Por THEODIANO BASTOS
Relato de do famoso psiquiatra e cientista CARLOS
GUSTAV JUNG relatada em seu livro MEMÓRIA, SONHOS E REFEXÕS que tenho na minha
biblioteca, relata com detalhes a experiência que teve de Quase Morte.
Jung, o famoso médico e psiquiatra, o mais famoso discípulo de
Freud passou a descrever suas visões: “Parecia-me estar muito alto no espaço
cósmico. Muito longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma
maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes.
Justamente sob meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o
subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua
forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata
através da maravilhosa luz azul. Em certas regiões a esfera terrestre parecia
colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à
esquerda, uma larga extensão — o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era
como se ali a prata estivesse tomado uma tonalidade alaranjada. Adiante o Mar
Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do
Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o
restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas
cercados de brumas e nuvens. Não olha “à direita”. Sabia que estava prestes a
deixar a terra.
“Mais tarde informei-me de que a distância dever-se-ia estar da
Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O
espetáculo da Terra visto dessa altura
foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”, disse. E quando os
astronautas viram a Terra do Espaço confirmaram que ela era azul.
FONTE:
Arnóbio Paganoto, Serra/ES, que é espírita diz: Muito boa e esclarecedora matéria. A experiência da EQM já é um fato muito conhecido. É triste a pessoa precisar de passar por isso, para acreditar que está vida não se resume no campo material. Que a vida é uma escolha de aprendizado. Não é um lugar de gozo permanente, que o sofrimento nos impulsiona para frente.
ResponderExcluirParabéns!