quinta-feira, 30 de setembro de 2021

COVID-19: ALGUNS SÃO IMUNES


Covid-19: estudo brasileiro explica por que algumas pessoas não se infectam com o coronavírus

Cientistas da USP analisaram amostras de sangue de casais em que os dois parceiros foram expostos ao vírus, mas apenas um deles desenvolveu a doença

RIO — Um estudo feito com casais brasileiros em que ambos os parceiros foram expostos ao coronavírus, mas apenas um deles desenvolveu Covid-19, está ajudando a esclarecer por que algumas pessoas podem ser naturalmente resistentes ao vírus.

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) coletaram e analisaram amostras de sangue de 86 casais. Eles descobriram que os parceiros resistentes ao vírus têm mais genes que contribuem para uma ativação eficiente das células chamadas natural killer (NK), que fazem parte da resposta inicial do sistema imunológico.

Quando as NKs são ativadas corretamente, elas são capazes de reconhecer e destruir células infectadas, evitando o desenvolvimento da doença, explicaram os pesquisadores em estudo publicado esta semana no periódico científico Frontiers in Immunology.

Os genes estudados são conhecidos como MICA e MICB e pertencem ao complexo MHC (complexo principal de histocompatibilidade), localizado no cromossomo 6. Os cientistas observaram que, nas pessoas que foram infectadas pelo coronavírus, as moléculas MICA estavam aumentadas e as MICB diminuídas. Já naqueles que foram resistentes à doença, as MICB estavam aumentadas.

Quando ocorre uma infecção, há um aumento na expressão dos genes MICA e MICB, que interagem com os receptores das NKs e as ativam.

A hipótese dos autores do estudo é que as moléculas MICA aumentadas sejam clivadas (cortadas) na superfície celular infectada e passem para sua forma solúvel, mudança que inibe seu receptor e diminui a atividade de células NK. Este processo facilitaria o desenvolvimento da doença. A diminuição do MICB também afeta a ativação das células NK, provocando uma menor resposta imunológica. Eles não encontraram respostas do porquê o gene MICB estar diminuído naqueles que desenvolveram Covid-19.

Outro complexo estudado nesta pesquisa foi o LRC (complexo leucocitário humano), localizado em uma fração muito pequena do cromossomo 19. Após as análises, a expressão dos genes LILRB1 e LILRB2 estavam cinco vezes maiores nos infectados do que nos não infectados. Esses genes atuam como inibidores das células NK, ou seja, impedem sua ativação e consequentemente prejudicam o sistema imunológico. https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/covid-19-estudo-brasileiro-explica-por-que-algumas-pessoas-nao-se-infectam-com-coronavirus-25218929

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

UNIÃO BRASIL NAS ELEIÇÕES EM 2022

  


Por Theodiano Bastos

Com a fusão do PSL com o DEM, teremos o maior partido, com 82 deputados, 7 senadores, 4 governadores e 554 prefeitos.

PSL + DEM UNIÃO BRASIL, 44 será o nome do novo partido.

União Brasil é o nome escolhido para o super partido que sairá da fusão do DEM com o PSL. 

O Antagonista confirmou a decisão junto a integrantes da cúpula das duas legendas, que marcaram convenção conjunta para formalizar o acordo na próxima semana. https://www.oantagonista.com/brasil/psl-dem-uniao-brasil-44/

ACM Neto e Luciano Bivar serão os caciques do novo partido. 

Com a fusão próxima de ser concretizada, e enquanto buscam aparar arestas sobre disputas regionais e posicionamento em relação ao governo, as cúpulas de DEM e PSL passaram os últimos dias estudando possibilidades de nome e marcas do futuro partido. Marqueteiros próximos às duas legendas foram chamados para opinar e fazer pesquisas que cheguem à nova identidade. Entre as possibilidades já ventiladas pelos dirigentes estão DS, abreviação de Democrata Social, e BEM, Brasil em Movimento.                                                                                               Os dirigentes dizem querer que a nova marca represente o que consideram a “essência” dos dois partidos, atualmente nominados de Democratas e Partido Social Liberal. Os marqueteiros contatados foram previamente instruídos a trabalhar com as palavras “união”, “liberal” e “democrático”, segundo noticiou o colunista Lauro Jardim.                            Além das combinações entre essas palavras, outras possibilidades são Vox, que significa voz em latim; Liberal Democrata; MUDE, abreviação de Movimento da União Democrática; Mais Brasil; Somos Brasil e União Brasil. A logo do novo partido deve ter as cores azul, verde e amarela e elementos da bandeira nacional. https://oglobo.globo.com/politica/bem-mude-mais-veja-nomes-logomarcas-cogitadas-para-novo-partido-da-fusao-entre-dem-psl-25216816

Já com as federações de partidos, a lei permite que partidos se unam em federações e atuem como se fossem uma só legenda por quatro anos

Novas regras valem para as próximas eleições, já que entraram em vigor com um ano de antecedência

terça-feira, 28 de setembro de 2021

CIÊNCIA COMO MISSÃO DE VIDA

 


Por Theodiano Bastos

O Prof. Dr. Teodiano Freire Bastos Filho, PhD em Física Aplicada, Robótica,  (https://scholar.google.com.br/citations?user=dxJMfsQAAAAJ&hl=pt-BRapós implantar o laboratório de Biomedicina, no campus da Universidad Politécnica Salesiana (UPS) em Quito, capital do Equador, agora está no campus da mesma universidade em Guayaquil para supervisionar o laboratório de biomedicina deles!

E de lá volta para a Johns Hopkins University, em Baltimore (Estados Unidos) para dar continuidade ao seu trabalho.

sábado, 25 de setembro de 2021

BOLSONARO, “A CHANCE DE UM GOLPE É ZERO”

 

Por THEODIANO BASTOS

Jair Bolsonaro recebeu VEJA para uma conversa de duas horas no Palácio da Alvorada. Na entrevista, disse que a chance de se valer de um golpe para manter o poder é “zero”, que não vai melar a eleição ... Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/em-video-assista-aos-principais-trechos-da-entrevista-de-bolsonaro-a-veja/

Em entrevista para a VEJA, Bolsonaro afasta a possibilidade de golpe nas eleições de 2022.

Todavia é bom lembrar que usa a linguagem cambiante. Diz uma coisa e logo em seguida, no ‘cercadinho’ diz outra para seus seguidores fanáticos.

Em entrevista, Bolsonaro afasta a possibilidade de tentar permanecer na Presidência por meios ilegítimos, diz que não "vai melar" pleito de 2022 e que acertou nas decisões da pandemia - cujo afastamento social trouxe, segundo ele, desemprego e inflação  

Para Bolsonaro, a presença de militares na comissão do TSE para as medidas de segurança das urnas é garantia de que o resultado será legítimo

Em uma mudança de tom que coincide com a queda de popularidade e o descontentamento da população por conta da inflação em rota de subida, Jair Bolsonaro afirmou que a possibilidade de um golpe de Estado para permanecer no Palácio do Planalto é “zero”. A declaração foi dada em entrevista à revista Veja, publicada ontem e o presidente surpreende, sobretudo, por causa do tom do seu discurso, na última terça-feira, nas Nações Unidas — quando falou mais para a base eleitoral, tocando em assuntos caros aos radicais que o apoiam, do que para o grande público interno e externo.

“Daqui pra lá, a chance de um golpe é zero”, assegurou, ao ser questionado sobre os estímulos antidemocráticos que promoveu e em referência aos processos de impeachment que estão na Câmara dos Deputados.

Após críticas reiteradas ao voto eletrônico, Bolsonaro disse estar garantido o pleito de 2022 e que “não melaria” as eleições, mesmo que o projeto de voto impresso defendido pelo governo não seja implementado — algo impossível de acontecer, pois a proposta de emenda constitucional sobre a questão foi sepultada pelo plenário da Câmara.

“Vai ter eleição, não vou melar. Fique tranquilo, vai ter eleição. O que o (Luís Roberto) Barroso está fazendo? Ele tem uma portaria deles, lá, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde tem vários setores da sociedade, onde tem as Forças Armadas, que estão participando do processo a partir de agora. As Forças Armadas têm condições de dar um bom assessoramento. Com as Forças Armadas participando, você não tem por que duvidar do voto eletrônico. As Forças Armadas vão empenhar seu nome, não tem por que duvidar. Eu até elogio o Barroso, no tocante a essa ideia”, justificou, referindo-se ao grupo montado pelo ministro para a melhoria da segurança da votação eletrônica.

Bolsonaro indicou, ainda, que concorrerá à reeleição e deu a entender que procurará um novo vice, apesar de não ter descartado o atual, Hamilton Mourão, para compor a chapa. Mas disse que o general seria um “bom senador”.

Sobre um partido futuro, citou as legendas de centro, como o PP, PL ou Republicanos como opções. “Não vou fugir de estar com esses partidos, conversando com eles. O PTB ofereceu para mim também”, salientou.

O presidente aproveitou para comentar o peso da alta dos preços no orçamento do brasileiro, mas justificou que não poderia tabelar a gasolina e o gás de cozinha. Reclamou, também, que “toda crítica cai no meu colo”.

https://veja.abril.com.br/politica/em-video-assista-aos-principais-trechos-da-entrevista-de-bolsonaro-a-veja/ E https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/09/4951618-bolsonaro-afasta-a-possibilidade-de-golpe-nas-eleicoes-de-2022.html

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

GENERA, DNA DE ANCESTRALIDADE GLOBAL DO AUTOR DESTE BLOG

 


Aos 85 anos, de bem com a vida e em Estado de Graça, casado há 60 anos com Maria do Carmo Freire Bastos, geramos dois casais e de filho, sete netos, sendo quatro netos e três netas, duas noras e dois genros, quis saber qual minha ancestralidade universal e veja o resultado:   

GENERA, (https://www.genera.com.br/?utm_source=lomadee&utm_medium=afiliado&utm_campaign=cpa&lmdsid=330637165302-7897-1626361833064) RESULTADO DO MEU DNA de

Ancestralidade Global

Theodiano, seu DNA indica que 66% da sua ancestralidade é proveniente da Europa. 

Europa

66%

Ibéria

34%

Europa Ocidental

20%

Basco

5%

Leste Europeu

3%

Itália

< 3%

Fenoscândia

< 3%

África

18%

Oriente Médio e Magrebe

11%

Judaica

4%

Américas

< 2%

 

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

BOLSONARO, 68% DE DESAPROVAÇÃO


A desaprovação dos eleitores brasileiros ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) subiu dez pontos percentuais em sete meses e alcançou a marca de 68%, segundo pesquisa divulgada pelo Ipec (antigo IBOPE) nesta quarta-feira. No último levantamento, em junho deste ano, o mandatário era desaprovado por 66% dos eleitores entrevistados e, em fevereiro, a marca era de 58%.

A alta nos números negativos vem na esteira das investigações de supostos casos de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19 e o avanço da CPI da Covid sobre figuras centrais do governo Bolsonaro. A pesquisa também mostra que o número de eleitores que aprovam a gestão oscilou dois pontos percentuais em relação à pesquisa feita em junho, totalizando 28%. Em fevereiro, a aprovação ao governo era de 38%. Os que não souberam ou não responderam são 4% dos entrevistados. https://oglobo.globo.com/politica/desaprovacao-bolsonaro-sobe-dez-pontos-em-sete-meses-alcanca-68-diz-ipec-25209105

O antibolsonarismo vai decidir a disputa de 2022                      Por Diogo Mainardi

de derrotar Jair Bolsonaro no primeiro turno. Em seguida, porém, é preciso conquistar o eleitorado bolsonarista para tentar derrotar Lula.

O Datafolha mostrou que isso pode ocorrer. Entre Ciro Gomes e Lula, 46% dos bolsonaristas escolheriam o candidato do PDT e apenas 11% votariam no petista. A prioridade, nesse caso, seria convencer os 42% que votariam branco ou nulo. A coisa se repete com João Doria ou Eduardo Leite.

 O contrário não é verdadeiro: os eleitores de Ciro Gomes, João Doria e Eduardo Leite, tendo de escolher entre Jair Bolsonaro e Lula, votariam no ex-presidiário, que teria o dobro dos votos do sociopata.

Isso confirma o que venho dizendo desde o ano passado: o antibolsonarismo tornou-se o maior fator eleitoral do Brasil, superando folgadamente o lulismo, o antipetismo, o lavajatismo e o próprio bolsonarismo.

O efeito do antibolsonarismo já foi medido em 2020, na campanha municipal, mas vai ser muito maior em 2022. Jair Bolsonaro vai afundar todos aqueles que estiverem ao seu lado. https://www.oantagonista.com/despertador/o-antibolsonarismo-vai-decidir-a-disputa-de-2022/

 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

NA ONU, BOLSONARO FAZ DISCURSO RADICAL E CHEIO DE MENTIRAS


'Não vacinado', 'controverso' e 'provocador': imprensa internacional repercute discurso de Bolsonaro na ONU

'New York Times' ressalta que o presidente brasileiro defendeu o uso de drogas ineficazes contra o coronavírus

 Colunistas do GLOBO analisam: Bolsonaro faz discurso radical e repleto de mentiras na ONU

Presidente brasileiro contraria expectativas e mantém posicionamentos contestados na maioria dos países desenvolvidos

Venho mostrar um Brasil diferente', disse Bolsonaro na ONU ao enumerar supostos feitos do seu governo

Tratamento precoce e mais: discurso de 12 minutos é radical e repleto de mentiras

Dedo do meio para a realidade

Por Diogo Mainardi

Jair Bolsonaro, em seu discurso na ONU, mostrou o dedo do meio para os fatos.

Ele defendeu a cloroquina, atacou a imprensa, mentiu sobre o desmatamento, fraudou os números do circo golpista de 7 de Setembro, ocultou todos os crimes que cometeu durante a epidemia e ignorou o desprezo com o qual é tratado no resto do mundo.

Em vez de ser mandado para a cadeia, ele foi mandado para Nova York. O Brasil vai levar décadas para se recuperar do sociopata. https://www.oantagonista.com/despertador/dedo-do-meio-para-a-realidade/

Funcionária da ONU fez a limpeza da tribuna depois de Bolsonaro e antes de Biden falar. Tem que ver se ela não esqueceu o enxofre, disse um comentarista com ironia

https://oglobo.globo.com/mundo/ao-vivo/colunistas-do-globo-analisam-o-discurso-de-bolsonaro-na-onu.ghtml

terça-feira, 14 de setembro de 2021

TERCEIRA VIA, O CAMINHO PARA A VITÓRIA

 

Por Diogo Mainardi

A Terceira Via está deprimida com o fracasso nas ruas, mas sua estreiteza mental a impede de ver o imenso caminho aberto à sua frente.

Jair Bolsonaro, antes de arregar com aquela notinha escrita por Michel Temer e Alexandre de Moraes, mostrou que vai continuar apostando na direita mais pavorosa, porque é incapaz de fazer outra coisa. Lula, por sua vez, entrincheirou-se no campo da esquerda mais perniciosa, propondo a censura à imprensa, o aumento de impostos e o fim da disciplina fiscal.

O centro nunca lotou as ruas. Em lugares menos primitivos do que o Brasil, porém, ele costuma ganhar todas as disputas nas urnas, revezando-se entre centro-direita e centro-esquerda. Em 2022, centro-direita e centro-esquerda podem se unir e derrotar os dois extremos. É mais simples do que parece.

O empresariado pode salvar a Terceira Via

A fatia do empresariado que articula uma candidatura alternativa a Lula e Bolsonaro animou-se com o ato de domingo

 

Alguns empresários animaram-se com o que viram nas ruas.

“A participação de pré-candidatos do centro nas manifestações do domingo, encheu de ânimo parcelas do empresariado e do mercado que ainda acreditam na construção de uma alternativa à polarização Lulabolsonaro”, diz o Estadão.

“Primeiro, porque eles avançaram casas: deixaram a fase da conversa de bastidores para, sob a luz do sol, subirem nos palanques, onde disseram o que pensam. Mas também porque, a despeito das provocações do PT e de Bolsonaro, os presidenciáveis ainda não trocaram farpas entre si, o que foi lido como sinal para futuras alianças (…).

Um interlocutor de grandes investidores internacionais diz que eles ainda acreditam no surgimento de uma terceira via. Citam o exemplo da eleição do governador Romeu Zema, na reta finalíssima.”

Os empresários que apoiam a Terceira Via possuem os instrumentos – financeiros e, sobretudo, de inteligência – para oferecer ao país uma candidatura menos nefasta do que as outras duas. https://www.oantagonista.com/despertador/o-caminho-para-a-vitoria-da-terceira-via/

 

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

PALANQUE CHEIO E CHÃO VAZIO

 

 Os paradoxos das vias alternativas para 2022

Por Vera Magalhães

As ruas do Brasil neste dia 12 mostram o maior paradoxo da construção de uma ou mais candidaturas viáveis à dianteira de Lula e Bolsonaro em 2022: não faltam nomes a listar ou até mesmo a reunir; o que falta é convencer o eleitor da sua viabilidade.

O palanque cheio de pré-candidatos à tal "terceira via" -- uma expressão que hoje é vazia de significado, porque para que se chegue até lá haverá pelo menos muitas eliminatórias -- mostra que as forças políticas estão aos poucos acordando da letargia e buscando se posicionar para as eleições do ano que vem.

Já o comparecimento tímido de pessoas às manifestações mostra algumas coisas. A primeira, inequívoca, é que hoje a verdadeira mobilização contra Bolsonaro vem dos eleitores da esquerda, embora, também paradoxalmente, depois do Sete de Setembro Lula tenha sido uma das vozes a não berrar "fora Bolsonaro", justamente porque interessa a ele enfrentar o presidente no segundo turno do ano que vem.

O flop de público, sobretudo em São Paulo, onde a maioria dos políticos do centro expandido se reuniu, também mostra uma desconfiança quanto aos propósitos de movimentos como o MBL e o Vem pra Rua, que surgiram nos atos pelo impeachment de Dilma Rousseff, embarcaram em Bolsonaro em 2018 e hoje tentam se descolar do seu governo.

Algumas articulações tendem a avançar a partir da ida dos políticos que conversam sobre uma alternativa eleitoral aos palanques. As primárias do PSDB serão um primeiro ato desse desdobramento. Outros nomes que foram à Paulista terão de enfrentar um "mata-mata" real ou simbólico, em seus partidos ou nos cálculos da própria sobrevivência política (muitos preferirão ser candidatos a vice, a governos ou ao Senado, por exemplo).

Quanto ao impeachment de Bolsonaro, segue o que já venho dizendo há algumas semanas e repeti mesmo depois do Sete de Setembro e ainda na esteira da carta fake redigida por Michel Temer: não sairá. Arthur Lira, que já tinha encontrado no "recuo" do presidente uma desculpa talhada para não fazer nada, ganhou outra, ainda mais vistosa: o povo não quer. Enquanto mais gente for à rua para defender o mito que para pedir sua saída, não há o que discutir, não é mesmo?

Melhor mesmo, portanto, quem estava em cima dos caminhões de som se articular, discutir sobretudo um projeto para apresentar ao país, uma vez que "nem Lula nem Bolsonaro" não é nem slogan, quanto mais programa de governo, e voltar outras vezes para ver se e[TFB1] mplaca e consegue decolar. https://blogs.oglobo.globo.com/vera-magalhaes/post/palanque-cheio-e-chao-vazio-os-paradoxos-das-vias-alternativas.html

 [TFB1]