terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TRUMP, PETIÇÃO MUNDIAL



            
AVVAZ, PETIÇÃO MUNDIAL, 4 MILHÕES JÁ ASSINARAM (até 31/01/17). 
TAMBÉM  JÁ ASSINEI: 
Caro Sr. Trump,
Não há grandeza no que o senhor está fazendo.

O mundo inteiro rejeita seu discurso de medo, ódio e intolerância. Rejeitamos seu apoio à tortura, seu clamor à morte de civis e a forma como o Sr. incita a violência em geral. Rejeitamos seu menosprezo às mulheres, muçulmanos, mexicanos e milhões de outras pessoas que não se parecem com você, não falam como você e não rezam para o mesmo deus que você.

Decidimos enfrentar seu medo com compaixão. Frente a sua desesperança, escolhemos a confiança. E, em vista de sua ignorância, escolhemos a compreensão.

Como cidadãos globais, nós resistimos à sua tentativa de separar-nos uns dos outros.
Atenciosamente,

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

“O GRANDE IRMÃO” ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ - 1984 É AGORA



 “O GRANDE IRMÃO” ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ - 1984 É AGORA,                          por Theodiano Bastos

O que intriga nesse estranho episódio envolvendo o Edward Snow­den, é como ele conseguiu, em tão pouco tempo, tantas informações da Agência Nacional de Segurança dos EUA. Isso é muito estranho!
Pela gravidade da documentação altamente sensível que está vindo à público, “o governo americano está enviando oficiais para avisar países que poderiam ser afetados pelos arquivos. Operações contra Irã, Rússia e China são citadas.
O ex-técnico de inteligência Edward Snowden possui documentos com informações sensíveis à segurança nacional de países aliados aos Estados Unidos. Segundo o jornal The Washington Post, o governo ame­ricano tem enviado funcionários a países que poderão ser afetados se Snowden divulgar os arquivos obtidos durante uma invasão à Agência de Inteligência Defensiva, usada por serviços de inteligência do Exército, Marinha, Aeronáutica e Marines (forças especiais). Fontes de dentro do governo americano disseram que os documentos possuem detalhes de operações conduzidas pelos EUA e seus aliados contra Irã, Rússia e China.
Os arquivos revelam programas de coleta de informações que são mantidos por países não alinhados publicamente com os Estados Unidos. O Washington Post atesta que um dos documentos contém informações sobre um país membro da OTAN responsável por comandar um progra­ma que fornece valiosas informações sobre a Rússia. “Se a Rússia souber disso, não seria difícil para eles tomarem decisões que interromperiam o programa”, disse a fonte. Os dados sigilosos dos russos seriam usados pela Aeronáutica e Marinha dos Estados Unidos.
Snowden possui aproximadamente 30.000 documentos que foram extraídos do Sistema da Junta de Comunicações Inteligentes Mundiais (JWICS, na sigla em inglês), utilizado para armazenar informações alta­mente secretas e sensíveis. O material em questão não se refere a práticas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, mas a estruturas de inteligência sobre as capacidades militares de outros países, incluindo sistemas de armas como mísseis, navios e caças.
A importância dos documentos fez com que os serviços de inteligên­cia dos Estados Unidos fizessem o levantamento sobre quais documentos Snowden poderia ter obtido. Os oficiais consultados pelo The Washing­ton Post, no entanto, disseram que o ex-técnico de inteligência estava recolhendo arquivos ao acaso. “Não parece que ele estava mirando em algo específico”, disse uma das fontes. Os alertas aos países alinhados têm sido feitos de capital em capital. Em alguns casos, funcionários destes governos podem ter conhecimento das operações em conjunto. Mas, em outros, membros de alto escalão dos governos, como chanceleres, não sabem da cooperação com os Estados Unidos.
Por enquanto, Snowden parece não ter vazado nenhum documento desse tipo para jornalistas. “Ele deixou claro que não iria comprometer operações de segurança nacional”, disse Thomas Drake, um ex-agente da NSA que visitou Snowden em Moscou. Em uma entrevista para o jornal The New York Times, o ex-técnico de inteligência disse que não havia fornecido nenhuma informação para os governos de Rússia e China. “A chance de russos e chineses terem recebido qualquer documento é zero”, afirmou. De acordo com Drake, Snowden também não liberou nenhu­ma informação para o site de vazamentos WikiLeaks, do hacker Julian Assange.
Documentos divulgados pelo jornal The Guar­dian comprovaram que os Estados Unidos espionaram os telefones de 35 líderes mundiais. Segundo os arquivos, a NSA incentivou funcionários da Casa Branca, Departamento de Estado e Pentágono a compartilhar con­tatos de políticos. A nova denúncia veio à tona após o governo alemão ter descoberto que a NSA grampeou o celular pessoal da chanceler An­gela Merkel. As suspeitas levaram Merkel a ligar para Obama para pedir explicações. ” http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/eua-alertam­-que-snowden-possui-arquivos-extraidos-de-rede-militar

Mas o pior está por vir. É bem provável que já tenham descoberto uma tecnologia para que os satélites militares possam dirigir “feixes” de onda magnética para apagar todos os arquivos dos computadores em áreas sensíveis de países inimigos, provocando o caos.
Como também já se tenha componentes portáteis para apagar as me­mórias de aeroportos, torres de retransmissões de telecomunicações etc.
O livro 1984, de George Orwell denunciou as mazelas do totalita­rismo e tornou-se um dos mais influentes romances do século 20. De modo profético, George Orwell abordou temas relevantes como a quebra da privacidade
Só a menção ao título desencadeia uma avalanche de associações mentais: comunismo, polícia política, nazifascimo, tortura... O livro ga­nhou fama por tratar de forma ficcional de uma das grandes mazelas contemporâneas, o totalitarismo.
Escrito pelo jornalista, ensaísta e romancista britânico George Orwell e publicado em 1949, o texto nasceu destinado à polêmica. Foi traduzido em 65 países, virou minissérie, filmes, inspirou quadrinhos, mangás e até uma ópera. Mas - ah, estava demorando - ganhou renovados holofotes em 1999, quando a produtora holandesa Endemol batizou seu reality show (formato que chegou à TV nos anos 1970), de Big Brother, o mais sinistro personagem, ou melhor, entidade do livro. O pai da ideia, John de Mol, nega de pés juntos a inspiração, mas há outras associações possíveis além do nome do programa. A origem do título 1984 é controversa. Orwell supostamente queria “O Último Homem da Europa”, mas seu editor Frederick Warburg insistiu que trocasse por algo mais comercial. O texto foi concluído em 1948 e o nome traz os dois dígitos finais invertidos. Era uma forma de dizer que a distopia descrita não era uma ameaça distante.
No enredo que tem Londres como cenário (na fictícia Oceânia) -, tudo gira em torno do Grande Irmão. “Quarenta e cinco anos, de bigodão preto e feições rudemente agradáveis”, o Big Brother é o líder máximo. Assu­miu o poder depois de uma guerra de escala global (análoga à Segunda Guerra, porém com mais explosões atômicas), que eliminou as nações e criou três grandes estados transcontinentais totalitários. A Oceânia reúne a ex-Inglaterra, as ex-Américas, ex-Austrália e Nova Zelândia e parte da África. É um mundo sombrio e opressivo. Cartazes espalhados pelas ruas mostram a figura bisonha da autoridade suprema e o slogan: “O Gran­de Irmão está de olho em você”. E está mesmo, literalmente, graças às “teletelas”. Espalhadas nos lugares públicos e nos recantos mais íntimos dos lares, elas são uma espécie de televisor capaz de monitorar, gravar e espionar a população, como um espelho duplo. A intimidade era tão devassada ali quanto na casa do Projac que sediou a última edição do Big Brother Brasil.
O protagonista é Winston Smith. Funcionário do Departamento de Documentação do Ministério da Verdade, um dos quatro ministérios que governam Oceânia, sua função é falsificar registros históricos, a fim de moldar o passado à luz dos interesses do presente tirânico (prática, aliás, comum na União Soviética). A opressão era física e mental. A Polícia das Ideias atuava como uma ferrenha patrulha do pensamento. Relações amorosas estavam entre as muitas proibições. Nesse cenário de submis­são onde não há mais leis, mas sim inúmeras regras determinadas pelo Partido, ninguém nunca viu o Grande Irmão em pessoa. Uma sacada genial do autor: o tirano mais amedrontador é também aquele mais abstrato. Winston detesta o sistema, porém evita desafiá-lo além das pá­ginas de seu diário. Isso muda quando se apaixona por Júlia, funcionária do Departamento de Ficção. O sentimento transgressor o faz acreditar que uma rebelião é possível. Mas combater o regime não é nada fácil. Enredada numa trama política, a “reeducação” dos amantes será brutal.
Raros escritores tiveram o privilégio de virar adjetivo. George Orwell (um pseudônimo) foi um deles. Seu nome de batismo, na Igreja Angli­cana, é Eric Arthur Blair. Se Marcel Proust deu origem a “proustiano”, por causa das ricas descrições memorialistas, o termo “orwelliano” virou sinônimo dos vívidos e sinistros porões do totalitarismo. Não que, como romancista, ele seja comparável a James Joyce, Franz Kafka ou Proust. Os críticos costumam ser mais positivos sobre seus ensaios. Ainda assim não são unânimes. O grande legado de Orwell é mesmo sua lucidez política.
Nascido na Índia, em 1903, filho de um funcionário colonial inglês, ele nunca levou vida fácil. Cursou uma escola da elite (Eton). Em vez de seguir o caminho seguro (matricular-se numa universidade chique como Oxford), entrou para a Polícia Imperial da Índia. Lá conheceu de perto a truculência do Império Britânico no esforço de controlar os nativos. Orwell tinha tudo para ser promovido, mas, escandalizado, largou a farda e foi levar uma vida boêmia em Paris e Londres. Nessa época, beirou a mendicância. Em 1936, viajou para a Espanha para lutar contra o franquismo, na Guerra Civil. Foi ferido no pescoço e dali em diante só conseguiria falar em tom baixo. Dizia ser um socialista democrático. Já um amigo, o escritor Malcolm Muggeridge, o definiu como “um sujeito que é fácil de a gente amar, mas difícil de ter por perto”. Uma de suas marcas pessoais era um rígido senso de justiça e de busca da verdade. Alguns o admiravam por isso. Outros o viam como um grande chato. O certo é que essa característica o ajudou a se desencantar das utopias políticas, inclusive a soviética, impiedosamente atacada também em A Revolução dos Bichos (1945). “A aceitação de qualquer disciplina política parece ser incompatível com a integridade literária”, afirmou, inconformado com a subserviência dos intelectuais aos regimes de direita ou de esquerda.
Poucos descreveram tão bem a tortura política. Nas páginas de 1984, O’Brien, um figurão do Partido, usa um método especialmente cruel: o flagelo com ratos. “Eles saltarão sobre seu rosto e começarão a devorá­-lo. Às vezes atacam primeiro os olhos. Às vezes abrem caminho pelas bochechas e devoram a língua”, diz a Winston.
Este texto está no livro "PEGADAS DA CAMINHADA" de autoria de Theodiano Bastos e está publicado na AMAZON

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

TRUMP ACELERA RELÓGIO DO APOCALIPSE



Anna Virginia Balloussier           
A estratégia de Trump: convencê-lo de que o louco é você
“Não, você não está louco. Ainda que Donald Trump queira convencê-lo do contrário.
Na Trumplândia, onde jornalistas são "os humanos mais desonestos da Terra", pouco adianta mostrar vídeos do novo presidente dos EUA afirmando isto ou aquilo. "Errado! Notícias falsas! Triste!", eis sua trinca favorita para rebater a informação que o desagrada.”  http://www1.folha.uol.com.br/ 04/01/17


“Relógio do Apocalipse”: fim do mundo é o mais próximo desde 1953
Eleição de Trump deixou o horário mais perto da meia-noite, perdendo apenas para o ápice da Guerra Fria

Confesso que estou muito assustado com o Trump, porquanto ele carrega para onde vai uma maleta com o dispositivo para acionar o aparato atômico dos Estados Unidos. Há uma corrida em todo mundo para conhecer o teor do livro "1984"
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra. Leiam o que segue:
 
"O fim do mundo está mais próximo com a eleição de Donald Trump, segundo os cientistas do The Bulletin of the Atomic Scientists (O Boletim dos Cientistas Atômicos, ou BPA na sigla em inglês). O grupo divulgou a nova posição dos ponteiros do Relógio do Apocalipse, nesta quinta-feira. Agora, eles marcam 23:57:30, ou seja, dois minutos e meio para o fim. O relógio, uma metáfora do risco de uma catástrofe que extermine a raça humana, marcava três para meia-noite em 2016.
Apesar de ser desenvolvido por cientistas, o relógio não é um instrumento científico e sim um aviso às autoridades e sociedade. “Não queremos gerar pânico, apenas esperamos que isso chame a atenção”, disse Rachel Bronson, diretora executiva e editora do boletim, em coletiva. O horário é decidido anualmente pelo Comitê de Ciência e Segurança do BPA, composto por físicos e cientistas do mundo todo que acumularam 15 prêmios Nobel.
As principais razões para o relógio ser adiantado em 30 segundos foram as armas nucleares, mudanças climáticas e, especialmente, a eleição de Trump. O boletim informa que durante 2016, a segurança global decaiu devido a falha da comunidade internacional em frear as mudanças climáticas e a produção de armas nucleares. EUA e Rússia seguem em desacordo e continuam modernizando sua tecnologia nuclear e fornecendo armamento a diversas partes do mundo.
A Coreia do Norte, por sua vez, realizou o quarto e o quinto testes nucleares subterrâneos e indicou que continuará a desenvolver suas armas nucleares. Índia e Paquistão também se enfrentaram em Kashimir, depois que militantes atacaram duas bases das forças armadas indianas.
Já as emissões de carbono, apesar de não terem aumentado em 2016 em relação a 2015, também não diminuíram e Terra está cada vez mais quente. Segundo os cientistas, para evitar temperaturas catastróficas, a emissão de gases tem que diminuir muito mais que o acordado em Paris.
É nesse cenário em que Donald Trump foi eleito com uma campanha cheia de declarações polêmicas sobre armas nucleares e o aquecimento global. O presidente chegou a afirmar que as mudanças climáticas são uma invenção para se derrubar a indústria norte-americana. Além disso, a espionagem russa aos presidenciáveis americanos, deixou a relação entre os dois países ainda mais abalada.
Com receio das futuras atitudes de Trump, o BPA alerta: “A decisão desse Comitê em mover o relógio em menos de um minute reflete uma simples realidade: no lançamento desta publicação, Donald Trump é o presidente dos Estados Unidos há apenas poucos dias”.
O mais próximo que o relógio esteve da meia noite na história foi em 1953, quando os cientistas passaram os ponteiros para 23h58 por causa dos testes de bombas de hidrogênio realizados pela Rússia e Estados Unidos. Em 1991, o relógio apontou 17 minutos para a meia-noite, o mais longe do “ponto apocalíptico” da história.
O relógio
The Bulletin of the Atomic Scientists foi criado em 1945 na Universidade de Chicago por um grupo de cientistas que esteve por trás do Manhattan Project, que ajudou a desenvolver as primeiras armas nucleares. Dois anos depois, em 1947, eles criaram a metáfora do “Relógio do Juízo Final”, uma forma de medirmos quanto perigo sofre a humanidade. No site do grupo, os cientistas disponibilizam uma linha do tempo com todos os ajustes realizados nos ponteiros do famoso “Relógio do Juízo Final”
Fonte: http://veja.abril.com.br/ 26/01/17