quinta-feira, 20 de agosto de 2020

DÉCADA DE 50, A III GUERRA MUNDIAL QUASE COMEÇA

 

DÉCADA DE 50, A III GUERRA MUNDIAL QUASE COMEÇA

Por Theodiano Bastos

Em 1953 o governo do Brasil se convenceu de que a III Guerra Mundial estava a caminho e deu início a mobliização abrindo voluntariado nas Forças Armadas e aos 17 anos me apresentei como voluntário para servir FAB, na Base Aérea de Natal/RN. Fiquei na Base Aérea de Salvador para ser levado de avião para Natal, mas com o suicídio de Getúlio em agosto de 1954 acabei viajando pelo Rodrigues Alves, do Loyde Brasi leiro, navio que trasportava cargas e passageiros. 

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Completei 18 anos no Centro de Instrução Militar de Natal, dentro da Base Aérea. Éramos 1.523 recrutas do Norte e Nordeste, de uma Força Especial, treinados por tenentes e sargentos do Exército, sobre o comando de uma capitão. A maioria da Bahia e Pernambuco. Era um treinamento duríssimo para uma Guerra Mundial. Aprendemos a usar todo tipo de arma, desde Colt 45, mosquetão com baioneta calada, metralhadoura Tompson, Ponto 30 e Ponto 50, uso de máscaras contra guerra química etc. O militar recebe  treinamento para matar.  

Havia também outro Centro de Instrução Militar, treinado pelo Exércio, no Campo dos Afonsos no Rio, com recrutas do Sul e Sudeste.  

Mas houve o armistício e 50% desses recrutas permaneceram em Natal, e a outra metade voltou para as bases de origens e tive a sorte de voltar para a Base Aérea de Salvador.

Em 1956 fui mandado para o Parque de Material Aeronáutico de SP unidade que é responsável pela manutenção dos caças de primeira linha da FAB e que funciona no Campo de Marte na capital paulista, para ser treinado por seis meses como almoxarife dentro do PADM – Pacto de Auxílio e Defesa Mútua que existia entre o Brasil os Estados Unidos e a Inglaterra.

Na aeronáutica só o perfeito é aceitável, pois nas aerovias não existem acostamento, se aprendia.

                   HISTÓRIA:

Guerra da Coreia foi um conflito que aconteceu na Península da Coreia (1950 e 1953) entre os diferentes governos que haviam sido formados na Coreia do Norte e na Coreia do Sul. Esse conflito foi um dos mais mortais de todo o século XX, causando um total de 2,5 milhões de vítimas. Também contribuiu para agravar a divisão existente entre as duas Coreias.

Antecedentes

A guerra que se iniciou em 1950 foi resultado direto da divisão que existia na península e que havia sido imposta por Estados Unidos e União Soviética ao final da Segunda Guerra. Esse conflito refletiu a tensão que existia por causa da bipolarização do mundo no contexto da Guerra Fria.

A Península da Coreia era alvo desde o começo do século XX da interferência estrangeira, sobretudo dos japoneses, que haviam anexado a península ao seu território em 1910. A ocupação da Coreia pelo Japão foi ratificada pela assinatura do Acordo de Anexação Coreia-Japão. Esse acordo deu início à ocupação da Coreia por cidadãos japoneses.

A ocupação da Coreia materializou-se a partir da formação de colônias japonesas no território coreano. Os japoneses tomavam as terras produtivas até então ocupadas pelos coreanos e faziam coreanos a prestar trabalhos forçados (e muitos eram enviados ao Japão exatamente para cumprir essa finalidade). Além disso, a ocupação japonesa ficou marcada por diversos crimes sexuais cometidos contra coreanas.

Por causa da violência da ocupação japonesa, os coreanos aliaram-se ao esforço de guerra dos americanos contra os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. O grande sonho dos coreanos ao expulsar os invasores japoneses era o de garantir a independência da Coreia, porém, o que os coreanos não esperavam é que as potências da guerra tinham outros interesses para a península.

Durante a Conferência de Potsdam, realizada em julho de 1945, americanos e soviéticos determinaram que a Península da Coreia seria dividida em duas zonas de influência. O Paralelo 38 seria o marco divisor. A parte norte foi entregue à influência soviética, e a parte sul foi entregue à influência americana.

Guerra entre as Coreias

A divisão da Coreia estabeleceu que as potências estrangeiras ocupariam militarmente a região durante um período e contribuiriam para a formação de governos alinhados a sua esfera de influência. Com isso, foram estabelecidos Kim Il-sung e Syngman Rhee como governantes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, respectivamente.

Os dois governos estabelecidos nas diferentes Coreias alimentavam para si a esperança de conduzir a reunificação da Coreia sob a sua liderança. Na Coreia do Norte, Kim Il-sung manteve extenso contato com os soviéticos, o que lhe garantiu um apoio econômico e militar. No caso da Coreia do Sul, o governo passou a perseguir ativamente todo e qualquer movimento popular que tivesse ligação com o comunismo.

A ocupação militar da Coreia do Norte pelos soviéticos foi encerrada em 1948, e a da Coreia do Sul, em 1949. A tensão existente entre as duas Coreias intensificou-se após o fracasso das eleições em 1948. No caso da Coreia do Norte, ações começaram a ser tomadas no sentido de promover a invasão da Coreia do Sul.

A intenção de invadir a Coreia do Sul foi manifestada pelo governante norte-coreano Kim Il-sung, que queria unificar a península sob seu controle. Para que isso fosse possível, procurou convencer Josef Stalin a apoiar os norte-coreanos. O governante soviético, a princípio, ficou receoso, pois temia que a ação contra a Coreia do Sul levasse a um confronto direto contra os EUA.

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Stalin convenceu-se a apoiar os norte-coreanos, pois temia que os chineses ganhassem influência na região caso os soviéticos se recusassem a cooperar. Os soviéticos também se convenceram porque os norte-coreanos afirmavam que a invasão da Coreia do Sul seria realizada de maneira rápida e eficiente e não permitiria uma reação dos EUA.

Os soviéticos forneceram, principalmente, auxílio em suprimentos e armas aos norte-coreanos. Uma vez garantido o auxílio soviético, os norte-coreanos iniciaram os preparativos para a invasão da Coreia do Sul. A invasão aconteceu de fato a partir do dia 25 de junho de 1950, quando as tropas norte-coreanas ultrapassaram a fronteira estabelecida no Paralelo 38.

Uma vez iniciada a invasão da Coreia do Sul pelas tropas norte-coreanas, a reação internacional foi quase imediata. No dia 27 de junho de 1950, foi divulgada a Resolução 83 do Conselho de Segurança da ONU, na qual foi aprovada a intervenção estrangeira no conflito que estava sendo travado na Coreia. A intervenção estrangeira mobilizou, principalmente, forças americanas.

Fases da guerra

A Guerra da Coreia apresentou três fases distintas. A primeira fase desse conflito ocorreu entre junho e setembro de 1950, quando o predomínio das forças foi exercido pelos norte-coreanos, que conseguiram encurralar as tropas sul-coreanas em um estreito espaço de terra conhecido como Perímetro de Pusan.

segunda fase ocorreu entre setembro e outubro de 1950 e foi caracterizada pelo predomínio das forças sul-coreanas e das tropas americanas. A interferência americana no conflito iniciou-se após a Batalha de Pusan, que garantiu a defesa desse perímetro. A partir do desembarque de tropas americanas em Inchon, os exércitos norte-coreanos foram obrigados a recuar.

O recuo das tropas norte-coreanas levou as forças aliadas a ultrapassar a fronteira do Paralelo 38 e encurralar as forças norte-coreanas no norte da Península. A possibilidade de derrota dos norte-coreanos resultou no envio de tropas pela China. A interferência chinesa nesse conflito ocorreu pelo temor do governo chinês de que uma vitória dos americanos levasse a uma invasão do território chinês.

Por fim, a terceira – e maior – fase da guerra iniciou-se quando os chineses entraram no conflito em outubro de 1950. A entrada dos chineses permitiu que as forças se colocassem em situação de equilíbrio. Os norte-coreanos conseguiram empurrar os aliados para as proximidades do Paralelo 38 e, nos anos seguintes, a guerra foi travada sem grandes alterações de cenário.

A longa extensão, a quantidade de mortos e a indefinição do cenário resultaram em negociações por um armísticio em Panmunjom. Uma trégua foi assinada em 27 de julho de 1953. Essa trégua deu fim ao conflito, apesar de as duas nações nunca terem assinado um acordo de paz que colocasse um fim oficial na guerra. Passados mais de 60 anos desde a guerra, a relação entre as Coreias ainda é bastante tensa.                    FONTE:https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/guerra-da-coreia.htm

 

IDOSOS, COMO REAGEM NA PANDEMIA

 Segundo a última pesquisa do Datafolha, 47% têm muito medo do coronavírus, e 51% só saem de casa quando é inevitável, diz Datafolha e cerca de 18% da população estão com muito medo da Covid-19, e muitos estão reclusos em casa desde 17 de março, encolhidinhos, esperando a morte chegar.

 

Uchoa de Mendonça, Vitória/ES, diz: Theodiano – Meu abraço- Sou seu leitor também. Aprendi, com meus pais, que existem quatro coisas que, não devemos discutir ou nos intrometermos: 1º) Religião; 2º) Futebol; 3º) Política e 4º) Vida alheia O Brasil, como de resto o mundo, foi atingido pelo coronavirus. Não vamos discutir se foi “criado” em laboratório ou fruto da podridão dos pântanos chineses. Essa “maldição” não tem endereço para “visitas”. Gosta de “habitar” pessoas com baixa imunidade ou com problemas suscetíveis de contaminação, como respiratórios, já que ataca, primeiro, pulmões. Estou, meu amigo, com 89 anos e, por sabedoria, burrice ou temosia não usei máscaras, não fiquei recluso ou deixei de comparecer ao trabalho todos os dias, as mesmas horas, circulando no meio dos empregados como se nada tivesse acontecido. Estou vivo! Um velho médico, dos melhores que encontrei nesse longo caminho da vida, quando tive tifo, menino em São Mateus, fui curado por ele com quinino e azul metileno e, conversando com meu pai, ele afirmou que a cloroquina ( ou quinino), quem tomava ficava imunizado para o resto da vida. O amigo vai me desculpar, mas esse negócio de usar máscara, como proteção, é de uma burrice sem limites. Se o vírus penetra até pelo canal lacrimal, como pode a máscara evitar contaminação. Lavar as mãos, ser higiênico, é obrigação, educação. Um imbecil da OMS, comandado pelos chineses, com uma montanha de dólares, saiu ocupando espaço na TV mundo afora, para incutir ideias de segregação, confinamento. O problema brasileiro, com 110 mil mortos, é pouco, para um povo desnutrido, com graves problemas respiratórios, insalubridade, etc.

Bolsonaro, que fala pelos cotovelos, como os “bons” italianos, está derrotando os imbecis político que querem implantar o “comunismo” no Brasil, tendo como fonte os cofres públicos, para roubar descaradamente. Eu, sinceramente, felicito a coragem de Bolsonaro, para desmascarar essa trama infeliz. Queira-me bem. Abraço do Uchôa de Mendonça. 

DE BEM COM VIDA                                                                                Muito bom o seu comentário, amigo Uchoa.

Estou com quase 84 anos e levo uma vida normal, caminhando todos os dias com a esposa, de 81 anos, pela praia de Manguinhos, onde cumprimento as pessoas com um “Bons dias! Ainda estamos vivos, hein?” E todos sorriem, alguns levantam os braços para o Céu e dizem: Graças a Deus, ainda estamos vivos e vamos continuar.

“De repente Cristo decide voltar e vai nos encontrar ainda vivos”, responde outra.  

Faço feira todas as sextas em Jacaraípe, quando também entro no supermercado para as, às vezes tenho de usar o ônibus para ir a Vitória, mas sempre usando máscaras e guardando distância de social de 2 metros, e AINDA ESTOU VIVO. Graças a la vida!

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

TELEMEDICINA PODE DETECTA A COVID - 19 ANTES DOS SINTOMAS

 

Telemedicina pode detectar a COVID-19 antes dos sintomas

Projeto da Universidade Federal do Espírito Santo desenvolve Assistente Médico Portátil Integrado para monitoramento de pacientes

Um Assistente Médico Portátil Integrado (AMPI) capaz de ajudar no diagnóstico da COVID-19. Essa é a proposta de um dos projetos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) selecionados para o Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo Edital nº 12/2020. Por meio da telemedicina, o AMPI fará medição de batimentos                 

Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com, ongcepaes.blogspot.com e no Facebook

cardíacos, pressão arterial, nível de saturação de oxigênio e temperatura corpórea.

Teodiano Freire Bastos Filho, representante do projeto, contou que o estudo pretende usar algoritmos de inteligência artificial a partir de uma rede neural de aprendizagem profunda – Deep Learning – nos dados obtidos do usuário. Assim, a infecção será detectada antes de os sintomas se manifestarem, permitindo ao paciente a tomada imediata de precauções, como o isolamento e o atendimento médico para os exames clínicos.

O professor ressaltou a importância da aferição da tensão arterial no diagnóstico, já que “a hipertensão é a principal causa de morte cardiovascular, um dos fatores de risco para pacientes com a COVID-19”. Freire explicou que o nível de oxigênio está associado à dificuldade em respirar e à falta de ar, relatadas pelos pacientes com casos mais graves da doença causada pelo novo vírus corona. Finalmente, a medição da temperatura, que permite a detecção de febre, outro dos sintomas mais frequentes.

O trabalho também vai buscar soluções de baixo custo para o AMPI, melhorando técnicas de monitoramento já desenvolvidas pelos grupos de pesquisa que integram a equipe, como o sensoriamento de Robótica e Tecnologia Assistiva. Este processo estima a pressão arterial e a frequência cardíaca por sinais de rPPG (Fotopletismografia Remota) – uma tecnologia similar a dos oxímetros de pulso ou dedo que usam luzes vermelhas e infravermelhas – agora, usando as câmeras dos smartphones.

Outra solução apontada pelo projeto é o uso de fibras ópticas integradas diretamente sobre têxteis. Aproveitando a experiência do Grupo de Pesquisa em Telecomunicações, a intenção será  desenvolver um tecido inteligente, no qual a roupa do usuário servirá como sensor para vários parâmetros.

Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.

Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os projetos vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.

http://www.capes.gov.br/36-noticias/10489-telemedicina-pode-detectar-a-covid-19-antes-dos-sintomas