terça-feira, 20 de novembro de 2018

MAIS MÉDICO NASCEU E AGONIZA NA MENTIRA


O “Mais Médicos” foi baseado na mentira de que não haveria médicos para atender todo o País. O Brasil dispõe de 450 mil médicos, portanto, a saída dos 8,3 mil cubanos não vai alterar a qualidade do atendimento. A mentira do governo Dilma seria desmascarada em vídeo de palestra interna, no Ministério da Saúde, deixando claro que o real objetivo do programa era apenas financiar o governo de Cuba.

Dinheiro na veia

O programa “Mais Médicos” rendeu à ditadura cubana R$7,1 bilhões até agora, mas a saúde pública brasileira continua a mesma.

Atrocidade

Para vir ao Brasil submetendo-se a exploração análoga à escravidão, cubamos foram obrigados a deixar familiares como reféns, em Cuba.Descrição: Facebook

Deserção em massa

Resta aos cubanos a atitude digna de denunciar as atrocidades contra suas próprias famílias, feitas reféns, pedindo asilo ao Brasil em massa.” https://diariodopoder.com.br 

Governo planeja fazer com que formados em federais passem um ano no Mais Médicos

Proposta foi debatida em reunião nesta segunda-feira entre os ministros da Saúde, Gilberto Occhi, e da Educação. Médicos cubanos partem em 20 dias  Ditadura cubana usa coerção familiar para convencer médicos a deixar o Brasil
O Ministério da Saúde cubano está usando os familiares dos médicos instalados no Brasil para impedi-los de desertar.
Duda Teixeira, da Crusoé, reproduziu o documento “Novas indicações do Minsap para o processo Operação para a Evacuação dos Médicos do Brasil”, publicado em 18 de novembro, com orientações para os doutores que ainda estão por aqui.
Crusoé: vice-ministra da Saúde cubana perde o emprego porque filho quis ficar no Brasil
A vice-ministra de saúde de Cuba, Márcia Cobas Ruiz (foto), foi destituída de seu cargo nos últimos dias. O motivo: seu filho médico, Julio Antonio Mella Cobas, quer permanecer atendendo no Brasil, em um posto de saúde em São Paulo. Julio fez o Revalida no ano passado. Contudo, pelo acordo com a Organização Panamericana
Na Crusoé, Duda Teixeira noticia que a vice-ministra da Saúde de Cuba perdeu o cargo porque o seu filho médico quis permanecer no Brasil.
Ele, inclusive, fez o Revalida no ano passado.
“Não está em jogo a capacitação desses médicos — criticada por setores médicos brasileiros — ou se o programa governista significa a solução para os problemas da Saúde Pública brasileira, como a propaganda oficial quer fazer crer. Essas questões merecem ser discutidas, mas, diante dos problemas éticos e de direitos humanos que surgiram com o sistema de contratação dos cubanos, devem ficar em segundo plano, enquanto o Ministério Público do Trabalho intervém para garantir os mínimos direitos a esses estrangeiros — que aqui estão ainda sob a vigilância da ditadura cubana, o que é inadmissível numa democracia.
Assim é que os médicos cubanos não podem sair de férias, a não ser que vão para Cuba, não podem manter contato com estrangeiros sem comunicar ao governo cubano, não podem desistir do programa e continuar por aqui. E, se depender do parecer do advogado-geral da União, Luís Adams, não podem nem mesmo pedir asilo ao Brasil.
Essa atitude brasileira já produziu fatos vergonhosos, não condizentes com o Estado democrático, como a entrega ao governo cubano dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que haviam fugido da concentração durante os Jogos Pan-Americanos no Rio, em 2007, e queriam ficar no Brasil asilados.
Meses depois, desmentindo o governo brasileiro, que dissera que os cubanos pediram para voltar ao seu país, Erislandy Lara, bicampeão mundial amador da categoria até 69 quilos, chegou a Hamburgo, na Alemanha, depois de ter fugido em uma lancha de Cuba para o México. Em 2009, Rigondeaux acabou fugindo para Miami, nos Estados Unidos.”                                                                             Fonte: Ricardo Noblat: oglobo.globo.com/pais/noblat/
MÉDICOS CUBANOS: GOVERNO PRECISA EXPLICAR
“Os médicos cubanos ganham 7% do salário contratado no exterior, têm passaporte retido, celular monitorado e não podem fazer amigos locais”, informa Cláudio Humberto em sua coluna de 10/9/13.
A ditadura cubana esfrega as mãos de ansiedade pelos R$ 510,9 milhões que espera faturar no Brasil explorando a mão-de-obra barata dos 4 mil médicos que atuarão em municípios brasileiros. Cuba promete continuar pagando-lhes o de sempre, ou sejam, 573 pesos (25 dólares ou 58 reais) por mês. Não há negócio tão lucrativo nem no capitalismo selvagem: cada um renderá R$ 10 mil aos irmãos Castro.
Além dos salários que jamais chegarão aos médicos cubanos, o Brasil vai gastar R$ 12,2 milhões para custear suas passagens aéreas.”
Os médicos são escolhidos por serem quadros politizados em Cuba, a quem deve obediência e, ao contrário dos colegas de outros países, o médico cubano não poderá trazer seus parentes, que ficam como refém, nem escolher onde vão trabalhar e o passaporte só é válido para o Brasil.
“Nenhum deles chega sem preparação ideológica e política” Se um deles decidir abandonar o projeto para se casar e morar no Brasil, “será devolvido a Cuba”, informa o ministro da Saúde.
O presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, declarou enfaticamente à imprensa brasileira:
“É uma espécie de escravidão. O médico está preso no local para onde foi alocado, não pode sair de lá, e não tem seu título reconhecido. É como alguém que vai para um país e lhe retiram o passaporte e ele não pode sair de lá. Não há interesse dos médicos portugueses em participar do programa brasileiro.” Assim também foi com os espanhóis e outros europeus.
Pode-se afirmar que a forma de contratação dos médicos cubanos é análoga ao trabalho escravo. O governo brasileiro vai pagar ao governo cubano, por intermédio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), R$10.000 para cada médico. Por sua vez, o governo cubano vai repassar aos seus médicos uma pequena fração desta quantia. Por incrível que pareça, o governo brasileiro não sabe quanto os médicos cubanos vão receber de salário.
A venda de mão obra para países amigos é a maior fonte de entrada de dinheiro em Cuba, informa VEJA de 04/09/13: são 7,8 bilhões de dólares. US 6,3 bilhões de exportação de produtos em geral e US 2,5 bilhões com o turismo.
Algumas questões devem ser respondidas pelo governo do Brasil:  
1. A quem os médicos cubanos vão prestar contas? Ao governo cubano que lhes paga ou ao governo brasileiro que paga ao governo de Cuba?
2. As famílias destes médicos também virão ao Brasil ou ficarão retidas em Cuba como garantia do retorno destes profissionais?
3. Os médicos solteiros poderão se relacionar com moças brasileiras? Este direito lhes é proibido na Venezuela.
4. Quanto efetivamente vai receber cada médico? Este dinheiro lhe será pago mensalmente ou ficará retido em Cuba para ser pago quando retornarem a seu país? Os médicos importados trabalharão apenas por casa e comida? Temos o direito de saber, pois na realidade somos todos nós que estamos pagando.
5. E quanto aos erros médicos quem vai ser responsabilizado: o governo cubano ou o médico?
6. É justo um fazendeiro brasileiro ser acusado de promover trabalho escravo quando procede desta mesma forma do governo brasileiro?
7. Apesar da urgência em oferecer atendimento médico de boa qualidade aos cidadãos brasileiros, medidas atabalhoadas, sem discussão adequada, com finalidade nitidamente eleitoreira, redundarão num grande fracasso.
Não existe nenhuma nação que permita médicos estrangeiros trabalharem em seu país sem uma avaliação criteriosa da sua capacidade profissional. Este projeto temerário e equivocado poderá ter desastrosas implicações sociais, médicas, diplomáticas e penais.



MORO LEVA PARA A TRANSIÇÃO delegados pioneiros da Lava Jato



Moro escolhe general para comandar Secretaria de Segurança Pública

Carlos Alberto dos Santos Cruz atuou no Haiti e foi secretário de Segurança na 1ª fase da gestão Temer, onde deu suporte federal à intervenção federal no Rio Jonal O Globo de 21/11/18

MORO ANUNCIA VALEIXO NA DIREÇÃO GERAL DA PF

Sergio Moro anunciou nesta terça-feira que escolheu Maurício Valeixo para ser o diretor geral da Polícia Federal.
Valeixo foi diretor de Inteligência na gestão de Leandro Daiello e atualmente é superintendente da PF no Paraná – cargo que ocupa pela segunda vez – e coordenou a operação de prisão de Lula. Informa O Antagonista

Érika Marena e Rosalvo Ferreira Franco, delegados da Lava Jato, foram os primeiros nomes anunciados pelo ex-juiz para integrar equipe de transição
https://politica.estadao.com.br/ Breno Pires / BRASÍLIA e Ricardo Brandt / SÃO PAULO 20 Novembro 2018 

Futuro ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro confirmou nesta segunda-feira, 19, os delegados da Polícia Federal Érika Marena e Rosalvo Ferreira Franco, pioneiros da Operação Lava Jato, como os primeiros nomes na equipe de transição. Ambos ajudaram a construir e consolidar o modelo de apuração adotado na Lava Jato, com forças-tarefa para assuntos prioritários. No início do mês, Moro disse que pretende adotar esse estilo para combater o crime organizado em todo o País. Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato é considerada a maior investigação contra a corrupção realizada no Brasil.
Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Érika pode ser escolhida por Moro para comandar o órgão estratégico para investigações internacionais no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

Um terceiro indicado para integrar a equipe de Moro na transição é Fabiano Bordignon, chefe da PF em Foz do Iguaçu, que não atuou na Lava Jato. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Bordignon é cotado para assumir o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Ele já foi diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e em Foz do Iguaçu (PR) investigou a rota do crack no Brasil — a cidade se tornou um ponto de entrada da droga no País nos últimos anos.

Com a exoneração publicada na segunda, 19, no Diário Oficial da União, o ex-juiz Moro chegou a Brasília logo pela manhã e indicou que está perto de definir o próximo diretor-geral da PF, que substituirá Rogério Galloro. O principal cotado é o delegado Maurício Valeixo, sucessor de Rosalvo e atual superintendente da PF no Paraná, com quem Moro mantém boa relação desde a década de 1990.
Em breve conversa com jornalistas após almoçar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona a transição, Moro disse que está cuidando da formação do ministério e do organograma de atividades na transição. “No momento certo os anúncios públicos serão feitos”, disse o futuro ministro. Estavam no almoço Érika, Rosalvo e Bordignon, além de Flávia Blanco, que pode ser chefe de gabinete, e o agente Marcos Koren, que supervisiona a segurança de Moro na capital federal.

Abordado pela reportagem, Rosalvo disse que está colaborando na transição e que continuará à disposição do futuro ministro. Os outros dois delegados não falaram com a reportagem ontem.
Moro segue em Brasília até quinta-feira e ainda pode se reunir com os ministros Torquato Jardim, da Justiça, e Raul Jungmann, da Segurança Pública — pastas que serão fundidas na sua gestão.

Histórico
Atual superintendente da PF em Sergipe, Érika Marena participou da origem da Lava Jato ao lado do delegado Marcio Anselmo. Na época, a Superintendência do órgão no Paraná era comandada por Rosalvo, que deixou o posto no fim do ano passado após quatro anos. Os dois nomes devem fazer parte do Ministério da Justiça na gestão de Moro.

A possível ida de Marena para a pasta foi informada pela Coluna do Estadão na sexta-feira, 16. A delegada também comandou a Operação Ouvidos Moucos, que ficou marcada pela prisão e posterior suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier.

Érika Marena atuou desde o início na Lava Jato, ao lado do delegado Marcio Adriano Anselmo – outro nome especulado como possível integrante da equipe de Moro em 2019. Foi ela quem batizou a operação, de que fez parte até o fim de 2016. A partir de então, atuou nos casos de Santa Catarina e, em dezembro de 2017, ocupou a Superintendência da PF em Sergipe, nomeada pelo então diretor-geral da PF Fernando Segóvia. Antes da Lava Jato, havia trabalhado no caso Banestado, nos anos 2000, no qual também atuou Moro. Foi procuradora do Banco Central e técnica da justiça eleitoral.

A conduta da delegada foi questionada na Operação Ouvidos Moucos, deflagrada em setembro de 2017 para combater supostos desvios de dinheiro em programas de ensino a distância da UFSC. No mês da morte de Cancellier, a família apresentou uma queixa-crime ao Ministério da Justiça contra a delegada pedindo instauração de procedimento administrativo para apurar a responsabilidade por eventuais abusos e excessos. Uma sindicância da Corregedoria da PF sobre a conduta da delegada concluiu que não houve irregularidade nos procedimentos adotados na Operação Ouvidos Moucos. Os ministérios da Justiça e da Segurança Pública não responderam à reportagem se houve arquivamento da queixa-crime.
A delegada tem, no entanto, bastante prestígio na Polícia Federal. Chegou a ser eleita como primeiro nome na lista tríplice formulada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), em maio de 2016, para apresentar ao governo Temer, como sugestão para indicação à Diretoria-Geral da Polícia Federal. Ela teve 1.065 votos. Naquele ano, Temer escolheu como diretor-geral Fernando Segóvia.

Sobre a Ouvidos Moucos, a ADPF afirmou na época que “não se pode admitir que terceiros se utilizem da dor e comoção da família para tentar macular a imagem da Polícia Federal”. A chegada para atuar na equipe de transição de Moro indica que ele também não considera que houve falhas na conduta da delegada federal.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

MAIS BRASIL, MENOS BRASÍLIA


MAIS BRASIL, MENOS BRASÍLIA
                    THEODIANO BASTOS
  Como a eleição de Bolsonaro para presidente, voltamos a perguntar:                       UM NOVO BRASIL É POSSÍVEL?
 O povo brasileiro parece procurar um Messias. A expectativa de um messias é um modismo comum que ocorre em países com alto índice de desigualdade social, baixo grau de escolaridade da população e descrédito das instituições ou tremendamente injustos como é o caso do Brasil, onde existe a fantasia de que cada parto, se esteja dando a luz a um messias... Elegeram Getúlio Vargas em 1950 vendo nele o Pai dos Pobres e que deixou a presidência cometendo suicídio em 24.08.1954. Elegeram Jânio Quadros em 1960 e que renunciou em 08.08.1961 como o Homem da Providência e depois em 1989 elegeram Fernando Collor de Mello como o caçador de marajás, o  Salvador da Pátria e na quarta tentativa elege como Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva como o  Operário Salvador e em 2018 elege Jair Messias Molsonoro, isto é, o próprio MESSIAS, e que consto no livro de minha autoria “O Triunfo das Ideias”. “Quanto mais um país depende de pessoas, e não de instituições, menos republicano ele é”, diz Roberto Romano, da Unicamp.
   É um desafio neste mundo conturbado e preso à síndrome do medo, desejar-se mudanças profundas. O Brasil precisa é de Estadista com “E“ maiúsculo, não de um messias, que convoque uma Assembléia Geral Constituinte exclusiva, EM 2014, isto é, que seja dissolvida após a promulgação da nova Constituição, e que seus membros não concorram nas eleições gerais de 2018, único jeito de aprovação das reformas políticas, fiscal e tributária, trabalhista e sindical, o que propiciará a execução de projeto ambicioso de “engenharia social” no Brasil, preservando-se do Estado Democrático de Direito que dêem outro rumo ao Brasil no interesse das maiorias sempre marginalizadas e excluídas” Mas é preciso que se entenda que não se consegue fazer o que queremos mas o que podemos ou que nos deixam fazer, pois o terreno é minado. Em 2005, 20 mil famílias ganharam R$ 105 bilhões, graças aos juros obscenos que o governo do PT pagou, ao passo que apenas R$ 7 bilhões para os 8 milhões para os 8 milhões de beneficiários das bolsas-esmolas, segundo Márcio Pochmann. Quem comanda o mundo? Responde Leonardo Boff: Com a autonomização da economia e o enfraquecimento dos estados-nações é ilusório pensar que os presidentes eleitos sejam os que têm o comando sobre o país. Quem decide os destinos reais do povo não é o presidente, mas o Ministro da Fazenda e Presidente do Banco Central que por sua vez são reféns do sistema econômico-financeiro mundial a cuja lógica se submetem. Os donos do mundo estão sentados atrás dos bancos, são os que controlam os mercados financeiros, as taxas de juros, as infovias de comunicação, as tecnologias biogenéticas e as indústrias de informação, conclui.
    “A ganância tomou o lugar do caráter; o lucro e a vitória passaram a ser desculpas para todos os crimes; a publicidade deu uma surra nas artes; os escritores foram vencidos pela mídia”. E Sílvio de Abreu, autor de novelas famosas da Globo, como Belíssima, seu último sucesso, em entrevista nas páginas amarelas de  VEJA de 21/06/06, diz: “A moral está torta; a esperteza desonesta é vista como um valor. O simples fato de o presidente Lula dizer que não sabia de nada e não viu as mazelas trazidas à tona pelas CPIs e pela imprensa basta  — as pessoas fingem que acreditam porque acham mais conveniente que fique tudo como está.  O nível intelectual do brasileiro está abaixo do que era nos anos 60 e 70, porque as escolas são piores e o estudo não é valorizado. O valor não é mais fazer algo dignificante. As pessoas querem subir na vida, e dane-se o resto”, conclui.
  A prioridade nesse novo Brasil deverá ser a educação, privilegiando-se o ensino fundamental e médio, com os estudantes em dois turnos nas escolas. Nesse novo mundo possível, os jovens têem de se conscientizar que diminuirá significativamente o trabalho formal, a era do garantismo, da carteira assinada, isto é contrato com direitos, condições fundamental para ser cidadão, sujeito de direitos, vai ser cada dia mais difícil. Prevalecerá no futuro o cidadão com: “O espírito empreendedor, a capacidade de se automotivar, autoliderar, autogerenciar, autoliderar são ferramentas indispensáveis. Se não tem trabalho para mim, eu tenho de criar esse trabalho -–essa é a idéias. Ter olho para perceber oportunidades, ter visão. O desencanto com a falta de emprego no mundo, que tende a se agravar, gera instabilidade, insegurança, desmotiva muitos jovens”, alerta Maria Tereza Maldonado, em entrevista a Istoé de 24/04/06. O mercado de trabalho está exigindo autodisciplina, empreendedorismo, capacidades de tomar iniciativas, a gerenciar o tempo. Isto traz a necessidade, desde cedo, de trabalhar nas crianças o espírito empreendedor, a tomar iniciativa, a trabalhar em equipe, e é dentro de casa que tudo que tudo se inicia, continua ensinando Maria Maldonado.
                             Longe de gerar mais igualdade, e integração social, a Globalização provocou ampliação dos setores vulneráveis e dos excluídos, com diferença de oportunidades e acesso desigual às oportunidades de emprego, educação, saúde e proteção social, por isso coexiste uma sociedade de risco. Clama-se por un novo contrato social, sem imitar as inovações dos países do Norte, mas que o sistema de ciência e tecnologia deva abrir-se às preocupações sociais, reorientando-se  para o desenvolvimento econômico solidário, de face humanística , que  integre  as universidades, o governo, os empresários, as instituições financeiras e os cidadãos.    
                           O “fundamentalismo mercantil” de que falava Celso Furtado é quem está impondo a ordem no mundo. Filósofos do mercado, a terra dos iluminados banqueiros... O sistema financeiro conseguiu acorrentar a democracia, e democracia deve deles livrar-se, mediante a Justiça, a fim de continuar a ser construída. A humanidade não pode ficar à mercê dos que, controlando o dinheiro, pretendem controlar o poder político – como ocorre nos nossos dias, denuncia Mauro Santayana em sua coluna Almanaque (JB 24/09/05, pág. A2) A democracia está à espera dos que possam reinventá-la. “A falta de horizontes para os jovens profissionais é trágica, levando nossos filhos ao desalento ou a tentar a vida no exterior. Muitos têm sua adolescência prolongada, não por preguiça ou inépcia, mas porque não conseguem se firmar no mercado de trabalho, mesmo com talento, preparo e títulos. Não é por nada que alguns começam a pensar: é realmente importante ter diploma, competência e honradez?”, diz Lia Luft (Veja, 19/10/05 pág. 22).

                   O violento êxodo rural fez inchar as periferias das cidades, onde grassa o desemprego, a falta de expectativa de vida dos jovens, a desesperança e a desestruturação das famílias, tornaram o Brasil um dos países mais violentos do mundo, principalmente a partir da década de 80 com a deterioração social, ética e moral.  Mauro Santayana em seu artigo O difícil desembarque (JB 11/02/06 pág. 2: “Nas periferias das grandes cidades e nos morros, as escolas estão sendo substituídas, pouco a pouco, pelos traficantes e contrabandistas que, astutamente, passaram a assumir o poder político, oferecendo, ao mesmo tempo, a ordem e a solidariedade. A ordem contra as leis republicanas, contra os princípios de convivência que a razão ocidental construiu ao longo da História. São pequenos tiranos, que torturam, condenam e matam os que desafiam seus interesses e sua autoridade, mas asseguram tranqüilidade aos neutros” Desenvolveram a pedagogia do crime que se alastra, e passaram a cooptar  jovens da classe média. Também Paulo Blank, em artigo na revista Domingo do Jornal do Brasil, diz: “Nesse  nosso paraíso da artificialidade, por baixo do ar bonachão que os estrangeiros dizem que ostentamos, vem fermentando a hipocrisia do homem cordial. Mas, agora, quando a trama social vem se esgarçando a olhos vistos, o que surge é a violência real e simbólica que ficava escondida sob o mando paternalista de relações supostamente tranqüilas”. O que se vê nas grandes cidades do Brasil é a explosão da brutalidade no varejo de nossas vidas de cidadão desprotegido que exteriorizou o medo que agora conhecemos em todos os andares da sociedade”, completa.



terça-feira, 13 de novembro de 2018

MULHER E HOMEM: LADOS SOMBRIOS


O LADO SOMBRIO DA MULHER E DO HOMEM
Anima – Animus
Anima (lat., “alma”). Inconscientemente, é o lado feminino da personalidade do homem.
Animus (lat., “espírito”). Inconscientemente, é o lado masculino da personalidade da mulher.
A Anima e o Animus são as instâncias contra-sexuais da psique, influindo sobre o princípio psíquico dominante do homem ou da mulher, sendo que, todas as relações com o sexo oposto são afetadas pela projeção, fonte de formação de imagens, e que conseqüentemente, sofrem influências das vivências, equação pessoal, de quem fala sobre o sexo oposto. Correspondem aos arquétipos feminino, no homem, e masculino, na mulher. São orientados para processos internos, assim como a persona para processos externos. São imagens inconscientes funcionando e atuando a partir da psique inconsciente, através de projeções, cujos resultados variam beneficiando ou não a consciência. Possibilitam elos criativos, sendo recursos indispensáveis no processo de individuação, agindo como, verdadeiros, psicopompos (Psicopompo é a palavra que tem origem no grego psychopompós, junção de psyché (alma) e pompós (guia), designa um ente cuja função é guiar ou conduzir a percepção de um ser humano entre dois ou mais eventos significantes). Há, porém, a possibilidade desta projeção tornar-se possessão, apresentando de forma exacerbada, características peculiares ao sexo oposto, de forma proeminente à personalidade dominante.
“Cada homem sempre, carregou dentro de si a imagem da mulher; não é a imagem desta determinada mulher, mas a imagem de uma determinada mulher. Essa imagem, examinada a fundo, é uma massa hereditária inconsciente, gravada no sistema vital e proveniente de eras remotíssimas; é um “tipo” (“arquétipo”) de todas as experiências que a série dos antepassados teve com o ser feminino, é um precipitado que se formou de todas as impressões causadas pela mulher, é um sistema de adaptação transmitido por hereditariedade. Se já não existissem mulheres, seria possível, a qualquer tempo, indicar como uma mulher deveria ser dotada do ponto de vista psíquico, tomando como ponto de partida essa imagem inconsciente. 
O mesmo vale também para a mulher, pois também ela carrega igualmente dentro de si uma imagem inata do homem. A experiência, porém, nos ensina a sermos mais exatos: é uma imagem de homens, enquanto que no homem se trata de uma imagem da mulher. Visto esta imagem ser inconsciente, será sempre projetada, inconscientemente, na pessoa amada; ela constitui uma das razões importantes para a atração passional ou para a repulsa. A essa imagem denominei anima. (JUNG, 2009, § 203. Grifo do autor)”. https://psicoterapiajunguiana.com/