sábado, 30 de agosto de 2014

MARINA VENCERÁ NO PRIMEIRO TURNO



A ONDA SE FORMA
MERVAL PEREIRA

Ontem (29/08/14) deve ter sido o dia mais difícil da presidente Dilma nos últimos tempos, só teve notícia ruim. Pela manhã, o anúncio oficial de uma recessão econômica, à noite a pesquisa Datafolha no Jornal Nacional anunciando o que a maioria já previa: Marina Silva alcançou-a no primeiro turno, preparando a ultrapassagem previsível nas próximas sondagens, e tem vitória confirmada no segundo turno por 10 pontos de vantagem.
Para o tucano Aécio Neves, sobra a constatação de estar no lugar certo no momento errado, pois antes do acidente trágico que matou o ex-governador Eduardo Campos tinha condições de chegar ao segundo turno, e até mesmo ganhar a eleição.
Preparado para uma disputa que tinha como mote o fim da era PT, de repente o candidato do PSDB foi atirado em meio a uma nova eleição, que abriu outra perspectiva eleitoral, com o mesmo sentido mas com outros ingredientes: a emoção superando a razão, os símbolos ganhando dimensões de realidade, trocada pelos sonhos.
Basicamente, o programa lançado ontem pela candidata Marina Silva é o mesmo de um programa econômico que o PSDB apresente, já defendido em diversas ocasiões tanto pelo candidato quanto por aquele que seria (será?) seu ministro da Fazenda, o economista Armínio Fraga.
Natural, pois Campos e Aécio estiveram muito próximos no início da campanha, e a própria Marina tem em sua equipe economistas de pensamentos similares aos dos do PSDB, inclusive um, André Lara Resende, que já esteve no governo de Fernando Henrique Cardoso. Outro, Gianetti da Fonseca, já disse que um eventual governo Marina a economia poderia ser comandada pelo mesmo Armínio, o que, mais que uma revelação de decisão, é uma indicação da proximidade na visão econômica dos dois partidos.
O ponto talvez mais polêmico do programa do PSB seja o deslocamento de prioridades na política energética, com o incentivo para fontes de energia alternativas ao petróleo. O pré-sal, que se transformou em ponta de lança dos governos petistas, passaria a ter um papel secundário, dentro do entendimento de que o crescimento econômico deve obedecer à preservação do meio ambiente.
O petróleo seria "um mal necessário" para Marina, e o país deve preparar-se para viver sem ele, que é um insumo finito e poluidor. Implícito nessa política está também que o incentivo ao consumo de automóveis, com isenção de impostos e controle do preço da gasolina, será abandonada.
Há outro ponto de aproximação importante entre PSB e PSDB: a intenção de retirar a centralidade do Mercosul na nossa política de comércio exterior, abrindo espaços para acordos bilaterais como vêm fazendo os países da Aliança Atlântica como Peru e Chile. Além dos aspectos econômicos, está embutida nessa decisão estratégica uma mudança geopolítica importante, que nos afastaria dos países chamados "bolivarianos" da América Latina.
Essa coincidência de pontos de vista pode facilitar um acordo com o PSDB no segundo turno. Ontem, até mesmo o mote de Aécio de chamar o eleitorado "para conversar" foi utilizado por Marina no twitter, se propondo a conversar com os eleitores para esclarecer as denúncias que estão pipocando nas redes sociais.
Para a presidente Dilma, em queda e com uma crise econômica pela frente, uma visão esquizofrênica: para explicar o fracasso da economia, seus aliados dizem que a recessão ficou para trás nos dois primeiros trimestres e já estamos crescendo novamente, embora nada indique que isso seja verdade.
Com relação à pesquisa que mostra Dilma sendo alcançada por Marina, uma caindo, a outra em ascensão, veem uma situação imutável, com seu favoritismo mantido. A pesquisa Datafolha indica que Marina vem crescendo e já superou Dilma no Sudeste e no Centro-Oeste (regiões em que o PSDB venceu nas eleições presidenciais anteriores) e nas cidades médias e grandes em todo o país.
Não parece uma mera onda passageira.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2014/08/30/

VIDA DEPOIS DA VIDA



 VIDA DEPOIS DA VIDA
                                      Theodiano Bastos

“O que acontece quando uma pessoa morre”?

“Como não sabemos onde ela nos espera, é melhor esperá-la em todo lugar”, diz Montaigne, pensador francês do século 16 em Ensaios, ensina que é preciso não estranhar a morte, recomendando a se acostumar com ela.

Jorge Peixoto, de Nanuque/MG, amigo já falecido, contou-me certa vez que sua avó estava morrendo e o médico foi chamado que informou aos familiares que a hora tinha chegado para a enferma, já bastante idosa mas deu-lhe um injeção e para surpresa geral a idosa recuperou a consciência e disse que viu tudo, pois pairava acima do corpo e começou a dizer que sua filha Maria havia lhe dado um chá antes da chegada do médico e que ao flutuar sentia uma paz indescritível. 

Em outro depoimento de EQM Experiência de Quase Morte, Lars Grael, o iatista que teve a perna decepada por uma lancha na baía de Vitória, esvaindo-se em sangue foi levada para o Iate Clube, onde teve parada cardíaca e antes de ser ressuscitado, disse na TV Bandeirantes não ter mais domínio sobre o corpo e passou a sentir uma paz imensa e começou a levitar e a ver seu corpo de cima para baixo. A partir desse acidente passou a ver a vida de outra maneira, a de procurar viver cada dia e cada momento da vida.

“Um dia desses me disseram que, ao morrer, iria encontrar meu pai, falecido há mais de cinqüenta anos. Isso me emocionou profundamente. Se for para me encontrar com mamãe e papai, que quero morrer agora”, disse José Alencar, vice-presidente da República em Veja de 09/09/09 pág. 79

Diz Edna St. Vincent Millay, poetisa americana, já falecida, sobre a morte:
“Não me resigno quando depositam corações amorosos na terra dura./É assim, assim será para sempre:/entram na escuridão os sábios e os encantadores. Coroados/ de lírios e louros, lá se vão: mas eu não me conformo./ Na treva da tumba lá se vão, com seu olhar sincero, o riso, o amor; / vão docemente os belos, os ternos, os bondosos; / os bravos./ Eu sei. Mas não aprovo. E não me conformo”.



E Sócrates na hora em que bebia a cicuta, condenado pelos cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não se desesperem tanto”, disse a seus discípulos.
 
Dr. Raymond A. Moody Jr, em seu livro “VIDA depois da VIDA” da Editora Nórdica, após mais de cinco anos de observações em prontos socorros e em mais de uma centena de indivíduos que experimentaram a morte clínica e reviveram e trás em seu livro  relatos de suas experiências espantosamente semelhantes em seus detalhes, fornecem uma prova incontestável de sobrevivência do espírito humano depois da morte e procura provar que existe vida depois da morte.

Dr. Raymond A. Moody Jr, trás em seu livro dramáticas experiências reais de pessoas declaradas clinicamente “mortas”! São relatos tão semelhantes e  reais, tão esmagadoramente positivos, que poderão mudar a visão da humanidade sobre a vida, a morte e a sobrevivência eterna do espírito. O livro aborda pesquisa séria e impressionante do fenômeno da sobrevivência à morte física.
Uma mulher que foi ressuscitada depois de um ataque cardíaco observa: “Comecei a experimentar as mais maravilhosas sensações. Não sentia coisa nenhuma, exceto paz, conforto, tranqüilidade — só quietude. Sentia que todos os meus problemas tinham desaparecidos e pensava comigo mesma; “Que paz e quietude, e não dói nada”.
Um outro lembra: “Eu só tinha um sentimento bom e intenso de solidão e de paz... Foi lindo, e eu estava com tamanha paz na minha mente”.
Outro, depois de um grave ferimento na cabeça: “No lugar do ferimento houve um flash momentâneo.
“Um homem está morrendo e, quando chega ao ponto de aflição física, ouve seu médico declará-lo morto. Começa a ouvir um ruído desagradável, um zumbido alto ou toque de campainhas e, ao mesmo tempo, sente-se movendo muito rapidamente através de um túnel longo e escuro. Depois disso, encontra-se repentinamente fora de seu corpo físico... Logo outras coisas começam a ancontecer. Outros vêm ao seu encontro e o ajudam. Vê de relance os espíritos de pacientes e amigos já mortos, e aparece diante dele um espírito amigo de uma espécie que nunca encontrou antes – um espírito de luz”.
pessoas

No Livro dos Mortos do Tibet, escrito há 5.000 anos: “Não empobreci um pobre em seus bens. Não fiz padecer fome. Não fraudei o preso da balança. Não coloquei nenhum dique à água corrente. Não roubei. Não matei. Dei pão ao faminto, água ao sedento, vestido ao que está nu e uma barca ao náufrago”.

Carl Guatavo Jung, Em seu extraordinário livro “MEMÓRIAS SONHOS REFEXÕES, editora Nova Fronteira, e que só foi publicado após sua morte, depõe a respeito da sobrevivência do espírito: No início de 1944 teve um infarto e em perigo de morte administraram-lhe oxigênio e cânfora. “As imagens eram tão fortes que eu próprio concluí que  estava prestes a morrer. “Disse-me minha enfermeira mais tarde: O senhor estava como que envolvido por um halo luminoso. É um fenômeno que ela observara às vezes nos agonizantes.
E o famoso médico e psiquiatra, o mais famoso discípulo de Freud passou a descrever suas visões: “Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes. Justamente sob meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata através da maravilhosa luz azul. Em certas regiões a esfera terrestre parecia colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à esquerda, uma larga extensão — o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era como se ali a prata estivesse tomado uma tonalidade alaranjada. Adiante o Mar Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo  de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas cercados de brumas e nuvens. Não olha “à direita”. Sabia que estava prestes a deixar a terra.

“Mais tarde informei-me de que a distância dever-se-ia estar da Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O espetáculo da Terra  visto dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”, disse. E quando os astronautas viram a Terra do Espaço confirmaram que ela era azul.

Mas quando estava nesse êxtase veio ao seu encontro seu médico trazendo uma mensagem da Terra para trazer-me de volta, pois protestavam contra a sua saída e que não tinha o direito de deixar a Terra e devia retornar.
Passaram-se três semanas antes que se decidisse a viver.
Quando estava no espaço não tinha peso e nada podia me atrair. “E agora tudo terminada”, disse Dr. Jung.

Esse depoimento e todo o conteúdo do livro ficou lacrado num cofre para só ser publicado depois de morte do Dr. Carl Guatavo Jung por Aniela Jaffé.

O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer. Hawking, um dos mais conhecidos cientistas do planeta, sofre desde os 21 anos com os efeitos de uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, deveria tê-lo matado em poucos anos após os primeiros sintomas, mas que, de acordo com o próprio astrofísico, permitiu que ele aproveitasse mais a vida.
"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. "Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro", afirma o cientista.
Em 2010, Hawking lançou o livro The Grand Design, no qual afirma que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. As afirmações vão contra um de seus mais famosos livros, Uma Breve História do Tempo (hoje revisado e com o título Uma Nova História do Tempo), de 1988, em parceria com Leonard Mlodinow. Nos anos 80, Hawking dizia que uma teoria do tudo, a qual Einstein buscava e que poderia explicar todas as forças e partículas do Universo, seria o que levaria o homem a "conhecer a mente de Deus".
Agora, o astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.
Na terça-feira, Hawking profere uma palestra em Londres onde afirmará que flutuações quânticas no início do universo tornaram possíveis as galáxias, estrelas e, por fim, a vida humana. Ele ainda falará sobre a teoria M, que une as teorias das cordas e é vista por muitos cientistas como a melhor candidata a teoria do tudo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

COMPRA DE VOTOS



A 46 dias da eleição, o Portal da Transparência ainda não atualizou os dados relativos ao repasse de verbas ao Bolsa Família. Até junho deste ano haviam sido injetados R$ 10,5 bilhões no bolso do eleitor. A média em 2014 de repasses do governo é de quase R$ 2 bilhões por mês.
Os valores espetaculares de recursos públicos fazem do Bolsa Família, conforme o definiu o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), “o maior programa de compra de votos do mundo”.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br (22/08/14)

BOLSA-FAMÍLIA,                          o maior colégio eleitoral

“Em muitas cidades do Nordeste, o Bolsa Família é tão decisivo que a maior parte dos eleitores nem mesmo se preocupa em saber quem são os rivais da presidente Dilma Rousseff. Com 40 milhões de eleitores beneficiados, o programa supera, como colégio eleitoral, São Paulo, o mais populoso Estado brasileiro, com 32 milhões de pessoas aptas a ir às urnas. O site de VEJA analisou números, conversou com especialistas e ouviu eleitores em cidades da Bahia e do Maranhão para mostrar o peso que o programa federal poderá ter na corrida presidencial”.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

MARINA VENCERIA DILMA DO SEGUNDO TURNO COM 47% E DILMA 43



Datafolha: No segundo turno Marina teria 47% e Dilma 43%

Primeira pesquisa realizada após a morte de Campos mostra ex-senadora com 21%, atrás de Dilma, que tem 36%, e um ponto à frente de Aécio, que tem 20% 

A primeira pesquisa Datafolha realizada após a trágica morte de Eduardo Campos mostra Marina Silva, provável substituta do ex-governador de Pernambuco, com 21% das intenções de voto. A ex-senadora, que deve ter sua candidatura oficializada pelo PSB na próxima quarta-feira, aparece no levantamento divulgado nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo em empate técnico com o tucano Aécio Neves, que tem 20%. A presidente Dilma Rousseff (PT) segue na frente, com 36% da preferência do eleitorado. Pastor Everaldo, do PSC, tem 3%.

Em relação à última pesquisa do instituto, divulgada em 17 de julho, Dilma e Aécio não oscilaram. Campos aparecia com 8% no levantamento. Marina, portanto, ganhou seus pontos em cima da redução do número de eleitores sem candidato. A taxa dos que votariam em branco ou em nulo caiu de 13% para 8%. Os eleitores indecisos passaram de 14% para 9%. Com a entrada de Marina na corrida, o segundo turno fica praticamente garantido. Agora, os rivais de Dilma somados possuem dez pontos porcentuais a mais do que a presidente: 46% a 36%.

Segundo turno – Marina Silva também apresenta bons resultados na projeção de segundo turno. De acordo com o Datafolha, em uma eventual disputa contra Dilma, a ex-senadora teria 47% contra 43% da presidente, resultado que está no limite de um empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos da pesquisa. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista abriu vantagem sobre o candidato do PSDB. Em 17 de julho, o placar marcava 44% contra 40% a favor da presidente. Agora, Dilma derrotaria Aécio por 47% a 39%.

A petista continua com a maior taxa de rejeição entre os candidatos: 34% dos entrevistados declararam que não votariam em Dilma. Para Aécio, este índice é de 18%. Marina começa a disputa com 11% de rejeição. O Datafolha ouviu 2.843 pessoas em 176 municípios, entre os dias 14 e 15 de agosto.                                                                                           
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/datafolha (18/08/14)