Para Eliana Calmon, ministra
aposentada do STJ, escândalo que já respingou no Executivo e no Legislativo
precisa alcançar todos os poderes. "Nenhum juiz viu nada?"
Gil Alessi Não é de hoje que a jurista Eliana
Calmon, de 72 anos, polemiza com seus pares da magistratura. Em 2011, quando
ocupava o cargo de corregedora nacional de Justiça, ela afirmou que “bandidos de toga” estavam infiltrados no Judiciário. A
declaração a colocou em rota de colisão com associações de juízes e
magistrados, e posteriormente ela disse ter sido mal interpretada: "Eu sei
que é uma minoria. A grande maioria da magistratura brasileira é de juiz
correto". Seis anos depois, com o país mergulhado no escândalo de
corrupção da Petrobras, que mobiliza juízes de diversas instâncias com
processos da Operação
Lava Jato, Calmon volta à carga, e afirma que é preciso apurar a
responsabilidade do Judiciário no caso.segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
sábado, 18 de fevereiro de 2017
ESPÍRITO SANTO: SECRETÁRIO DA SEGURANÇA É AMEAÇADO DE MORTE
Polícia investiga ameaças a secretário de segurança e seus familiares Polícia investiga ameaças a secretário de segurança do ES
Governo
do estado determinou investigação sobre ameaças a André Garcia.
Além da Polícia Civil, foi solicitado o apoio da Polícia Federal.
Secretário de Segurança Pública, André Garcia
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)A
Delegacia de Crimes Eletrônicos vai investigar as ameaças à integridade física
sofridas pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito
Santo, André Garcia, e seus familiares. A determinação é do governador do
estado, Paulo Hartung (PMDB), divulgada neste domingo (19).
Hartung
comunicou o ocorrido para a Presidência da República, por meio do ministro da
Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior. O governador também solicitou o
apoio da Polícia Federal nas investigações.
O Ministério Público Federal, o Ministério
Público Estadual, o Tribunal de Justiça, sociedade civil organizada e a Ordem
dos Advogados do Brasil Seção Espírito Santo foram informados da gravidade das
ameaças e das tentativas de intimidação.Em nota, o governo do estado disse que "reitera sua confiança e apoio ao trabalho exercido pelo secretário André Garcia e repudia o fato de que atitudes criminosas, realizadas por um pequeno grupo que ainda aposta na desordem, sejam utilizadas como estratégia de pressão para atender a interesses corporativistas".
Protestos PMs
O protesto de parentes de PMs continua pelo 17º dia nesta segunda-feira (20). Mesmo com os manifestantes fechando as portas dos batalhões, 2.462 policiais atenderam o chamado operacional do domingo (19) em todo o estado.
O policiamento ostensivo contou com 147 viaturas e motos circulando pela manhã e 147 circulando a tarde.
Nova rodada de negociações
Uma nova rodada de negociações entre o governo do estado e representantes de mulheres de policiais militares foi proposta pelos manifestantes na sexta-feira (17).
Foi entregue às associações da categoria uma nova proposta de acordo, em que listaram as reivindicações e teriam excluído da pauta o pedido de aumento salarial, para que o canal de diálogo fosse reaberto.
Segundo o major Rogério Fernandes, presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Espírito Santo (Assomes), o governo já está ciente das novas reivindicações, mas ainda não sinalizou nenhuma posição.
Ele não adiantou qual é a nova pauta proposta pelas mulheres, que continuam em protesto na porta dos Batalhões.
“Qualquer coisa que eu fale é prematuro, precisamos avançar primeiro. Vamos protocolar na Secretaria de Governo logo no começo do expediente esta proposta. É possível que depois de analisada pelo governo, o Comitê Permanente de Negociação convoque uma reunião conosco e com as mulheres”, declarou.
Um em cada oito PMs do Espírito Santo será investigado por greve
Inquéritos em razão de movimento que tirou
policiamento das ruas atingirão 1.302 de 10,5 mil integrantes da corporação;
pena pode ir de suspensão a prisão
Um a cada
oito policiais militares do Espírito Santo será submetido a algum
tipo de investigação interna por participação no movimento que deixou as
ruas do estados sem policiamento por quase duas semanas, em movimento
que a Justiça classificou como “greve branca” – mulheres de PMs fizeram
bloqueios em frente aos batalhões para impedir a saída das viaturas. Entre os
investigados há oficiais, como tenente-coronel, major, capitão e sargento.
Segundo a
Polícia Militar, 1.302 integrantes da corporação serão investigados pelos crimes
de motim ou revolta – o efetivo total do estado é de cerca de 10,5 mil
policiais. A maioria (1.151) será alvo de inquéritos policiais militares, que
têm prazo inicial de 30 dias para conclusão. Outros 124 responderão a processos
disciplinares de rito ordinário porque têm menos de dez anos na corporação; 27
serão submetidos ao Conselho de Disciplina da corporação, por terem mais de dez
anos na PM. As penas podem ir de suspensão até prisão e demissão.
A crise
na segurança pública no Espírito Santo começou quando parentes de policiais
militares, principalmente mulheres, se reuniram em frente à 6ª Companhia, no
município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas, no
último dia 3. Os protestos se estenderam para outros batalhões e terminaram
atingindo todos os quartéis do estado. Eles reivindicam reajuste salarial de
43% e pagamento de benefícios.
O governo
diz que não
tem condições de dar o reajuste pretendido, mas firmou acordo com entidades
de policiais se comprometendo a
discutir o assunto quando terminar o primeiro quadrimestre. Para outras
reivindicações foram formadas comissões para discutir a implantação. As
mulheres dos PMs continuam acampadas em frente aos batalhões.
Durante a
crise na segurança pública, 143
pessoas foram assassinadas em dez dias no estado, uma média de 14,3
assassinatos por dia, muito superior à registrada no ano passado, que foi de
3.20. Também houve saques
a lojas e aumentou o número de assaltos. Repartições públicas, como postos
de saúde, funcionaram com restrições e a volta às aulas foi adiada por uma
semana. Fonte: http://veja.abril.com.br/
18/02/17 (Com Agência Brasil)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
ESPÍRITO SANTO: JUSTIÇA INTIMA MULHERES DE PMs
Justiça intima mulheres de PMs e ordena liberação
de batalhões no ES
Caso a decisão não seja cumprida,
o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada
manifestante
Por: Folhapress em 14/02/17
O juiz Mário da Silva Nunes Neto,
da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, ordenou, na noite desta terça-feira
(14), a retirada imediata de manifestantes e a remoção de obstáculos que possam
interferir na entrada e saída dos quarteis e batalhões da Polícia Militar do
Espírito Santo. Dez mulheres de PMs que bloqueiam os portões foram intimadas.
Caso a decisão não seja cumprida, o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada manifestante.
Caso a decisão não seja cumprida, o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada manifestante.
Foram intimadas Helaine Alves da Costa Braga, Jocilene Moreira de
Andrade, Edna Lucia Simeão Pereira, Hilda Moreira de Souza, Rosiane Santa Ana
Ferreira, Alessandra Correa de Castro Foresti, Carmen Pesse da Silva, Gilmara
Silveira Rodrigues Vazzoler, Flavia Roberta Arvellos Aguiar e Zenilda Perciliano de Amorim.
(Alessandra Correa de Castro
Foresti é mulher do TEN CEL QOC CARLOS
ALBERTO FORESTI, submetido a IPM. Veja neste blog o texto: ESPÍRITO
SANTO, 155 PMs INDICIADOS, PRIMEIRAS PUNIÇÕES: de coronéis a soldados, a primeira lista de PMs indiciados por paralisação)
Na ordem judicial, o magistrado
também ressalta que as manifestantes não voltem a ocupar os locais. A decisão
foi feita após a identificação das dez mulheres.
Parentes de policiais militares bloqueiam batalhões da PM desde o dia 4, impedindo a saída dos PMs e dos carros da corporação para o patrulhamento. Com isso, o Estado viveu uma onda de violência, com mais de 140 homicídios, segundo números Sindicato dos Policiais Civis -o governo não confirma o número. Apenas no último dia 6, foram 40 mortes.
O movimento perdeu força apenas nesta semana, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 2.351 PMs atenderam ao chamado operacional e foram trabalhar, 617 a mais que no dia anterior -o efetivo da Polícia Militar do Espírito Santo é de 10 mil policiais.
A segurança no Estado tem sido feita também por cerca de 3.000 militares e agentes da Força Nacional de Segurança, que estão em território capixaba desde o início da semana passada, quando o motim de policiais agravou a falta de segurança no Espírito Santo.
PUNIÇÕES
O governo publicou nesta terça a lista com os nomes de militares indiciados por crime militar de revolta por conta do motim. Os 155 nomes foram publicados no "Diário Oficial" do Estado e responderão a Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e processos administrativos que podem resultar desde em absolvição a até demissão e expulsão da PM.
Estão na listagem dois tenentes-coronéis, um major, um capitão da reserva, quatro primeiros-sargento, três terceiros-sargentos, 28 cabos e 116 soldados. Esse são os primeiros policiais dos 703 anunciados pelo governo do Estado envolvidos no motim.
Parentes de policiais militares bloqueiam batalhões da PM desde o dia 4, impedindo a saída dos PMs e dos carros da corporação para o patrulhamento. Com isso, o Estado viveu uma onda de violência, com mais de 140 homicídios, segundo números Sindicato dos Policiais Civis -o governo não confirma o número. Apenas no último dia 6, foram 40 mortes.
O movimento perdeu força apenas nesta semana, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 2.351 PMs atenderam ao chamado operacional e foram trabalhar, 617 a mais que no dia anterior -o efetivo da Polícia Militar do Espírito Santo é de 10 mil policiais.
A segurança no Estado tem sido feita também por cerca de 3.000 militares e agentes da Força Nacional de Segurança, que estão em território capixaba desde o início da semana passada, quando o motim de policiais agravou a falta de segurança no Espírito Santo.
PUNIÇÕES
O governo publicou nesta terça a lista com os nomes de militares indiciados por crime militar de revolta por conta do motim. Os 155 nomes foram publicados no "Diário Oficial" do Estado e responderão a Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e processos administrativos que podem resultar desde em absolvição a até demissão e expulsão da PM.
Estão na listagem dois tenentes-coronéis, um major, um capitão da reserva, quatro primeiros-sargento, três terceiros-sargentos, 28 cabos e 116 soldados. Esse são os primeiros policiais dos 703 anunciados pelo governo do Estado envolvidos no motim.
Fonte:
http://www.folhape.com.br/ 14/02/17
O Governo também solicitou nesta quarta a prorrogação do prazo do decreto estendendo a permanência do Exército no Espírito Santo por mais 20 dias. O pedido foi feito na manhã desta quarta-feira (15) ao Governo Federal.
Atualmente, mais de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional estão no Estado. Com a prorrogação, a permanência da tropa deve se estender até a segunda semana de março.
Forças Armadas ficam por mais 20 dias no Estado
15 fev, 2017, jornal A TRIBUNA
O
Governo do Estado renovou o decreto de permanência das Forças Armadas no
Espírito Santo. O decreto será publicado no Diário Oficial da União desta
quinta-feira (16). A permanência da Força Nacional no estado foi publicada no
Diário da União desta quarta-feira (15).O Governo também solicitou nesta quarta a prorrogação do prazo do decreto estendendo a permanência do Exército no Espírito Santo por mais 20 dias. O pedido foi feito na manhã desta quarta-feira (15) ao Governo Federal.
Atualmente, mais de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional estão no Estado. Com a prorrogação, a permanência da tropa deve se estender até a segunda semana de março.
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