sábado, 22 de fevereiro de 2025

TRUMP NÃO TEM CARÁTER, diz que a Ucrânia iniciou a guerra com a Rússia e mata seus cidadãos

 

Por THEODIANO BASTOS

O que exatamente Trump quer em terras raras e outros recursos minerais trilionários da Ucrânia?

Governo americano pede 50% dos rendimentos da Ucrânia com a exploração de recursos naturais; estima-se que país tenha reservas de minérios no valor mais de US$ 10 trilhões

“Não posso vender a Ucrânia”, diz Zelensky sobre acordo de minerais de Trump

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky rejeitou nesta quarta-feira (19) as exigências dos Estados Unidos de US$ 500 bilhões em riqueza mineral da Ucrânia para pagar Washington pela ajuda em tempo de guerra. Ele disse que os EUA não forneceram nem perto dessa quantia até agora e não ofereceram garantias de segurança específicas no acordo.

Trump cobiça as terras raras, lítio e outros minerais da Ucrânia e sem caráter mente de forma escandalosa

Saiba Mais em: https://www.estadao.com.br/internacional/trump-diz-que-a-ucrania-iniciou-a-guerra-com-a-russia-e-mata-seus-cidadaos-quais-sao-os-fatos/ - https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/02/21/o-que-exatamente-trump-quer-em-terras-raras-e-outros-recursos-minerais-trilionarios-da-ucrania.ghtml e https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/nao-posso-vender-a-ucrania-diz-zelensky-sobre-acordo-de-minerais-de-trump/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

DENÚNCIA CONTRA BOLSONARO NÃO VAI DAR EM NADA?

 Por THEODIANO BASTOS

Bolsonaro não deveria ser julgado por Moraes e nem mesmo pelo STF, afirma jurista

denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro que o acusa de liderar uma tentativa de golpe de Estado é robusta e deve levar à abertura de um processo criminal contra ele em pouco tempo, avalia o doutor em Direito Processual Penal e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Aury Lopes Jr.

Mas esse julgamento, afirma, não deveria ocorrer no Supremo Tribunal Federal (STF), e sim na primeira instância do Poder Judiciário, já que Bolsonaro não ocupa mais cargo público com foro especial no STF.

Além de contestar a legitimidade da Corte para analisar a denúncia, Lopes Jr também considera errado que o caso continue sob análise do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação contra Bolsonaro e outros suspeitos de tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na sua visão, seria "salutar" para a credibilidade do STF que Moraes se declarasse suspeito, devido a seu intenso envolvimento na fase investigatória e também por ter sido alvo de um suposto plano do grupo denunciado para matá-lo.

 

DIZ J. R. Guzzo em sua coluna no Estadão:

Denúncia contra Bolsonaro é discurso político sem provas dos crimes que diz que ele cometeu

Só há uma maneira real de resolver a questão, de uma vez por todas: fazer eleições efetivamente limpas e derrotar Bolsonaro no voto popular. É tudo que não querem fazer

Veterano do STF não bota fé em julgamento justo

Perguntado se espera julgamento justo do ex-presidente Jair Bolsonaro e demais acusados de suposta “tentativa de golpe”, Marco Aurélio, um dos mais importantes ministros da história do Supremo Tribunal Federal, foi elegante. Disse que não gostaria de ser julgado pela atual composição do STF, não sem lembrar que por ali passaram ministros da estirpe de Moreira Alves, Nery da Silveira, Sidney Sanches etc. Não pareceu acreditar em isenção na corte cujo presidente se jactou há menos de dois anos, sob vaias, em comício na UNE: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Julgamento justo certamente é o grande desafio, mas a aposta geral é de que nem precisa de julgamento formal: os réus já estão condenados.

Marco Aurélio comentou a denúncia da PGR durante entrevista no Jornal Gente, programa da Rádio Bandeirantes/BandNews TV.

SAIBA MAIS EM: https://diariodopoder.com.br/justica/ttc-justica/veterano-do-stf-nao-bota-fe-em-julgamento-justo - https://www.estadao.com.br/politica/j-r-guzzo/denuncia-contra-bolsonaro-e-discurso-politico-sem-provas-dos-crimes-que-diz-que-ele-cometeu/ - https://www.bbc.com/portuguese/articles/cvgw3j0z7d9o

 

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

PLANO ERA MATAR LULA, ALCKMIN E ALEXANDRE DE MORAES

 


Por THEODIANO BASTOS

A denúncia aponta, entre outras coisas, que Bolsonaro teria conhecimento de um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes, tido como um dos principais adversários políticos do núcleo bolsonarista.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas foram denunciadas na terça-feira (18/2) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes relacionados a um suposto plano de golpe de Estado a ser dado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022 e impedir Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de assumir o poder.

Segundo a PGR, uma organização criminosa foi criada e era liderada por Bolsonaro e pelo seu então candidato a vice-presidente, o general Walter Braga Neto.

"A organização tinha por líderes o próprio presidente da República [Jair Bolsonaro] e o seu candidato a vice-presidente, o General Braga Neto. Ambos aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra o bem jurídico da existência e independência dos poderes e do Estado de Direito democrático", escreve o procurador-geral, Paulo Gonet.

Para a PGR, o plano golpista começou a ser articulado em 2021, com a anulação das condenações contra Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o recolocaram no jogo eleitoral de 2022.

Empresa de Trump entra com processo contra Alexandre de Moraes após denúncia contra Bolsonaro

A brecha que Gonet deixou aberta para acrescentar investigados em denúncia

O chefe da PGR denunciou 34 pessoas por golpe de Estado, deixando de fora dez indiciados nos relatórios finais da PF e adicionar novos nomes.

Agora, a Primeira Turma do Superior Tribunal Federal (STF), formada por cinco membros da corte, vai analisar se aceita a denúncia e abre um processo contra o ex-presidente — mas não há um prazo para essa decisão. 

SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese  -- //veja.abril.com.br/coluna/radar/a-brecha-que-gonet-deixou-aberta-para-acrescentar-investigados-em-denuncia/   

PGR DENUNCIA BOLSONARO QUE PODE PEGAR ATÉ 30 ANOS DE PRISÃO

 


Por THEODIANO BASTOS

Reunião na casa de Braga Netto discutiu ações para 'gerar caos social', afirmou Mauro Cid

Delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi uma das bases da acusação feita pela PGR

Em acordo de delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, relatou que a reunião na casa do general Braga Netto, ocorrida em 12 de novembro de 2022, serviu para discutir "ações que mobilizassem as massas populares e gerassem caos social". Segundo Cid, o objetivo das medidas era levar o então presidente a assinar o "estado de defesa, estado de sítio ou algo semelhante".

O relato consta na denúncia apresentada nesta terça-feira pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que acusou Bolsonaro, Braga Netto e outras 32 pessoas de tentar realizar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após denúncia da PGR, STF abrirá prazos antes de decidir se tornará Bolsonaro réu

Denúncia da PGR diz que Bolsonaro cogitava prisão de ministros do STF

Defesa de Bolsonaro: Denúncia é "inepta" e baseada "numa única delação"

Veja lista de denunciados pela PGR na suposta tentativa de golpe de Estado

PGR denuncia 24 militares, incluindo generais e almirante; veja a listaEntre os denunciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Todos foram denunciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja a lista de denunciados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros:  major reformado do Exército.
  • Alexandre Ramagem: deputado federal pelo Partido Liberal (PL). Foi delegado da Polícia Federal (PF) e diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.
  • Almir Garnier: almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro.
  • Anderson Torres: foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro. secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
  • Angelo Martins Denicoli: major da reserva do Exército.
  • Augusto Heleno: o general da reserva foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro.
  • Corrêa Netto: coronel preso na operação Tempus Veritatis, da PF
  • Carlos Rocha: engenheiro e dono do Instituto Voto Legal (IVL
  • Cleverson Ney: coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres. Também foi alvo da operação Tempus Veritatis.
  • Estevam Theophilo: general e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres. Também cabia a ele o comando do Comando de Operações Especiais, conhecidos como “kids pretos”.
  • Fabrício Moreira de Bastos: bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras. É coronel e foi adido do Exército em Tel Aviv, capital de Israel.
  • Fernando de Sousa Oliveira: delegado da Polícia Federal;
  • Filipe Martins: ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro.
  • Giancarlo Gomes Rodrigues: subtenente do Exército. Foi alvo da operação da PF que investigou o caso da “Abin paralela”.
  • Guilherme Marques de Almeida: o tenente-coronel comandou o 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia (GO).
  • Hélio Ferreira Lima: tenente-coronel da ativa do Exército.
  • Jair Messias Bolsonaro: ex-presidente da República e militar da reserva do Exército, segundo inquérito da Polícia Federal, o ex-chefe do Executivo tinha “pleno conhecimento” do plano golpista de matar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
  • Marcelo Bormevet: alvo de um mandado de prisão em julho, o agente da Polícia Federal (PF) ocupou, durante a gestão de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o comando do Centro de Inteligência Nacional (CIN).
  • Marcelo Costa Câmara: coronel do Exército. Exerceu o cargo de assessor especial da Presidência da República, no gabinete pessoal de Jair Bolsonaro.
  • Márcio Nunes de Resende Júnior: coronel do Exército;
  • Marília Alencar: ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres;
  • Mário Fernandes: é general da reserva do Exército. Foi chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência.
  • Mauro Cesar Barbosa Cid: é tenente-coronel do Exército. Foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • Nilton Diniz Rodrigues: é general do Exército.
  • Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho: é economista e blogueiro. Neto do ex-presidente João Figueiredo, foi comentarista de uma emissora de rádio.
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: é general da reserva. Comandou o Exército e foi ministro da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro.
  • Rafael Martins de Oliveira: tenente-coronel da ativa do Exército
  • Ronald Ferreira de Araújo Junior: também tenente-coronel do Exército
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros: é tenente-coronel do Exército.
  • Silvinei Vasques: ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal;
  • Reginaldo Vieira de Abreu: coronel da reserva do Exército
  • ticipou do monitoramento ilegal da rotina de Alexandre de Moraes. “Os elementos de prova apresentados são convergentes para demonstrar a participação de Rodrigo Bezerra Azevedo na ação clandestina do dia 15/12/2022, que tinha o objetivo de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, integrando o núcleo operacional para cumprimento de medidas coercitivas”, concluiu a investigação.
  • Walter Souza Braga Netto: é general da reserva do Exército. Foi ministro da Defesa e chefe da Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro, de quem foi candidato a vice-presidente nas últimas eleições.
  • Wladimir Matos Soares: é agente da Polícia Federal.

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domingo, 16 de fevereiro de 2025

UM BRASIL SEM LULA E SEM BOLSONARO

 

Por THEODIANO BASTOS

Em outubro de 2026 teremos eleição para presidente, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distrital.

E vislumbro as ausências de Lula e de Bolsonaro. Este último está inelegível e Lula dificilmente disputará a reeleição por diversos motivos.

O povo já está cansado de Lula. Ele já está na política há mais de 40 anos, foi seis vezes candidato a presidente e sua imagem é de um idoso decadente, que anda caindo e fazendo cirurgias na cabeço, teve câncer na garganta  e não terá saúde para mais quatro anos de mandato.   

O Datafolha mostra isso: avaliação positiva de Lula cai 11 pontos em dois meses e resultado é o pior de seus mandatos

Visão negativa da população também é recorde, passando de 34% para 41% no período. Queda na percepção de que o governo é ótimo/bom foi puxada pela população de baixa renda, fatia que representa maioria da população, e pelo eleitorado do petista

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu 11 pontos percentuais, de 35% para 24%, nos últimos dois meses, segundo nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira. O atual patamar de ótimo/bom, no início da segunda metade do terceiro mandato de Lula, é inédito para o petista em todas as suas gestões à frente do Palácio do Planalto. A avaliação negativa do governo (ruim ou péssima) também é recorde e subiu, no período, de 34% para 41%. Já o percentual da população que considera a gestão regular variou de 29%, em dezembro, para 32% no levantamento mais recente.

Pesquisa Ipec

Cresce percentual de brasileiros que acham que Lula não deveria se candidatar à reeleição

Lula diz que vida no gabinete é desagradável e 'só tem pedido e reclamação' Presidente relatou preferir viajar para eventos do que ficar no Palácio em Brasília.

Imagem de Janja piora, e 58% têm visão negativa da primeira-dama, diz Atlas

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tem sofrido uma queda de popularidade. Em pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada ontem (11), 58% dos entrevistados disseram ter uma imagem negativa dela, contra 32% que a veem de forma positiva — 10% não souberam responde

SAIBA MAIS EM: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/02/12/imagem-de-janja-piora-e-58-dos-brasileiros-tem-visao-negativa-da-primeira-dama.htm - https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/15/elon-musk-compartilha-publicacao-no-x-sobre-impeachment-de-lula.ghtml - https://www1.folha.uol.com.br/blogs/brasilia-hoje/2025/02/lula-diz-que-vida-no-gabinete-e-desagradavel-e-so-tem-pedido-e-reclamacao.shtml

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

OPERAÇÃO CONDOR E DOI-CODE, O QUE FORAM

 


Complexo do DOI-Codi na Rua Tutoia, 921. Um dos prédios, hoje, é ocupado por uma delegacia. Pesquisadores lutam para transformar edifício destinado a torturas em um memorial (Sérgio Sade/Editora Abril. 

Por THEODIANO BASTOS Vivenciei todo esse horror

A Operação Condor foi um plano coordenado das ditaduras do Cone Sul para perseguir, assassinar e torturar dissidentes políticos sem nenhuma fronteira de contenção, desde mediados da década de 70 até o princípio dos anos 80. Com o apoio velado dos Estados Unidos.

Entre as ações da Operação Condor que se destacaram, está o assassinato do diplomata chileno Orlando Letelier, que aconteceu em 21 de setembro de 1976, em Washington. Essa ação foi orquestrada pela Diretoria de Inteligência Nacional (DINA), política secreta do Chile à época de Pinochet.

Outra ação bem conhecida da Operação Condor foi o sequestro do major Joaquim Pires Cerveira, membro da Frente de Libertação Nacional (FLN) – organização que havia planejado e sequestrado o embaixador da Alemanha Ocidental em 1970, no Rio de Janeiro – e de João Batista Rita Pereda, também revolucionário partícipe da luta armada. O sequestro de ambos ocorreu em Buenos Aires, em ação conjunta entre as polícias brasileira e argentina. Ambos foram dados como desaparecidos e seus corpos nunca foram descobertos.

 Operação Condor: banco de dados revela 805 perseguidos nas ditaduras sul-americanas ::

A Operação Condor, formalizada em reunião secreta realizada em Santiago do Chile no final de outubro de 1975, é o nome que foi dado à aliança entre as ditaduras instaladas nos países do Cone Sul a partir da segunda metade da década de 1970. Entre esses países estavam Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia e Brasil, à época em que neles prevaleciam regimes políticos comandados por militares.

O objetivo da operação foi debelar estruturas de organizações político-revolucionárias de orientação comunista a partir do compartilhamento de informações dos sistemas de inteligência e da ação conjunta das forças de repressão desses países. Para isso realizava atividades coordenadas, de forma clandestina e à margem da lei, a fim de vigiar, sequestrar, torturar, assassinar e fazer desaparecer militantes políticos que faziam oposição, armada ou não, aos regimes militares da região. 

DOI-CODI

O Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna foi um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão do governo brasileiro durante a ditadura que se seguiu ao golpe militar de 1964.

O SNI foi instituído pela Lei Nº 4.341, de 13 de junho de 1964. Seu Artigo 1º dizia: “É criado, como órgão da Presidência da República, o Serviço Nacional de Informações (SNI), o qual, para os assuntos atinentes à Segurança Nacional, operará também em proveito do Conselho de Segurança Arqueologia da tortura: escavações do DOI-Codi tiram passado a limpo

CIEx era o serviço de inteligência do Exército Brasileiro (EB) é o Sistema de Inteligência do Exército (SIEx), que tem como órgão central o Centro de Inteligência do Exército

CENIMAR era um órgão da Marinha do Brasil que tinha o objetivo de obter informações de interesse para o Estado durante a Ditadura Militar

CIAER era o Centro de Inteligência da Aeronáutica,  serviço de inteligência da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele fazia parte do Sistema Brasileiro de Inteligência e do Sistema de Inteligência de Defesa. 

As escavações aconteceram no mês de aniversário da Lei da Anistia e buscam transformar prédio histórico em memorial

Há 44 anos, em 28 de agosto de 1979, promulgava-se a Lei da Anistia, fundamental para o fim da ditadura militar brasileira e o início da redemocratização. A data será lembrada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que participará, até 1° de setembro, da Semana da Democracia e Anistia, com uma série de iniciativas que tem como objetivo propiciar o debate e a reflexão sobre o período de exceção e relembrar a trajetória dos perseguidos pelo regime. Meta semelhante também foi compartilhada pelo primeiro esforço de escavação de um dos maiores marcos do regime militar, o DOI-Codi, que aconteceu na primeira quinzena deste mês. 

DITADURA NUNCA MAIS                    SAIBA MAIS EM: https://www.google.com/search?q=operacao+condor+como+era&oq=operacao+condor+como+era&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIHCAEQIRigAdIBCTM2MTY5ajBqNKgCDrACAfEFi4UmQhR-eFA&client=ms-android-samsung-ss&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 E https://veja.abril.com.br/brasil/arqueologia-da-tortura-escavacoes-do-doi-codi-tiram-passado-a-limpo



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

JUSCELINO, CARLOS LACERDA E JANGO, MORTES SUSPEITAS - FRENTE ÚNICA E OPERAÇÃO CONDOR

 


Por THEODIANO BASTOS

A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar. Joaquim Nabuco

Eu vivenciei todos esses três episódios que seguem 

Governo Lula decide reabrir caso da morte de Juscelino Kubitschek

Laudo de perito contratado pelo MPF embasa a justificativa; JK morreu em 1976, após colisão na Dutra

Em 2021, um inquérito civil do Ministério Público Federal (MPF) rejeitou a hipótese de que uma colisão entre um ônibus e o Opala, onde estava JK, teria causado o acidente que matou o ex-presidente, mas atestou que é "impossível afirmar ou descartar" a hipótese de um atentado político que explicaria a perda do controle do automóvel. O motorista da Cometa foi subornado para dar versal falsa.

Outras apurações concluíram que JK foi, na verdade, vítima de um atentado político, reunindo indícios de que não houve batida entre o Opala e o ônibus e de que o carro se desgovernou por alguma ação externa —sabotagem mecânica ou mesmo um tiro ou envenenamento do motorista. Essa foi a conclusão das Comissões Estaduais da Verdade de São Paulo —amparada por um grupo de trabalho com pesquisadores das universidades USP e Mackenzie— e de Minas Gerais, além da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo.

primeiro bateu num ônibus da Cometa, passou por cima da mureta e passou para a pista contrária para bater na carreta 

Suspeita de envenenamento de Jango surgiu em documentário da TV Senado

No documentário 'Jango em 3 Atos', produzido pela TV Senado, o ex-policial da ditadura uruguaia, Mário Neira Barreiro, confessa em entrevista ao jornalista Deraldo Goulart ter participado do envenenamento do ex-presidente João Goulart, no interior da Argentina, em 1976. Fonte: Agência Senado

Carlos Lacerda "Carlos Frederico Werneck de Lacerda, mais conhecido apenas como Carlos Lacerda" faleceu em 21 de maio de 1977 de enfarto.

Suspeita que que lhe injetaram alguma substância nas nádegas ao andar numa rua do Rio. Mas não comprovado.  

Lacerda foi um jornalista e político brasileiro extremamente popular nas décadas de 1950 e 1960. Comunista em sua juventude, ele se tornou ultraconservador e um dos grandes nomes da União Democrática Nacional (UDN) durante o período democrático que existiu no Brasil entre 1946 e 1964. Foi também um forte defensor do golpismo e articulou golpes no Brasil em 1954, 1955, 1961 e 1964.

A Frente Ampla foi um grupo político criado a partir de 1966 reunindo o conservador Carlos Lacerda e seus antigos adversários de centro à esquerda Juscelino Kubitschek e João Goulart contra a ditadura militar brasileira.

Os militares da linha dura e dos conservadores ameaçaram retirar o apoio a Lacerda, caso ele continuasse os entendimentos com os dois inimigos do golpe. Ainda assim, em 28 de Outubro de 1966, a Frente Ampla foi lançada com um manifesto, assinado somente por Lacerda, publicado na Tribuna da Imprensa, seu ex-jornal. O manifesto pleiteava eleições diretas, reforma partidária, desenvolvimento econômico e adoção de política externa soberana. O manifesto teve boa aceitação no MDB

O fato que levou Lacerda a romper com a ditadura foi a promulgação do AI-2, um ato institucional que aboliu as eleições presidenciais diretas no Brasil.

Operação Condor, o que foi

A Operação Condor foi um plano coordenado das ditaduras do Cone Sul para perseguir, assassinar e torturar dissidentes políticos sem nenhuma fronteira de contenção, desde mediados da década de 70 até o princípio dos anos 80. 

SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/13/governo-lula-decide-reabrir-caso-da-morte-de-juscelino-kubitschek.ghtml  - https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2013/11/suspeita-de-envenenamento-de-jango-surgiu-em-documentario-da-tv-senado