sábado, 3 de fevereiro de 2024

TOFFOLI ABRIU A PORTEIRA, R$ 25 BILHÕES DEIXARÃO DE SER PAGOS AO GOVERNO

 

Entendimento que livrou Odebrecht de pagar R$ 3,8 bilhões pode ensejar pedidos de revisão por outras dez companhias envolvidas em escândalos da Lava-Jato

O entendimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STFDias Toffoli, que suspendeu o pagamento de uma multa bilionária da Odebrecht, atual Novonor, abre margem para que ao menos R$ 25 bilhões deixem de ser pagos à União. O valor equivale ao montante previsto em acordos de leniência firmados entre empresas investigadas pelo Ministério Público Federal, sobretudo durante a Operação Lava-Jato, e órgãos federais desde 2014. Por decisão do magistrado, proferida na última quinta-feira, a empreiteira ficou livre de desembolsar R$ 3,8 bilhões.

·         Entenda: Decisão de Toffoli que suspendeu multa da Odebrecht na Lava-Jato pode abrir a porteira para novas anulações

·         Desdobramento: Léo Pinheiro vai a Toffoli para suspender multa por acordo de delação na Lava-Jato

A revisão do pagamento de acordos de leniência — uma delação premiada de empresas, em que seus executivos reconhecem crimes mediante multa — avançou em dezembro passado, quando Toffoli autorizou que o grupo J&F deixasse de pagar multa de R$ 10,3 bilhões em compromisso firmado com o Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Federal apontou que empresários do grupo participaram de esquema de fraudes em fundos de pensão.

Na esteira das decisões em favor da J&F e Odebrecht, outras dez empresas, entre empreiteiras, construtoras e agências de publicidades, podem pedir a suspensão do pagamento no STF. Os acordos firmados com a Controladoria-Geral da União (CGU) preveem o pagamento de cerca de R$ 14 bilhões, dos quais apenas R$ 5,4 bilhões foram pagos até o final de janeiro deste ano.

·         Míriam Leitão: Anulação de multa da Lava-Jato por Toffoli foi citada no ranking de percepção de corrupção

Uma dessas empresas, a OAS, investigada por corrupção envolvendo contratos com refinarias da Petrobras, já entrou com pedido na Suprema Corte horas após a decisão que beneficiou a Odebrecht. Em 2019, a construtora selou acordo para pagar R$ 1,92 bilhão em multas, em valores da época, mas apenas R$ 4 milhões foram quitados até o final de janeiro deste ano.

O somatório dos valores devido por danos ao erário, de R$ 25 bilhões, supera o orçamento previsto para o Ministério das Cidades neste ano, de R$ 22,3 bilhões. A pasta é uma das responsáveis pela realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal ação de infraestrutura do país hoje. A quantia também é superior ao total de recursos previstos para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, de R$ 21,9 bilhões.

SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/02/03/decisoes-de-toffoli-sobre-multas-de-empresas-podem-fazer-com-que-mais-de-r-25-bilhoes-deixem-de-ser-pagos-ao-governo.ghtml

Veja outros acordos em investigações de corrupção — Foto: Editoria de ArteVeja outros acordos em investigações de corrupção — Foto: Editoria de Arte

O entendimento de Toffoli sobre os acordos da Odebrecht e da J&F teve como base arquivos de mensagens obtidos pela Operação Spoofing. O conteúdo apontou discussão de decisões entre procuradores da força-tarefa da Lava-Jato e o então juiz Sergio Moro, que comandava a 13ª Vara Federal de Curitiba, em que era responsável por avaliar os processos.

Na avaliação de Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da UFF, as decisões deixam a porta aberta para que outras empresas peçam a suspensão ao STF. No entanto, por não ser um entendimento com efeito direto em outras ações, o jurista avalia que nada impede que outras empresas com acordo de leniência com órgãos públicos não tenham o mesmo resultado na Corte.

— A decisão do Toffoli pode abrir a porta para que outras empresas formulem os seus entendimentos, mas não quer dizer que o STF venha a entender que será o mesmo procedimento envolvendo outras investigadas — avalia Sampaio. — No entanto, gera uma tendência de reação em cadeia em praticamente todos os acordos de leniência em relação às multas fixadas.

Sampaio salienta que, no plenário do Supremo, a suspensão dos pagamentos de multas deve levar a interpretações divergentes entre os ministros. Ainda assim, ele acredita que os episódios apontam um “retrocesso moral” da Lava-Jato, representando um “refluxo” mais forte que o

 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

TOFFOLI TINHA 1.426 PROCESSOS NO STF, MAS APENAS O DA ODEBRECHT MERECEU ATENÇÃO ESPECIAL

 

Nem as férias impediram Toffoli de suspender os pagamentos da Odebrecht

Ao atender o pedido da Novonor, antiga Odebrecht, e suspender o pagamento da multa determinada no acordo de leniência firmado com os procuradores da Lava Jato, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompeu o último dia de recesso da Corte para aplicar a decisão.

Segundo O Globo, o gabinete do ministro tinha 1.426 processos no acervo, mas apenas esse ganhou atenção especial.

Diz o jornal: “Em dezembro, a assessoria do STF informou que Toffoli se mantinha em atividade ‘apenas para a adoção de medidas ou petições relacionadas a uma ação específica’, que era justamente a da Vaza-Jato. Ou seja, os outros mais de mil processos no gabinete do ministro não seriam priorizados até a retomada das atividades regulares da Corte.”

Na quinta-feira, 1°, Toffoli divulgou a decisão de 62 páginas, datada de 31 de janeiro, que beneficiou a empreiteira envolvida em casos de corrupção.

Procurado pelo jornal, o ministro do STF não explicou por que priorizou a ação da Novonor entre os 1.426 processos que tinha em seu gabinete durante o recesso do Judiciário.

“Amigo do amigo do meu pai”

O empresário Marcelo Odebrecht, que comandava a Odebrecht, atualmente Novonor, quando as práticas de corrupção vieram à tona com a Lava Jato, citou o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), no acordo que agora o próprio Toffoli esvazia.

Como revelou Crusoé, o magistrado era chamado por Marcelo, em e-mails internos, de “amigo do amigo do meu pai”, em referência à amizade do ministro com Lula, amigo de Emílio Odebrecht, o pai de Marcelo.

Em depoimento, Marcelo Odebrecht afirmou que a empreiteira pagou caro a um escritório de advocacia indicado pelo próprio Toffoli, que na época era advogado-geral da União, para “intermediar” a relação com ele.

O empreiteiro relatou que era comum o envio de presentes a Toffoli e que, em pelo menos duas ocasiões, se reuniu pessoalmente com ele para tratar de assuntos de interesse da companhia.

Com a anuência de Toffoli, a Odebrecht usou sua máquina de lobby no Congresso para ajudar na aprovação do nome do ministro para assumir a cadeira no Supremo, em 2009.

Leia também: Um cemitério de provas de crimes

"Graças às decisões do min. Toffoli, o Brasil se torna um cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano", diz Transparência Internacional

FONTE: https://oantagonista.com.br/brasil/um-cemiterio-de-provas-de-crimes/#google_vignette

 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Lula: ‘Crime organizado é indústria maior que a General Motors, Volkswagen e a Petrobras’

 

Em cerimônia de saída de Flávio Dino, presidente não responde a perguntas de jornalistas, mas anuncia intenção de 'jogar pesado' contra facções criminosas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o crime organizado se tornou uma indústria internacional e que o governo federal pretende “jogar pesado” no combate às facções criminosas. “É maior que a General Motors, que a Volkswagen, que a Petrobras, é uma coisa muito poderosa que está em tudo que é lugar no planeta”,

Segundo o petista, o enfrentamento com o crime organizado é um desafio global abordado, frequentemente, de maneira errada por nações mais desenvolvidas.

“Muitas vezes um país rico, como os Estados Unidos, acha que combater a droga é colocar base militar na Amazônia ou na Colômbia. O problema não é a droga, é saber como o país vai cuidar dos seus usuários”, afirmou.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/lula-crime-organizado-e-industria-maior-que-a-volkswagen-e-a-petrobras/  -

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF FAZ BUSCAS NA CASA ONDE BOLSONARO E CARLOS ESTÃO EM ANGRA DOS REIS

 




Por THEODIANO BASTOS

PF faz buscas em casa de Angra dos Reis onde família Bolsonaro Se reuniu para fazer live

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de buscas da Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (29/01). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Agentes cumpriram os mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e em sua residência na Barra da Tijuca. Além disso, um mandado foi cumprido em Angra dos Reis, no litoral fluminense, onde Carlos está com o pai.

Entre os materiais apreendidos na casa do vereador estão um laptop, um pendrive, cartões de memória e mídia. 

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/ E https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/01/29/pf-faz-buscas-em-casa-de-angra-dos-reis-onde-familia-bolsonaro-se-reuniu-para-fazer-live.ghtml

INGERÊNCIA POLÍTICA NA VALE


Por THEODIANO BASTOS

Parece contraditório, mas o recuo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação à indicação de Guido Mantega à Vale abre uma nova frente para que o governo aumente sua influência dentro do consel... Apresentador pede mudança e diz que interferência é uma das “raízes” do “baixo crescimento” do país; Lula desistiu de colocar Mantega no comando da mineradora. O objetivo era colocar Guido Mantega como presidente da VALE

O fundo de previdência do Banco do Brasil tem duas cadeiras no conselho da Vale: as de João Fukunaga e Daniel Stieler. Com a possibilidade de desistência em relação à indicação de Mantega, o governo pode indicar um novo nome que seja de consenso em relação aos acionistas privados, sem perder a cadeira atualmente ocupada por conselheiros da Previ.

Conselheiros já admitem que um novo nome indicado pelo governo em consenso com as principais acionistas — Mitsui, Bradesco e Previ —, que tenha trânsito político com agências reguladoras, órgãos federais e governadores, por exemplo, não seria malquisto. O problema é que o nome de Guido Mantega traz desgaste demais. Uma indicação mais “neutra” e consensuada é vista como uma possibilidade crescente dentro da empresa.  


SAIBA MAIS EM: Leia mais em: https://www.poder360.com.br/poder-gente/luciano-huck-critica-ingerencia-politica-na-vale/ E  https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/a-estrategia-de-lula-para-aumentar-influencia-na-vale-mesmo-sem-guido/

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DENTRO DA ABIN

 Por THEODIANO BASTOS 

O ex-presidente Collor acabou com o SNI – Serviço Nacional de Inteligência do Regime Militar e FHC em 1999 criou a ABIN Agência Brasileira de Inteligência órgão responsável por fornecer ao presidente e a seus ministros informações estratégicas,

E governo do ex-presidente Bolsonaro usou programa secreto sem protocolo oficial, para operar um sistema secreto de monitoramento e localização de cidadãos em todo território nacional  

A agência, que é conhecida como o serviço de inteligência civil brasileira, é o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e tem como principal função investigar ameaças ao estado democrático de direito e à soberania nacional. A estrutura é vinculada à Presidência da República e sucedeu o Serviço Nacional de Informações (SNI).

A fiscalização da Abin deve ser feita pelo Congresso Nacional, por meio da Comissão Mista de Controle da Atividade de Inteligência (CCAI). A estrutura mista e permanente deveria ser composta por seis senadores e seis deputados. Atualmente, a comissão tem apenas dois membros: o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que ocupa a vice-presidência, e o ex-ministro do governo Bolsonaro Ciro. As demais cadeiras estão vagas.

PROGRAMA SECRETO DE BOLSONARO

Durante os três primeiros anos do governo Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) operou um sistema secreto de monitoramento da localização de cidadãos em todo o território nacional, segundo documentos obtidos pelo GLOBO e relatos de servidores. A ferramenta permitia, sem qualquer protocolo oficial, monitorar os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses. Para isso, bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a última localização conhecida do dono do aparelho.

Durante o mandato de Jair Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) esteve à frente da instituição. No início do mês, Lula (PT) indicou o ex-diretor-geral da Polícia Federal Luiz Fernando Correa para ser o novo diretor-geral da Agência e transferiu a agência para o guarda-chuva da Casa Civil da Presidência da República que, anteriormente, integrava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A prática suscitou questionamentos entre os próprios integrantes do órgão, pois a agência não possui autorização legal para acessar dados privados. O caso motivou a abertura de investigação interna e, para especialistas, a vigilância pode ainda violar o direito à privacidade. Procurada, a Abin disse que o sigilo contratual a impede de comentar.                                     

Ele permite rastrear os dados de GPS de qualquer pessoa pelos dados transferidos de seu celular para torres de telecomunicação. Sem qualquer protocolo oficial, o sistema monitoraria até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses.

Polícia Federal aponta organização criminosa atuando em três núcleos na Abin

Segundo a PF, o grupo formado por policiais federais e outros servidores produzia informações para uso político e midiático

A Polícia Federal (PF) apontou a atuação de 4 núcleos de espionagem ilegal na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Segundo a PF os investigados criaram uma estrutura paralela dentro da agência. De acordo com a investigação, o grupo utilizou ferramentas e serviços da agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal. Foram identificados 3 núcleos de atuação:

SAIBA MAIS EM: https://noticias.r7.com/brasilia/policia-federal-aponta-organizacao-criminosa-atuando-em-tres-nucleos-na-abin-25012024 E https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/03/conheca-a-historia-da-abin-agencia-usada-por-bolsonaro-para-monitorar-localizacao-de-pessoas-via-celular.ghtml

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

MONTADORA CHINESA BYD ENVIARÁ 100 MIL VEÍCULOS ELÉTRICOS E HIBRIDOS PARA PORTOS DE VILA VELHA

 


“No ano passado, a China se tornou a maior exportadora de veículos do mundo e sua indústria automotiva segue em crescimento. O navio de carga da BYD, gerenciado pela Zodiac Maritime, é uma peça fundamental na estratégia de expansão da empresa. E com o ‘BYD Explorer Nº 1’ abrindo novos caminhos, a montadora certamente continuará desafiando expectativas e moldando o futuro da indústria automotiva mundial”,

A montadora chinesa Build Your Dreams (BYD) está dando mais um passo ousado no cenário global. A empresa já iniciou o ano de 2024 lançando o “BYD Explorer Nº 1”, seu primeiro navio cargueiro. A embarcação foi projetada exclusivamente para exportação de veículos.

A BYD  deverá enviar mais de 100 mil veículos elétricos e híbridos para os portos de Vila Velha/ES neste ano de 2024.

Com uma capacidade impressionante para transportar até 7.000 carros por viagem, A BYD visa ampliar suas exportações e consolidar sua posição como líder mundial da indústria de veículos elétricos e híbridos.

O “BYD Explorer Nº 1” é um navio de contêineres com 200 metros de comprimento, 38 metros de largura e 9 metros de calado.

Além de sua capacidade massiva, a embarcação é flexível em suas fontes de energia, podendo ser movido a gás natural liquefeito (GNL) e a outros combustíveis fósseis.

A autonomia de cruzeiro do “BYD Explorer Nº 1” é de 15.800 milhas náuticas (mais de 29 mil km). O navio é alimentado parcialmente por gás natural, considerado uma opção mais sustentável em comparação com o óleo combustível tradicional usado em navios cargueiros.

A estratégia de expansão global da BYD inclui planos ambiciosos para exportar modelos tecnologicamente mais avançados, como o novo sedã elétrico “Yangwang U7” e o SUV de luxo “Yangwang U8”, ambos concorrentes diretos de renomadas marcas do mercado.

“Em um cenário marcado pela escassez de grandes navios, agravado pela aposentadoria de embarcações mais antigas durante a pandemia, a BYD passou a enfrentar desafios logísticos e elevados custos de exportação. Por isso, a montadora espera que sua frota de navios – que incluirá mais sete novas embarcações nos próximos dois anos – facilite e amplie sua presença em mercados-chave, incluindo o Brasil, consolidando assim o sucesso alcançado em 2023, quando superou a Tesla em vendas nos Estados Unidos”, comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Velha, Everaldo Colodetti.

Segundo o secretário, apesar das incertezas, a montadora BYD está confiante de que seu investimento em uma frota própria de navios será revertido em bons resultados, concluiu Everaldo Colodetti. FONTE: https://donoleari.com.br/montadora-chinesa/ E https://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/2023/12/brasil-importou-mais-de-65-mil-veiculos-pelos-portos-de-vila-velha-em-2023-41493

E https://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/2023/12/brasil-importou-mais-de-65-mil-veiculos-pelos-portos-de-vila-velha-em-2023-41493