quarta-feira, 31 de maio de 2023

NOVA GUERRA FRIA


Uma delegação de 20 militares chineses será recebida no Quartel-General do Exército nesta semana.

A maioria dos integrantes são oficiais generais que virão se informar sobre os programas estratégicos desenvolvidos pelo Exército. 

Obs: O convite foi uma determinação de Lula, após saber que a China foi excluída de um seminário sobre doutrina militar no Comando de Operações Terrestres-Coter.                                            FONTE: https://twitter.com/joicehasselmann/status/1663586562838233089?t=3I239oqDlKHgFI-nDiPzFQ&s=08

LULA DESAGRADA ESQUERDA E DIREITA DO CONTINENTE

 

Lula se reuniu com presidentes da América do Sul no Itamaraty nesta terça (30/05) com dez presidentes de países da América do Sul. A reunião ocorre no Palácio Itamaraty, em Brasília, com o objetivo de retomar a cooperação entre as nações do continente. O presidente brasileiro apresentou 10 propostas aos líderes, entre elas a discussão de uma moeda comum; vejam as divergências:

Os presidentes de Uruguai e Chile divergiram de Lula sobre 'narrativas' na Venezuela; Lula voltou a defender Maduro e respondeu que 'ninguém é obrigado a concordar'.

A América do Sul só está unida nos discursos, diz o presidente da Colômbia Gustavo Petro

 

Já o Diário do Poder, na coluna Claudio Humberto, diz: Após passar vergonha endossando Putin e recuar perante o G7, Lula ganhou o desprezo de Zelensky e correu para

Sob forte influência do ativista radical tardio Celso Amorim, 81 anos, Lula (PT) agora conseguiu desagradar presidentes de esquerda e de direita, no continente, reunidos em Brasília. Pagou o mico de ouvir críticas abertas do conservador uruguaio Luis Lacalle Pou e até do comunista chileno Gabriel Boric, inconformados com sua lorota de que a ditadura venezuelana seria uma “narrativa”. A mentira irritou os presidentes que, ideologicamente antagônicos, têm em comum o respeito à democracia.

Só pisando na bola

Após passar vergonha endossando Putin e recuar perante o G7, Lula ganhou o desprezo de Zelensky e correu para foto com Nicolás Maduro.

Boric viu o horror

O esquerdista Gabriel Boric insistiu que a ditadura de Maduro não é uma narrativa, é algo “real e sério”. Mais: “vi o horror dos venezuelanos”.

Tapando sol com o dedo

“O pior que podemos fazer é tapar o sol com o dedo”, afirmou Lacalle Pou, referindo-se à distorção que Lula faz da realidade na Venezuela.

Mentira virando ‘verdade’

Ao conclamar Maduro a “mudar a narrativa”, Lula parecia tentar passar ao ditador a própria experiência vitoriosa de criar narrativas contra fatos.                                                      Editorial do Estadão: ‘Lula envergonha o Brasil’Jornal criticou recepção do petista ao ditador Nicolás Maduro SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/lula-e-presidentes-da-america-do-sul.ghtml E https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto

 

 

 

terça-feira, 30 de maio de 2023

VENEZUELA, JUÍZA MARIA LOUDES AFIUNI PRESA E VIOLENTADA NA PRISÃO NA ERA HUGO CHAVES

Por Valentina Issa Castrillo, especial para a Gazeta do Povo

Após dois anos de seu primeiro governo, Chávez já enfrentava crescente descontentamento e uma tentativa de golpe de estado. Já em meados de 2002, tornou-se comum que empresas, organizações civis e outros atores da vida pública venezuelana convertidos em “inimigos da revolução” chavista monitorassem os freqüentes discursos compulsórios de Chávez na televisão (as chamadas “cadenas”). Neles se davam ordens com efeitos imediatos, prédios e terrenos eram desapropriados, e era possível saber para onde os destinos do país iriam de acordo com o humor e a atitude do presidente. As ordens e declarações televisionadas estavam acima do Diário Oficial, dos memorandos, das sentenças e até das leis.

Foi assim, por meio de uma ordem de prisão televisionada, que a juíza María Lourdes Afiuni foi levada do seu tribunal diretamente para a penitenciária. Em dezembro de 2009, depois de chamá-la de "bandida", e referindo-se a um decreto de Simón Bolívar que ordenava a execução daqueles que “levassem um centavo do tesouro público” e dos juízes que não aplicassem esse decreto, Chávez solicitou pena máxima (30 anos de prisão na Venezuela) para ela “em nome da dignidade do país.” Afiuni acabava de conceder liberdade condicional a um banqueiro que estava havia três anos detido sem julgamento.

“Saí de casa para trabalhar e não voltei”

Na manhã de 10 de dezembro de 2009, Afiuni saiu de sua casa para o seu local de trabalho, o tribunal de controle criminal 31 no Palácio da Justiça em Caracas. De lá, saiu detida para a sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), e de lá para a prisão feminina INOF (Instituto de Orientação Feminina), onde passou um ano e um mês. Ela voltou para sua casa em fevereiro de 2011 sem útero, com a vagina e o ânus reconstruídos, uma lesão na mama direita, insônia crônica, e viciada em cigarro.

Em 2009, o governo já havia começado a usar a justiça criminal como uma forma de aniquilar seus oponentes políticos, e já havia sinais claros de desrespeito pela separação de poderes. No entanto, a juíza Afiuni nunca teve nenhum dos chamados "casos políticos" em seu tribunal, até o caso do Eligio Cedeño.

Em 10 de dezembro de 2009, às 11h30, a juíza Afiuni decidiu cumprir a resolução da ONU e conceder liberdade condicional a Cedeño pela duração de seu julgamento. Meia hora depois, por ordem do promotor do caso, ela saía de sua corte algemada e com um colete à prova de balas. “Você pode me dizer por que está me prendendo?”, perguntou para o promotor.

“Eu ainda não sei, vou ver,” contestou ele.

Os promotores na Venezuela não têm competência para ordenar prisões, mas este conseguiu com um par de telefonemas.

Afiuni, já algemada, é levada do tribunal onde trabalhava diretamente para a prisão: lá foi violentada e quase morreu por hemorragias decorrentes de um aborto

“Isto é um cemitério de vivos”

Afiuni destaca a experiência de ter vivido na própria carne “o outro lado” da administração da justiça. “Ditar uma medida privativa de liberdade neste país é ditar uma sentença de morte,” disse Afiuni em uma entrevista da prisão em 2010. Apesar das proibições de conversar com a mídia e usar as redes sociais, ela sempre encontrou uma maneira de se expressar para quem quisesse ouvir.

Ela chegou a uma prisão construída para abrigar 200 reclusas, mas com uma população de mais de 800. Foi trancada em uma cela de 2 x 3 metros, com manchas de sangue e fezes nas paredes azul turquesa, que era fechada com um cadeado no lado de fora, e da qual não tinha permissão para sair em momento algum. Nem mesmo quando houve um incêndio na prisão e evacuaram todas as detentas, exceto ela. Felizmente, o fogo foi controlado e ela sofreu apenas um pouco de asfixia. O banheiro de sua cela não funcionava e precisou ser arrumado por encanadores que seus parentes levaram nos dias de visita.

Na prisão feminina de Caracas, onde Chávez disse, em outro discurso, que Afiuni merecia estar “porque somos todos iguais perante a lei”, 24 mulheres que ela havia condenado anteriormente estavam esperando por ela. Recebia ameaças diariamente. Em uma ocasião, espalharam gasolina embaixo da porta da cela, e a ameaçaram com fósforos. As detentas tinham a chave do cadeado de sua cela e era comum que abrissem e deixassem outras prisioneiras entrarem enquanto Afiuni tomava banho ou dormia. Uma vez entraram várias para lhe dar uma surra que deixou uma lesão na sua bexiga e outra no seu peito. “Mais de uma vez acordei com alguma presa montada em cima de mim, a qualquer hora na minha cela", disse para o jornalista Francisco Olivares, autor do livro A Prisioneira do Comandante.

Nesse livro, publicado em 2012, quando Afiuni já havia sido transferida para prisão domiciliar, foi revelado o estupro que ela sofreu em julho de 2010, perpetrado por homens identificados com cartões do Ministério do Interior. Ela sofreu um sangramento que seus advogados denunciaram com muito barulho na mídia desde setembro de 2010, resultado de um aborto espontâneo que Afiuni teve na prisão. O juiz de seu caso não permitia os exames e os cuidados médicos necessários.

“Era necessário fazer escândalo na imprensa para que tratassem das hemorragias. Meu útero teve que ser retirado. Minha bexiga, vagina e ânus foram destruídos,” disse Afiuni em um áudio filtrado durante uma audiência de seu julgamento em 2015.

Necrose, infecção no útero e inflamação da pelve e órgãos genitais internos foram o diagnóstico oficial que deram para Afiuni quando ela saiu da prisão para se operar no hospital indicado pela ditadura em 2011. Sua pele também ficou cheia de marcas por queimaduras de cigarro que seus agressores fizeram na prisão. As marcas psicológicas não aparecem em nenhum diagnóstico público, mas são evidentes em seu rosto cansado e na propensão a adoecer facilmente, que confessou a esta repórter durante uma conversa telefônica em 2016.

Julgamento pela mídia

María Lourdes Afiuni teve que se esforçar para defender seu caso e se defender das acusações no campo da opinião pública. Ela mesma, ou por meio de seus advogados ou de seu irmão Nelson Afiuni, que costumam falar por ela. E é no campo da opinião pública que uma batalha que nunca teve mérito legal ou judicial foi travada. O caso de Afiuni foi tratado desde o início por meio de comunicados de imprensa e declarações públicas de Chávez ou da ex-Promotora Geral do Chavismo Luisa Ortega Díaz, na ausência de um possível julgamento e procedimentos legais válidos. A própria Afiuni definiu o crime inexistente no Twitter, “sua janela para o mundo” enquanto esteve detida no INOF. Na Venezuela, não é incomum que os presos tenham telefones celulares e contas nas redes sociais. María Lourdes Afiuni teve vários Blackberries (que eram roubados com frequência), a partir dos quais cumprimentava seus “Wilsons” — seus crescentes seguidores no Twitter, nomeados como a bola com um rosto desenhado que acompanhava o personagem de Tom Hanks durante seu cativeiro no filme 'O Náufrago'; lia as notícias, denunciava o juiz de seu caso e Luisa Ortega Díaz, e registrava diariamente seu tempo na prisão.

Aprisionada por fazer seu trabalho

“Considerei justo que esse senhor fosse julgado em liberdade”, disse Afiuni em uma entrevista em sua cela do INOF em novembro de 2010, já com 11 meses de prisão, depois de ser estuprada — doente, sombria, e exausta. À pergunta do que ela faria se pudesse voltar o tempo, respondeu sem hesitar e olhando diretamente para a câmera: “Eu faria de novo, não me arrependo... faria de novo com ele e com qualquer um, como costumei fazer muitas vezes”, se referindo a conceder uma liberdade condicional a favor de um réu. “A diferença aqui é que era Eligio Cedeño.”

Maria Lourdes Afiuni era uma autoridade com seu próprio poder. Um poder que veio da constituição de um país que escolheu ter entre suas regras do jogo a separação de poderes. Chávez tinha poder como presidente, mas ela também como operadora do judiciário, um poder estatal independente e autônomo, pelo menos no papel. Ela o exercitou livremente e foi a última a fazê-lo. Sua decisão deu para Chávez a oportunidade de transformá-la em exemplo para outros detentores de poder que nunca ousaram decidir sem antes perguntar como.

Anos mais tarde, a juíza que ordenou a detenção do líder opositor Leopoldo López em 2014, Ralenis Tovar, relatou que quando ela pediu tempo para analisar o caso, um funcionário da Inteligência Militar lhe perguntou se "ela queria ser a segunda juíza Afiuni.” “Me senti aterrorizada e decidi como queria o governo. Não queria passar pelo que a juíza Afiuni sofreu,” disse Tovar para a OEA em 2017, já exilada no Canadá.

Em julho de 2019, a mídia mundial reportou e, em alguns casos, comemorou o que parecia ser o fim do calvário de Afiuni; finalmente ela foi libertada. Chegou ao fim uma tortura de quase dez anos que incluiu um julgamento sem garantias por um crime inexistente, e uma prisão desumana.

 SAIBA MAIS EM: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/de-juiza-a-presidiaria-a-historia-de-maria-lourdes-afiuni-condenada-e-violentada-por-desafiar-hugo-chavez/

 

 

 

A NOVA GUERRA FRIA

 

Por THEODIANO BASTOS

Em meio A NOVA GUERRA FRIA, EUA e China enviam generais em missão ao Brasil

A Pressão vem dos dois lados. Pouco tempo após o presidente Lula declarar, quando estava na China, que o Brasil não pode ser impedido de desenvolver cooperação com Pequim

Cercada de mistério, a missão dos generais estadunidenses no Brasil teve ao menos um objetivo explícito: barrar a crescente aproximação do presidente Lula com a China, principal rival geopolítico de Washington e que vem ampliando sua influência na América Latina por meio de investimentos em diversas áreas. 

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que uma das integrantes da comitiva militar estadunidense, a general Laura Richardson, chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, é uma das figuras anti-China mais proativas. Ela alegou, em março deste ano, que Pequim tem a intenção de "burlar normas internacionais" com o objetivo de "propagar sua marca autoritária". 

No Brasil, Richardson encontrou-se com o ministro da Defesa, José Múcio, os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen, do Exército, general Tomás Paiva, e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire. Também visitou o Comando de Defesa Cibernética, acompanhada da embaixadora Elizabeth Frawley Bagley.

Os exércitos estadunidense e brasileiro concluíram uma série de acordos de ação, planejando “149 atividades durante as conversas” no Brasil. “Nos próximos anos, ambos os exércitos continuarão com intercâmbios bilaterais de pessoal, exercícios combinados e outras atividades militares profissionais”, informou o Comando Sul do Exército dos EUA. 

A intenção da visita oficial dos militares estadunidenses ao Brasil foi explicitada por Brian A. Nichols, secretário-adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, em entrevista ao mesmo periódico. No Brasil, ele disse que os acordos firmados entre a China e países da América do Sul são "enganosos" financeiramente e afirmou que os EUA ainda têm capacidade de oferecer termos melhores. 

Apesar da ofensiva diplomática dos EUA, a aproximação com a China não mostra sinais de enfraquecimento. Múcio deve visitar a China ainda este ano, em um sinal de aprofundamento da parceria estratégica. Os investimentos chineses no Brasil também estão a pleno vapor, à medida que Lula persegue uma política externa independente e neutra. 

O País também busca investimentos estrangeiros, e a capacidade da China de cumprir um papel importante no crescimento econômico projetado pelo governo foi destacado durante a visita oficial de Lula a Pequim, em abril. O comunicado final listou uma série de áreas de possíveis investimentos, como portos, ferrovias e transição energética. 

Durante a visita, Lula deixou claro que o Brasil não pode ser impedido de desenvolver cooperação com a China. "É uma demonstração de que queremos dizer ao mundo que não temos preconceitos nas relações com os nossos homólogos chineses. Ninguém vai proibir o Brasil de melhorar as relações com a China", disse o presidente em encontro com o homólogo Xi Jinping, referindo-se a uma visita à fábrica da Huawei, empresa amplamente sancionada pelos EUA. 

‘MILITARES CHINESES visitam Brasil em meio à desconfiança dos EUA. Lula enquadra militares brasileiros e determina que o convite fosse feito; petistas reclamam que Forças Armadas no país exercem uma política externa própria aliadas aos americanos” diz Roseann Kennedy em O ESTADÃO de 30/5/23

SAIBA MAIS EM: https://wwwa.brasil247.com/mundo/eua-enviam-generais-em-missao-ao-brasil-para-barrar-aproximacao-de-lula-com-a-china E https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/militares-chineses-visitam-brasil-em-meio-a-desconfianca-dos-eua/ -

FUGA DE CÉREBROS DO BRASIL PARA O EXTERIOR BATE RECORDE

 



Dados do Itamaraty apontam acelerada saída de cidadãos do Brasil para tentar a vida em outros países. A lista de destinos é puxada por Portugal, onde entre 350 mil e 400 mil pessoas residem legalmente

O número de brasileiros vivendo no exterior bateu novo recorde, totalizando 4,5 milhões de pessoas — em 2020, último dado oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram 4,2 milhões. Desse total, entre 350 mil e 400 mil estão morando legalmente em Portugal, informou o embaixador Leonardo Gorgulho, secretário de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty. Essa secretaria, por sinal, foi reativada no governo Lula, depois de desaparecer da estrutura do Ministério das Relações Exteriores (MRE) na administração passada.

Boa parte do aumento da população brasileira se deu em território português. Segundo o embaixador, é possível que o total de cidadãos oriundos do Brasil residindo em Portugal seja maior que o estimado, pois ainda há pessoas sem documentação legal e aqueles com dupla nacionalidade, que não são computados como imigrantes. Além de Portugal, tem havido incremento na emigração do Brasil para a Irlanda e para os Estados Unidos. Parte das pessoas que deixam o país está em busca de uma vida melhor. Há, também, um fluxo de nômades digitais e de cidadãos altamente qualificados, cérebros que, na avaliação da economista Sandra Utsumi, diretora executiva do Banco Haitong em Portugal, estão fugindo do Brasil.

Diante desse movimento considerado irreversível, o governo optou por aprimorar a coordenação dos mais de 190 postos de atendimento que o Brasil tem no exterior. A meta é estar mais presente junto às comunidades brasileiras, com uma estrutura baseada em três pilares: modernidade, com o máximo de serviços digitalizados; agilidade, para que a demanda seja atendida no menor tempo possível; e acessibilidade, facilitando a vida daqueles que estão mais distantes dos postos consulares. “Hoje, por exemplo, uma pessoa que emitiu um documento em Milão, na Itália, pode pedir uma segunda via em Lisboa, sem precisar reiniciar o processo, graças à integração do sistema”, disse Gorgulho.

FONTE: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/05/5097912-45-milhoes-de-brasileiros-vivem-no-exterior-um-recorde.html

 

VENEZUELA DEVE R$ 12,5 BILHÕES AO BRASIL




Por THEODIANO BASTOS

Além de US$ 1,5 bilhão com o BNDES, tem mais cerca de US$ 1 bi concedidos em exportação de produtos brasileiros ao país

Lula critica sanções contra a Venezuela e defende moeda sul-americana

Depois do encontro com Maduro, presidente Lula disse que sanções econômicas são piores do que uma guerra, enquanto venezuelano confirmou o interesse do país em participar do Brics.                                                                     

Após defender o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na declaração conjunta no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (29/5), que sonha com uma moeda comum para que os países sul-americanos possam negociar sem depender do dólar. Para o petista é necessário encontrar alternativas à moeda norte-americana na negociação comercial entre os países.

Mercadante disse que o governo de Caracas quer quitar o que deve ao Brasil, voltando a fornecer energia elétrica para Roraima e petróleo para o país

O presidente do BNDES falou sobre a Venezuela ao ser questionado sobre os atrasos nos pagamentos de suas dívidas com o Brasil e se os financiamentos não teriam sido motivados por fatores ideológicos.

Mercadante também disse que o Brasil não vive no meio da Europa, que os vizinhos que o país tem são estes e não deve virar as costas para Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela e olhar só para Estados Unidos e Europa.

"Não vamos conseguir resolver os problemas da Argentina sozinhos. Por isso o Haddad foi procurar o FMI", disse o presidente do BNDES, para quem uma maxidesvalorização na Argentina hoje não seria boa para o Brasil.

FONTES: https://exame.com/economia/venezuela-quer-pagar-o-brasil-com-petroleo-e-energia-diz-mercadante/ - https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/05/5097950-lula-critica-sancoes-contra-a-venezuela-e-defende-moeda-sul-americana.html - https://www.cnnbrasil.com.br/economia/divida-da-venezuela-com-o-brasil-pode-chegar-a-r-125-bilhoes/

 

domingo, 28 de maio de 2023

“VAI TER GENTE ENFORCADA NA PRAÇA VERMELHA”

 

Prigozhin, O único russo que fala o que que, faz previsões catastróficas sobre rumos da guerra. 

Chefe mercenário, diz que pode haver revolução na Rússia por causa das perdas na invasão da Ucrânia e comandantes militares serão punidos.

Ievgueni Prigozhin é um mistério: ao contrário de todos os outros russos, fala o que lhe vem na cabeça, culpa a elite militar pelos maus resultados de uma guerra em que, no “pior cenário”, a Ucrânia restaura os territórios que tinha em 2014 e até insinua que seu patrono, Vladimir Putin, é o responsável pelo fiasco de dimensões nada menos que existenciais.

Uma amostra da espantosa entrevista:

“Anunciamos a desnazificação da Ucrânia e o que aconteceu? Transformamos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o planeta. Hoje eles são como os gregos antigos ou os romanos no auge”.

“No começo, eles tinham 500 tanques, agora têm cinco mil. Se tinham 20 mil homens habilitados ao combate, hoje têm 400 mil. Então, o que foi que desmilitarizamos?”.

“Acho que os ucranianos hoje têm um dos exércitos mais fortes do mundo. Têm alto nível de organização, treinamento, inteligência militar. Têm diferentes tipos de munição e são capazes de trocar de sistemas — soviético, Otan, o que for — com sucesso”.  

“Tirei 50 mil presos da cadeia; 20% deles morreram”, disse o chefe do Grupo Wagner, que age na Síria e em países africanos e também tem um “exército” digital para campanhas mundiais de desinformação.

Ele afirma que, de seus homens, morreram em Bakhmut 10 mil prisioneiros anistiados em troca de seis meses no fronte e 10 mil voluntários “normais”.               A Ucrânia, em troca, perdeu 50 mil homens.   

LEIA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/mundialista/a-ameaca-de-prigozhin-vai-ter-gente-enforcada-na-praca-vermelha/