Bolsonaro pode
voltar ao Brasil "amanhã, daqui a seis meses, ou nunca", diz Flávio,
senador pelo PL do Rio.
Com 16 denúncias no TSE, Bolsonaro teme ser preso ao
voltar ao Brasil.
Bolsonaro não estava preparado para a derrota e
achei que ele fosse morrer, diz presidente do PL. Segundo Valdemar, o
ex-presidente contou que chegou a ficar “cinco, seis dias sem comer”.
Em
entrevista à CNN, Valdemar Costa Neto afirmou que errou ao não ter discutido
possibilidade de derrota com o ex-presidente: "Aquilo foi um baque"
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou à CNN em
entrevista, nesta sexta-feira (27), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não
estava preparado para a derrota nas eleições de outubro e chegou a achar que
“ele ia morrer”.
O ex-deputado federal contou que visitou Bolsonaro
um dia após o segundo turno – na segunda-feira, 31 de outubro do ano passado.
“O Bolsonaro estava num estado que eu nunca vi uma
situação dessas – do camarada de um dia pro outro ficar com aquela imágem.
Depois de uma semana, eu até achava que ele ia
morrer”, declarou Valdemar.
presidente do PL disse que cobrou que Bolsonaro se
posicionasse a respeito dos acampamentos em quartéis que negavam o resultado
das eleições, pedindo que falasse com seus apoiadores.
“Ele falou: ‘Vou falar o que?’ Ele estava em uma
situação muito ruim. Estava caído, derrubado”, acrescentou. Possibilidade de derrota nunca foi discutida, diz
Valdemar
Na opinião de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente
ficou nesse estado por um erro dele e de seus correligionários.
“A gente sempre discute isso em qualquer eleição:
‘Olha, pode acontecer de você perder a eleição. O que você pretende fazer?’
Discutir se a pessoa vai trabalhar com a gente, vai ficar no partido ou não. Eu
nunca discuti isso com o Bolsonaro. Foi um erro meu, um erro dos meus colegas
que têm experiência”, declarou à CNN.
“Aconteceu então que o Bolsonaro não estava
preparado para a derrota. Ele foi derrotado e não estava preparado. Aquilo foi
um baque. Depois de uma semana – e eu ia ver ele quase todo dia – achei que ele
fosse até morrer. Aí passou umas três semanas ele melhorou”, completou o
presidente do PL.
Segundo Valdemar, o ex-presidente contou que chegou
a ficar “cinco, seis dias sem comer”.
Bolsonaro é denunciado em Haia por genocídio e crime contra humanidade