quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O GOLPE QUE NÃO DEU CERTO, CONSEQUÊNCIAS




Por THEODIANO BASTOS

Governo Lula detecta ameaça de novos atos golpistas, aciona STF e pede reforço da segurança em Brasília

AGU defende prisão em flagrante de manifestantes, ação de forças de segurança para impedir bloqueios, multa de até R$ 100 mil por hora e suspensão do direito de manifestação caso extremistas voltem às ruas

 

Bolsonaro divulga vídeo que questiona vitória de Lula e insinua fraude eleitoral, mas apaga postagem

Momento exige ações enérgicas

Moraes determina prisão de Anderson Torres, Delegado da Polícia Federal, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e Secretária de Segurança do Distrito Federal. Ex-comandante-geral da PM é preso pela PF após decisão de Alexandre de Moraes

A decisão foi do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na Câmara Legislativa, governistas e oposição comentaram a ação contra Fábio Augusto Vieira. Ricardo Capelli nomeou o coronel Klepter Rosa Gonçalves para o posto

 

Três torres são derrubadas no Paraná e Rondônia e a Aneel monta gabinete para monitorar vandalismo a torres de transmissão

Juiz que autorizou ato golpista em Belo Horizonte é afastado pelo CNJ

Embaixador do Brasil nos Estados Unidos é exonerado

Após boatos, José Múcio nega que deixará o Ministério da Defesa

Nas redes sociais, internautas comentam sobre uma suposta renúncia do ministro, mas, em nota, ele negou a possibilidade JOSÉ MÚCIO Alvo de críticas, ministro da Defesa diz à CNN que “de jeito nenhum” deixará o governo  

Bolsonaristas atacam o Exército nas redes da corporação: "Não confiamos mais"

Ao contrário do discurso de respeito e apoio ao Exército, os bolsonaristas agora demonstram frustração e rancor em relação aos agentes

Núcleo central de Bolsonaro vê racha ampliar no entorno do ex-presidente                                                                                 Aliados mais moderados têm aconselhado o ex-presidente a retornar o quanto antes ao Brasil para liderar a oposição e enfrentar juridicamente seus processos                                 THAIS ARBEX Moraes vai definir caso a caso situação de cerca de 800 presos por atos criminosos                  Ministro da Casa Civil diz à CNN que segurança será reforçada em todo o país nesta quarta "Tem medidas para esta quarta de reforço da segurança em todo o país uma vez que circularam cards de novas manifestações", afirma Rui Costa. Com risco de invasão, PM do RJ reforça segurança no palácio, Alerj e refinaria

Decisão foi tomada com base em dados de inteligência policial que apontaram para possíveis manifestações nos locais

PF prende mulher que invadiu prédios públicos e se identificava como “patriota”

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5065328-apos-boatos-jose-mucio-nega-que-deixara-o-ministerio-da-defesa.html - https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ministro-da-casa-civil-diz-a-cnn-que-seguranca-sera-reforcada-em-todo-o-pais-nesta-quarta/ - https://www.estadao.com.br/politica/governo-lula-detecta-ameaca-de-atos-golpistas-aciona-stf-e-pede-reforco-da-seguranca-em-brasilia/

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

DEPUTADO LULISTA FALA EM GUERRA CIVIL

 

Por THEODIANO BASTOS

10 estados já enviaram tropas de elite de suas polícias militares para reforçarem a segurança em Brasília.  

“Mais de 100 empresas são suspeitas de financiar atos criminosos em Brasília”: AGU pedirá bloqueio de bens. De acordo com investigações, pessoas jurídicas forneceram dinheiro para bancar os ônibus que transportaram bolsonaristas e para auxiliar permanência de acampamento no QG do Exército em Brasília. Mais de 100 empresas já foram identificadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) como suspeitas de financiar os atos criminosos em Brasília do último domingo (8). A instituição vai pedir o bloqueio de bens dos investigados nesta terça-feira (10).

De acordo com as investigações, o dinheiro dessas pessoas jurídicas foi utilizado para bancar os ônibus que transportaram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até a capital federal.

Interventor do DF: "Não haverá impunidade e vamos até as últimas consequências"

Ricardo Cappelli afirmou que os envolvidos nos atos de vandalismo do último domingo serão responsabilizados

Nomeado interventor na segurança pública do Distrito Federal, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli (foto), afirmou que os envolvidos nos atos de vandalismo em Brasília do último domingo (8) não ficarão impunes.

Em entrevista à TV Globo, ele afirmou que as autoridades irão até as últimas consequências para que os criminosos sejam responsabilizados.

“A gente vai cumprir a lei até as últimas consequências, com equilíbrio e razoabilidade, para que fique claro que ninguém vai atentar contra o Estado Democrático de Direito no Brasil e isso vai ficar impune, que as pessoas vão atentar contra as instituições e não vão sofrer nada. Vão sofrer. Não haverá impunidade, e nós vamos até as últimas consequências. Já estamos fazendo identificação, lavrando os autos e encaminhando todos para as unidades prisionais.”

Ontem, como mostramos, a Câmara confirmou em plenário a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal decretada pelo presidente Lula. A decisão foi uma resposta aos atos antidemocráticos ocorridos neste domingo em Brasília. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mais de 200 pessoas presas em flagrante foram encaminhadas para o Complexo Penitência da Papuda.

Bravata do dep. Janones: ‘Se preparem para conhecer a verdadeira força do povo’ “Entre uma guerra civil e uma ditadura, escolho a primeira opção” escreveu o deputado lulista nas redes, após os atos de vandalismo em Brasília.  Após os atos de vandalismo em Brasília nesse domingo (8/01), o deputado e aliado de Lula André Janones (Avante/MG) foi ao Twitter e falou em ir às ruas para mostrar “a verdadeira força do povo”.

“Agora é oficial: VAMOS PARA AS RUAS! Se prepararem pra conhecer a verdadeira força do povo!”

Em seguida, um usuário do Twitter criticou Janones e escreveu: “Irmão, se você colocar o lado oposto na rua pra protestar contra uma minoria fanática que está trilhando o caminho da barbárie esse país vai entrar em guerra civil. Com todo respeito, ideia de merda.”

Janones, então, respondeu: “Pessoal, calma! Não estou criticando quem não quiser ir. Ninguém será obrigado! Eu vou! Eu não me elegi deputado pra cruzar os braços enquanto matam a democracia! Quem quiser, pode ficar em casa! Cada um faz o que bem entende da vida. Eu não conheço o significado da palavra medo!”

Bolsonaristas confiam que há 'grande plano' em curso, diz pesquisador de grupos radicais.

A sequência caótica dos eventos do 8 de janeiro em Brasília tem uma narrativa mais coesa dentro de grupos bolsonaristas porque existe a ideia de um "grande plano" em curso, afirma Leonardo Nascimento, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Segundo o pesquisador, acontecimentos relacionados ao universo de apoiadores de Jair Bolsonaro sempre têm uma explicação e uma justificativa porque, na visão deles, "tudo foi planejado antes e faz parte de uma estratégia bem definida".                                                                                         SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64213693 - https://oantagonista.uol.com.br/brasil/janones-se-preparem-para-conhecer-a-verdadeira-forca-do-povo/

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

BOLSONARO PODE SER EXTRADITADO DOS ESTADOS UNIDOS?


 Por THEODIANO BASTOS

Parlamentares norte-americanos criticaram, neste domingo (8) a estadia do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro no país.

O democrata Joaquin Castro, representante do Texas, pediu a extradição do ex-presidente, que está hospedado na Flórida.

“Ele é um homem perigoso. Deveriam mandá-lo de volta para seu país natal, o Brasil”, afirmou o membro da Câmara dos Representantes.

“Apoio o presidente Lula e o governo democraticamente eleito no País”, diz ainda a postagem, que conta com o apoio de outros políticos democratas.

Assim como a mídia internacional, Castro relacionou os ataques promovidos neste domingo em Brasília com a revolta de apoiadores do ex-presidente Donald Trump em 2021.

Como Steve Bannon e outros aliados de Trump estimularam invasões de bolsonaristas em Brasília

No dia seguinte à invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), as autoridades federais responsáveis pela punição dos responsáveis pelos atos violentos cometidos no domingo (8/1) têm três focos principais: identificação em massa dos invasores, mapeamento da rede de financiamento desses grupos e a apuração de eventual conivência de agentes públicos.

Na tarde de domingo, milhares de militantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insatisfeitos com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendendo pautas como o fechamento do Congresso Nacional invadiram as sedes dos três poderes da República. Eles chegaram a Brasília ao longo dos últimos dias e ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na área central da cidade, ao longo do dia.

SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64206177 - https://www.cnnbrasil.com.br/politica/deputados-dos-eua-pedem-extradicao-de-bolsonaro/ E https://www.estadao.com.br/politica/chefes-dos-tres-poderes-rejeitam-atos-terrorista-e-pedem-defesa-da-paz-e-democracia-em-carta/

DESDOBRAMENTOS DOS ATOS TERRORISTAS EM BRASÍLIA, IBANEIS É AFASTADO GOVERNO DO DF


 DESDOBRAMENTOS DOS ATOS TERRORISTAS EM BRASÍLIA, IBANEIS É AFASTADO DO GOVERNO DO DF

Por THEODIANO BASTOS

“Há culpados e omissos no maior ataque terrorista do País.  O fracasso bolsonarista na tomada dos palácios em Brasília beneficia Lula e Moraes”

Lula terá dia de reuniões para comandar reação a terroristas em Brasília. O primeiro compromisso será com a presidente do STF, ministra Rosa Weber. O petista também deve conversar com políticos internacionais e liderar um encontro com governadores

O recado de Moraes aos políticos que apoiaram o golpe: a conta chegará Ministro cita Hitler e invoca ensinamentos de Churchill em decisão no STF Abastecimento: o possível próximo alvo dos bolsonaristas radicais AGU pede prisão do ex-secretário Anderson Torres e de radicais bolsonaristas.                           Apesar de não ter havido mortes, o que aconteceu em Brasília foi muito mais grave que a invasão do Capitólio  

Muito estranho, Ministro da Defesa e militares ficam em silêncio diante de ataques

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiros, e os comandantes das três Forças Armadas ficaram em silêncio diante dos ataques de ontem às sedes dos Três Poderes da República.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiros, e os comandantes das três Forças Armadas ficaram em silêncio diante dos ataques de ontem às sedes dos Três Poderes da República. O Correio apurou que os comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; do Exército, general Júlio Cesar de Arruda; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno mantiveram contato com o ministro ao longo da tarde, enquanto os atos terroristas na Praça dos Três Poderes ainda não tinham sido contidos. Os militares decidiram não fazer comentários públicos por entenderem que a situação era de responsabilidade das forças de segurança do Distrito Federal e não envolviam as Forças Armadas.

Alexandre de Moraes determina afastamento de Ibaneis do governo do DF

De acordo com a decisão, o chefe do executivo local e o secretário de segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por 90 dias. De acordo com a decisão, publicada na madrugada desta segunda-feira (9/1), o chefe do executivo local e o secretário de segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos.

Moraes citou descaso e omissão por parte de Ibaneis Rocha e de Anderson Torres. “O descaso e conivência do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ANDERSON TORRES – cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem no Distrito Federal, tanto do patrimônio público – CONGRESSO NACIONAL, PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do Governador do DF, IBANEIS ROCHA, que não só deu declarações públicas defendendo uma falsa “livre manifestação política em Brasília” – mesmo sabedor por todas as redes que ataques às Instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso”, disse o magistrado.

O ministro ainda determinou a desocupação total do acampamento dos bolsonaristas em frente ao Quartel do Exército, na área central de Brasília, em até 24 horas. Os que insistirem poderão ser presos em flagrante e enquadrados em pelo menos sete crimes diferentes.
“Determino a desocupação e dissolução total, em 24 (vinte e quatro) horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.

A operação deverá ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e Distrito Federal, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal.

Dino diz que já identificou financiadores dos atos terroristas no DF

Ministro da Justiça disse que "criminoso será tratado como criminoso" e que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assumiu sua culpa diante do

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse, na noite deste domingo (8/1), que já identificou os responsáveis por financiarem os atos terroristas em Brasília. Segundo o chefe da pasta, além das prisões em flagrante realizadas, foram detectados quantos ônibus chegaram à capital, quem está bancando as ações antidemocráticas e mais detenções serão realizadas nas próximas horas. "Não conseguirão destruir a democracia brasileira", enfatizou.

"Quase 200 pessoas foram presas e mais prisões em flagrante acontecerão. Nós não temos o balanço final sobre prisões em flagrante porque continuaram a ser feitas. 40 ônibus foram apreendidos; identificamos os financiadores de tais ônibus. Temos alguns atos com novos pedidos de prisão em face da gravidade", afirmou.

Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.

Dino também apontou a responsabilidade do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), diante do caso. Ele relatou que questionou o chefe do Executivo local antes dos atos violentos e que teria sido informado de que a situação estaria "sob controle".

Na tarde deste domingo, os bolsonaristas, inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, voltaram a aterrorizar Brasília. Em uma sequência de atos violentos, os golpistas invadiram e depredaram os prédios dos três poderes em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Acampados na capital desde o resultado das eleições, o movimento aumentou hoje com a chegada de dezenas de ônibus oriundos de outros estados.

Diante do caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública até 31 de janeiro para recuperar a estabilidade da cidade. Dino destacou o cargo de interventor Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do órgão. "Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente com toda firmeza e convicção", enfatizou. "Não vamos aceitar o caminho do criminoso. Criminoso é tratado como criminoso", disse.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5064759-ministro-da-defesa-e-militares-ficam-em-silencio-diante-de-ataques.html - https://www.estadao.com.br/politica/marcelo-godoy/fracasso-bolsonarista-na-tomada-dos-palacios-em-brasilia-beneficia-lula-e-alexandre-moraes/ - https://veja.abril.com.br/coluna/radar/lula-tera-dia-de-reunioes-para-comandar-reacao-a-terroristas-em-brasilia/

 


domingo, 8 de janeiro de 2023

O GOLPE QUE NÃO DEU CERTO



Por THEODIANO BASTOS

Os criminosos destruíram tudo no Palácio do Planalto. No segundo e no terceiro andares. Só não conseguiram entrar no gabinete do presidente porque tem uma porta blindada. Quebraram quase todos os vidros.                                                                      

A mesma coisa fizeram no plenário da Câmara e do Senado e no STF.                                                                     

Líderes mundiais condenam ação, e Biden chama ataques de ultrajantes Líderes internacionais repudiam atos de terrorismo em Brasília: 'Fascistas' O secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, condenou os ataques à democracia brasileira. Ele frisou que "usar a violência para atacar as instituições é sempre inaceitável". "Nos juntamos a Lula para pedir o fim imediato dessas ações", afirmou. Alberto Fernández (@alferdez) January 8, 2023 Como presidente de la #CELAC y del #MERCOSUR, pongo en alerta a los países miembros para que nos unamos en esta inaceptable reacción antidemocrática que intenta imponerse en Brasil. -- Alberto Fernández (@alferdez) January 8, 2023 O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, expressou solidariedade aos brasileiros, destacou que grupos fascistas resolveram atacar a democracia do país e disse ser "urgente" uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos) caso a instituição queira continuar existindo. Toda mi solidaridad a @LulaOficial y al pueblo del Brasil. El fascismo decide dar un golpe. Las derechas no han podido mantener el pac... -

Lula decreta intervenção federal no DF

Ordem vale até 31 de janeiro; decreto nomeia Ricardo Garcia Cappelli para cargo de interventor

Lula, que está em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde foi neste final de semana para acompanhar danos causados pelas chuvas na região, já está de volta para Brasília.

Vinicius Torres Freire

Bolsonaro, generais e governo do DF estimularam terrorismo; governo foi mole diz VINICIUS TORRES FREIRE

LULA, 2023 SERÁ UM ANO MUITO DIFÍCIL E COM MUITOS DESAFIOS


 Por THEODIANO BASTOS

Não será nada fácil os 100 primeiros dias do governo Lula III 

Lula subiu a rampa protegido pela Polícia Federal, pois não confia no Exército

O presidente Lula (PT) terá de lidar ao longo de 4 anos com a força de 14 governadores eleitos com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Sob a tutela dos governadores bolsonaristas estão mais de 130 milhões de brasileiros. 

Demonstrando que está em plena forma, Lula, com sua conhecida desenvoltura, fez um bom pronunciamento na abertura da primeira reunião com seus 37 ministros. 

Depois de algumas declarações contraditórias de ministros e em meio às polêmicas envolvendo a titular da pasta do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente Lula (PT) reuniu pela primeira vez a equipe ministerial nesta sexta-feira (06/01).

O encontro, no Palácio do Planalto, reuniu todos os 37 ministros e ainda os líderes do governo escolhidos para a Câmara (José Guimarães PT-CE), para o Senado (Jaques Wagner PT-BA) e para o Congresso (Randolfe Rodrigues Rede-AP).

Entre os recados de Lula, uma orientação para que a equipe ministerial atenda bem a deputados e senadores. O presidente disse também que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada.

Segundo pessoas que participaram da reunião com o petista, governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva

Em breve manifestação ao término da primeira reunião ministerial de seu terceiro governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a ministros que a festa da eleição acabou e que é preciso apresentar resultados a população.

Segundo relatos feitos à CNN, ele também disse que quatro anos para quem é oposição são uma eternidade, mas passam rápido para quem é governo –e fez pedidos por entregas.

O presidente deu exemplos. Disse que se não houver hospitais para entregar, que sejam colocados remédios no Farmácia Popular. Se não houver rodovias para entregar, que sejam tampados buracos das atuais.

A percepção dos presentes com quem a CNN conversou é de que o governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva, tendo em vista a polarização política e o resultado apertado nas urnas que o levou á vitória.

A relação com o Congresso também foi outro ponto central da reunião.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que ministros recebam parlamentares toda semana, principalmente às terças e quartas, quando a maioria deles se encontra em Brasília.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse aos colegas que todo o orçamento já está aprovado pelo Congresso, o que foi lido por parte dos ministros como um sinal de que não há mais recursos para serem disponibilizados.

Ele também afirmou na reunião que trabalhará com afinco pela reforma tributária e que irá encaminhar o quanto antes uma nova âncora fiscal.

Por mais de uma vez, mencionou a necessidade de as ações de governo transmitirem segurança ao mercado.

Neste momento, segundo um ministro com quem a CNN conversou, Lula disse que o mercado cobra responsabilidade fiscal do governo, mas não fala em responsabilidade social, ao passo que ele defende a todo instante tanto a responsabilidade social quanto fiscal.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez uma avaliação do momento, segundo ele, positivo de grande parte da imprensa com o novo governo.

Já o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentou, como mostrou a CNN, um panorama das manifestações bolsonaristas em frente aos quartéis.

Disse haver hoje 5.000 pessoas acampadas em frente a quarteis em todo o país, bem menos do que os 43 mil também estimados pelo governo no dia 19 de dezembro.

Ele também defendeu a ideia de uma retirada “indolor” dos manifestantes, ou seja, sem qualquer ação liderada pelas forças de segurança.

Murilo de Aragão no artigo O DESTINO EM ABERFTO, publicado em VEJA:

“O futuro do Brasil em 2023 está em aberto. Existem sinais ruins e que foram abordados em coluna anterior. Mas também existem aspectos que podem fazer a balança pender para uma situação positiva.

Três aspectos vão decidir a qualidade do ano que se inicia. O primeiro deles é a capacidade de Lula administrar as contradições de um governo de amplo espectro ideológico. Desde já se verifica uma disputa interna pela predominância de agendas. O que faz o novo presidente jogar com as cartas altas e não dividindo muito as suas intenções. Lula sabe que o petismo raiz quer uma guinada à esquerda

O terceiro aspecto é que o novo governo terá uma oposição consistente. Fato praticamente inédito nas últimas décadas. Existem forças políticas organizadas, com agendas próprias e que não se coadunam com as pautas originais do PT. O bolsonarismo deve sobreviver como força política. Podendo crescer caso o novo governo não tenha sucesso inicial visível. Além do mais, existem bancadas de existem bancadas de interesses muito fortes e atuantes.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ - https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-reuniao-ministerial-governo/ - https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/lula-reuniao-ministros.ghtml - https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/o-destino-em-aberto/ -  https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ -

 

sábado, 7 de janeiro de 2023

LULA TERÁ SÉRIOS DESAFIOS EM 2023

 


Por THEODIANO BASTOS
Lula subiu a rampa protegido pela Polícia Federal, pois não confia no Exército

Demonstrando que está em plena forma, Lula, com sua conhecida desenvoltura, fez um bom pronunciamento na abertura da primeira reunião com seus 37 ministros. 

Depois de algumas declarações contraditórias de ministros e em meio às polêmicas envolvendo a titular da pasta do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente Lula (PT) reuniu pela primeira vez a equipe ministerial nesta sexta-feira (06/01).

O encontro, no Palácio do Planalto, reuniu todos os 37 ministros e ainda os líderes do governo escolhidos para a Câmara (José Guimarães PT-CE), para o Senado (Jaques Wagner PT-BA) e para o Congresso (Randolfe Rodrigues Rede-AP).

Entre os recados de Lula, uma orientação para que a equipe ministerial atenda bem a deputados e senadores. O presidente disse também que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada.

Segundo pessoas que participaram da reunião com o petista, governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva

Em breve manifestação ao término da primeira reunião ministerial de seu terceiro governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a ministros que a festa da eleição acabou e que é preciso apresentar resultados a população.

Segundo relatos feitos à CNN, ele também disse que quatro anos para quem é oposição são uma eternidade, mas passam rápido para quem é governo –e fez pedidos por entregas.

O presidente deu exemplos. Disse que se não houver hospitais para entregar, que sejam colocados remédios no Farmácia Popular. Se não houver rodovias para entregar, que sejam tampados buracos das atuais.

A percepção dos presentes com quem a CNN conversou é de que o governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva, tendo em vista a polarização política e o resultado apertado nas urnas que o levou á vitória.

A relação com o Congresso também foi outro ponto central da reunião.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que ministros recebam parlamentares toda semana, principalmente às terças e quartas, quando a maioria deles se encontra em Brasília.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse aos colegas que todo o orçamento já está aprovado pelo Congresso, o que foi lido por parte dos ministros como um sinal de que não há mais recursos para serem disponibilizados.

Ele também afirmou na reunião que trabalhará com afinco pela reforma tributária e que irá encaminhar o quanto antes uma nova âncora fiscal.

Por mais de uma vez, mencionou a necessidade de as ações de governo transmitirem segurança ao mercado.

Neste momento, segundo um ministro com quem a CNN conversou, Lula disse que o mercado cobra responsabilidade fiscal do governo, mas não fala em responsabilidade social, ao passo que ele defende a todo instante tanto a responsabilidade social quanto fiscal.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez uma avaliação do momento, segundo ele, positivo de grande parte da imprensa com o novo governo.

Já o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentou, como mostrou a CNN, um panorama das manifestações bolsonaristas em frente aos quartéis.

Disse haver hoje 5.000 pessoas acampadas em frente a quarteis em todo o país, bem menos do que os 43 mil também estimados pelo governo no dia 19 de dezembro.

Ele também defendeu a ideia de uma retirada “indolor” dos manifestantes, ou seja, sem qualquer ação liderada pelas forças de segurança.

Murilo de Aragão no artigo O DESTINO EM ABERFTO, publicado em VEJA:

“O futuro do Brasil em 2023 está em aberto. Existem sinais ruins e que foram abordados em coluna anterior. Mas também existem aspectos que podem fazer a balança pender para uma situação positiva.

Três aspectos vão decidir a qualidade do ano que se inicia. O primeiro deles é a capacidade de Lula administrar as contradições de um governo de amplo espectro ideológico. Desde já se verifica uma disputa interna pela predominância de agendas. O que faz o novo presidente jogar com as cartas altas e não dividindo muito as suas intenções. Lula sabe que o petismo raiz quer uma guinada à esquerda

O terceiro aspecto é que o novo governo terá uma oposição consistente. Fato praticamente inédito nas últimas décadas. Existem forças políticas organizadas, com agendas próprias e que não se coadunam com as pautas originais do PT. O bolsonarismo deve sobreviver como força política. Podendo crescer caso o novo governo não tenha sucesso inicial visível. Além do mais, existem bancadas de existem bancadas de interesses muito fortes e atuantes.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ - https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-reuniao-ministerial-governo/ E https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/lula-reuniao-ministros.ghtml - https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/o-destino-em-aberto/