terça-feira, 30 de agosto de 2022

SAÚDE DE LULA, ESPECULAÇÕES


 Os motivos por trás da rouquidão de Lula

O que Ciro falou sobre a saúde de Lula que o fez logo apagar o post Ciro disse que Lula está "fraco fisicamente e psicologicamente"  “Será que não entendem que Lula está cada dia mais fraco fisicamente, psicologicamente e teoricamente para enfrentar a direita sanguinária?”, questionou Ciro na publicação apagada. (https://catracalivre.com.br/cidadania/o-que-ciro-falou-sobre-a-saude-de-lula-que-o-fez-logo-apagar-o-post/)

A rouquidão na voz de Lula (foto) voltou a chamar a atenção de telespectadores nesse domingo (28), durante o debate na Band. Como mostramos, desde o início da campanha, o ex-presidente tem demostrado sinais de cansaço, fato que preocupa o núcleo da campanha petista pela possibilidade de transmitir uma imagem de um “Lula envelhecido”.

Vale lembrar que, em 2011, o ex-presidente foi diagnosticado com um câncer na laringe, que o fez passar por mais de 30 sessões de quimioterapia. No ano seguinte, Lula foi considerado curado. A campanha do petista nega que a voz rouca tenha relação com a doença.

Segundo O Globo, o problema está relacionado a dois fatores:

“Um deles é ele não fazer regulamente as sessões de fonoaudiologia, indicadas pelos médicos para manter a potência vocal. Em maio deste ano, chegou a retomar as sessões, mas parou no mês seguinte. De julho para cá, vem fazendo os exercícios de voz de uma a duas vezes por semana, o que é muito pouco. A frequência ideal para ele é diária”, diz a reportagem.

Além disso, Lula tem refluxo gástrico crônico, que inflama e machuca as cordas vocais. Toma remédio, mas a alimentação, que ficou mais desregrada com o início da campanha, agravou o problema.               SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/saude/medicina/noticia/2022/08/os-dois-motivos-por-tras-da-voz-enfraquecida-de-lula.ghtml E https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/08/campanha-atribui-rouquidao-de-lula-a-eventos-mas-se-preocupa-com-imagem.shtml - https://catracalivre.com.br/cidadania/o-que-ciro-falou-sobre-a-saude-de-lula-que-o-fez-logo-apagar-o-post/

  

DEBATE NA BAND, AS SURPRESAS

 

Por THEODIANO BASTOS

Tendo como candidatos um presidente e um ex-presidente, essa eleição é atípica e diferente de todas as outras.

Para Míriam Leitão

Lula errou, Bolsonaro atuou contra si mesmo: os marcos do 1º debate

Para Eliane Cantanhêde:  'Tebet e Soraya têm fôlego para bagunçar o coreto de Lula e Bolsonaro'

Simone Tebet e Soraya Thronicke roubaram a cena. Simone Tebet foi quem mais se destacou, seguida pela candidata do União Brasil. Tebet e Soraya podem ser consideradas as vencedoras do debate da Band. No Monitor de Redes do Estadão, feito em parceria com a Torabit, na manhã desta segunda-feira, Tebet aparecia na frente de Ciro Gomes nas menções nas redes conforme o candidato. A senadora, candidata do MDB, aparecia às 8h com 13.211 menções, próximo do dobro das menções alcançadas pelo candidato do PDT à Presidência. Ele registrava 7.060 menções. Como sempre, Lula e Bolsonaro protagonizavam o volume de menções. Segundo a ferramenta, Lula tinha às 8h 41.707 menções, e Bolsonaro estava muito próximo do adversário petista. Tinha 41.472 menções.

O presidente Jair Bolsonaro apareceu muito no primeiro debate entre presidenciáveis, mas agressivo, descontrolado, inconsequente. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder das pesquisas, não aconteceu, passou praticamente em branco. Quem chegasse de Marte teria a sensação de que a eleição está polarizada entre duas mulheres, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), que atraíram bem os holofotes.

Incisiva, clara, Tebet usou praticamente todas as suas participações, desde a primeira até a última, para criticar e atacar Bolsonaro e seu governo. E foram ela e Thronicke - ambas senadoras de Mato Grosso do Sul e ativas na CPI da Covid — as que assumiram uma defesa contundente da jornalista e ratificaram duas marcas do presidente, a misoginia e os ataques às mulheres.

Num dos principais momentos, Tebet tascou: "candidato Bolsonaro, por que tanta raiva das mulheres?" E Thronicke cresceu no debate ao provocar "quem é tchutchuca com os homens e tigrão com as mulheres", avisar que pode virar "uma onça" e dramatizar: "Vou pedir para reforçar minha segurança". A força dessa manifestação é ainda maior porque ela é a cara e a voz dos bolsonaristas arrependidos.

Leiam o que segue:

QUEM DIRIA?

Cláudio Dantas

No debate presidencial de hoje, na Band, a corrupção voltou a ser tema central. Notícia especialmente ruim para Lula, que não teve trégua durante toda a noite. Logo que chegou à emissora, Jair Bolsonaro disse que não apertaria a mão de ladrão, ganhando as manchetes dos sites e subindo rapidamente nos trending topics do Twitter.

Em sua primeira intervenção, o presidente falou em cleptocracia e lembrou a delação do ex-ministro Antonio Palocci, que contou sobre os pacotes de propina que entregava ao petista. Lula, para surpresa da militância, ficou sem reação, assumiu posição defensiva e mudou de assunto.

Ao farejarem o medo do líder das pesquisas, todos os demais presidenciáveis passaram a investir no tema. Ciro Gomes falou que Lula “se corrompeu mesmo”, Simone Tebet disse que “nunca terá ministros envolvidos em escândalos” e Felipe D’Ávila lembrou que o petrolão é considerado o “maior esquema de corrupção do mundo”.

Foi um massacre. Até então blindado pela imprensa simpática, Lula achava que passaria incólume apenas ostentando a sentença do Supremo que anulou suas condenações com base em filigranas jurídicas. Ao descer para o play, demonstrou não estar preparado para o jogo.

Mas perdeu a mão ao ofender uma das jornalistas presentes, um vacilo com o eleitorado feminino.

Basicamente, o debate se pautou pelo passado e não pelo futuro. Poucos apresentaram propostas factíveis. Apesar dos picos de audiência, ainda é cedo para saber se o enfrentamento entre os candidatos conseguirá alterar as pesquisas de opinião. Naturalmente, as militâncias de cada um passarão os próximos dias recortando e espalhando pela internet e grupos de WhatsApp os trechos com maior poder de viralização. Frases lacradoras, vacilos e expressões faciais alimentarão a safra semanal de memes.                                                                                         SAIBA MAIS EM: 828296&utm_medium=email&utm_source=oa-email  E https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/quem-ganhou-o-debate-na-band-veja-opiniao-de-analistas,4d8823d92da65414598296b8583b9d82k6oyslzu.html https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5033050-candidatas-marcam-posicao-na-campanha-presidencial-apos-debate.html

 

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

PRESIDENCIÁVEIS SE ENFRENTAM PELA PRIMEIRA VEZ

 


Por THEODIANO BASTOS 

Como na sabatina da Rede Globo, Simone Tebet tem o melhor desempenho segundo os analistas.

Tebet se sai melhor no debate; Bolsonaro, pior, mostra Datafolha

Pesquisa Datafolha: para eleitores indecisos, Bolsonaro foi o pior no debate, enquanto Tebet teve o melhor desempenho

Cantanhêde: 'Tebet e Soraya roubam a cena no primeiro debate na TV, com Lula e Bolsonaro fora de foco' 

Presidenciáveis se enfrentaram pela 1ª vez neste domingo em encontro realizado por pool de veículos de imprensa. Debate encerra semana de entrevistas e estreia dos presidenciáveis na TV                                         Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK  

Segundo Pesquisa Datafolha, Para indecisos, Bolsonaro foi o pior no debate; Tebet teve o melhor desempenho

Briga nos bastidores e ataques diretos entre Lula e Bolsonaro marcam debate

'O que fica da participação do presidente é o ataque grosseiro, absurdo, à adversária Tebet e à jornalista Vera Magalhães';

 Debate da Band apresenta pouca proposta e (ainda) muita polarização; leia análise

 Defesa de mulheres ganha destaque nas redes com debate de candidatos ao Planalto

Bolsonaro vira alvo por ataques a mulheres; Lula, por corrupção.

domingo, 28 de agosto de 2022

Simone Tebet, uma grata surpresa no Jornal Nacional

 

Para a maioria dos eleitores que acompanharam as entrevistas dos candidatos à Presidência aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional (Rede Globo), Simone Tebet (MDB) foi uma grata surpresa, quando nada porque era muito menos conhecida do que os seus concorrentes: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que governou por dois mandatos, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e Ciro Gomes (PDT), que disputa o boas propostas, a entrevista serviu para que se descolasse dos caciques do MDB, que podem aumentar sua rejeição sem lhe dar um voto, e tentasse uma conexão direta com os eleitores, até porque não tem outra alternativa. Simone está sendo "cristianizada" abertamente pela ala da legenda engajada na volta de Lula ao poder, principalmente no Nordeste e no Sudeste, e as lideranças do Sul, Centro-Oeste e Norte do país que fazem parte da base de sustentação de Bolsonaro. Não foi à toa que citou como referências da legenda, além de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, apenas os ex-governadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcellos (PE), que estão vivos.

Simone foi muito cobrada pelos entrevistadores da Globo por seu desempenho como vice-governadora do Mato Grosso do Sul, cargo que exerceu antes de ser eleita senadora. Ao responder os questionamentos sobre os índices locais da educação, aproveitou para dizer que será uma das cinco prioridades de seu eventual governo. Repetiu a estratégia quando foi questionada sobre os índices de violência de Mato Grosso do Sul, que atribuiu ao fato de o estado ser a porta de entrada para o tráfico de drogas e de armas, sem que os recursos que deveriam ser destinados ao combate aos crimes de fronteira chegassem ao destino. Propôs a criação do Ministério da Segurança Pública e a integração das ações dos órgãos federais e estaduais contra o crime organizado em todo o território nacional.

"Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil. Mas a mais importante, hoje, é a do consumo, porque quem mais paga imposto é o pobre, é o que mais consome", afirmou, usando o tempo da resposta para falar com a população de baixa renda: "Proporcionalmente à renda, quanto você deixa no supermercado? Quanto eu deixo no supermercado? Quanto o pobre deixa no supermercado? Ele deixa metade, um pouco mais da metade do salário. Então, a reforma tributária mais emergente está pronta para votar no Congresso Nacional. Só não votou porque o presidente (Bolsonaro) não quis, porque nós tentamos votar na Comissão de Constituição e Justiça." Simone falou em aliviar o imposto de renda da classe média e taxar os lucros e dividendos para tirar dos mais ricos.

Segurança familiar

A candidata do MDB luta para se manter no jogo a partir da campanha eleitoral no rádio e na televisão. Larga como uma candidata sem chances de chegar ao segundo turno e em risco de ficar no limbo eleitoral, apesar de tudo isso, por falta de uma campanha eleitoral estruturada de forma robusta. Quando disse que precisa apenas de um microfone e um caixote para fazer campanha, estava se referindo ao fato de poder andar na rua sem provocar reações de petistas e bolsonaristas, um pouco por sua fraqueza eleitoral e muito por ser mulher num universo de disputa machista e polarizado.

Além da educação, segurança e reforma tributária, Simone apontou como prioridades a saúde e a geração de trabalho e renda. Defendeu um programa econômico liberal, cujas propostas mais inovadoras são uma poupança popular para os trabalhadores informais, que serviria como uma espécie de Fundo de Garantia, além de uma poupança para os jovens, que poderia ser sacada quando concluíssem o ensino médio.

Simone está como um foguete que volta do espaço sideral para a atmosfera: se não pegar o ângulo correto na propaganda de rádio e tevê, pode resvalar e ficar perdida no espaço. Sua única possibilidade para crescer é deslocar Ciro, que tem pouco tempo de televisão — porém, o candidato do PDT é muito mais conhecido e resiliente.

Tem duas semanas para fixar sua imagem e romper a bolha em que se encontra. No último Datafolha, de 18 de agosto, Lula contava com 47% das intenções de voto no primeiro turno; Bolsonaro (PL), com 32%; e Ciro, em terceiro, com 7%. Só uma grande alteração nesse quadro pode abrir espaço para Simone crescer, pois larga com 2%.

Por isso, tenta explorar o protagonismo feminino e o foco nas crianças e nas famílias. Numa situação social como a que o país vive, a desestruturação das famílias de baixa renda é uma realidade muito cruel que Bolsonaro explora pelo ângulo dos costumes, mas que exige uma abordagem em termos de políticas públicas. Simone associa a segurança familiar às políticas de educação, saúde, segurança pública, trabalho e renda, com uma narrativa na qual se apresenta maternalmente. As pesquisas dirão se vai funcionar.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/opiniao/a-tebet-o-que-e-de-tebet/?utm_campaign=SAB_MANHA&utm_content=link-827523&utm_medium=email&utm_source=oa-email E https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5032570-analise-simone-tebet-uma-grata-surpresa-no-jornal-nacional.html

sábado, 27 de agosto de 2022

34 DIAS PARA AS ELEIÇÕES


Por THEODIANO BASTOS

Bem, estamos a 34 dias das eleições e a Sabatina do Jornal Nacional com os quatro principais candidatos terminou ontem com Simone Tebet.

Rubens Pontes, Capim Branco/MG, aos 99 anos comenta: “Assisti o programa com o presidente, isto é, vi um tribunal com dois promotores agressivivos e um réu acuado. Informações de interesse do eleitor, com perguntas bem formalizadas e resposta esclarecedoras... nada. Um horror.”

Bonner pegou mesmo pesado com Bolsonaro e fez tudo para que ele se irritasse, inclusive com um sorriso maroto. Mas o presidente foi bem treinado, como também os outros candidatos, e não perdeu as estribeiras.

“Serão respeitados os resultados das urnas”, diz Bolsonaro ao Jornal Nacional O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (22), que respeitará o resultado da eleição. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. “Vou respeitar o resultado das urnas. Vamos botar um ponto final nisso”, afirmou o presidente, candidato à reeleição em outubro. “Seja qual for [o resultado], eleições limpas serão, devem e têm que ser respeitadas. […] Serão respeitados os resultados das urnas desde que as eleições sejam limpas e transparentes”

Mas foi bastante ameno com Lula. "O SENHOR NÃO DEVE NADA A JUSTIÇA" diz William Bonner logo no início da sabatina... Diz Merval Pereira: Lula foi bem no 'JN', mas nem tudo o que disse é verdadeiro.

Lula usou seus velhos truques de diversionismo e ilusionismo, disse Felipe Moura Brasil ao comenta a participação do ex-presidente Lula na Sabatina do Jornal Nacional.

Temas como corrupção, agronegócio e polarização se destacaram. Não precisar gostar do Lula para admitir que ele tem o dom da oratória e sabe falar com o povo. Ainda faz analogias fáceis das pessoas entenderem. A entrevista com Bonner e Renata foi ótima e sem tensão alguma no ar, algo que muitos achavam impossível. Pareceu um bate-papo. #JN pic.twitter.com/KyJOCn11WM

Enquano Lula tem uma coligação de 10 partidos, Ciro Gomes não conseguiu nenhum outro partido para se coligar e teve de apresentar a Vice do PDT. Mesmo assim espanjou humor e apresentou um programa de governo mirabolante. sem contar com base parlamentar e diz que nos impasses convocaria um plebiscito, mas teria de contar com aprovação do Congresso.

A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (26), que caciques emedebistas tentaram “puxar o tapete” da sua candidatura em prol do apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Rede Globo, Tebet também defendeu uma reforma tributária que diminua tributos sobre o consumo e uma Lei de Responsabilidade Social para erradicar a pobreza no país.

A senadora criticou a tentativa de judicializar sua candidatura, liderada pela ala do partido que defende a candidatura de Lula à Presidência. “Tentaram, em uma fotografia recente, levar o partido para o ex-presidente Lula.

“O MDB É um partido ético, que tem sim uma meia dúzia que esteve envolvida no passado no escândalo do “petrolão” do PT e não estão conosco. Aliás, se você me permitir, tentaram puxar o meu tapete até pouco tempo atrás”, pontuou a candidata.

Tebet admitiu ter dificuldade de, frente à polarização, garantir os palanques estaduais do MDB. “Nós estamos diante de uma polarização que está levando o brasil para um abismo, então a polarização faz com que os partidos, alguns companheiros, sejam cooptados”. “MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e seus caciques”, pontuou.

A candidata também prometeu que, se eleita, realizará uma reforma tributária, que, segundo ela, tribute menos os pobres e mais os ricos através de uma menor taxação do consumo. “Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil, mas a mais importante hoje é a do consumo. Quem mais paga imposto no Brasil hoje é o pobre, é o que mais consome”, disse a senadora, que tem defendido que a reforma tributária seja realizada ainda nos seis primeiros meses de governo.

De acordo com ela, a reforma também seria importante para possibilitar o financiamento da Lei de Responsabilidade Social, proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Segundo ela, a intenção do projeto é erradicar a pobreza em quatro anos. “Esse projeto, que está organizado, depende de duas coisas: reforma tributária e o Brasil voltar a crescer”. O projeto estaria aprovado por economistas liberais que aconselham a sua candidatura, segundo Tebet.

Durante a sabatina, a senadora ainda afirmou que, para fazer a manutenção de um programa de transferência de renda de, no mínimo, R$ 600 será necessário furar o teto de gastos o que, segundo ela, já está precificado pelo mercado financeiro.

“Em relação à transferência de renda permanente, isso já está aí, está precificado, o mercado já sabe que no ano que vem teremos que extrapolar o teto [de gastos] nesse valor de algo em torno de R$ 60 bi para cobrir a transferência de renda”, disse. “Não é admissível nós não garantirmos pelo menos R$ 600 para quem tem fome. R$ 600 ele come, mas não paga aluguel.

O teto de gastos foi aprovado durante o governo de Michel Temer (MDB), que integra o mesmo partido da candidata.

VEJA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5032138-lula-no-jn-veja-os-memes-e-as-reacoes-dos-internautas-a-entrevista.html  -https://www.estadao.com.br/politica/entrevista-lula-jornal-nacional-repercussao-bolsonaro-caetano-moro/ - https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5032138-lula-no-jn-veja-os-memes-e-as-reacoes-dos-internautas-a-entrevista.html e https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/08/5032434-tebet-no-jn-confira-os-cinco-pontos-que-marcaram-a-entrevista.html

terça-feira, 23 de agosto de 2022

POLARIZAÇÃO DIFÍCIL DE SER ROMPIDA

 

Por THEODIANO BASTOS

Estamos a 40 dias da eleição em 2 de outubro e a campanha eleitoral começa pra valor com os candidatos a presidente sendo entrevistados no Jornal Nacional. 22/08 foi o presidente Bolsonaro, 23 será Ciro Gomes, dia 24 Lula e dia 26 a Simone Tebet

Dia 26 começa a campanha no rádio e TVs e os debates entre os candidatos.

Como na eleição de 2018, parece que o eleitor se encaminha para o voto útil já no primeiro turno, abandonando as candidaturas da terceira via. Nem mesmo Ciro Gomes, que disputa a presidência ela quarta vez, portanto muito conhecido, está estagnado nos 7% eleição e a Simone ainda pouco conhecida não consegue criar a onda feminina.

Pelo que se depreende das pesquisas de intenção de votos, está quase impossível se romper a polarização entre Lula e Bolsonaro. Parece que o eleitorado vai votar em Lula para Bolsonaro não vencer e vice versa.   

O eleitorado não escolherá os melhores programas de governo para o Brasil, mas entre o atual presidente e um ex-presidente.

A escolha será entre os mais rejeitados, vejam: Bolsonaro tem rejeição de 54%, e Lula, 33%, aponta Datafolha.

Quem ganhar governará o Brasil dividido entre o nós e eles e o bem e mal. https://veja.abril.com.br/coluna/radar/bolsonaro-nao-perdeu-votos-na-bancada-do-jn-saiu-no-lucro/ 

domingo, 21 de agosto de 2022

PETISTAS E ANTIPETISTAS SÃO MAIS DA METADE DO ELEITORADO

 


Dados de um estudo inédito à qual a BBC News Brasil teve acesso mostram que para mais da metade do eleitorado brasileiro, as eleições giram em torno de um único partido: o PT.

A pesquisa ouviu 5 mil pessoas entre abril e maio de 2022 e constatou que 24% do eleitorado se declara petista enquanto 29% afirmam ser antipetistas.

 

Juntos, os dois grupos somam 53% do eleitorado. O restante (47%) é composto pelos chamados "não-partidários" ou simpatizantes de outros partidos.

O levantamento faz parte de uma pesquisa conduzida pelos professores de Ciência Política César Zucco (da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo), Fernando Mello (Universidade da Califórnia) e David Samuels (Universidade de Minnesota).

 

Para Zucco, os números indicam grandes chances de que candidatos do PT cheguem ao segundo turno das eleições presidenciais. Por outro lado, ele diz, a vantagem percentual de antipetistas não representará, necessariamente, uma vantagem significativa para candidatos que se oponham ao PT como, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o pesquisador, em eleições particularmente disputadas, como a deste ano, a avaliação de cada eleitor a respeito da economia deverá pesar mais do que a antipatia ou simpatia partidária para a parcela do eleitorado que não é petista e nem antipetista. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62570828