quinta-feira, 30 de junho de 2022

O CRIME ORGANIZADO TOMA CONTA DO BRASIL

 

Por THEODIANO BASTOS                                                   crime organizado é a maior ameaça contra a sociedade brasileira e vem se infiltrando, praticamente, em todas as atividades de nossa sociedade e sua evolução se dá de maneira vertiginosa. Portanto, o combate a esta criminalidade especializada e é uma importante e árdua tarefa a ser executada pelos responsáveis pela administração pública nas suas diferentes esferas.                                                                crime organizado, a seu turno, favorece o crescimento da criminalidade interna e transnacional, estimulando assim, o aumento dos índices de violência e criminalidade nos centros urbanos e nas fronteiras, acarretando por consequência, a diminuição da Soberania Nacional

As três principais máfias que atuam no Brasil: PCC Primeiro Comando da Capital, de São Paulo, CV Comando Vermelho do Rio de Janeiro e FDN Família do Norte de Manaus que atua na Amazônia.

Na Amazônia o Brasil tem fronteiras com Bolívia, Peru e Colômbia, principais produtores mundiais de cocaína, se tornaram veias abertas para o fluxo ilegal de drogas, madeiras e minérios para Estados Unidos, Europa e África. De país de trânsito, o Brasil passou a ser um dos maiores consumidores de drogas.

A economia do crime floresce no vácuo do Estado na Amazônia, denuncia José Casado.    

O jornalista José Casado, com o artigo SINAIS DE FALÊNCIA, publicado em VEJA (20/06/22 pág. 90). um impressionando retrato de como o crime organizado tomou conta do Brasil. “SE O PROBLEMA DE Brasília é o tráfico de influência, o da Amazônia é a influência do tráfico de drogas, de terras, de madeira, de animais, e de minerais > ouro, diamante, cassiterita, urânio, e manganês, entre outros. E isso só é possível com respaldo político em Brasília, naturalmente. Diz José Casado.     

“Trata-se de uma indústria capitalista, assentada em redes de interesses locais, mas hierarquizada e conectada ao mercado financeiro, responsável pelo ciclo da lavagem, a legalização dos lucros”  

Sete de cada dez homicídios nos pequenos municípios da amazônico tiveram relação com atividades como o narcotráfico, caça, pesca e desmatamento. VEJA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/sinais-de-falencia/E  https://www.google.com/search?q=crime+organizado+no+brasil+e+seus+reflexos+na+sociedade&oq=crime+organizado+no+brasil+&aqs=chrome.5.69i57j0i512l6j0i30l3.26457j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8   

 

terça-feira, 28 de junho de 2022

BRASIL, 47.503 HOMICÍDIOS EM 2021

 

CRIME ORGANIZADO NA AMAZÔNIA E NAS CIDADES:                                                     ORIGEM DA VIOLÊNCIA

BRASIL: 47.503 HOMICÍDIOS EM 2021

CRIME ORGANIZADO NA AMAZÔNIA E NAS CIDADES ORIGEM DA VIOLÊNCIA

O Brasil registrou 47.503 homicídios ao longo do último ano, o equivalente a 130 mortes por dia, segundo dados divulgados, nesta terça-feira (28), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O número representa queda na comparação com 2020 e é o menor registrado desde 2011, quando se inicia a série histórica. Entre os motivos, especialistas apontam uma estabilização de conflitos entre facções criminosas, que na última década avançaram pelo Norte e Nordeste do País, e a implementação de programas estaduais focalizados em públicos mais jovens.

“As mortes caíram, o que é boa notícia”, disse ao Estadão o diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima.

“Mas comparando internacionalmente o número ainda é muito alto”, ponderou. Segundo ele, os dados divulgados neste ano foram contrapostos aos índices de 102 países, reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A comparação, segundo ele, não é positiva. “O Brasil é líder na quantidade absoluta de mortes e está entre os dez países mais violentos do planeta”, disse Lima.

“Quando se olha com zoom, 30 cidades brasileiras têm taxas acima de 100 mortes por 100 mil habitantes”, disse ele, reforçando que o índice nesses municípios é maior que o de qualquer país no mundo.

Entre as 30 cidades mais violentas do País, aponta o levantamento, 13 integram a Amazônia Legal e a maior parte delas está situada na região de fronteira.

“Existe um processo de migração da violência para a região Norte”, explicou Lima. Como causa disso, ele atribui a atuação na região de facções de bases prisionais e de milícias, o que teria elevado os índices de violência em Estados como, principalmente, o Amazonas. https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-tem-menor-taxa-de-homicidios-em-dez-anos-diz-anuario/

domingo, 26 de junho de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA PODE DE DURAR ANOS

 


A dura advertência do secretário-geral da Otan GETTY IMAGES

'Precisamos nos preparar para o fato de que pode levar anos', declarou Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan

O Ocidente deve se preparar para continuar apoiando a Ucrânia na guerra durante anos, alertou o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Jens Stoltenberg, secretário-geral do órgão, disse que os custos da guerra são altos, mas o preço de deixar Moscou alcançar seus objetivos militares é ainda maior.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também alertou para um conflito de longo prazo.

E em uma dura advertência, o recém-nomeado chefe do Exército britânico disse que o Reino Unido e seus aliados precisavam ser capazes de vencer uma guerra terrestre com a Rússia.

O general Patrick Sanders, que assumiu o cargo na semana passada, afirmou o seguinte em uma Jens Stoltenberg, secretário-geral do órgão, disse que os custos da guerra são altos, mas o preço de deixar Moscou alcançar seus objetivos militares é ainda maior.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também alertou para um conflito de longo prazo.

E em uma dura advertência, o recém-nomeado chefe do Exército britânico disse que o  mensagem interna, à qual a BBC teve

"A invasão da Ucrânia pela Rússia põe em evidência nosso objetivo principal — proteger o Reino Unido e estar pronto para lutar e vencer guerras em terra — e reforça a exigência de deter a agressão russa com a ameaça de uso da força."

Stoltenberg e Johnson disseram ainda que o envio de mais armas tornaria mais provável a vitória da Ucrânia.

"Precisamos nos preparar para o fato de que pode levar anos. Não podemos desistir de apoiar a Ucrânia", declarou o chefe da Otan em entrevista ao jornal alemão Bild.

"Mesmo que os custos sejam altos, não apenas pelo apoio militar, mas também pelo aumento dos preços da energia e dos alimentos."

O chefe da aliança militar ocidental afirmou que fornecer armas mais modernas à Ucrânia aumentaria suas chances de libertar a região de Donbass, da qual grande parte está atualmente sob controle russo.

Nos últimos meses, as forças russas e ucranianas lutaram pelo controle do território no leste do país — com Moscou fazendo avanços lentos nas últimas semanas.

Em artigo publicado no jornal britânico Sunday Times, Boris Johnson acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de recorrer a uma "campanha de exaustão" e "tentar destruir a Ucrânia por pura brutalidade".

"Temo que precisamos nos preparar para uma longa guerra", escreveu ele.

"O tempo é o fator vital. Tudo vai depender se a Ucrânia pode fortalecer sua capacidade de defender seu solo mais rápido do que a Rússia é capaz de renovar sua capacidade de ataque." https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61863464

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

GOVERNO BOLSONARO ACUMULA CASOS DE CORRUPÇÃO

 

Prisão de Milton Ribeiro: quem são os pastores alvo da operação da PF

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Com acesso privilegiado ao governo Jair Bolsonaro, mas sem ocuparem cargos na máquina pública, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura passaram a atuar informalmente em nome do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, preso preventivamente nesta quarta-feira, 22 pela manhã pela Polícia Federal. A influência dos pastores e a existência do ‘gabinete paralelo’ no MEC foi revelada pelo ‘Estadão’.

Batizada ‘Acesso Pago’, a ofensiva apura a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

No gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação, a dupla Gilmar Santos e Arilton Moura comandava a agenda do ministro e intermediava destinação de verbas e as direcionava para aliados políticos.

Como o Estadão mostrou em março, os encontros no MEC entre a dupla de pastores com prefeitos resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. Ao menos 10 prefeitos confirmaram ter sido abordados pelos pastores.

Arilton Moura chegou a ser acusado de pedir pagamentos em dinheiro e até em ouro em troca da liberação de recursos para escolas e creches, conforme denúncia do prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Segundo o prefeito, o pastor Arilton Moura solicitou R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura e mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos.                                    

O presidente Jair Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo. O chefe do Executivo já fez essa afirmação em diversas ocasiões, formais e informais - até quando se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, em 2021 -, tentando indicar que não tolera desvios de conduta de seus auxiliares. Mas seu mandato, como os de seus antecessores desde a redemocratização, também registra denúncias e suspeitas do crime envolvendo nomes importantes da gestão federal e aliados, que geraram investigações como a que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, da Educação

Relembre dez acusações de corrupção nas quais integrantes ou aliados do governo Bolsonaro foram ou são acusados de envolvimento. Prisão de Milton Ribeiro: quem são os pastores alvo da operação da PF (msn.com) E Governo Bolsonaro acumula escândalos de corrupção; confira os principais (msn.com)

quinta-feira, 16 de junho de 2022

INDIOZINHOS LOUROS E MAMELUCOS NAS ALDEIAS DA AMAZÔNIA

EXÉRCITO BRASILEIRO

1º Batalhão de Infantaria de Selva (Amv)


Por THEODIANO BASTOS

Veja o relato de um amigo que serviu por dois anos em um batalhão de selva do Exército na selva amazônica, na década de 1970:

“As aldeias da Amazônia são cheias de indiozinhos louros e mamelucos, filhos de missionários americanos ou europeus.                                                                           

Eu vi garotas de 13 ou 14 anos com filhos de missionários, depois eles vão embora e a criança fica pra trás. (Os missionários cometeram crime de estupro de vulnerável).   

Sr. Theodiano esse povo vive da caça e da pesca.

Eu me lembro bem. A gente comia peixe no café da manhã, no almoço e no jantar.

E tinha que caçar ou pescar todos os dias. Lá ninguém tem geladeira para poder guardar nada.

Nessa época de cheia dos rios o peixe fica difícil, se esconde na mata. A vida não é tão fácil como aparece nos filmes”

Esse amigo serviu no 1º Batalhão de Infantaria de Selva Amv do Exército Brasileiro que tem como lema: “NOSSA BAIONETA DIZ A ÚLTIMA PALAVRA”

CASO DOROTHY STANG

 


Por THEODIANO BASTOS

Em 12/02/05, quando DOROTHY STANG foi morta a A TIROS em Anapu NO PA, houve uma comoção internacional e agora essa comoção se repete quando em 05/06/22, de forma covarde, perverso e cruel, assassinaram o jornalista britânico Dom Philips, colaborador do jornal The Guardian e o indigenista Bruno Pereira, servidor licenciado da FUNAI.

As vítimas foram mortas, esquartejadas e tiveram os corpos incinerados e o que restou foi enterrado.

no Vale do Javari em Atalia do Norte, Amazonas.

o assassinato da norte-americana naturalizada brasileira Dorothy, que chegou ao Brasil em 1966 e desde a década de 1970 atuava na região amazônica, mantendo intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra.

Dorothy Mae Stang foi assassinada com sete tiros, por defender os sem-terra. http://memorialdademocracia.com.br/card/assassinato-de-dorothy-stang-choca-o-pais

 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

PESCADORES E NÃO CRIME ORGANIZARAM MATARAM JORNALISTA INGLÊS E INDIGENISTA

 


Por THEODIANO BASTOS

O jornalista britânico Dom Philips, 57 anos, colaborador do jornal The Guardian e o indigenista Bruno Pereira, 41 anos,  servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) não foram assassinados pelo crime organizado como se pensava no início mas, por pescadores que viviam na área, mas considerados pescadores ilegais por pescarem em área indígena apesar de morarem a vida toda às margens dos rios e igarapés da região.                                       

ORIGEM DO CONFLITO

Ao demarcarem as reservas deixaram centenas de ribeirinhos que já moravam a vida toda às margens dos rios e viviam da pesca e caça sem ter como viver e por isso eram considerados pescadores ilegais e perseguidos. Daí o ódio de quem os denunciavam.

Segundo fontes da Polícia Federal, foram os pescadores Amarildo da Costa, conhecido como "Pelado" e seu irmão Oseney da Costa, de 41 anos, ou "Dos Santos" os autores do crime.

As vítimas foram mortas, esquartejadas e tiveram os corpos incinerados e o que restou foi enterrado. No Vale do Javari em Atalia do Norte, Amazonas.

O fato que teria selado a sentença de morte dos desaparecidos na Amazônia, segundo fontes ligadas à investigação, bandidos agiram por receio de Bruno Pereira e Dom Phillips terem provas contra eles.

Os dois estavam em uma área remota de floresta próxima às fronteiras com a Colômbia e o Peru, chamada Vale do Javari, região que tem o maior número de povos indígenas não contactados no planeta. O local tem sido invadido por pescadores, caçadores, madeireiros e garimpeiros ilegais, e, segundo a polícia, é uma rota importante para o narcotráfico.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/o-fato-que-teria-selado-a-sentenca-de-morte-dos-desaparecidos-na-amazonia/ https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/06/5015724-caso-bruno-e-dom-o-tragico-fim-de-defensores-da-amazonia.html