“Seria uma aventura muito grande eu me lançar na política, pelo meu temperamento, pelo meu isolamento pessoal, pelo meu estilo de vida”, disse em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, em dezembro de 2016. Sua filiação ao PSB no dia 6 de abril tornou essa possibilidade mais real e movimentou as redes sociais.
Aí vai a resposta do magistrado:
Nunca votei em nenhum candidato do
PT. Muito menos em Lula. Mas confesso que durante a sua presidência, fiquei
surpreso e por vários momentos cheguei até a admirá-lo. O que fez pelos menos
favorecidos foi elogiável, reconheço. Cheguei a pensar até que o Brasil se
tornaria uma grande nação mundial, sólida e educada politica e socialmente. A
maioria dos brasileiros parecia feliz e ele deixou o poder com 80% de
aprovação.
O que ninguém sabia, no entanto, era
que por trás desta aparente tranquilidade e sucesso, havia uma quadrilha
organizada e apoiada por ele, agindo nas sombras para surrupiar o País e as
empresas públicas. O tumor maligno já estava instalado e lentamente se
infiltrava nos órgãos, tranformando-se em metástase.
Dilma, um cacto, foi plantada para
levar o plano em frente e seria sua marionete perfeita, quase humana. Mas o que
ele não podia prever é que a marionete não articulava bem e o Pinóquio acabou
fugindo da casa do Gepetto e passou a viver por conta própria. A história todos
conhecem. Tola, temperamental e sem nenhuma sensibilidade política e no afã de
manter-se no poder, exagerou na dose ao financiar programas que sabia que não
seriam suportados pelo tesouro, acabando por levar o país à bancarrota e ao caos
financeiro, político e social. O discurso sustentado sempre foi o de separação
de classes, regiões, cores e gêneros. Velha política de "Dividir para
governar", afastando-se da unidade nacional que deveria manter os
brasileiros unidos para um progresso comum.
Além disso, foi o grande arquiteto do
foro de São Paulo que pretendia implementar a ditadura do proletariado na
América do Sul. Utopia. O Brasil nunca se renderia ao comunismo e nunca se
renderá. Aqui, as pessoas gostam de trabalhar e ser regiamente pagas por seu
trabalho. Que o governo criou programas interessantes, criou sim. Muitos
aproveitados dos governos passados. O que não previu, ou a ansiedade de poder
não deixou ver, é que quem financiaria esses projetos seria a classe produtiva
com seus impostos e empregos. Mas resolveram dividir os ganhos com empresários
corruptos, levando essas empresas a bancar suas contas.
Resultado: Apanhados em flagrante, a
casa caiu, o financiador faliu e tudo o que haviam, em tese, feito em prol da
sociedade foi se perdendo no caminho. Perderam a mão, o respeito e tudo o que
restou foi o Nós, e o Eles.
E agora José?
O dinheiro acabou, a fonte secou e o
Brasil parou. Agora agonizam e chafurdam na lama de suas próprias torpezas e
irresponsabilidades com a república. Esqueceram da ética, da moral e do
principal, da vergonha. Mentem compulsivamente. Dissimulam, fantasiam um poder
que já não têm. Entregam com pompas, obras feitas de ar, e que sabem, não
poderão pagar.
Ao fim, perguntamos:
Quem está dando golpe em quem?
Instalado o caos pelo crime e por
tudo o que fizeram e o que deixaram de fazer, só nos resta confiar na última
trincheira antes que o pior aconteça: A JUSTIÇA.
Que Deus nos proteja e que todos os
brasileiros vivam em paz.
Joaquim Barbosa. http://www.confamil.com.br/ 7 de out de 2012