domingo, 11 de julho de 2021

"CHEGA DE CHANTAGEM:" NÃO VAI HAVER ELEIÇÕES EM 22, AMEAÇA BOLSONARO


Gal. Mourão: "ELEIÇÃO VAI HAVER, EU GARANTO"

Já sentindo o cheiro da derrota, Bolsonaro entra em desespero e fala que não haverá eleições em 22 se o voto não for impresso.

Editorial do Estadão: ‘Bolsonaro não reúne mais condições para permanecer na Presidência’

'Basta de ameaças às instituições da República e à democracia. É hora de coragem e firmeza na defesa da liberdade'; leia ‘Chega de chantagem’ https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,chega-de-chantagem,70003774824  

Datafolha: 54% é a favor do impeachment pela primeira vez

Após ameaças de Bolsonaro sobre 2022, oito partidos defendem sistema eleitoral e prometem 'mais firme oposição' a quem atacá-lo

Parte das legendas, como PSL e DEM, já integrou o núcleo duro de apoio ao presidente

BRASÍLIA — Depois de os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, rebaterem ataques do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, dirigentes de oito dos principais artidos do país também reagiram às investidas.

Nos últimos dias, sem apresentar provas, Bolsonaro tem posto em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e dito que as eleições de 2022 podem não ocorrer.

Os caciques partidários emitiram uma nota oficial à imprensa — e entre eles está o PSL, antiga legenda de Bolsonaro. Para os presidentes dessas siglas, o estado democrático de direito é inegociável:                           “A democracia é uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável. Nenhuma forma de ameaça à democracia pode ou deve ser tolerada. E não será”, diz a nota. https://oglobo.globo.com/brasil/apos-ameacas-de-bolsonaro-sobre-2022-oito-partidos-defendem-sistema-eleitoral-prometem-mais-firme-oposicao-quem-ataca-lo-1-25101520?li_source=LI&li_medium=home-page-widget  

quarta-feira, 7 de julho de 2021

NEGOCIATAS NA COMPRA DE VACINAS



MINISTÉRIO DA SAÚDE VIROU UM HORROR

Cabo da PM de MG ganharia pelo menos R$ 60 milhões com venda de vacina à Saúde

Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que se apresenta como vendedor de vacinas e que se encontrou com autoridades do governo federal e relatou um pedido de propina, teria US$ 0,3 a US$ 0,5 por dose negociada. Seu salário bruto como policial em MG é de R$ 7,5 mil

Cabo da Polícia Militar de Minas Gerais que diz atuar como vendedor autônomo de vacina pela empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominghetti Pereira disse acredita que receberia de US$ 0,03 a US$ 0,05 por dose de imunizante comercializado com a sua intermediação, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, nesta quinta-feira (1º/7).

Se o valor estiver correto, caso a negociação de 400 milhões de doses tivesse sido efetivada, ele receberia de US$ 12 milhões — o equivalente a R$ 60,36 milhões — a US$ 20 milhões, o equivalente a R$ 100,6 milhões (considerando a cotação atual do dólar, de R$ 5,03). https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4934896-cabo-da-pm-ganharia-pelo-menos-rs-60-milhoes-com-venda-de-vacina-a-saude.html

REVERENDO VENDIA VACINA

Diretor do Ministério da Saúde deu aval para reverendo negociar compra bilionária da vacina AstraZeneca

E-mails obtidos pelo Jornal Nacional revelam que religioso negociava 400 milhões de doses com a empresa americana Davati ao custo de US$ 17,50 por dose, três vezes mais do que o Ministério da Saúde pagou em janeiro a um laboratório indiano. https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/03/diretor-do-ministerio-da-saude-deu-aval-para-reverendo-negociar-compra-bilionaria-da-vacina-astrazeneca.ghtml

Coronel da Aeronáutica Gláucio Octaviano Guerra é citado pelo cabo da PM de MG

Coronel Guerra citado por Dominguetti é irmão de ex-auditor preso por suspeita de desvios na Saúde do RJ

Reportagem revela perfil do militar com quem negociador da Davati conversou nos EUA. Coronel vem de família de militares e policiais com histórico de acusações de corrupção e ligações com clã Bolsonaro                                                                                                  Agência Pública descobriu a identidade do “coronel Guerra”, militar com quem o representante da empresa americana Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti trocou mensagens sobre fornecimento de vacinas. Segundo a reportagem apurou, trata-se de Glaucio Octaviano Guerra, coronel da Aeronáutica reformado em 2016. A Pública também descobriu que, em 2 de novembro do ano passado, ele abriu uma empresa, a Guerra International Consultants, no estado de Maryland, Estados Unidos.

O coronel Guerra é o irmão do meio de uma família de militares e policiais com histórico de acusações de corrupção e ligações com a família Bolsonaro. Cláudio Guerra, o mais velho dos três, é um ex-policial federal que já foi acusado de integrar a milícia do Rio de Janeiro, foi preso duas vezes e atualmente tem a aposentadoria cassada pelo Ministério da Justiça. A última foto postada por ele nas redes sociais foi curtida pelo ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, o policial militar denunciado no esquema das rachadinhas, Fabrício Queiroz. A relação é recíproca: Cláudio também curtiu a foto mais recente de Queiroz com sua família nas redes. https://brasil.elpais.com/brasil/2021-07-07/irmao-de-ex-auditor-preso-por-corrupcao-na-saude-teria-negociado-vacinas.html

domingo, 4 de julho de 2021

BOLSONARO ACUADO E DESGASTADO


FHC: 'Abra os olhos, presidente. Antes que seja tarde' Estadão

Protestos contra Bolsonaro ganham as ruas de cidades do Brasil e exterior                                                                                      Mesmo que não aconteça o impeachment, Bolsonaro chega a 22 bastante desgastado.

Movimento identificado como #3JForaBolsonaro é o primeiro após o superpedido de impeachment contra o presidente e foi verificado em 25 cidades e no DF do Brasil e do mundo

Manifestantes protestam, neste sábado (3/7), em diversos municípios do país contra o presidente Jair Bolsonaro. Os protestos começaram pela parte da manhã em algumas regiões e devem se estender até o final da tarde em pelo menos 290 cidades. Em Brasília, o protesto está marcado para ter início às 16h, em frente ao Museu Nacional.        https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4935305-protesto-contra-bolsonaro-ganha-as-ruas-de-cidades-do-brasil-e-exterior.html

Rosa Weber, do STF, determina abertura de inquérito para investigar Bolsonaro no caso Covaxin

Golpe: STF manda investigar 10 deputados e 3 filhos de Bolsonaro

Alexandre de Moraes atinge o coração do bolsonarismo com inquérito sobre conspiração golpista, financiada com recursos públicos e priva...

Ontem, o Supremo mandou a Polícia Federal investigar 10 deputados federais e os três filhos parlamentares de Jair Bolsonaro — o senador Flávio, o deputado Eduardo e o vereador Carlos. A ordem foi dada... Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/jose-casado/golpe-stf-manda-investigar-10-deputados-e-3-filhos-de-bolsonaro/

 

 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

CABO DA PM DE MG VENDIA VACINAS

 

Dominghetti reafirma pedido de propina: "Fui ao Ministério da Saúde três vezes"

Cabo da PM de MG que se apresenta como vendedor de vacinas pela empresa Davati Medical Supply disse que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose. Negociação envolvia 400 milhões de unidades do imunizante AstraZeneca

(crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Cabo da Polícia Militar de Minas Gerais que se apresenta como vendedor de vacinas pela empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominghetti Pereira reafirmou em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 nesta quinta-feira (1º/7) que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina contra covid-19 ao tentar vender 400 milhões de doses de imunizantes ao governo federal.

A proposta, segundo ele, partiu do ex-diretor do Departamento de Logística (DLOG), do Ministério da Saúde, Roberto Dias, exonerado na terça-feira (29/6), após reportagem da Folha de S.Paulo com os relatos de Dominghetti. Aos senadores, o militar da ativa disse que atuava para a Davati desde janeiro, em um acordo verbal com o representante da empresa Cristiano Alberto Carvalho, chamado por Dominghetti de "CEO". O CEO da empresa, entretanto, seria Herman Cardenas. Depois, em abril, segundo o militar, a parceria foi oficializada em uma carta, que o referendou como intermediário na negociação com o Ministério da Saúde.

Dominghetti também afirmou que esteve no Ministério da Saúde três vezes, e que esteve com três executivos da pasta: Roberto Dias, o ex-secretário executivo Elcio Franco e com outra pessoa ligada à Vigilância Sanitária. O depoente contou que recebeu uma proposta de propina em reunião no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, na capital federal. Estavam no local, segundo ele, além de Dias, o ex-assessor do DLOG tenente-coronel Marcelo Blanco e um empresário, que ele diz não se lembrar quem seja.

O vendedor afirmou que o primeiro contato que teve no ministério foi por meio de uma organização não-governamental (ONG), e que foi recebido por outra pessoa. Essa pessoa disse que encaminharia uma agenda entre ele e Elcio Franco. Dominghetti relatou ter sido apresentado depois a Blanco por um parceiro comercial das tratativas de insumos e de outras parcerias. Segundo ele, Blanco se mostrou interessado na aquisição, e o apresentou a Roberto Dias. Tudo isso teria ocorrido entre 22 e 26 de fevereiro.

Perguntado se Dias mencionou outras pessoas que integrariam o grupo de atuação nesse pedido de propina para compra de vacina por parte do ministério, o militar disse que ele não citou.

"Complementação de renda"

Dominghetti relatou que é cabo da ativa da PM de Minas, e que começou a atuar no mercado de insumos para complementação de renda. Um e-mail que chegou à CPI após as denúncias mostra que chegou a haver uma negociação formal do ministério.

“Prezados, este ministério manifesta total interesse na aquisição das vacinas desde que atendidos todos os requisitos exigidos. Para tanto, gostaríamos de verificar a possibilidade de agendar uma reunião hoje, às 15h, no Departamento de Logística em Saúde. No aguardo, agradecemos antecipadamente”, diz e-mail enviado por Roberto Dias às 10h37, pedindo um encontro menos de cinco horas depois, em resposta à uma proposta da Davati. A referida mensagem foi enviada dia 26 de fevereiro, um dia depois de o suposto encontro relatado por Dominghetti. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4934889-dominguetti-reafirma-pedido-de-propina-fui-ao-ministerio-da-saude-tres-vezes.html

 

BOLSONARO: 127 PEDIDOS DE IMPECHIMENT PROTOCOLADOS


 

Partidos, parlamentares e entidades protocolam na Câmara pedido de impeachment de Bolsonaro

Jair Bolsonaro acabou.

Por Diogo Mainardi

Se até o PSDB desceu do muro, aderindo aos atos pelo impeachment, é sinal de que não há mais saída para o sociopata.

E não foi apenas o PSDB. Gilberto Kassab também avisou que o afastamento de Jair Bolsonaro está quase maduro.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“Não se pode banalizar o impeachment, é preciso ter cuidado. A base governista é grande e não pode ser menosprezada também. Mas quando é inevitável, é inevitável. A marca de Bolsonaro é a postura na pandemia. Na hora em que não usa máscara, em que tira a máscara da menina, dá a impressão de que não tem sentimento. Imagina a pessoa que perdeu um parente vendo aquilo. Gera um descontentamento.”

https://www.oantagonista.com/despertador/acabou-bolsonaro/ e https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4934788-confira-quais-sao-os-episodios-citados-no-superpedido-de-impeachment.html 

 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

TEODIANO BASTOS FILHO: REVISTA INGENIUS DESTACA SEU TRABALHO CONTRA A COVID-19


 A Ingenius, Revista de Ciencia y Tecnología DESTACA TEODIANO FREIRE BASTOS FILHO POR SEU TRABALHO CONTRA A COVID-19 

O Prof. TEODIANO, Ph.D., Professor Titular da Universidade Federal do Espírito Santo Programas de Pós-Graduação em Engenharia e Biotecnologia, membro da Sociedade Brasileira de biomédica  

A revista internacional Ingenius está lançando seu volume especial, previsto para ser publicado em janeiro de 2022 sobre pesquisas de Engenharia relacionadas ao combate à COVID-19. Assim, estamos convidando a todos os pesquisadores a submeter artigos até 15 de outubro de 2021 sobre novos métodos, sistemas e tecnologias inovadoras de Engenharia aplicáveis ao combate à COVID-19 

A Ingenius é uma revista temática que aborda trabalhos relacionados à pesquisa empírica, relatórios de desenvolvimento tecnológico, propostas de modelos e inovações, produtos relacionados a teses, os quais contribuam para o campo da ciência e tecnologia, bem como revisão do estado da arte. Esta edição especial possui um tema específico em que todos os artigos devem se referir a desafios multidisciplinares prospectivos envolvendo o uso de técnicas de Engenharia no combate à COVID-19.

Por que essa edição da revista trata sobre este tema específico relacionado à COVID-19?

A razão para selecionar este assunto é dupla. Em primeiro lugar, a população mundial está sofrendo a forte ameaça da COVID-19. Dados oficiais do início de abril de 2021, fornecidos pelo Center for Systems Science and Engineering (CSSE) da Johns Hopkins University (JHU), nos Estados Unidos, mostram que a COVID-19 já afetou mais de 130 milhões de pessoas em todo o mundo e está em forte aumento. Atualmente, não existem antivirais com eficácia clínica comprovada para o tratamento da COVID-19, embora alguns medicamentos já existentes e administrados a pacientes acometidos por outras doenças tenham sido objeto de estudos para averiguar sua possível eficácia. Várias vacinas para prevenir a infecção específica por SARS-CoV-2 foram e continuam a ser desenvolvidas, no entanto, novas variantes do vírus estão surgindo, desafiando cada vez mais o controle da doença. Assim, esforços científicos mundiais, incluindo Engenharia, estão sendo realizados tanto para desenvolver dispositivos, equipamentos e técnicas para o diagnóstico de pessoas sintomáticas e assintomáticas com COVID-19 (com base em sinais de oximetria, temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial, tosse, suor etc) e também desenvolver medicamentos e vacinas capazes de lidar com o vírus. Em segundo lugar, os surtos frequentes da COVID-19 e suas novas variantes são dificultados pelo conhecimento limitado dos detalhes moleculares de como essas variantes infectam as células humanas, o que pode colocar séria pressão sobre os serviços de saúde.

Assim, uma força tarefa global em Engenharia está se dedicando a unir a Ciência, Inteligência Artificial, Métodos, Técnicas, Dispositivos e Equipamentos para esse fim. Assim, esta edição especial da Revista Ingenious pretende atrair artigos sobre técnicas multidisciplinares de Engenharia no combate à COVID-19, abordando todos os seus aspectos, incluindo tecnologias de origem e detecção para estudo, tratamento e prevenção da COVID-19; projeto e fabricação de sensores biomédicos, desempenho, abordagens de processamento e aplicações; novos desenvolvimentos e melhorias recentes em projetos; e a eletrônica, processamento de dados e materiais de sensores biomédicos. Esta edição especial fornece, então, uma plataforma para a publicação de pesquisas originais e científicas que provavelmente terão um amplo impacto mundial.

Editores Associados Convidados

Prof. Dr. Teodiano Bastos-Filho, Universidade Federal do Espírito Santo (Brasil)

http://teodianobastoslab.net/

Prof. Dr. Sridhar Krishnan, Ryerson University (Canadá)

            https://www.ee.ryerson.ca/people/Krishnan.html

https://www.google.com/search?q=Revista+Ingenious&oq=re&aqs=chrome.0.69i59j69i57j69i59j0i433j46i199i291i433j69i61l3.2695j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

DIRETOR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PEDIU US 1 POR VACINA

 

É uma denúncia atrás da outra. O erro do presidente Bolsonaro foi entregar o Ministério da Saúde ao PP – Partido Progressista, do Centrão, e nomear o Dep. Ricardo Barros como líder do governo, que está por trás de do rolo.   

Diretor do ministério pediu US$ 1 de propina por dose da AstraZeneca, diz jornal

Denúncias de propina em negociação por vacinas abalam o governo

Representante da Davati Medical Supply revelou à Folha que Roberto Dias, diretor do Ministério da Saúde, tentou negociar a propina na compra de um lote de 400 milhões de doses de vacinas                                                                                            Diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, esteve no jantar com o representante da empresa para negociar compra de vacina

Identificado com um vendedor da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira somou outra denúncia de corrupção na compra de vacinas anti-covid-19 pelo governo federal. Segundo publicou a Folha de S.Paulo, o governo Bolsonaro cobrou uma propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca

De acordo com Pereira, o responsável pela negociação foi Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde. O pedido de propina teria sido feito em 25 de fevereiro deste ano, durante um jantar em um restaurante da capital federal. Na data, o país bateu a marca de 250 mil mortos por covid-19. À época, a Davati tentava vender um lote de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Ao jornal Globo News, a AstraZeneca negou que fizesse qualquer negócio tendo como intermediária a Davati.

Detalhes da "negociação"

"Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: 'Olha, para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo'. E eu falei: 'Mas como compor com o grupo? Que composição que seria essa?'", detalhou Pereira, que ainda completou: “Ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo".

Pereira reforçou que negou o pedido para participar de qualquer “grupo” e recebeu como resposta uma indicação de que a compra não ocorreria. “Eu falei que não tinha como, não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não operavam daquela forma. Ele me disse: 'Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma’”. Ao ser questionado sobre qual seria essa “forma”, o representante foi enfático: "Acrescentar 1 dólar". Segundo ele, US$ 1 por dose. "Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão." Roberto Dias está no cargo de diretor do Ministério da Saúde desde 8 de janeiro de 2019, durante a gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM). Dias foi indicado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

O Ministério da Saúde emitiu nota oficial na noite desta terça-feira (29/6), informando que a exoneração de Roberto Dias do cargo de diretor de Logística da pasta sairá na edição do Diário Oficial da União de quarta-feira (30). Ressaltou ainda que a decisão foi tomada na manhã de hoje. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/06/4934458-governo-pediu-uss-1-de-propina-por-dose-da-astrazeneca-diz-site.html