quarta-feira, 2 de setembro de 2020

FRONTEIRAS DA SANIDADE

                                                                                                                                                                 por THEODIANO BASTOS                                             

A pastora Flordelis é uma Psicopata ou e sociopata?

Ela tem uma mente perigosa, mente que engana e só quando comete um delito você vê sua verdadeira face. 

‘Separar não posso, porque ia escandalizar o nome de Deus’, escreveu Flordelis; um SÚCUBO, a forma feminina de Satanás   

Fronteira oscilante de Maudsley 

Henry Maudsley foi pioneiro da psiquiatria, com importantes contribuições para a noção de responsabilidade penal e conceito de Sociopatia, aliás defendia exatamente a noção de irresponsabilidade, insensibilidade ou imbecilidade moral, sem nenhuma outra alteração das faculdades mentais observadas em alguns infratores o conduziu à noção de "determinação genética" denominada por ele como tirania de organização (tyranny of organisation) (Skultans.[1] 

A causa do rompimento de Jung com Freud teve origem no conteúdo do livro “O EU E O INCONSCIENTE”, editora Vozes, no qual C.G. Jung consegue provar que o inconsciente tem autonomia e consegue levar uma pessoa a cometer atos contrários a seu consciente, enquanto Freud afirmava que o inconsciente não tem esse poder. 

Canto de Osssanha de Baden Powell e Vinícius de Moraes. 

O homem que diz "dou" não dá, porque quem dá mesmo não diz

O homem que diz "vou" não vai, porque quando foi já não quis

O homem que diz "sou" não é, porque quem é mesmo é "não sou"

O homem que diz "tô" não tá, porque ninguém tá quando quer

Coitado do homem que cai no canto de Ossanha, traidor

Coitado do homem que vai atrás de mandinga de amor 

POR DENTRO DA MENTE DA FAMÍLIA FLORDELIS

Leia o íntegra que segue, publicada na ISTOÉ: Antônio Carlos Prado, https://istoe.com.br/por-dentro-da-mente-da-familia-flordelis/

Ao adotarem crianças em série e instrumentalizá-las para um projeto messiânico e político, a deputada e seu marido agiram como atuam líderes de seitas — deixaram que cada filho fosse crescendo sozinho e com seu próprio repertório emocional

A deputada federal e cantora gospel, Flordelis dos Santos Souza, e seu marido, o pastor Anderson do Carmo Souza, não adotavam filhos – colecionavam-nos. Isso explica, embora jamais justifique, o assassinato do pastor, segundo a polícia, por integrantes dessa exageradamente numerosa família. Quatro desses filhos são biológicos (três ela teve com o primeiro marido e um com o segundo), e cinquenta e um são adotivos: ao todo, cinquenta e cinco, portanto. Os muito românticos talvez vejam na atitude de Flordelis, que determinava as adoções, o puro sentimento de altruísmo. Engano.

Flordelis foi tema de filme com Bruna Marquezine; Thiago Martins lamenta: ‘Me sinto enganado’

Na mais precisa definição do altruísta, o pensador Auguste Comte explicou que se trata de “inclinação instintiva”, com a vital ressalva de que “tal impulso jamais pode virar egoísmo”. Esse segundo aspecto o casal não observou, os adotados sempre foram exibidos como troféus de um projeto combinando política e messianismo, na linha de que não basta fazer o bem mas é imprescindível mostrar que se está fazendo o bem – a religião em si nada tem a ver com isso, o problema é o projeto que dela se faz: geralmente explosivo e desaguando em tragédias pessoais ou sociológicas. Pode ser que Flordelis se colocasse empaticamente no lugar das crianças psicossocialmente vulneráveis que ela adotava. Mas é preciso muita racionalidade nesses casos, sobretudo vivendo-se no Rio de Janeiro, cidade na qual os laços éticos há muito tempo o mar levou – perdão, agora eu é que estou sendo romântico, o correto é que há muito tempo os governantes levaram. Combine-se, então, pretensões políticas, intenções de notoriedade por meio da fé messiânica e a anomia do Rio de Janeiro, e tem-se o caso de Flordelis e Anderson. Tome-se o Velho Testamento: nele, ninguém teve mais filhos que Gideão – setenta ao todo! Um deles, Abileque, matou os outros sessenta e nove. Ciúme. Falta de atenção para com ele. Disputa de poder.

“Imagina o ambiente de confusão e guerra emocional contido nessa família”, declarou o pastor Caio Fábio D’Araújo Filho. “Não se pode sair pegando filhos em série porque se corre o risco de criar pequenas gangues familiares”. Como se vê, ainda que o casal fosse um poço de boa vontade, fez tudo errado. O certo teria sido montar uma creche com médicos, psicólogos, assistentes sociais e monitores, jamais tomar meninos e meninas como filhos. O pastor Anderson foi assassinado com trinta perfurações na madrugada de 16/06/20, dentro de sua casa, no bairro de Pendotiva, em Niterói. Logo após o sepultamento, a polícia prendeu Flávio, filho biológico, e Lucas, adotado. Flávio confessou ter atirado seis vezes em Anderson, Lucas foi quem comprou a arma. Ainda segundo a polícia, todos os cinquenta e cinco filhos e também a deputada são suspeitos e serão investigados, até porque surgiu a denúncia de que ela e três filhas estariam colocando medicamentos na comida do pastor. As autoridades seguem as linhas de investigações de crime com cunho passional (Anderson tinha nove perfurações na região genital); crime motivado por dinheiro; crime motivado pelo fato de Anderson ter assumido a frente de Flordelis no PSD.

Enfim, essas são questões da competência policial. Voltemos ao mergulho no universo psíquico, emocional e social da família, mergulho na cabeça dos que lá vivem, mergulho na obscura dinâmica (ou não dinâmica!) de uma família marcada por aquilo que um dos maiores psicanalistas de todos os tempos, Jacques Lacan, diagnosticaria como a “ausência da linguagem”, indispensável à construção dos indivíduos. Em toda família, mesmo nas padrões (mulher, marido e dois filhos), sempre há, geralmente de forma inconsciente, uma dose de tensão, ensinou o fundador da psicanálise, Sigmund Freud.

A história de Flordelis (simbolicamente representativa da Íris como descreveu Mirande Bruce-Mitford em “Signos e Símbolos”, lembrando que o rei Luís VII valia-se de tal flor para selar as suas missivas), começa em 1994. 

A Flor de Lis da nobreza parisiense virou a Flordelis da Favela do Jacarezinho, imortalizada em música de Jorge Ben Jor. Ela acolheu trinta e sete crianças que sobreviveram a um massacre na Cental do Brasil, sua atitude foi às telas do cinema, mas atrás veio a Justiça: mantinha a criançada em um local de dois cômodos. Flordelis mudou-se para instalações em lugar levemente melhor no Irajá, e, já casada com Anderson, enfrentou novos problemas judiciais. Recebeu a ajuda de um empresário e, dessa vez, foi para um apartamento. Finalmente, estabeleceu-se com os cinquenta e cinco filhos em Niterói. Nesse meio tempo, em 1999 ela fundou a Comunidade Evangélica Flordelis, em 2002 inaugurou a igreja do casal e tentou em vão eleger-se vereadora. No ano passado fez-se deputada federal, a quinta mais votada no Rio de Janeiro com duzentos mil votos. Anderson então teria assumido, contra a vontade dela, a sua agenda política, fazendo reuniões em Brasília sem a presença da esposa parlamentar. A política e o messianismo estavam claros demais.

O repertório emocional de cada um

Se tudo era de fato voltado para tal projeto, não resta dúvida de que as crianças, desde muito cedo, se sentiram instrumentalizadas – até porque a divulgação das adoções ajudavam a carreira artística de Flordelis. Já portadoras de carências emocionais, foram se desestabilizando ainda mais numa comunidade sem nexo e sem relação afetiva parental. Dois especialistas consultados por ISTOÉ no campo da psiquiatria mas que não querem seus nomes revelados por questões éticas devido ao fato de não terem conhecido os filhos pessoalmente, dizem, no entanto, não terem dúvidas de que, ali, um irmão podia se dar bem com o outro, mas já se daria mal com um terceiro, o mesmo ocorrendo em relação ao pai e à mãe, e isso foi se alastrando por todos – da mesma forma que ocorre em seitas que se tornam belicosas e perigosas. A dramaticidade, o subterfúgio, a mentira, a omissão, tudo fica latente. A linguagem já não mediatiza as relações carentes de sólido amparo amoroso. “Quando foram adotadas, ainda crianças, elas podem ter trazido histórico de abusos, agressões e frustrações, nem sempre visíveis. Se os pais foram incoerentes com os princípios que cobraram, os filhos hoje talvez apresentem transtornos afetivos e comportamentais. Assim, criamos os nossos próprios algozes”, afirmou a psicóloga Marisa Lobo.

Um ponto importante a ressaltar: isso independe de ser filho biológico ou adotivo. Não se trata, em hipótese alguma, de dizer que a adoção é arriscada. Ao contrário: ela tem de ser estimulada no Brasil. Errado é não dar suporte que atenda às carências nutricionais, amorosas e emocionais de uma criança. “O problema não são filhos adotivos. O problema é a formação estrutural da família”, diz Roselle Soglio, que segue uma metodologia psicossocial como uma das mais conceituadas peritas criminais do Brasil. “Não importa se é filho natural ou adotado, o que conta são as relações interpessoais mal resolvidas”. As mais modernas teorias da neurociência são unânimes em conceber a personalidade como uma constante dinâmica entre o temperamento (genético) e o ambiente, funcionando, o segundo, como modulador do primeiro. Estudos comparativos mostram que, muitas vezes, um casal não transgressor, que tem um filho biológico e um filho adotivo sem que tenha sequer conhecido os pais dessa criança, acaba vendo o filho biológico delinquir e o adotivo se tornar um grande profissional. Também ocorre o inverso. Em suma, filhos educados no mesmo ambiente podem possuir índoles diferentes. No caso de Flordelis, o filho que admitiu o assassinato é biológico, o filho que comprou a arma é adotivo.

O mesmo ambiente não modulou a genética herdada nem a genética adotada. E deixou claro que cada criança foi crescendo sozinha com seu próprio repertório emocional.

sábado, 29 de agosto de 2020

FAMÍLIA ABENÇOADA

Em plena crise do Coronavírus, o vírus chinês, chegamos aos 59 anos de casamento em estado de graça, vendo toda a Família tomando rumo na vida

 

Teodiano Filho é professor da UFES, Ph.D em Física Aplicada usando seus conhecimentos na área de Engenharia Biomédica (http://www.ele.ufes.br/pt-br/pos-graduacao/PPGEE/detalhes-de-pessoal?page=0%2C0%2C1&id=9547

https://m.facebook.com/sbeb.org.br/photos/a.278070715981191/965635327224723/?type=3&source=57&__tn__=EH-R,

http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/08/projeto-de-pesquisador-da-ufes-ganha-premio-internacional.html) Ivan Bráulio é engenheiro de Manutenção da Vale, tem Mestrado e é professor universitário https://br.linkedin.com/in/ivan-br%C3%A1ulio-freire-bastos-b7aa1940, Hosana é dentista, tem consultório próprio e atua na prefeitura de Vitória e Cristiane é enfermeira aposentada do Hospital da Polícia Militar do ES. A neta Larissa está fazendo doutorado, Bruna estuda Medicina na UFES, Daniel está fazendo mestrado em Relações Internacionais na Universidade Complutense de Madri, Gabriel se formou em Analista de Sistema, Thiago estuda Agronomia, Guilherme estuda Engenharia Civil, e apenas a netinha mais nova, pré-adolescente, não está na faculdade.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

58 MIL COM FORO PRIVILEGIADO NO BRASIL

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FLORDELIS É SÓ GRATIDÃO: ESTÁ SOLTA POR CAUSA DE MAIA

 Apontada como mandante do assassinato do próprio marido, a deputada Flordelis é muito agradecida ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, como ela, é parlamentar do Rio de Janeiro. A criminosa denunciada por filhos e cúmplices não está presa graças a Maia, que mantém na gaveta há 19 meses a proposta de emenda constitucional que extingue o foro privilegiado. Já aprovada no Senado, a proposta poderia ter sido votada na Câmara desde dezembro de 2018, mas Maia não permite.

PROTEÇÃO VERGONHOSA

O privilégio de foro, que encanta o presidente da Câmara, protege e dificulta a punição de eventuais crimes cometidos por 58 mil autoridades.

SENADOR SE REVOLTA

 Em vídeo, nesta quarta, o senador Álvaro Dias (Pode-PR), autor original da proposta, expôs sua revolta contra o presidente da Câmara.

A CÂMARA SOU EU

 Rodrigo Maia dá preferência a outras coisas, como criar em plena crise da pandemia o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), em BH. Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

PADRE ROBSON E PASTORA FLORDELIS; USARAM A FÉ PARA ENGANAR O POVO

 por Theodiano Bastos 

Em meio a pandemia, católicos e evangélicos estão perplexos, decepcionados e horrorizados com o Padre Robson de Oliveira e a Pastora, cantora gospel e deputada federal Flordelis: LOBOS COM PELE DE CORDEIRO. 

O Padre Robson admite que pagou com doações homens que ameaçaram revelar seus supostos casos amorosos

Em depoimento ao Ministério Público de Goiás no processo de extorsão do qual foi vítima, o padre Robson de Oliveira admitiu que fez pagamentos usando dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

Foram mais de R$ 2,9 milhões, segundo o próprio sacerdote, repassados aos homens que ameaçavam tornar público os supostos casos amorosos do sacerdote que comanda a segunda maior basílica do país.

Esse processo resultou na Operação Vendilhões, deflagrada na semana passada e que investiga o desvio de R$ 120 milhões doados por fiéis à Afipe.

Ordem religiosa diz que denúncia "está causando escândalo" e proíbe padre Robson de dar entrevistas.

A Província Redentorista de Goiás, ordem religiosa à qual pertence o padre Robson de Oliveira, proibiu o religioso de atender confissões, fazer pregações e até de dar entrevistas.

Segundo os Redentoristas, as medidas são necessárias porque a denúncia contra o padre Robson, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis, está prejudicando a vida pastoral do Santuário do Divino Pai Eterno, a comunhão eclesial e a boa reputação do próprio sacerdote”.

O decreto da ordem religiosa também dispensa o sacerdote de usar “o hábito eclesiástico”, ou seja, a roupa de padre.

Os planos de Flordelis para matar o marido e “não escandalizar o nome de Deus”, segundo os investigadores

A acusação diz que a parlamentar, que também é pastora, ordenou que seus filhos matassem o pai em meio à disputa na Igreja que ambos fundaram. Cinco filhas foram presas. Defesa nega crime

As suspeitas foram confirmadas. A deputada federal Flordelis dos Santos, de 59 anos, foi acusada formalmente nesta segunda-feira de ser a mandante do assassinato de seu marido, alvejado ano passado na casa de Niterói onde o casal morava com seus 55 filhos, quatro deles biológicos e os demais adotivos. O crime tem todos os ingredientes para se transformar numa série de documentário de sucesso. A polícia afirma que a parlamentar, que também é pastora evangélica, ordenou que seus filhos matassem o pai em meio à disputa por poder e dinheiro na Igreja que ambos fundaram. Mais cinco de seus filhos foram presos, além de uma neta, mas ela segue em liberdade ―por conta de sua imunidade parlamentar, só poderia ser presa em flagrante de crime inafiançável.

Anderson do Carmo, 42, recebeu 30 disparos na garagem de sua casa após chegar com a esposa de um evento religioso. Era junho de 2019. Ambos haviam passado até então uma imagem harmoniosa de altruísmo e felicidade. Ela tinha uma longa carreira, que inspirou um filme sobre sua vida, e ganhou um disco de ouro como cantora gospel.

Imediatamente após o assassinato, dois dos filhos foram presos. Um deles, detido no velório do padrasto após ser acusado de apertar o gatilho, confessou o crime; o outro foi preso por conseguir a pistola. A investigação recentemente concluída indica que Flordelis tentou matar o marido pelo menos outras quatro vezes com a cumplicidade de parte da prole. Como afirmou um dos investigadores, “temos 20% da família envolvida nesse crime”. Ele se referia aos 11 detidos no caso.

Os investigadores identificaram pelo menos seis tentativas de envenenamento com arsênico, que levaram o pastor a ser atendido mais de uma vez por sofrer com vômitos e diarreia, entre outros sintomas. Em outro plano de assassinato, um homem teria sido pago para matar Anderson, mas confundiu seu carro na hora em que cometeria o crime. Segundo o promotor Sergio Lopes Pereira, numa troca de mensagens com um dos filhos, Flordelis diz que não poderia se separar do marido por questões religiosas, e, portanto, segundo o promotor, decidiu matá-lo: “Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus”.

Terminava violentamente a história em comum desse casal, que ao longo dos anos havia construído uma família imensa com a adoção de crianças e adolescentes vulneráveis, uma Igreja (Ministério Flordelis) e uma carreira política que foi coroada quando ela obteve uma cadeira na Câmara dos Deputados por um partido (PSD) que a expulsou nesta mesma segunda-feira.

Criada numa favela carioca, a pastora-deputada ficou famosa nos anos noventa ao adotar 37 crianças que sobreviveram de uma chacina na Central do Brasil, no centro do Rio. Isso foi antes de conhecer o pastor Anderson. “A investigação demonstrou que toda aquela imagem altruísta e de decência era apenas um enredo para alcançar a posição financeira e política. Depois que ela alcançou esse objetivo principal de chegar à Câmara dos Deputados, ela colocou em prática esse plano criminoso intrafamiliar”, explicou o delegado do caso, Allan Duarte.

Segundo os investigadores, a origem da disputa que acabou num crime chocante e destruiu a família é o controle absoluto exercido por Anderson sobre as finanças da Igreja. O casal dirigia pelo menos três templos em duas cidades próximas do Rio. As Igrejas evangélicas movimentam enormes quantidades de dinheiro no Brasil, onde milhões de fiéis entregam seu dízimo aos pastores. Além de poder econômico, o casal tinha uma notável influência política na região. O Ministério Flordelis continua operando, mas com um novo nome: Comunidade Evangélica Cidade do Fogo. A polícia diz que a deputada recorreu a um crime com arma de fogo para se desfazer do marido após tentar envenená-lo diversas vezes com a cumplicidade de algumas de suas filhas, que buscaram como fazê-lo na Internet.

A viúva e os filhos sempre foram os principais suspeitos, embora ela afirme que o assassinato tenha sido obra de um ladrão que entrou na casa e todos tenham comparecido ao enterro compungidos. Mas os policiais logo descobriram inúmeras contradições entre as versões de uns e outros. A defesa da deputada segue negando o crime e diz que ela está muito “aborrecida e chateada com tudo que está ocorrendo porque tem com ela a inocência”. Os defensores garantem que Flordelis “jamais foi mandante desse crime bárbaro”. Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-08-24/os-planos-de-flordelis-para-matar-o-marido-e-nao-escandalizar-o-nome-de-deus-segundo-os-investigadores.html#:~:text=As%20suspeitas%20foram%20confirmadas.,biol%C3%B3gicos%20e%20os%20demais%20adotivos.

O PRINCIPADO DE MANGUINHOS

                                  Por Theodiano Bastos

Moro no balneário há uns 20 anos e posso afirmar que   Manguinhos, Serra/ES, é uma espécie de “principado”, onde não há índios, pois todos são caciques e todos entendem de tudo...

Com exceção da Av. Auguste Saint Hilaire que é asfaltada para passagem dos ônibus e demais veículos, as demais ruas são de terra.

Existe uma grande maioria silenciosa, mas um grupo atuante e ruidoso e tudo aqui gera intensa polêmica, e como não poderia deixar de ser, o ENGORDAMENTO DA PRAIA com areia trazida da praia de Jacaraípe, está dando o que falar. Embora a maioria dos moradores ache que uma ressaca do Mar levará toda a areia, torço para que dê certo.

Carolina Pimentel de Almeida, secretária de Meio Ambiente da Serra é Oceanógrafa, diz:

“Informo que o Estudo Morfodinâmico do Litoral da Serra já se encontra disponível no Site da PMS desde sua finalização.

 O estudo prevê a utilização de jazidas terrestres para o engordamento das áreas criticas de erosão. O engordamento de praia e a utilização de Jazidas terrestres é amplamente utilizado no Brasil e no mundo. Países como a Holanda, por exemplo, utilizam do engordamento todos os anos para continuar mantendo sua área territorial.

 A Serra não possui jazida marinha licenciada em seu litoral e a mais próxima fica no município de Vitória o que tornaria inviável a sua utilização devido a distância. Não obstante, caso houvesse jazida marinha licenciada no nosso município sabemos que ela seria formada por 80% de carbonato o que tornaria o engordamento com esse tipo de sedimento ineficiente.

 Vitória utilizou de jazida marinha pois não possui em seu município Jazidas terrestres para a utilização. Os impactos causados ao meio ambiente são consideravelmente menores ao utilizar jazidas Terrestres, podemos observar isso pelo número de organismos (por exemplo poliquetas) encontrados nas praias de Camburi após o engordamento. Vale ressaltar, que uma areia proveniente de uma jazida terrestre de praia possui características mais semelhantes ao local a ser engordado que as Jazidas marinhas, tornando o impacto paisagístico menor e o assentamento e adaptação do local mais eficiente.

 Quanto a bibliografia comprovando que essa técnica é eficiente, sites como o próprio Google e Google acadêmico possui inúmeros artigos e exemplos de utilização de jazidas terrestres para engordamento praial com sucesso, e inclusive de pontos que não possuíam jazida terrestre e necessitaram importar essa areia de outros locais. Recomenda-se a leitura do “Guia de Diretrizes de Prevenção e Proteção à Erosão Costeira” elaborado pela Comissão Interministerial para Recursos do Mar - CIRM disponível no link https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/Final_Guia-de-Diretrizes_09112018.pdf””

Em 23/08/20 encaminhei mensagem para Áurea da Silva Galvão Almeida, Secretária de Meio Ambiente de Serra, aurea.almeida@serra.es.gov.br, daa.semma@serra.es.gov.br                        

Ao contrário do que foi dito no ES 2 da TV Gazeta de 22/08/20, não é verdade de que o Mar não avançou aonde tinha restinga.

Pelo contrário, foi o Mar que levou toda a vegetação que existia na orla onde fazem o engordamento com areia e posso afirmar que nunca ninguém arrancou nenhuma vegetação.

Acompanho quase diariamente o avanço do Mar sobre o engordamento e fiquei triste com o que vi ontem e hoje. O Mar está levando toda a areia. O jeito é fazer um muro de arrimo de pedras, com o alicerce começando abaixo do nível do Mar para preservar a faixa de 15m que está no projeto.                                    Fora disso será R$ 1,45 milhões do contribuinte jogado fora.

Embora seja voz corrente na Secretaria do Meio Ambiente da Serra, é lenda urbana pensar que vegetação plantada sobre a areia pode conter o avanço do Mar, principalmente em praias de Mar aberto como a de Manguinhos, nas ressacas com ondas de mais de três metros.

 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

DÉCADA DE 50, A III GUERRA MUNDIAL QUASE COMEÇA

 

DÉCADA DE 50, A III GUERRA MUNDIAL QUASE COMEÇA

Por Theodiano Bastos

Em 1953 o governo do Brasil se convenceu de que a III Guerra Mundial estava a caminho e deu início a mobliização abrindo voluntariado nas Forças Armadas e aos 17 anos me apresentei como voluntário para servir FAB, na Base Aérea de Natal/RN. Fiquei na Base Aérea de Salvador para ser levado de avião para Natal, mas com o suicídio de Getúlio em agosto de 1954 acabei viajando pelo Rodrigues Alves, do Loyde Brasi leiro, navio que trasportava cargas e passageiros. 

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Completei 18 anos no Centro de Instrução Militar de Natal, dentro da Base Aérea. Éramos 1.523 recrutas do Norte e Nordeste, de uma Força Especial, treinados por tenentes e sargentos do Exército, sobre o comando de uma capitão. A maioria da Bahia e Pernambuco. Era um treinamento duríssimo para uma Guerra Mundial. Aprendemos a usar todo tipo de arma, desde Colt 45, mosquetão com baioneta calada, metralhadoura Tompson, Ponto 30 e Ponto 50, uso de máscaras contra guerra química etc. O militar recebe  treinamento para matar.  

Havia também outro Centro de Instrução Militar, treinado pelo Exércio, no Campo dos Afonsos no Rio, com recrutas do Sul e Sudeste.  

Mas houve o armistício e 50% desses recrutas permaneceram em Natal, e a outra metade voltou para as bases de origens e tive a sorte de voltar para a Base Aérea de Salvador.

Em 1956 fui mandado para o Parque de Material Aeronáutico de SP unidade que é responsável pela manutenção dos caças de primeira linha da FAB e que funciona no Campo de Marte na capital paulista, para ser treinado por seis meses como almoxarife dentro do PADM – Pacto de Auxílio e Defesa Mútua que existia entre o Brasil os Estados Unidos e a Inglaterra.

Na aeronáutica só o perfeito é aceitável, pois nas aerovias não existem acostamento, se aprendia.

                   HISTÓRIA:

Guerra da Coreia foi um conflito que aconteceu na Península da Coreia (1950 e 1953) entre os diferentes governos que haviam sido formados na Coreia do Norte e na Coreia do Sul. Esse conflito foi um dos mais mortais de todo o século XX, causando um total de 2,5 milhões de vítimas. Também contribuiu para agravar a divisão existente entre as duas Coreias.

Antecedentes

A guerra que se iniciou em 1950 foi resultado direto da divisão que existia na península e que havia sido imposta por Estados Unidos e União Soviética ao final da Segunda Guerra. Esse conflito refletiu a tensão que existia por causa da bipolarização do mundo no contexto da Guerra Fria.

A Península da Coreia era alvo desde o começo do século XX da interferência estrangeira, sobretudo dos japoneses, que haviam anexado a península ao seu território em 1910. A ocupação da Coreia pelo Japão foi ratificada pela assinatura do Acordo de Anexação Coreia-Japão. Esse acordo deu início à ocupação da Coreia por cidadãos japoneses.

A ocupação da Coreia materializou-se a partir da formação de colônias japonesas no território coreano. Os japoneses tomavam as terras produtivas até então ocupadas pelos coreanos e faziam coreanos a prestar trabalhos forçados (e muitos eram enviados ao Japão exatamente para cumprir essa finalidade). Além disso, a ocupação japonesa ficou marcada por diversos crimes sexuais cometidos contra coreanas.

Por causa da violência da ocupação japonesa, os coreanos aliaram-se ao esforço de guerra dos americanos contra os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. O grande sonho dos coreanos ao expulsar os invasores japoneses era o de garantir a independência da Coreia, porém, o que os coreanos não esperavam é que as potências da guerra tinham outros interesses para a península.

Durante a Conferência de Potsdam, realizada em julho de 1945, americanos e soviéticos determinaram que a Península da Coreia seria dividida em duas zonas de influência. O Paralelo 38 seria o marco divisor. A parte norte foi entregue à influência soviética, e a parte sul foi entregue à influência americana.

Guerra entre as Coreias

A divisão da Coreia estabeleceu que as potências estrangeiras ocupariam militarmente a região durante um período e contribuiriam para a formação de governos alinhados a sua esfera de influência. Com isso, foram estabelecidos Kim Il-sung e Syngman Rhee como governantes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, respectivamente.

Os dois governos estabelecidos nas diferentes Coreias alimentavam para si a esperança de conduzir a reunificação da Coreia sob a sua liderança. Na Coreia do Norte, Kim Il-sung manteve extenso contato com os soviéticos, o que lhe garantiu um apoio econômico e militar. No caso da Coreia do Sul, o governo passou a perseguir ativamente todo e qualquer movimento popular que tivesse ligação com o comunismo.

A ocupação militar da Coreia do Norte pelos soviéticos foi encerrada em 1948, e a da Coreia do Sul, em 1949. A tensão existente entre as duas Coreias intensificou-se após o fracasso das eleições em 1948. No caso da Coreia do Norte, ações começaram a ser tomadas no sentido de promover a invasão da Coreia do Sul.

A intenção de invadir a Coreia do Sul foi manifestada pelo governante norte-coreano Kim Il-sung, que queria unificar a península sob seu controle. Para que isso fosse possível, procurou convencer Josef Stalin a apoiar os norte-coreanos. O governante soviético, a princípio, ficou receoso, pois temia que a ação contra a Coreia do Sul levasse a um confronto direto contra os EUA.

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Stalin convenceu-se a apoiar os norte-coreanos, pois temia que os chineses ganhassem influência na região caso os soviéticos se recusassem a cooperar. Os soviéticos também se convenceram porque os norte-coreanos afirmavam que a invasão da Coreia do Sul seria realizada de maneira rápida e eficiente e não permitiria uma reação dos EUA.

Os soviéticos forneceram, principalmente, auxílio em suprimentos e armas aos norte-coreanos. Uma vez garantido o auxílio soviético, os norte-coreanos iniciaram os preparativos para a invasão da Coreia do Sul. A invasão aconteceu de fato a partir do dia 25 de junho de 1950, quando as tropas norte-coreanas ultrapassaram a fronteira estabelecida no Paralelo 38.

Uma vez iniciada a invasão da Coreia do Sul pelas tropas norte-coreanas, a reação internacional foi quase imediata. No dia 27 de junho de 1950, foi divulgada a Resolução 83 do Conselho de Segurança da ONU, na qual foi aprovada a intervenção estrangeira no conflito que estava sendo travado na Coreia. A intervenção estrangeira mobilizou, principalmente, forças americanas.

Fases da guerra

A Guerra da Coreia apresentou três fases distintas. A primeira fase desse conflito ocorreu entre junho e setembro de 1950, quando o predomínio das forças foi exercido pelos norte-coreanos, que conseguiram encurralar as tropas sul-coreanas em um estreito espaço de terra conhecido como Perímetro de Pusan.

segunda fase ocorreu entre setembro e outubro de 1950 e foi caracterizada pelo predomínio das forças sul-coreanas e das tropas americanas. A interferência americana no conflito iniciou-se após a Batalha de Pusan, que garantiu a defesa desse perímetro. A partir do desembarque de tropas americanas em Inchon, os exércitos norte-coreanos foram obrigados a recuar.

O recuo das tropas norte-coreanas levou as forças aliadas a ultrapassar a fronteira do Paralelo 38 e encurralar as forças norte-coreanas no norte da Península. A possibilidade de derrota dos norte-coreanos resultou no envio de tropas pela China. A interferência chinesa nesse conflito ocorreu pelo temor do governo chinês de que uma vitória dos americanos levasse a uma invasão do território chinês.

Por fim, a terceira – e maior – fase da guerra iniciou-se quando os chineses entraram no conflito em outubro de 1950. A entrada dos chineses permitiu que as forças se colocassem em situação de equilíbrio. Os norte-coreanos conseguiram empurrar os aliados para as proximidades do Paralelo 38 e, nos anos seguintes, a guerra foi travada sem grandes alterações de cenário.

A longa extensão, a quantidade de mortos e a indefinição do cenário resultaram em negociações por um armísticio em Panmunjom. Uma trégua foi assinada em 27 de julho de 1953. Essa trégua deu fim ao conflito, apesar de as duas nações nunca terem assinado um acordo de paz que colocasse um fim oficial na guerra. Passados mais de 60 anos desde a guerra, a relação entre as Coreias ainda é bastante tensa.                    FONTE:https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/guerra-da-coreia.htm

 

IDOSOS, COMO REAGEM NA PANDEMIA

 Segundo a última pesquisa do Datafolha, 47% têm muito medo do coronavírus, e 51% só saem de casa quando é inevitável, diz Datafolha e cerca de 18% da população estão com muito medo da Covid-19, e muitos estão reclusos em casa desde 17 de março, encolhidinhos, esperando a morte chegar.

 

Uchoa de Mendonça, Vitória/ES, diz: Theodiano – Meu abraço- Sou seu leitor também. Aprendi, com meus pais, que existem quatro coisas que, não devemos discutir ou nos intrometermos: 1º) Religião; 2º) Futebol; 3º) Política e 4º) Vida alheia O Brasil, como de resto o mundo, foi atingido pelo coronavirus. Não vamos discutir se foi “criado” em laboratório ou fruto da podridão dos pântanos chineses. Essa “maldição” não tem endereço para “visitas”. Gosta de “habitar” pessoas com baixa imunidade ou com problemas suscetíveis de contaminação, como respiratórios, já que ataca, primeiro, pulmões. Estou, meu amigo, com 89 anos e, por sabedoria, burrice ou temosia não usei máscaras, não fiquei recluso ou deixei de comparecer ao trabalho todos os dias, as mesmas horas, circulando no meio dos empregados como se nada tivesse acontecido. Estou vivo! Um velho médico, dos melhores que encontrei nesse longo caminho da vida, quando tive tifo, menino em São Mateus, fui curado por ele com quinino e azul metileno e, conversando com meu pai, ele afirmou que a cloroquina ( ou quinino), quem tomava ficava imunizado para o resto da vida. O amigo vai me desculpar, mas esse negócio de usar máscara, como proteção, é de uma burrice sem limites. Se o vírus penetra até pelo canal lacrimal, como pode a máscara evitar contaminação. Lavar as mãos, ser higiênico, é obrigação, educação. Um imbecil da OMS, comandado pelos chineses, com uma montanha de dólares, saiu ocupando espaço na TV mundo afora, para incutir ideias de segregação, confinamento. O problema brasileiro, com 110 mil mortos, é pouco, para um povo desnutrido, com graves problemas respiratórios, insalubridade, etc.

Bolsonaro, que fala pelos cotovelos, como os “bons” italianos, está derrotando os imbecis político que querem implantar o “comunismo” no Brasil, tendo como fonte os cofres públicos, para roubar descaradamente. Eu, sinceramente, felicito a coragem de Bolsonaro, para desmascarar essa trama infeliz. Queira-me bem. Abraço do Uchôa de Mendonça. 

DE BEM COM VIDA                                                                                Muito bom o seu comentário, amigo Uchoa.

Estou com quase 84 anos e levo uma vida normal, caminhando todos os dias com a esposa, de 81 anos, pela praia de Manguinhos, onde cumprimento as pessoas com um “Bons dias! Ainda estamos vivos, hein?” E todos sorriem, alguns levantam os braços para o Céu e dizem: Graças a Deus, ainda estamos vivos e vamos continuar.

“De repente Cristo decide voltar e vai nos encontrar ainda vivos”, responde outra.  

Faço feira todas as sextas em Jacaraípe, quando também entro no supermercado para as, às vezes tenho de usar o ônibus para ir a Vitória, mas sempre usando máscaras e guardando distância de social de 2 metros, e AINDA ESTOU VIVO. Graças a la vida!