quinta-feira, 18 de junho de 2020

VIAGEM PELA CIÊNCIA



“A COVID-19 REVELOU de forma direta e dolorosa quanto somos dependentes da ciência” disse a VEJA Ann Druyan, viúva de Carl Sagan, astrofísico autor da série COSMOS. A ciência é o melhor caminha para a humildade e, por sua vez, para a espiritualidade. Ela nos obriga a admitir a nossa ignorância”, afirma Ann.  

terça-feira, 9 de junho de 2020

BOLSONARO ESTÁ BLEFANDO:



Não se deve se preocupar com o que o adversário ou inimigo pensa em fazer, MAS COM O QUE ELE PODE FAZER.

Um presidente da república pode muito, mas não pode tudo. E Bolsonaro está blefando, não tem forças para dar um golpe a se tornar um ditador, como Hugo Chaves fez na Venezuela e Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha.

Chegaram ao poder por vias democráticas e deram o golpe.
A resistência é muito forte. Tem contra seus planos o STF, os presidentes da Câmara e do Senado, quase todos os governadores e prefeitos, e a maioria do povo brasileiro. Os meios de comunicações fizeram um consórcio para acompanhar os dados da pandemia e por incrível que pareça, as torcidas dos maiores times de futebol do Brasil, esqueceram as rivalidades e estão unidas em defesa da Democracia.

sábado, 6 de junho de 2020

A DIMENSÃO OCULTA DA VIDA


        
                     THEODIANO BASTOS
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.... Frase de Sócrates.

O outono da vida é o tempo para as reflexões ponderadas da maturidade e compartilhar emoções.
Dizem os gregos que o destino conduz aquele que o consente e arrasta o que lhe resiste. A vida, segundo Kahlil Gibran, nos toma e nos atira de um lado para outro; o Destino nos leva de deu em deu. E nós, colhidos por essas duas forças, ouvimos vozes terríveis e só vemos aquilo que se fixa como uma dificuldade ou obstáculo em nosso caminho. “Fui encontrado por aqueles que não me procuraram. Revelei-me àqueles que não perguntaram por mim”, Bíblia.
Este texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com

Ao escrever este ensaio tenho em mãos os livros: “Jung, Sincronicidade e Destino Humano” de Ira Progoff (ed. Cultrix) e o “Segredo da Flor de Ouro” de C.G. Jung e Richard Wilhelm (ed. Vozes). A Teoria das Coincidências Significativas de C.G. Jung; — nada é por acaso, resolvi comentar os dois livros ao mesmo tempo, estabelecendo contato de um autor com o outro, porquanto ambos trabalham numa área altamente meritória, de ajudar os que sofrem e a se viver melhor. Leio bem devagar e quase sempre ao som de música clássica, desta feita ouvindo o Ofício de Trevas do Padre José Maria Xavier, magnífica obra da música barroca mineira com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e Coral Palácio das Artes.

 O conceito central nessa definição está expresso na seguinte frase: “A Sincronicidade considera a coincidência (ou co-ocorrências) de eventos no tempo e no espaço como significando algo mais do que mero acaso”. É este é o princípio subjacente ao uso que se faz do I Ching. Ele se vale de dois eventos independentes que ocorrem ao mesmo tempo e deles extrai enorme significado, ainda que não seja nenhuma relação de causa e efeito entre os eventos, esclarece Jung.

                         “Cada vez que um acontecimento numinoso faz vibrar fortemente a alma, há perigo de que se rompa o fio em que estamos suspensos. Então o ser humano pode cair. O perigo do numinoso é que ele impele aos extremos e então uma verdade modesta é tomada pela VERDADE e um erro mínimo por uma aberração fatal”, adverte o médico psicanalista Jung. Há milênios o sábio Heráclito descobriu a Enantiodromia, a mais fantástica das leis da psicologia: a função reguladora dos contrários, o correr em direção contrária e que um dia tudo reverte a seu contrário.                

A Enantiodromia é o estar dilacerado dos pares contrários, um estado de estraçalhamento interior, do qual só se escapa a essa punição divina, à crueldade da lei dessa importante descoberta da psicologia, quem for capaz de diferenciar do inconsciente o seu lado sombrio, colocando-o a sua frente para que tenha condições de dominá-la e mantê-la sob controle, fazendo prevalecer seu lado sadio e construtivo.Tem de tomar consciência da luta interior entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e a sombra (Yin). Estabelecer o relacionamento com o estranho em nós. A Enantiodromia, o correr em sentido contrário. A sabedoria popular a conhece como a “Lei do Retorno”, de causa e efeito.

                                  “Quando, durante o silêncio, o espírito é tomado ininterruptamente pela sensação de uma grande euforia, como se estivesse embriagado ou a sair de um banho em todo o corpo; então a flor de ouro já está em botão. Quando, depois, todas as aberturas estão tranqüilas e a lua de prata se acha no meio do céu e se tem a impressão de que a grande terra é um mundo de luz e de claridade, isto é um sinal de que o corpo do coração se abre para a lucidez. Este é o sinal de que a flor de ouro desabrocha”. Mas Dante adverte: “Na metade da vida me achei numa selva densa. Tomei o caminho errado”

E Edna Millay em O RENASCIMENTO:

“AH, DO SOLO EU BROTEI! / E SAUDEI A TERRA COM TAL GRITO/ QUE NINGUÉM CONHECE, EXCETO QUEM/ ESTAVA MORTO E RESSUSCITA”.   

  (*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: “BRASIL: O Lulopetismo no Poder”, “O Triunfo das Ideias”, “A Procura do Destino” “Liderança, Chefia e Comando”, ‘PEGADAS DA CAMINHADA e o “Enigma de Jotapê”.
Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade  e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”.  Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV.  idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES  ongcepaes.blogspot.com.br


sexta-feira, 5 de junho de 2020

COVID – 19 NO BRASIL, De quem é a culpa na catástrofe?


J.R. Guzzo


Houve até agora muito pouca cobrança – no mundo oficial, entre os “formadores de opinião” e no resto do Brasil que costuma se manifestar a respeito de tudo – sobre as responsabilidades pela catástrofe da Covid-19 no Brasil. Alguém tem alguma culpa nessa tragédia?

Os fatos estão aí, à vista de todos. O número de mortos, segundo os números oficiais, já passou dos 33 mil. A economia do país está em ruinas; as estimativas mais moderadas calculam que o PIB de 2020 vai cair em torno de 7%. As medidas de controle tomadas até agora paralisaram a produção, o trabalho e a vida em sociedade, sem afetar em nada a evolução da doença. Três meses depois de ter começado, a epidemia está matando mais de mil pessoas por dia. O que os responsáveis pela administração pública têm a dizer sobre isso tudo? “Fique em casa”. Só isso e nada mais.

As responsabilidades em torno da Covid-19 estão muito claras: o STF, desde o começo, entregou aos estados e prefeituras a exclusividade na administração da epidemia; ninguém, no governo federal ou no Legislativo, tem o direito de mexer uma palha a respeito do assunto. O governo pode tirar dinheiro do Tesouro para pagar as despesas que as “autoridades regionais” mandam para cima dele; não há nenhum limite quanto a isso. Mas está proibido de fazer qualquer outra coisa, e se tenta fazer é ignorado, simplesmente, pelos 27 governadores e 5.500 prefeitos do Brasil.

Muito bem: na conta de quem, então, devem ser debitados as mais de 33.000 mortes da epidemia?







O “antifascismo” no Brasil é 100% fascista: violento, intolerante, antidemocrático

A esquerda, ou gente que se apresenta como de esquerda sob a marca genérica de movimentos “antifascistas”, voltou às ruas neste fim de semana, após ficar um longo tempo desaparecida do mapa. Nestes últimos cinco anos o Brasil se acostumou a ver nas ruas um outro tipo de manifestação, envolvendo, em certos momentos, multidões com centenas de milhares de pessoas, principalmente em São Paulo – algo não disponível para as possibilidades dos grupos esquerdistas.

Pedia-se, num resumo, o fim da corrução, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e um país sem Lula, PT e tudo o que vem com esse bonde. Em nenhuma delas, durante todos esses anos, houve o menor incidente: nem um vidro quebrado, nem uma prisão, nem uma briga. A polícia jamais teve o mínimo trabalho, a não ser organizar o trânsito. Foi só a “esquerda” voltar, desta vez junto à “torcidas organizadas” de futebol, e pronto: repetiu-se o espetáculo deprimente de sempre.

O “antifascismo” no Brasil é 100% fascista: violento, intolerante, antidemocrático. Não consegue ir para uma manifestação pública sem depredar bancas de jornal, quebrar vitrines, destruir propriedade pública e jogar pedras na polícia. Não é que não conseguem; é que não querem. Na verdade, só vão à rua para isso mesmo: provocar baderna e obrigar a polícia a agir para manter a ordem e evitar danos maiores.



quarta-feira, 3 de junho de 2020

AMYR KLINK e VILFREDO SCHURMAN, NAVEGADORES E EXPLORADORES FAMOSOS



AMYR KLINK, com 30 anos de experiência, Amyr é filho de uma sueca e de um libanês; tem o DNA de navegadores por parte da mãe e do pai, navegador e escritor brasileiro, ele foi a primeira pessoa, em 1984, a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo a bordo de barco. Filho de mãe sueca (terra dos Vikings) e pai Libanês (terra dos Fenícios), povos de navegadores que conquistaram o mundo da Antiguidade.
Amyr Klink é casado com a velejadora Marina Bandeira, desde 1996 e com ela tem três filhas: as gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula Marina Helena, nascida em 2000.

Amyr Klink (1955) é um navegador, explorador e escritor brasileiro. Empreendedor de grandes expedições marítimas foi o primeiro a atravessar o Atlântico Sul a remo e a navegar em volta da Antártica.
Amyr Khan Klink nasceu em São Paulo, no dia 25 de setembro de 1955. Filho do libanês Jamil Klink e da sueca Asa Frieberg é o primogênito de quatro irmãos. Com dois anos começou a frequentar Paraty, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Ainda criança já mostrava sua paixão pelo mar. Com 10 anos, Amyr Klink ganhou seu primeiro barco. Foi remador do Clube Esperia de São Paulo entre 1974 e 1980.
Amyr Klink estudou no Colégio São Luís e graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo. Fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 1974, Amyr Klink fez sua primeira aventura ao viajar de moto até o Chile.
Primeiras Viagens
Em 1978, Amyr Klink realizou a travessia de Santos-Paraty em uma canoa. Em 1980, de catamarã, percorreu o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos. Também percorreu mais de dois mil quilômetros em um pequeno barco a motor na Amazônia, seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. Em 1982, em um barco a vela navegou o trecho entre Salvador-Fernando de Noronha e a Guiana Francesa, quando pesquisou as correntes marinhas se preparando para a próxima viagem.
Grandes Expedições e Livros
A primeira grande viagem de Amyr Klink teve início depois de idealizar e construir seu “barco a remo”, o I.A.T., com todos os recursos necessários para uma jornada de 3.700 milhas. A viagem de travessia do Atlântico Sul teve início em Luderitz, na Namíbia, África no dia 12 de junho de 1984 e seguiu rumo à costa da Bahia, enfrentando grandes tempestades e ondas de todos os tipos. A jornada terminou no dia 18 de setembro de 1984 quando Amyr chegou à praia da Espera na Bahia, depois de 100 dias de viagem. O relato da viagem deu origem ao livro “Cem Dias Entre o Céu e o Mar” (1985).

Em 1986, Amyr Klink participou de uma expedição nacional à Antártica. Na volta, começou a projetar o “veleiro Paraty”. No dia 31 de dezembro de 1989, Amyr Klink partiu de Paraty a bordo do veleiro para sua segunda grande expedição rumo aos extremos do mundo que durou 13 meses no continente Antártico, onde ficou preso no gelo durante sete meses. No dia 2 de fevereiro de 1991 partiu em direção ao Ártico. Após cinco meses de navegação. No dia 4 de outubro de 1991, depois de 642 dias e 50 mil Km retorna para a baía de Jurumirim, em Parati, completando a viagem, que deu origem aos livros: “Paraty Entre Dois Polos” (1992) e “As Janelas do Paraty” (1993).

Em 1994, Amyr Klink iniciou a preparação do “veleiro Paraty 2”. No dia 31 de outubro de 1998 partiu da baía de Jurumirim e começou a viagem de circunavegação em torno da Antártica. O objetivo era partir de um ponto da ilha Geórgia do Sul e atravessar os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico até retornar ao ponto de partida. Após 88 dias e 14 milhas máuticas, Amyr completou a viagem que deu origem ao livro “Mar Sem Fim” (2000).

Em dezembro de 2003, depois de uma grande preparação do veleiro “Paratii 2”, Amyr Klink deu início a mais uma expedição e desta vez com cinco tripulantes. A viagem de circunavegação à Antártica durou 76 dias e percorreu 13,3 milhas náuticas, concluída em fevereiro de 2004. Nessa viagem tudo foi documentado permitindo a produção de uma série de 4 episódios que teve vinculação internacional através da National Geographic Channel: “O Continente Gelado”. A expedição deu origem ao livro “Linha D’Água – Entre Estaleiros e Homens do Mar” (2006).
Empresário
Além de realizar outras viagens à Austrália e o Paratii 2 ser consagrado como o veleiro polar mais seguro e eficiente do mundo, Amyr Klink é sócio fundador do Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, Administra a Amyr Klink Planejamento e Pesquisas Ltda e a Amyr Klink Projetos Especiais Ltda.
Amyr Klink ministra palestras em seminários para empresas, escolas e universidades abordando temas como planejamento estratégico, gerenciamento de risco, qualidade e trabalho em equipe. É membro da Royal Geographical Society e assessor de expedições da Revista National Geographic. Em 2016, lançou o livro "Não há Tempo a Perder", no qual relata as dificuldades que passou para realizar seus projetos.

VILFREDO Schürmann

família Schurmann é uma família brasileira famosa por velejar ao redor do mundo. É composta por Vilfredo Schurmann e Heloísa Schurmann, e seus filhos Pierre Schurmann, David Schurmann, Wilhelm Schurmann e Kat Schurmann (filha do casal, nascida na Nova Zelândia em 1992). Foi a primeira família brasileira a circunavegar o mundo em um veleiro, sendo também uns dos pouquíssimos cidadãos brasileiros que já estiveram em alguns dos lugares mais remotos da Terra, tais como a ilha de Santa Helena, as Ilhas Pitcairn e o Território Britânico do Oceano Índico.
Partiram de Florianópolis em 1984 e passaram dez anos velejando pelos oceanos AtlânticoPacífico e Índico. Os filhos cresceram a bordo, estudando por correspondência. Wilhelm foi o único dos filhos que permaneceu dez anos inteiros no veleiro. Em 1988, Pierre decidiu estudar Administração de Empresas nos Estados Unidos, onde morou até 1994. David desembarcou na Nova Zelândia em 1991, graduando-se em Cinema e Televisão.
O sonho de refazer a rota do navegador português Fernão de Magalhães nasceu antes mesmo dos Schurmann retornarem ao Brasil da primeira viagem em 1994. Foram três anos de planejamento para o projeto: a expedição Magalhães Global Adventure. Em 23 de novembro de 1997, a família, no veleiro Aysso, iniciou essa nova volta ao mundo, dessa vez com a pequena Kat Schurmann, filha caçula do casal Shurmann, de apenas cinco anos de idade. A Família Schurmann percorreu 32.657 milhas (ou 60.481 quilômetros), durante 912 dias, passando por 48 portos, 31 ilhas, 19 países e nove territórios. A expedição foi acompanhada em 44 países, pela internet.
A última etapa da circum-navegação foi o trajeto Lisboa-Porto Seguro na rota de Pedro Álvares Cabral, dentro das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Em 2004, a família Schurmann completou vinte anos de aventuras. Nessas duas décadas visitaram os lugares mais remotos e marcantes do planeta, tendo passado também por momentos tensos, tais como ondas superiores a dez metros, e ventos de 120km/h na Nova Zelândia. Mas também conheceram paisagens maravilhosas, fizeram grandes amigos e viveram experiências incríveis. Para celebrar esses vinte anos de história no mar, a família Schurmann navegou de Florianópolis até FortalezaCeará. Nessa terceira expedição, a única realizada exclusivamente na costa brasileira, a família Schurmann reencontrou amigos e voltou a locais importantes que marcaram sua trajetória.
Em 2011, participou da descoberta dos destroços de um submarino alemão afundado em águas territoriais do Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 2015 a bordo de seu mais novo veleiro, o Kat, a família atravessou os mares na Expedição Oriente” inspirada por uma polêmica teoria: teriam os exploradores chineses sido os primeiros a navegar ao redor do mundo, conhecendo lugares como Caribe, América do Sul e Antártica, décadas antes dos europeus até mesmo antes de Colombo? A expedição buscou investigar as evidências desta teoria ao refazer as supostas rotas dos navegadores chineses do século XV.
A ideia da Expedição Oriente surgiu após o estudo da história do navegador português Fernão de Magalhães, conhecido por idealizar, no século XVI, a primeira viagem ao redor do globo, que afirmava ter dados sobre diferentes rotas marítimas que não constavam nos documentos oficiais da época. Para tentar desvendar este mistério, a Família Schurmann viajou por mais de dois anos. Foram 812 dias no mar e quase 50 escalas feitas até o retorno ao ponto de partida: Itajaí, Santa Catarina. Ao todo, o veleiro Kat navegou cerca de 50 mil quilômetros, passando pelos quatro oceanos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Sch%C3%BCrmann

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segunda-feira, 1 de junho de 2020

CONFRONTAM SE ALASTRAM E ASSUSTA



O Presidente Jair Messias Bolsonaro precisa se contido antes que incendeie do Brasil 
Atos anti e pró-Bolsonaro têm confrontos e acirram polarização na pandemia
Manifestações antifascistas foram lideradas por torcidas organizadas em São Paulo, no Rio e em Minas. Houve tumulto, violência e detenções
CONFRONTOS NA PAULISTA
O último fim de semana de maio foi marcado por tensão entre manifestantes contra e a favor do governo Jair Bolsonaro, acirrando ainda mais o clima de polarização no país em meio à pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de meio milhão de brasileiros. Os protestos na Avenida Paulista, em São Paulo, e na orla de Copacabana, no Rio terminaram em conflito neste domingo, 31. Em Brasília, o presidente voltou a desrespeitar as recomendações de isolamento e participou de atos contra o STF e a favor da intervenção militar.
Atos antifascistas, que clamavam por democracia e pela saída de Bolsonaro foram liderados por torcidas organizadas de clubes de futebol. Em São Paulo, membros da torcida corintiana Gaviões da Fiel ganharam o apoio de integrantes de organizadas dos rivais Palmeiras, São Paulo e Santos. O Corinthians tem uma ligação histórica com a democracia, em razão do movimento liderado na década de 1980 por jogadores como Sócrates e Casagrande durante a ditadura militar e que foi lembrado no ato.
Vestidos de preto e com uma faixa em favor da democracia, cerca de 500 manifestantes, a maioria usando máscaras para proteger-se contra o coronavírus, cruzaram na Avenida Paulista. As confusões começaram ao encontrar um grupo de boslonaristas, que portavam bandeiras da Ucrânia e do Pravyi Sektor (Setor Direito), uma organização paramilitar criada em 2013 que virou partido política na Leste Europeu e é constantemente associado ao nazismo.
As barreiras policiais não impediram uma briga entre os dois lados. A polícia interveio disparando bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes anti-Bolsonaro queimaram latas de lixo municipais e jogaram pedras nos policiais, que novamente responderam com gás lacrimogêneo, em um conflito que durou cerca de três horas. Pelo menos três pessoas foram detidas.

CONFRONTO EM COMPACABANA

Pela manhã, grupos pró e contra Bolsonaro ficaram frente a frente na praia de Copacabana. Os manifestantes bolsonaristas criticavam o STF e o Congresso e pediam o impeachment do governador Wilson Witzel (PSC), desafeto de Bolsonaro. O grupo de oposição ao presidente contava com membros da torcida organizada Fla Antifa, do Flamengo.
O grupo que pedia por democracia foi reprimido por policiais, que usaram bombas de gás e deteve um dos integrantes, antes que a manifestação se dispersasse. O Rio ainda foi palco de outra manifestação em frente ao Palácio Guanabara, sede oficial do governo estadual.
CONFRONTOS EM BELO HORIZONTE
Em Belo Horizonte também registrou manifestações a favor e contra o governo. Membros de torcidas organizadas antifascistas de Atlético Mineiro, Cruzeiro e América Mineiro se uniram em atos contra Bolsonaro, na Praça da Bandeira, onde também se reuniam apoiadores do presidente. A Polícia Militar separou os grupos. https://veja.abril.com.br/brasil/atos-anti-e-pro-bolsonaro-tem-confrontos-e-acirram-polarizacao-na-pandemia/31/05/20
Rubens Pontes, 97 anos, Capim Branco/MG: Nós, os brasileiros, estamos mais ou menos familiarizados com ditaduras. Civis, com Getúlio Vargas, militares, como a de 1964. Nunca, porém, como as implantadas na Rússia, na Alemanha, na Itália. Acompanho, amedrontado, o encaminhamento da montagem em plena execução de um projeto, friamente elaborado para chegar a um velho modelo de ditadura que a minha geração conheceu: o fascismo liderado por um modelo caboclo de Benito Mussolini. É absolutamente assustador.
Pelo Face
ÚLTIMA BATALHA DA VIDA
Fernando Gabeira: “A única coisa que posso dizer produtivamente agora é isto: não percam tempo. É urgente falar com amigos, estabelecer contatos, discutir como atuar adiante, como resistir ao golpe de Estado. Posso estar enganado, mas jamais me perdoaria, com a experiência que tenho, se deixasse de alertar a tempo e também não me preparasse para esta que talvez seja a última grande luta da minha vida.” https://www.oantagonista.com/brasil/como-resistir-ao-golpe-de-estado/?desk


domingo, 31 de maio de 2020

FRENTE AMPLA POR UM PROJETO COMUM DE PAÍS:


Um grupo até aqui com seis mil assinaturas de personalidades do mundo cultural, político, social e empresarial, de esquerda, centro e direita lançou neste sábado (30) um manifesto em defesa da vida, da liberdade e da democracia.

O movimento “Estamos Juntos” divulgou o texto nos principais jornais do Brasil.

O manifesto defende uma administração pública reverente à Constituição, audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente comprometida com a educação, a segurança e a saúde da população.

O documento também exige que autoridades e lideranças políticas exerçam seu papel diante da crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.

Temas como a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia são chamados à reflexão.

Políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o governador Flávio Dino e o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, assinam o manifesto. Artistas como Fernanda Montenegro, Lobão, Caetano Veloso também marcaram presença, além de personalidades como o youtuber Felipe Neto, o escritor Paulo Coelho, e o apresentador Luciano Huck.


MANIFESTO ESTAMOS #JUNTOS
Brasil, 29 de maio de 2020

Somos cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia. Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país. Somos a maioria de brasileiras e brasileiros que apoia a independência dos poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos, governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade como nação.

Somos mais de dois terços da população do Brasil e invocamos que partidos, seus líderes e candidatos agora deixem de lado projetos individuais de poder em favor de um projeto comum de país. Somos muitos, estamos juntos, e formamos uma frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo.
 Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia. Defendemos uma administração pública reverente à Constituição, audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente comprometida com a educação, a segurança e a saúde da população. Defendemos um país mais desenvolvido, mais feliz e mais justo. Temos ideias e opiniões diferentes, mas comungamos dos mesmos princípios éticos e democráticos. Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança. Vamos #JUNTOS sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiro.
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Manifesto Um grupo até aqui com seis mil assinaturas de personalidades do mundo cultural, político, social e empresarial, de esquerda, centro e direita lançou neste sábado (30) um manifesto em defesa da vida, da liberdade e da democracia, com FHC, Haddad, Dino, Freixo, Huck, Tabata Amaral (PDT) e Luiza Erundina (PSOL); o ex-governador capixaba Paulo Hartung (sem partido); o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania); os ex-deputados federais Manuela D'Ávila (PCdoB) e Jean Willys (PSOL); e os ex-ministros Nelson Jobim e Sepúlveda Pertence, artistas como Fernanda Montenegro, Lobão, Caetano Veloso também marcaram presença, além de personalidades como o youtuber Felipe Neto, o escritor Paulo Coelho e outros. O Manifesto pede 'projeto comum de país'.
Lideranças de diferentes campos políticos assinaram um manifesto em que defendem "uma administração pública reverente à Constituição" e cobram que "partidos, seus líderes e candidatos agora deixem de lado projetos individuais de poder em favor de um projeto comum de país." Entre os signatários estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT); o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL); e o apresentador de TV e presidenciável Luciano Huck.
Batizado como Estamos Juntos, o movimento afirma representar "mais de dois terços da população do Brasil" e evoca em seu manifesto o período das Diretas Já, quando líderes políticos se uniram para pedir a volta das eleições diretas quando o país ainda vivia sob ditadura militar (1964-1985). O movimento também conta com a adesão de lideranças religiosas, artistas e intelectuais.
"Somos cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia", diz o texto, divulgado na noite de sexta-feira (29/05/20). "Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país."
O movimento diz apoiar "a independência dos poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos, governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade como nação."
O grupo se descreve ainda como uma "frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo."
"Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia", afirma o movimento.
Os signatários afirmam defender "uma administração pública reverente à Constituição, audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente comprometida com a educação, a segurança e a saúde da população. Defendemos um país mais desenvolvido, mais feliz e mais justo."
Ainda dentro do mundo da política, assinam o manifesto nomes como as deputadas federais Tabata Amaral (PDT) e Luiza Erundina (PSOL); o ex-governador capixaba Paulo Hartung (sem partido); o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania); os ex-deputados federais Manuela D'Ávila (PCdoB) e Jean Willys (PSOL); e o ex-ministro Nelson Jobim, que também ocupou uma cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal). Outro ex-membro do Supremo que integra o manifesto é Sepúlveda Pertence. https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/05/30/manifesto-com-fhc-haddad-dino-freixo-e-huck-pede-projeto-comum-de-pais