quarta-feira, 3 de junho de 2020

AMYR KLINK e VILFREDO SCHURMAN, NAVEGADORES E EXPLORADORES FAMOSOS



AMYR KLINK, com 30 anos de experiência, Amyr é filho de uma sueca e de um libanês; tem o DNA de navegadores por parte da mãe e do pai, navegador e escritor brasileiro, ele foi a primeira pessoa, em 1984, a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo a bordo de barco. Filho de mãe sueca (terra dos Vikings) e pai Libanês (terra dos Fenícios), povos de navegadores que conquistaram o mundo da Antiguidade.
Amyr Klink é casado com a velejadora Marina Bandeira, desde 1996 e com ela tem três filhas: as gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula Marina Helena, nascida em 2000.

Amyr Klink (1955) é um navegador, explorador e escritor brasileiro. Empreendedor de grandes expedições marítimas foi o primeiro a atravessar o Atlântico Sul a remo e a navegar em volta da Antártica.
Amyr Khan Klink nasceu em São Paulo, no dia 25 de setembro de 1955. Filho do libanês Jamil Klink e da sueca Asa Frieberg é o primogênito de quatro irmãos. Com dois anos começou a frequentar Paraty, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Ainda criança já mostrava sua paixão pelo mar. Com 10 anos, Amyr Klink ganhou seu primeiro barco. Foi remador do Clube Esperia de São Paulo entre 1974 e 1980.
Amyr Klink estudou no Colégio São Luís e graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo. Fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 1974, Amyr Klink fez sua primeira aventura ao viajar de moto até o Chile.
Primeiras Viagens
Em 1978, Amyr Klink realizou a travessia de Santos-Paraty em uma canoa. Em 1980, de catamarã, percorreu o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos. Também percorreu mais de dois mil quilômetros em um pequeno barco a motor na Amazônia, seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. Em 1982, em um barco a vela navegou o trecho entre Salvador-Fernando de Noronha e a Guiana Francesa, quando pesquisou as correntes marinhas se preparando para a próxima viagem.
Grandes Expedições e Livros
A primeira grande viagem de Amyr Klink teve início depois de idealizar e construir seu “barco a remo”, o I.A.T., com todos os recursos necessários para uma jornada de 3.700 milhas. A viagem de travessia do Atlântico Sul teve início em Luderitz, na Namíbia, África no dia 12 de junho de 1984 e seguiu rumo à costa da Bahia, enfrentando grandes tempestades e ondas de todos os tipos. A jornada terminou no dia 18 de setembro de 1984 quando Amyr chegou à praia da Espera na Bahia, depois de 100 dias de viagem. O relato da viagem deu origem ao livro “Cem Dias Entre o Céu e o Mar” (1985).

Em 1986, Amyr Klink participou de uma expedição nacional à Antártica. Na volta, começou a projetar o “veleiro Paraty”. No dia 31 de dezembro de 1989, Amyr Klink partiu de Paraty a bordo do veleiro para sua segunda grande expedição rumo aos extremos do mundo que durou 13 meses no continente Antártico, onde ficou preso no gelo durante sete meses. No dia 2 de fevereiro de 1991 partiu em direção ao Ártico. Após cinco meses de navegação. No dia 4 de outubro de 1991, depois de 642 dias e 50 mil Km retorna para a baía de Jurumirim, em Parati, completando a viagem, que deu origem aos livros: “Paraty Entre Dois Polos” (1992) e “As Janelas do Paraty” (1993).

Em 1994, Amyr Klink iniciou a preparação do “veleiro Paraty 2”. No dia 31 de outubro de 1998 partiu da baía de Jurumirim e começou a viagem de circunavegação em torno da Antártica. O objetivo era partir de um ponto da ilha Geórgia do Sul e atravessar os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico até retornar ao ponto de partida. Após 88 dias e 14 milhas máuticas, Amyr completou a viagem que deu origem ao livro “Mar Sem Fim” (2000).

Em dezembro de 2003, depois de uma grande preparação do veleiro “Paratii 2”, Amyr Klink deu início a mais uma expedição e desta vez com cinco tripulantes. A viagem de circunavegação à Antártica durou 76 dias e percorreu 13,3 milhas náuticas, concluída em fevereiro de 2004. Nessa viagem tudo foi documentado permitindo a produção de uma série de 4 episódios que teve vinculação internacional através da National Geographic Channel: “O Continente Gelado”. A expedição deu origem ao livro “Linha D’Água – Entre Estaleiros e Homens do Mar” (2006).
Empresário
Além de realizar outras viagens à Austrália e o Paratii 2 ser consagrado como o veleiro polar mais seguro e eficiente do mundo, Amyr Klink é sócio fundador do Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, Administra a Amyr Klink Planejamento e Pesquisas Ltda e a Amyr Klink Projetos Especiais Ltda.
Amyr Klink ministra palestras em seminários para empresas, escolas e universidades abordando temas como planejamento estratégico, gerenciamento de risco, qualidade e trabalho em equipe. É membro da Royal Geographical Society e assessor de expedições da Revista National Geographic. Em 2016, lançou o livro "Não há Tempo a Perder", no qual relata as dificuldades que passou para realizar seus projetos.

VILFREDO Schürmann

família Schurmann é uma família brasileira famosa por velejar ao redor do mundo. É composta por Vilfredo Schurmann e Heloísa Schurmann, e seus filhos Pierre Schurmann, David Schurmann, Wilhelm Schurmann e Kat Schurmann (filha do casal, nascida na Nova Zelândia em 1992). Foi a primeira família brasileira a circunavegar o mundo em um veleiro, sendo também uns dos pouquíssimos cidadãos brasileiros que já estiveram em alguns dos lugares mais remotos da Terra, tais como a ilha de Santa Helena, as Ilhas Pitcairn e o Território Britânico do Oceano Índico.
Partiram de Florianópolis em 1984 e passaram dez anos velejando pelos oceanos AtlânticoPacífico e Índico. Os filhos cresceram a bordo, estudando por correspondência. Wilhelm foi o único dos filhos que permaneceu dez anos inteiros no veleiro. Em 1988, Pierre decidiu estudar Administração de Empresas nos Estados Unidos, onde morou até 1994. David desembarcou na Nova Zelândia em 1991, graduando-se em Cinema e Televisão.
O sonho de refazer a rota do navegador português Fernão de Magalhães nasceu antes mesmo dos Schurmann retornarem ao Brasil da primeira viagem em 1994. Foram três anos de planejamento para o projeto: a expedição Magalhães Global Adventure. Em 23 de novembro de 1997, a família, no veleiro Aysso, iniciou essa nova volta ao mundo, dessa vez com a pequena Kat Schurmann, filha caçula do casal Shurmann, de apenas cinco anos de idade. A Família Schurmann percorreu 32.657 milhas (ou 60.481 quilômetros), durante 912 dias, passando por 48 portos, 31 ilhas, 19 países e nove territórios. A expedição foi acompanhada em 44 países, pela internet.
A última etapa da circum-navegação foi o trajeto Lisboa-Porto Seguro na rota de Pedro Álvares Cabral, dentro das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Em 2004, a família Schurmann completou vinte anos de aventuras. Nessas duas décadas visitaram os lugares mais remotos e marcantes do planeta, tendo passado também por momentos tensos, tais como ondas superiores a dez metros, e ventos de 120km/h na Nova Zelândia. Mas também conheceram paisagens maravilhosas, fizeram grandes amigos e viveram experiências incríveis. Para celebrar esses vinte anos de história no mar, a família Schurmann navegou de Florianópolis até FortalezaCeará. Nessa terceira expedição, a única realizada exclusivamente na costa brasileira, a família Schurmann reencontrou amigos e voltou a locais importantes que marcaram sua trajetória.
Em 2011, participou da descoberta dos destroços de um submarino alemão afundado em águas territoriais do Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 2015 a bordo de seu mais novo veleiro, o Kat, a família atravessou os mares na Expedição Oriente” inspirada por uma polêmica teoria: teriam os exploradores chineses sido os primeiros a navegar ao redor do mundo, conhecendo lugares como Caribe, América do Sul e Antártica, décadas antes dos europeus até mesmo antes de Colombo? A expedição buscou investigar as evidências desta teoria ao refazer as supostas rotas dos navegadores chineses do século XV.
A ideia da Expedição Oriente surgiu após o estudo da história do navegador português Fernão de Magalhães, conhecido por idealizar, no século XVI, a primeira viagem ao redor do globo, que afirmava ter dados sobre diferentes rotas marítimas que não constavam nos documentos oficiais da época. Para tentar desvendar este mistério, a Família Schurmann viajou por mais de dois anos. Foram 812 dias no mar e quase 50 escalas feitas até o retorno ao ponto de partida: Itajaí, Santa Catarina. Ao todo, o veleiro Kat navegou cerca de 50 mil quilômetros, passando pelos quatro oceanos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Sch%C3%BCrmann

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