quarta-feira, 25 de março de 2020

BOAS NOTÍCIAS DO FRONT !


 BOAS NOTÍCIAS DO FRONT!
Heitor de Carvalho 

O noticiário da Bandeirante, jornal e o +Info trouxe boas notícias do Front, isto é, da preparação para a guerra.
Da Itália vieram algumas informações como a chegada de ajuda da China (máscaras e equipamentos médicos), Da Rússia chegaram aviões com especialistas em infectologia e equipamentos. De Cuba chegaram médicos que atuaram na África na epidemia de Ebola, com experiência em combate de linha de frente em situações de extrema precariedade. Este reforço chega em um momento em que os profissionais de saúde italianos estão esgotados em extremo.

A Alemanha, da eficiente Angela Merkel parece já ter conseguido “achatar a curva” da propagação da epidemia e começa a auxiliar os vizinhos, recebendo doentes da França e da Itália para desafogar os serviços de saúde em colapso. Está assessorando outros países no combate à doença.

A China está voltando ao pleno vapor e agradecendo – COM AÇÕES – os auxílios recebidos. Está produzindo aos milhões os aparelhos de testagem, exportando os robôs que usou para detecção precoce de possíveis infectados (testam a temperatura das pessoas SEM TOCAR NELAS em aeroportos, entrada de prédios públicos). De lá vieram as tecnologias de construção rápida de Hospitais (o que a Rússia está fazendo em seu próprio território). A China está enviando toneladas de equipamentos hospitalares para a Europa retribuindo com ações da sua indústria, o que os europeus fizeram. Claro que haverá uma dívida financeira que irá ser paga no futuro alimentando o o passo da recuperação da economia chinesa nos próximos semestres e/ou anos.

No território nacional também há boas notícias:

1-O governo Federal, na liderança do Ministro da Saúde (mental e física) e da Economia (um pouco menos, mas ainda tropeçando,) na direção certa.
1.1- Ministro da Saúde liderando as boas práticas internacionais exigindo as normas de isolamento domiciliar, quarentena, informações sobre higiene, prioridades aos grupos de risco, mobilização de toda a população… Exigindo o fechamento de bares, restaurantes, boates, cancelamento de shows, de serviços religiosos, de programas de auditório CORAJOSAMENTE enfrentando os grupos “ditos culturais”, Informando e NÃO FALANDO BESTEIRAS E NÃO APROVEITANDO PARA TENTAR CRIAR PROBLEMAS PARA POSSÍVEIS FUTUROS ADVERSÁRIOS, ETC.
1.2-Ministro da Saúde capacitando e equipando o pessoal de Saúde, colocando de prontidão um verdadeiro exército de colaboradores de linha de frente e de retaguarda para atuar preventivamente e se preparando para antecipar o pico da epidemia mais organizadamente.
1.3-Revertendo a BESTEIRA inicial de só testar “por amostragem” depois dos cem primeiros casos. Já chegaram um milhão de testes PARA O PESSOAL DE SAÚDE que corre mais riscos por estarem atuando com casos suspeitos e mais graves. Nos próximos dias serão enviados a TODOS OS ESTADOS a distribuição de DEZ MILHÕES DE TESTES seguindo o BOM EXEMPLO DA CORÉIA de testar, testar, testar
1.4-COLOCOU EM MARCHA ACELERADA E ORDENADA A VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE. TRES FUNÇÕES DESTA VACINAÇÃO. A PRIMEIRA É COMBATER A GRIPE pois a PODE CONFUNDIR COM SINTOMAS SIMILARES ÀS DO CORONA, Em SEGUNDO LUGAR EVITA A CO – MORBIDADE. Ou seja, GRIPE (Influeza) e CONVIC – 19 simultaneamente será quase fatal (principalmente nos grupos de maior risco, pessoal de saúde, idosos, gravidas, doentes crônicos). Em terceiro lugar, ao criar ORGANIZAÇÃO para a vacinação, já está espalhando por todo o território o sistema de combate ao corona.
1.5-A LISTA dos ACERTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE É MUITO GRANDE e vamos parar de mencioná -la para dar alguma notícia de outras boas noticias. SINTONIZEM NO BOM JORNALISMO DA BAND para se atualizar a cada momento.
2-MINISTRO DA ECONOMIA: apesar de algumas bolas fora e alguns GOLS CONTRA tem ido na direção geral certa. Recomenda a continuidade do que PODE SER FEITO E DE SETORES ESSENCIAIS com regras PROTETIVAS como Home Office e também dispensa de pessoal de risco, postergação de contribuições cujo efeito é só em longo prazo.
2.1-MEDIDASde PROTEÇÃO AO EMPREGO (NEM SEMPRE AS MELHORES ESCOLHAS MAS TEVE O BOM SENSO DE RECUAR NAQUELAS ABSURDAS). Manteve o abastecimento e outros serviços essenciais incluindo a IMPRENSA. Imaginou como socorrer as pequenas empresas.
2.2-TENTA socorrer serviços mais afetados como EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, DE TURISMO, COMÉRCIO VAREJISTA. RESISTIU ÁS CHORAMINGAS DOS POLITICOS, GOVERNADORES, PREFEITOS que queriam VERBAS FEDERAIS SEM MOBILIZAR OS RESPECTIVOS RECURSOS.
2.3=MEDIDAS PARA ESTENDER A COBERTURA DO BOLSA FAMÍLIA, DO SEGURO DESEMPREGO e colocando o INSS para pagar o afastamento dos doentes e grupos de risco DESDE O PRIMEIRO DIA sabendo que o empregador do comércio não faturando não conseguirá fazê -lo. IMAGINOU ALGUM AUXÍLIO PARA OS AUTO – EMPREGADOS do SIMPLES com POSTERGAÇÃO DE IMPOSTOS E Aumento do CRÉDITO com Juros “MENOS INCIVILIZADOS” e prazos mais longos.
2.4- IMAGINOU algum “bolsa família” para o grupo dos TOTALMENTE INFORMAIS embora não tenha ainda mencionado COMO A COISA VAI FUNCIONAR, quem vai pagar os duzentos reais, como vai ser feita a IDENTIFICAÇÃO E OS MECANISMOS DE CONTROLE para evitar pagar duas vezes a mesma pessoa e ficar faltando para quem NEM SEQUER TEM CONDIÇÕES DE DESLOCAR -SE até “o caixa”.

3-DORIA: São Paulo saiu na frente com muitas ações:

3.1-QUARENTENA. Fechou escolas, restaurantes, bares, festivais, congressos, universidades, comércio não essencial ANTES DE TODOS e RECOMENDOU HOME – OFFICE e que a POPULAÇÃO FICASSE EM CASA.
3-2-HOSPITAIS DE CAMPANHA INCLUSIVE TRANSFORMANDO ESTÁDIOS DE FUTEBOL E HOTÉIS VAZIOS EM SISTEMAS DE TRIAGEM E LEITOS DE UTI RESPIRATÓRIA. O SISTEMA DOS HOSPITAIS DE CAMPANHA NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL (Toda cidade brasileira tem ao menos um!) é do Tipo “DRIVE THROUGH”
como no MAC DONALDS. Os possíveis pacientes ficam DENTRO DOS CARROS de Janelas abertas. ISTO MANTEM A DISTÂNCIA DE MAIS DE UM METRO ENTRE OS POSSÍVEIS CASOS SUSPEITOS e MANTÉM O PESSOAL DE SAÚDE FORA DE CONTATO COM OS INFECTADOS EXCETO NO MOMENTO DE USAR EQUIPAMENTO SEM CONTATO PARA TOMAR A TEMPERATURA. No caso de recomendarem ISOLAMENTO OU QUARENTENA DOMICILIAR passam as recomendações (DE PREFERNCIA POR ESCRITO COM O TELEFONE E/OU WHAT S UP do serviço de saúde. OS CASOS DE MEDIA GRAVIDADE SÃO PASSADOS PARA O PRÓPRIO HOSPITAL DE CAMPANHA. OS GRAVES SÃO LEVADOS IMEDIATAMENTE PARA OS HOSPITAIS DE UTI.
MUITOS HOSPITAIS COM DOENTES “NORMAIS” FORAM ESVAZIADOS ENVIANDO OS DOENTES PARA OUTROS HOSPITAIS. Os ESVAZIADOS foram TRANSFORMADOS EM HOSPITAIS --- SEPARADOS – SÓ PARA CORONA VIRUS GRAVES!

3.3-DESINFECÇÃO DE RUAS E LUGARES PÚBLICOS COM PRODUTOS ESPECÍFICOS COM OS GARIS ASPERGINDO RUAS, CORRIMÕES, ESTAÇÕES DE METROPOLITANO, ETC…. Há pessoas como PROFISSIONAIS DE SAÚDE (MOSTROU UMA CICLISTA ENFERMEIRA INDO PARA O TRABALHO!) que precisam circular e é IMPORTANTE que as vias ESTEJAM SENDO DESINFECTADAS PERIODICAMENTE seja, por exemplo, de seis em seis horas.
3.4-MOBILIZAÇÃO DE EMPRESAS E INDÚSTRIAS DE OUTROS SETORES para em lugar de FÉRIAS COLETIVAS passarem a produzir equipamentos e INSUMOS HOSPITALARES.
Indústria automobilística convertida em INDÚSTRIA DE PRODUÇAO DE VENTILADORES PARA DOENTES DE UTI. NO MOMENTO SÓ QUATRO EM SEIS CIDADES BRASILEIRAS POSSUEM TAIS EQUIPAMENTOS MAS NÃO EM QUANTIDADE SUFICIENTE!!
MÁSCARAS, ALCOOL GEL E OUTRAS COISAS NECESSÁRIAS TAMBÉM EM FALTA.

3.5-LIMITAÇÃO DE QUANTIDADE DE PRODUTOS EM SUPERMERCADOS, PADARIAS E OUTROS LUGARES REDUZINDO A EXAGERADA FORMAÇÃO DE ESTOQUES EM CASA INCLUSIVE DE PERECÍVEIS QUE IRÃO SE ESTRAGAR NAS DESPENSAS ENQUANTO OUTROS NÃO TERÃO ACESSO.

3.6-USO DAS FORÇAS POLICIAIS PARA EVITAR AÇÃO DE PORRAS – LOUCAS QUE CONTINUAM PROMOVENDO ‘SHOWS” E OUTRAS AGLOMERAÇÕES EM PARQUES E JARDINS. EXEMPLO DE SANTA CATARINA QUE OS HELICÓPTEROS BAIXAVAM NAS PRAIAS PROMOVENDO ‘TEMPESTADES DE AREIA” E EXPULSANDO BANHISTAS SEM TER CONTACTO FÍSICO COM ELES. OUTROS POLICIAIS TÊM “PRENDIDO” OS PROMOTORES DE EVENTOS PROIBIDOS COMO MEIO DE COIBIR.

3.7-DIVULGAÇÃO DA PRISÃO E DAS PENALIDADES PARA PESSOAS INFECTADAS QUE CONTINUAM TRANSMITINDO A OUTROS SABENDO QUE ESTÃO FAZENDO. AS PENALIDADES SÃO POR HOMICÍDIO CULPOSO.

3.8- MOBILIZAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PARA CONTRIBUIREM COM DINHEIRO E COM AÇÃO DE SUAS EMPRESAS para, nestas mobilizações, ajudarem os serviços de saúde e outros a organizarem, apoiarem, fornecer e entregar equipamentos, pessoas qualificadas, outros produtos necessários em tempo e lugar…

3.9 – ETC ETC ETC MOBILIZE TAMBÉM SUA COMUNIDADE, SEU BAIRRO, SEU PREFEITO, SUA COMUNIDADE EMPRESARIAL, ETC… se informando sobre os bons exemplos, imitando-os criativamente. Quem não tem cão CAÇA COMO O GATO – ISTO É, SOZINHO!

Mas é preciso SABER COMO AGIR – com o “pulo do gato” que ensinou até a ONÇA!


QUANDO AGOSTO CHEGAR...



Por Mateus Bandeira

O mundo vai crescer menos em 2020, não há dúvida. O que devemos nos perguntar, nestes tempos em que o vírus do pânico, da desinformação e da obstrução do debate se alastra, é o que nos assusta mais. As perdas humanas pelo coronavírus, que vai durar algumas semanas, ou as mortes, quebradeiras e desempregados pela recessão, que podem durar anos?
Mateus Bandeira foi CEO da Falconi, presidente do Banrisul, secretário de Planejamento do RS e candidato ao governo gaúcho
Se exercermos duas qualidades que considero intrínsecas ao ser humano, a honestidade e racionalidade, ajudaremos a responder uma das perguntas cruciais nestes tempos de coronavírus. O que causará mais mortes e mais prejuízos: o vírus ou a iminente crise econômica?
Da resposta rápida dependerão as decisões que governantes em todo o mundo têm que tomar nos próximos dias. Para encontrá-la, fundamental buscarmos sem medo as informações que, ao contrário do novo coronavírus, não estão circulando.
O vírus fala mandarim
Sem receio do patrulhamento, comecemos pela origem. O vírus não é italiano, não é brasileiro. O vírus é chinês, como tem repetido o presidente dos EUA, Donald Trump, apesar da patrulha do politicamente correto.
Assim como a crise econômica de 2008 nasceu nos EUA, a partir da bolha imobiliária, o coronavírus, até que se prove o contrário, originou-se na China. Esta não é questão de somenos importância.
Ora, assim como compreenderemos melhor a estrutura da matéria a partir da física quântica, na busca incessante da ciência para chegar à partícula mínima, precisamos saber a origem do microinimigo. "Se não descobrirmos o que falhou na China podemos enfrentar outra pandemia desastrosa no futuro", ponderou Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA.
A crise de 2008, a partir da quebra do Lehman Brothers, foi exaustivamente estudada, pois suas consequências ultrapassaram, e muito, as fronteiras norte-americanas. Igualmente o vírus chinês merece análise de igual ou maior amplitude. Saber a origem das coisas é um princípio elementar da ciência.
Comprou por quê? Por que comprou?
A falta de informação e do uso da lógica para administrar os dados disponíveis, aliás, provocou uma nova crise. Parece que não é permitido questionar, apenas repetir o mantra: fique em casa.
Poucos gestos exemplificam melhor a irracionalidade instalada do que a compra para estocagem doméstica de papel higiênico. Não estamos nos tempos do cólera, então por que estocar o produto? Perguntadas, as pessoas não sabem responder.
Ou seja, vivemos momentos de pânico. Pânico, de acordo com o Aurélio, é o "que assusta sem motivo". Portanto, péssimo conselheiro. A desinformação e a obstrução aos questionamentos legítimos alimentam esta irracionalidade.
Se velhos e doentes são o alvo...
Vale a pena, então, rever o que se sabe neste momento. A China, especialmente Wuhan, mostrou que o vírus não é invencível.
A Coreia do Sul e o Japão demonstraram que é possível evitar a escalada geométrica do contágio. E a Itália, até aqui recordista de fatalidades, o que nos ensina?
Busquemos os dados oficiais do Ministério da Saúde italiano de 17 de março último. Primeiro, as mortes se concentraram na Lombardia (71,1% do total no País), que demorou a adotar as medidas preventivas, apesar do alerta vindo da China e do rigoroso inverno europeu sugerirem precaução.
Na Itália, a idade média dos mortos pela covid-19 foi de 79,5 anos (homens) e 83,7 anos (mulheres). Apenas 30% das vítimas eram mulheres.
Em média, as vítimas já tinham 2,7 outras enfermidades graves, como câncer, diabetes ou doenças cardíacas. Até esta data (última terça), somente 5 mortos tinham menos de 40 anos, sendo que todos eram homens e tinham doenças graves anteriores. Ninguém com menos 30 anos morreu.
Os dados disponíveis no Brasil e nos EUA indicam quadro semelhante. O perfil da pessoa vulnerável é o de idosos e com doenças graves - gente perfeitamente identificável.
... que tal cuidar dos velhinhos?
Sabe-se, também, que a covid-19 tem um pico e, depois, uma queda. Quem bem explica isto é o médico e deputado federal Osmar Terra.
Terra foi secretário de saúde do Rio Grande do Sul na crise de outro vírus letal, o H1N1. Ele explica que a contaminação vai crescer até atingir mais de metade da população, quando, então, as mortes começarão a decrescer.
"A epidemia vai diminuir quando a maioria estiver contaminada", explica ele. Por este processo natural, Terra não vê necessidade do isolamento.
Segundo ele, fechar o comércio, suspender aulas e proibir o transporte público não resolve, apenas assusta as pessoas. Mais efetivo seria cuidar das pessoas vulneráveis.
Entre as medidas mais eficientes, ele cita focar nos asilos, isolar os idosos (separando-os temporariamente dos netos e filhos) e ampliar o número de leitos em hospitais. Para os demais, a receita é adotar com rigor máximo as normas de higiene.
Se ele fez, eu faço
Por que, então, os governantes estão adotando medidas drásticas? Voltamos ao componente mais perverso desta crise, qual seja, a irracionalidade, por mais bem-intencionados que sejam.
Pelo ineditismo da situação, a tendência das autoridades públicas é adotar as ações de maior amplitude ao seu alcance. À medida que um as adotou, os demais fazem o mesmo, com receio de parecer lenientes. Assim é a política.
Os governantes estão agindo como se todos os lugares do mundo fossem Wuhan, o epicentro da crise, ou a Lombardia, um caso particular. É como se as infecções pelo ebola, que atingiram regiões específicas na África, levassem o mundo todo a adotar as mesmas medidas restritivas.
Lembram da aids, até hoje sem cura? Não há necessidade que todos abandonem a vida sexual, uma das maneiras mais seguras de evitar o vírus.
Basta identificar os grupos de risco e adotar as medidas de prevenção. O Brasil, como se sabe, foi exemplo para o mundo no combate à aids.
Há diferenças nestes dois exemplos, mas o princípio é o mesmo.
O coronavírus da economia
Agora, no momento em que o pânico já está instalado, o que fazer? Tentar voltar à razão e não ter medo de questionamentos.
Como, por exemplo, o levantado pelo Wall Street Journal na última quinta, 19. Em editorial (Rethinking the Coronavirus Shutdown), ele propõe repensar o colapso que pode advir da paralisação da economia por conta do coronavírus.
O prestigiado periódico prevê um "tsunami que vai destruir a economia e provocar a perda de milhões de empregos, já que o comércio e o setor produtivo simplesmente pararam".
Nada muito diferente do que se vislumbra aqui no Brasil. "Não existe dinheiro suficiente para compensar perdas desta proporção que estamos vendo caso esta paralisação continue por mais semanas", alerta o WSJ.
O jornal acrescenta que os EUA, que já despenderam U$ 1 trilhão, se preparam para gastar outro U$ 1 trilhão. Somente na semana passada, 2,25 milhões de norte-americanos perderam os empregos.
Objetivamente. O desemprego no Brasil vai aumentar e pequenas e microempresas vão fechar. Se os EUA, a maior economia do planeta, terá dificuldades para evitar a recessão, o que dizer do Brasil, cujo PIB vem se arrastando desde 2014?
Na recessão, o câncer mata mais
Bem, mas o importante agora é salvar vidas, rebatem de boa-fé pessoas enclausuradas no medo e na desinformação. Sem dúvida, é papel do Estado salvar vidas.
Mas todas as vidas. As das vítimas do coronavírus e das vítimas da recessão econômica. Ou, pior, da depressão que vem aí, nada invisível.
Mas como saber quantos vão morrer no futuro? Novamente, dados.
A respeitada revista The Lancet publicou estudo, em 2016, com base em dados de mais de 75 países, com população total de mais de 2 bilhões de pessoas. No período da recessão de 2008-2010, o estudo estima que 260 mil pessoas morreram a mais de câncer, apenas nos países da OCDE.
Ou seja, a recessão mata. E não estamos falando da fome, do desalento, do aumento da criminalidade, das falências, de mais uma década perdida.
Não, leitor, não se trata de escolher entre uma e outra tragédia. Mas de colocar os pés no chão, analisar os dados com serenidade, mas presteza, e minimizar os danos que certamente virão.
Assim como os médicos apontam as mortes por coronavírus como inevitáveis, os óbitos por conta da recessão econômica também são reais - sem falar em tragédias pessoais e famílias destruídas. Se a paralisação imposta pelos governos não for cautelosamente dosada, a recuperação econômica pode durar anos, pois 2020 já está perdido.
E quem não pode ficar em casa...
Portanto, não se fala aqui de teorias da conspiração. Muito menos de desprezar o inimigo invisível. Eu e minha família queremos continuar vivos, por isto ampliamos os cuidados com a higiene.
Mas o que dizer dos trabalhadores informais, que ocupam uma grossa fatia de nossa economia? E os 11,6 milhões de desempregados, número que certamente aumentará?
E os milhões de microempreendedores que vão assistir seu negócio esfarelar-se, depois de anos de labuta e investimento? E o setor do turismo (hotéis, companhias aéreas etc.), que irá minguar?
Assim como o funcionalismo estável e privilegiado, a maioria dos leitores talvez não tenha dificuldade de sobreviver por um ou dois meses confinados em suas residências. Mas boa parte dos brasileiros arrecada de manhã para comer à tarde.
Para pobres e miseráveis, o sofrimento não cessará com a queda das mortes pelo coronavírus. Ao contrário, vai se agravar.
Do lado estatal, a arrecadação terá queda brusca, afetando, entre outras áreas, a saúde pública. Como o Estado, que estava tentando se recuperar a duras penas, vai reagir a este nocaute?
Sim, o mundo vai acabar um dia, mas não precisamos antecipar o fim.
No Rio Grande, no começo do inverno, tempo de mortes em consequência do frio inclemente, se diz, com humor, que, caso os mais velhos cheguem até agosto, ganham mais um ano de vida. Se, quando agosto de 2020 chegar, continuarmos nesta toada irracional, talvez estejamos apenas no começo de um longo, depressivo e mortífero inverno econômico.

segunda-feira, 23 de março de 2020

A CHINA TEM DE RESSARCIR O BRASIL E O MUNDO

A CHINA TEM DE RESSARCIR O BRASIL E O MUNDO
Theodiano Bastos

Em meio ao caos provocado pelo novo coronavírus, entrei em contato com um escritório de advocacia de Vitória para abrir ação coletiva contra o regime chinês por causa da pandemia de coronavírus É o governo chinês que deve pagar indenização para estímulo econômico do Brasil e demais países do mundo,          
para ressarcir os recursos federais despendidos para evitar o alastramento do coronavírus, e tratamento de enfermos, com grandes repercussões nacionais.

USA: tombo de 30%

O Morgan Stanley estima uma queda de 30% da economia dos Estados Unidos no segundo trimestre e uma taxa de desemprego de 12,8%.
O Goldman Sachs aposta numa queda do PIB americano de 24% no próximo trimestre e recessão global em 2020 e possivelmente em 2021.

Escritório de advocacia da Flórida abre ação coletiva contra regime chinês por causar pandemia de coronavírus

"A transmissão entre humanos ocorreu desde dezembro de 2019"

Um funcionário do parque é visto usando óculos e máscara de proteção enquanto caminha pelo local em Pequim, China, em 14 de março de 2020 (Wang Zhao / AFP via Getty Images)
Por Cathy He
Um escritório de advocacia da Flórida entrou com uma ação coletiva federal contra o regime chinês por causar a pandemia de coronavírus, alegando que o encobrimento inicial do surto em Pequim resultou em sua disseminação global.

Em uma ação movida em 12 de março, o Berman Law Group alega que regime chinês “sabia que a COVID-19 [uma doença causada pelo novo coronavírus] era perigosa e capaz de causar uma pandemia, mas teve uma ação lenta e, proverbialmente, enterrou sua cabeça na areia e/ou encobriu o surto para seu próprio interesse econômico”.
Logo, o surto que se originou na cidade de Wuhan no centro da China em dezembro, já se espalhou por mais de 100 países, gerou mais de 100.000 infecções fora da China e milhares de mortes. Atualmente, os Estados Unidos têm mais de 6.000 casos de vírus.
“Como alegamos em nossa denúncia, como autoridades chinesas já sabiam em 3 de janeiro que a COVID-19 havia sido transmitida de humano para humano e que os pacientes começaram a morrer alguns dias depois”, disse Matthew Moore, advogado de ações coletivas da empresa, em um comunicado à imprensa. “No entanto, eles continuaram dizendo ao povo de Wuhan e ao mundo em geral que estava tudo bem, até mesmo realizando um jantar público em Wuhan para mais de 40.000 famílias em 18 de janeiro”.
Embora as autoridades chinesas tenham confirmado surtos iniciais do coronavírus em 31 de dezembro de 2019, foi somente em 20 de janeiro que a transmissão do vírus de humano para humano foi confirmada. Antes disso, as autoridades descreveram o surto como “evitável e controlável”. No entanto, um estudo de janeiro dos primeiros 425 casos de doença em Wuhan detectou que “houve casos em que a transmissão entre humanos ocorreu entre contatos próximos desde dezembro de 2019”.
A ação denomina a República Popular da China, a Província de Hubei, a Cidade de Wuhan e vários ministérios do governo chinês como réus.
“Isso poderia ter sido contido enquanto as autoridades chinesas tentavam colocar uma narrativa positiva sobre o desenvolvimento da epidemia para o próprio interesse econômico da China”, disse o ex-senador do estado da Flórida Joseph Abruzzo, diretor de relações públicas da empresa.
Espera-se que o surto afete todo o mundo, inclusive os Estados Unidos, com alguns economistas prevendo uma recessão global até o final do ano. O governo Trump ofereceu um pacote de estímulo econômico de US$ 850 bilhões para aliviar as conseqüências econômicas da pandemia.
“É o governo chinês que deve pagar indenização para estímulo econômico aos Estados Unidos, não o povo americano”, disse Russell Berman, co-fundador da empresa.
Uma ação coletiva, movida pelo Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul da Flórida, lista quatro moradores da Flórida como autores, bem como um centro de treinamento para jogadores de beisebol em Boca Raton. Nenhum dos queixosos contraiu o coronavírus, disse Moore ao law.com.
Coronavírus: brasileiro processa presidente chinês e pede R$ 5 bilhões
Em processo distribuído à Justiça Federal do DF, o morador de Rondônia afirma que a culpa pela pandemia é do presidente Xi Jinping. Valor da indenização iria para a União, segundo o autor
ME Maria Eduarda Cardim - postado em 21/03/2020
Em meio ao caos provocado pelo novo coronavírus, um morador de Porto Velho decidiu processar na Justiça o governo da China. Por acreditar que a pandemia de Covid-19 que atinge os cinco continentes é resultado da omissão de Xi Jinping, um contabilista de 54 anos pede R$ 5 bilhões de indenização ao presidente chinês para "arcar com os prejuízos causados ao povo brasileiro". O dinheiro seria destinado à União.
O processo foi distribuído para a 14ª Vara Federal do Distrito Federal. Na peça, o autor também pede que, após ser condenado, o presidente chinês seja multado em R$ 100 mil por dia caso não cumpra a decisão. O morador da capital de Rondônia afirma, ainda, que o Procurador-Geral da União, André Luiz Mendonça, omitiu-se ao não tomar providências de ordem legal contra a China.

Uma das justificativas usadas pelo brasileiro seriam os "recursos federais despendidos para evitar o alastramento do coronavírus, e tratamento de enfermos, com grandes repercussões nacionais".
"Entretanto, quem deve arcar com todos os prejuízos causados ao povo brasileiro é a República Popular da China, que, através de seu presidente como é público e notório, negligenciou e agiu com omissão quando lhe foi informado de que estava existindo um vírus de alto poder de contágio e poderia causar graves danos à saúde pública e mesmo assim não tomou as providências imediatas para evitar que o mesmo se alastrasse em mais de 170 países", escreve. https://www.correiobraziliense.com.br
Prefeito de Wuhan oferece o cargo após admitir demora na informação sobre vírus 27/01/2020  São Paulo - O prefeito de Wuhan, cidade no epicentro do surto do novo tipo de coronavírus na China, colocou o cargo à disposição após críticas sobre falta de transparência na divulgação de informações sobre o surto de coronavírus, informa a mídia chinesa. O secretário do Partido Comunista da China em Wuhan, Ma Guoqiang, também colocou o cargo à disposição. "Nossos nomes viverão na infâmia, mas se for necessário para o controle da doença e à vida e segurança das pessoas, o camarada Ma Guoqiang e eu assumiremos qualquer responsabilidade", disse Zhou Xianwang. Em entrevista à emissora ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/27/prefeito-de-wuhan-oferece-o-cargo-apos-admitir-demora-na-informacao-sobre-virus.htm?cmpid=copiaecola



domingo, 22 de março de 2020

O DRAMA DA CIVILIZAÇÃO Perdas, pânico e até morte: a hecatombe do coronavírus no mercado



 

Perdas, pânico e até morte: a hecatombe do coronavírus no mercado. O avanço da Covid-19 provocou uma crise histórica no Índice Bovespa, varreu fundos de investimento alavancados e cuspiu investidores para fora da bolsa diz Veja e já o Estadão: MORTES, CONTAMINAÇÃO, CALAMIDADE E RECESSÃO”

O DRAMA DA CIVILIZAÇÃO 
Por Vicente Vilardaga
Vivemos uma experiência inacreditável, uma situação de guerra contra um inimigo invisível, uma peste de proporções alarmantes — e mergulhamos num cenário desconhecido e apocalíptico. Desde a Segunda Guerra Mundial, como destacaram duas lideranças globais na quarta-feira 18, o presidente americano, Donald Trump, e a primeira ministra da Alemanha, Ângela Merkel, o planeta não enfrentava um desafio tão grande. E não há soluções a curto prazo. A recomendação universal é se isolar, sozinho ou com a família e manter a calma para minimizar os danos sociais. Enquanto o coronavírus se espalha por todos os continentes e já chega ao interior mais longínquo, resta ao cidadão comum se recolher para não se contaminar ou infectar o próximo.

Centenas de milhões de pessoas estão parando de trabalhar e de ir à escola. Países fecham fronteiras, cidades ficam sob o domínio do medo e a população se sente desprotegida. Ainda não há vacinas e nem remédios eficazes e a medida fundamental de contenção da doença é o isolamento social, que vai durar o tempo que os governos quiserem. Até a última quinta-feira foram registrados 235.404 mil casos da doença em todo o mundo e 9.785 mortes, segundo dados compilados pela Johns Hopkins University. Mais de 500 pessoas estão morrendo diariamente, principalmente na Itália, na Espanha e no Irã. Na Itália, quarta-feira, foi batido o recorde de mortes em um só dia, 475. Nem na China, origem da doença, se alcançou essa terrível marca. Caminhões do Exército italiano estão cruzando o país para transportar corpos de vítimas para a cremação. “A única saída para conter a Covid-19 é restringir a circulação de pessoas e parar a sociedade”, diz o médico infectologista Fábio Gaudenzi. “Quando se tem um vírus transmitido por indivíduos assintomáticos é virtualmente impossível conter a doença”. Autoridades italianas determinaram que quem sair de casa sem um motivo essencial será processado por epidemia culposa, com penas de até 12 anos de prisão. No Brasil, onde foi decretado estado de calamidade pública por causa dos efeitos devastadores da doença, os últimos dados do Ministério da Saúde confirmam 534 casos e seis mortes, quatro em São Paulo e duas no Rio. O total se suspeitos de contágio já chega a 11.278 pessoas. Nas próximas semanas esses números crescerão exponencialmente.

Além do isolamento, outra iniciativa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que já se provou eficaz, é a realização de testes clínicos para o maior número de pessoas. “A mensagem central é: testar, testar e testar”, disse Maria Van Kerkhove, médica do programa de emergência sanitária da entidade. “Você não consegue parar essa pandemia se não souber quem está infectado”. A orientação da OMS surpreendeu o governo brasileiro, que por falta de kits de testes de biologia molecular vem diagnosticando apenas os casos mais graves e com necessidade de internação, além de profissionais de saúde e pacientes do grupo de risco. Mas uma pesquisa realizada por cientistas chineses e americanos mostrou que são os infectados assintomáticos e não identificados que aceleraram a proliferação de casos na China e estão matando a população italiana.

Por outro lado, na Coréia do Sul, graças a ampliação dos testes, houve uma importante contenção no número de mortos. Os testes biológicos são feitos em laboratórios e hospitais e exigem equipamentos, reagentes e pessoas treinadas. Há um gargalo no Brasil por falta de testes e os diagnósticos estão demorando até uma semana. Os laboratórios públicos, como a Fiocruz, aumentaram a produção de testes e estão treinando seus servidores para realizá-los. Mas há um atraso nessas providências. 
AUMENTO DA LETALIDADE
Enquanto na Ásia houve um crescimento paulatino no número de casos desde o início de janeiro, no Ocidente está havendo uma evolução explosiva da doença. Houve demora na reação das autoridades italianas, como também na Espanha e no Brasil e a letalidade da Covid-19 cresceu de maneira assustadora. Na China esse índice ficou em torno de 2%, mas na Itália já supera os 7%, por conta de uma grande população idosa. A gravidade da situação estaria levando o país a um dilema civilizacional. O jornal britânico The Telegraph divulgou um documento preparado pelo Departamento de Defesa Civil de Piemonte em que se considera a possibilidade de negar o atendimento médico em UTIs para pacientes com mais de 80 anos que apresentem más condições de saúde. Um médico ouvido pelo jornal disse que “quem vive e quem morre é decidido pela idade e pelas condições de saúde do paciente. É assim que ocorre em uma guerra”. Na última quarta-feira, a Europa superou a Ásia em número de mortes provocadas pelo coronavírus. Enquanto o continente europeu somava 3.421 mortes, os países asiáticos somavam 3.384. Só na Itália, que se tornou o principal foco da doença e contabiliza 41.035 infectados, havia 3.405 mortes – na China foram 3.130 até agora.

No mundo inteiro, escolas e universidades suspenderam as aulas, empresas liberam funcionários do trabalho e museus e outros equipamentos culturais fecham suas portas. Eventos esportivos foram suspensos ou cancelados em todo o mundo. A Liga Europeia de futebol foi interrompida, assim como os campeonatos nacionais europeus. Na América do Sul foram adiadas a eliminatória da Copa, a Taça Libertadores e os campeonatos nacionais. O santuário de Lourdes, na França, fechou pela primeira vez por causa do coronavírus. O mundo vive uma distopia, uma situação de desespero e privação que pode se prolongar por muitos meses e mudar definitivamente hábitos e costumes. Continuarão circulando informações, mas o movimento de pessoas e mercadorias será cada vez menor nos próximos meses e demorará a se normalizar. As barreiras sanitárias entre os países serão enormes. Blocos comerciais viraram letra morta de uma hora para outra por questões de saúde.

No Brasil, até quinta-feira, a decisão de fechar as fronteiras não havia sido tomada, embora outros países sul-americanos tenham adotado a medida.
A Comissão Europeia anunciou que estrangeiros não poderão entrar em 31 países do continente por pelo menos 30 dias. “A batalha será dura e longa e vai precisar da ajuda de cada um. Cada cidadão, individualmente, deve obedecer às restrições de seus países para que consigamos vencer a crise”, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Em cinco países – Itália, Espanha, Eslováquia, Áustria e Lituânia –, foi estabelecida a quarentena total, ou seja, as pessoas só devem sair de casa por motivos essenciais. Junto com o vírus uma nova ordem planetária se impõe e se descortina um futuro sombrio em que a vida se torna ainda mais incerta e perigosa. Há um drama civilizacional que se desenvolve como tragédia. A globalização, que deu o tom das relações internacionais nas últimas décadas, está em franco retrocesso. 
A ESPERANÇA DA VACINA
Vários países já estão tratando a crise como um esforço de guerra. O presidente francês Emmanuel Macron instituiu uma quarentena de 15 dias para que a França possa combater o coronavírus. “Nós estamos em guerra contra um inimigo invisível”, repetiu várias vezes Macron. “Quem desobedecer as orientações poderá ser punido”. O primeiro-ministro inglês Boris Jonhson também falou em guerra. Os Estados Unidos, que têm infectados em 50 estados, fechou a fronteira com o Canadá. Em artigo para a revista Time, o filósofo e historiador israelense Yuval Noah Harari, diante do movimento antiglobalista que acompanha o combate ao vírus, diz que “o verdadeiro antídoto para a epidemia não é a segregação, mas a cooperação”.
“Embora a quarentena de curto prazo seja essencial para interromper a epidemia, o isolacionismo de longo prazo levará ao colapso econômico sem oferecer nenhuma proteção real contra doenças infecciosas”.

O caso de maior sucesso no combate ao coronavírus e que deve ser observado com atenção é o da Coreia do Sul, onde a doença chegou no dia 20 de janeiro e o índice de letalidade é inferior a 1%, o mais baixo entre os países afetados.

Lá, houve mais de oito mil infectados e 75 mortes até o dia 16 de março. A explicação que é dada para o êxito na contenção do vírus é a aplicação de testes para a população assintomática. A Coreia do Sul orientou seu sistema de saúde a se concentrar no diagnóstico da Covid-19 nos habitantes das áreas mais críticas. Qualquer pessoa que tivesse tido algum contato direto com casos confirmados passou pelo teste. Agentes de saúde passaram a monitorar a expansão do vírus visitando a casa de pacientes com suspeitas de contagio para impedir sua proliferação. Cerca de 15 mil testes tem sido realizados diariamente na Coreia. No Brasil, eles não passam de mil por dia.

Apesar das dificuldades iniciais, pesquisadores correm contra o tempo em busca de uma vacina para a Covid-19. China, Estados Unidos e Alemanha estão na frente nessa corrida e há cerca de 20 grupos dedicados a encontrar uma imunização contra a doença. A China desenvolveu seu primeiro protótipo e o Ministério de Defesa anunciou, terça-feira 17, que o país está pronto para iniciar os ensaios clínicos em seres humanos. Voluntários entre 18 e 60 anos estão sendo chamados para testar a vacina.

Os Estados Unidos, que iniciaram a primeira fase dos seus ensaios clínicos um dia antes do anúncio chinês, também perseguem uma solução rápida, eficaz e segura. Trump considera indispensável a descoberta de uma vacina antes das eleições para aumentar suas chances de vitória. No início da semana, ele se reuniu com executivos da indústria farmacêutica para cobrar o alcance desse objetivo. O problema da vacina, porém, não termina com a descoberta. É necessário produzi-la em larga escala e distribui-la para milhões de pessoas. Nenhum governo acredita que isso pode acontecer em menos de doze meses.

Outra notícia promissora vem do Japão, onde um medicamento chamado favipiravir, também conhecido por Avigan, foi recomendado por autoridades sanitárias chinesas porque acelera a recuperação de infectados. O remédio, desenvolvido por uma subsidiária da Fujifilm e usado para o tratamento de novas cepas de Influenza, demonstrou resultados encorajadores em um ensaio clínico feito com 340 pacientes. Aqueles que receberam o favipiravir ficaram negativos para o vírus depois de uma média de quatro dias após se tornarem positivos, enquanto os que não usaram a droga precisaram de uma média de onze dias para se recuperar. Outro medicamento, a hidroxicloroquina, droga que regula o sistema imunológico diante de infecções, foi aprovada pela Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, para tratamento da Covid-19. A hidroxicloroquina é vendida nas farmácias brasileiras. Começa a aparecer uma luz no fim do túnel. Vacinas e remédios podem ser o antídoto para a pandemia. Mas isso não virá tão cedo e o que nos resta, por enquanto, se quisermos colaborar com a sociedade, é o isolamento. Neste momento, condutas individuais podem ser mais importantes para conter a peste do que ações do governo.


sexta-feira, 20 de março de 2020

O MUNDO CHORA!!


 O MUNDO CHORA!!

Não sabemos se estamos diante de uma arma biológica.🕍
Não sabemos se a China arquitetou esse caos em benefício próprio.💰

Ninguém sabe se é consequência da própria intervenção do homem na natureza. 🥵🔥
Alguns até dizem ser punição de Deus.
Outras falam sobre teoria da conspiração🧐.
Umas são otimistas, outras não.
Outras dizem que estamos vivendo o Apocalipse.🌑
Há todavia uma verdade incontestável:

O MUNDO PAROU.
Independentemente das diferentes formas de pensamento.
E este God's break veio em tempo oportuno.
A humanidade está desenfreadamente enlouquecida.
O homem não tem tempo para refletir sobre si mesmo nem olhar para o outro, não tem tempo para amar sua família.
Essa oportunidade, é para colocarmos a própria vida em ordem.
Rever conceitos, valores e resignificar a nossa própria existência...
Este silêncio oportuno é CURATIVO
As ruas estão ficando vazias.
As estradas,
os bares, os templos, as escolas, as universidades, os aeroportos estão parando...
E há certamente, para quem está atento, um silêncio no céu.
Algo profundamente espiritual está acontecendo e poucos conseguem perceber.

Este é um silêncio de reverência.
Deus está falando.
A dor fala.

É tempo de endireitarmos as nossas veredas.
Muitos estão morrendo pela COVID19.
Mas há outros vírus muito piores matando milhares de pessoas todos os dias.

A fome. A injustiça. A ambição. A omissão.
Que cada um possa fazer do caos deste momento, uma reflexão dos seus atos e de sua vida ...
Vamos dobrar nossos joelhos e pedir a Deus compaixão pelo mundo!!!🙏🏻🌎🙏🏻🌎🙏🏻🌎
Autoria desconhecida

quinta-feira, 19 de março de 2020

A CHINA É A RESPONSÁVEL PELO DESASTRE MUNDIAL



Todas as pandemias sempre começam na China, vejam: 1957 – 1958, H2N2, 1968 -1969, H2N2, 2003, SARS, 2006, Grupe Aviária, 2010, Gripe Suína, 2013, Peste Suína e 2019/2020  o Coronavírus – Covid 19

'Pandemia do coronavírus também traz pânico criado pela ameaça de colapso do sistema financeiro', O Estadão

A CHINA É A RESPONSÁVEL PELO DESASTRE MUNDIAL 

A melhor matéria do dia sobre o Coronavirus veio, para não variar, de Rodrigo da Silva, em uma das melhores threads de twitter sobre o assunto. Ao contrário de grande parte do jornalismo brasileiro que prefere chutar e não apurar, Rodrigo acompanha, vai atrás, pesquisa, fundamenta, e argumenta de forma indiscutível.

O Coronavirus já pode ser considerado o Chernobyl chinês, um erro monstruoso camuflado por uma ideologia podre e uma ditadura comunista vergonhosamente tolerada pelo ocidente. Se esta doença não ganhar logo a alcunha justa e merecida de "Gripe Chinesa", a história falhará. Fiquem com essa bela thread e aproveitem para seguir o Rodrigo no Twitter.
A culpa pela pandemia de Coronavírus no mundo tem nome e sobrenome. É do Partido Comunista Chinês. E se você ainda tem alguma dúvida a esse respeito, precisa dar uma lida nessa thread.

1. De acordo com oficiais chineses, o primeiro caso de COVID-19 aconteceu no dia 17/11/19 e o primeiro indivíduo a testar positivo para a doença apresentava sintomas em 8/12/19. Segundo o The Lancet, o paciente zero foi exposto ao vírus no dia 1/12/19.

https://www.msn.com/en-us/news/world/the-first-covid-19-case-originated-on-november-17-according-to-chinese-officials-searching-for-patient-zero/ar-BB119fWJ
2. A falta de condições sanitárias de um mercado de animais silvestres em Wuhan, prática comum num país que não oferece segurança alimentar, foi fundamental para o surto. Só depois do SARS-CoV-2, tardiamente, o governo chinês prometeu acabar com a prática.

https://edition.cnn.com/2020/03/05/asia/china-coronavirus-wildlife-consumption-ban-intl-hnk/index.html
3. Um artigo publicado em 2007 por médicos de Hong Kong já alertava que havia reservatório de coronavírus em morcegos e que o hábito do sul da China de "comer mamíferos exóticos" era uma "bomba relógio".

Mas essa bomba não se resume à vigilância sanitária.
https://cmr.asm.org/content/20/4/660
4. A China é uma ditadura sem liberdade de expressão, de imprensa, política e religiosa, com ativistas de direitos humanos reiteradamente presos, torturados e condenados a campos de trabalho forçado. Foi nesse país que o SARS-CoV-2 se espalhou.

https://oglobo.globo.com/mundo/human-rights-watch-china-ve-os-direitos-humanos-como-uma-ameaca-existencial-24189913
5. Em 2002, as informações sobre um outro coronavírus, o SARS-CoV, foram reprimidas pela ditadura chinesa, condenando centenas de pessoas à morte. Tardiamente, o Partido Comunista admitiu os erros e demitiu o ministro da Saúde e o prefeito de Pequim.

https://www.nytimes.com/2003/04/21/world/the-sars-epidemic-epidemic-china-admits-underreporting-its-sars-cases.html
6. Como a preocupação de ditaduras é com a estabilidade do regime, e não com o bem-estar da população, sem enfrentar grandes resistências, o governo chinês teve com o SARS-CoV-2 os mesmos incentivos para novamente negligenciar uma pandemia de coronavírus.
http://www.ejinsight.com/20200124-why-the-dictatorship-makes-a-deadly-virus-even-worse/

7. No dia 30 de dezembro, quando a COVID-19 adoeceu 7 pacientes em um hospital de Wuhan, e um médico, Li Wenliang, tentou avisar outros médicos, a polícia chinesa o obrigou a assinar uma declaração de que seu aviso constituía "comportamento ilegal". Fonte: https://twitter.com/rodrigodasilva/status/1240047904183721984