MULHERES:
MENOS DE 10% DOS ASSASSINATOS por Theodiano
Bastos
AVISO
AOS NAVEGANTES: O autor
deste texto é casado há 58 anos, tem quatro filhos casados, sete netos e
nenhuma separação na família. Busque no Goggle: bodas de esmeralda e o segredo
do casamento e conheço essa história.
A
violência no Brasil não é somente contra as mulheres; é uma violência
generalizada.
O Atlas
da Violência 2018 informa: Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior do que
Europa Em 2016, pela primeira vez na história, o número de homicídios no Brasil
superou a casa dos 60 mil em um ano. De acordo com o Atlas da Violência de 2018 , produzido pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o
número de 62.517 assassinatos cometidos no país em 2016 coloca o Brasil em um
patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Só na última década, 553 mil brasileiros perderam a vida por morte violenta. Ou
seja, um total de 153 mortes por dia. https://oglobo.globo.com/
A
cultura machista que ver a mulher como uma propriedade e as feministas, a
maioria composta por mulheres frustradas, mal amadas, até de “mulher tomba
homem” têm estimulando a confrontação e a herança maldita do lulopetismo que
dividia para reinar: O “nós contra eles”, mulheres contra homens, brancos
contra negros, LGVTs contra héteros, ricos contra pobres contribuíram para o
agravamento da violência. E por trás da violência contra a mulher, não é um confronto
de anjos contra demônios, não. Tem muitos casos de mulheres que querem se
livrar dos companheiros por ter encontrado outro e provocam os companheiros...
E até uma gato pede ser perigoso se acuado.
Tem
de haver a reeducação dos homens, começando pelos meninos nas escolas.
O Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA provocou o aumento dos assassinatos e o mesmo está acontecendo após a Lei
Maria da Penha, que completa 13 anos, aumentou sensivelmente o assassinato de
mulheres.
Moro diz que homens agridem mulheres porque se sentem
intimidados
Em
rede social, o ministro da Justiça disse que o "mundo mudou"
O
ministro da Justiça, Sergio Moro, na assinatura do Pacto para Implementação de
Políticas Públicas de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres. Foto:
Jorge William / Agência O Globo
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BRASÍLIA - Na solenidade pelos 13 anos
da Lei Maria da Penha , que criou mecanismos para coibir a violência contra a mulher
, nesta terça-feira, o ministro da Justiça, Sergio Moro , declarou que, hoje, os homens se
sentem "intimados pelas mulheres". Segundo ele, por conta disso,
parte dos homens "recorre, infelizmente, à violência".
— Talvez nós, homens, nos sintamos
intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade. Por conta disso,
parte de nós recorre, infelizmente, à violência física ou moral para afirmar
uma pretensa superioridade que não mais existe — disse o ministro durante
a solenidade.
Mais tarde, Moro publicou a
declaração em sua rede social, acrescentando:
"O mundo mudou. Temos muito
a aprender. Diz isso não o Ministro, mas o filho, marido e pai de mulheres
fortes".
Mais tarde, Moro publicou a declaração em sua
rede social, acrescentando:
"O mundo mudou. Temos muito a aprender.
Diz isso não o Ministro, mas o filho, marido e pai de mulheres fortes".
Em resposta ao texto do ministro no Twitter,
a antropóloga Debora Diniz , que se mudou para os Estados Unidos após receber
ameaças de morte por seu protagonismo nas audiências sobre aborto no Supremo Tribunal Federal (STF)
, escreveu:
"Ministro Moro, por favor, apague essa
mensagem. É uma questão de dignidade: os homens que me ameaçam de morte o fazem
porque são brutos. Não confunda as razões íntimas de homens brutos com
explicações sociológicas para a violência. Homens que ameaçam mulheres são
covardes." O Globo, 07/08/2019
Ministra,
que assinou pacto para a implementação de políticas públicas de proteção para
mulheres, não anunciou medidas específicas para coibir agressões Jailton de
Carvalho, 07/08/2019
A
ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, em audiência na
Câmara Foto: Jorge William / Agência O Globo
BRASÍLIA. A ministra da Mulher, Família
e Direitos Humanos, Damares
Alves , prometeu nesta quarta-feira endurecer o combate à violência contra mulheres . Damares tratou do tema depois de assinar um pacto com
representantes dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) para a
implementação de políticas públicas de proteção às mulheres.
- Me permitam mandar um recado para agressores de mulheres: acabou a palhaçada
no Brasil - bradou Damares, numa solenidade no Ministério da Justiça.
MULHERES EMPODERADAS E A VIOLÊNCIA NO
BRASIL
Juízes dizem que nova Lei
Maria da Penha leva a ‘Estado policialesco’
O Antagonista, 17.05.19 - Por Renan Ramalho
A Associação dos Magistrados
Brasileiros pediu ao Supremo para derrubar uma nova regra da Lei Maria da Penha,
sancionada por Jair Bolsonaro, que dá à polícia o direito de tirar o
agressor do convívio da mulher agredida quando não houver juiz na localidade.
A entidade alega que somente um
juiz pode determinar a medida e que a nova norma pode institucionalizar um
“Estado Policialesco”.
“Estará justificada a edição de
outras leis para, onde não houver juiz, delegados ou policiais decretarem
prisão temporária, preventiva, conceder liberdade etc.”, diz a ação.
A nova regra diz que o
afastamento do agressor pelo policial será submetida em até 24 horas para que
um juiz avalie se deve manter ou não a medida.
155 MIL JOVENS FORAM ASSAINADOS POR ARMA DE FOGO NOS
ÚLTIMOS 20 ANOS E A MULHERES REPRESENTAM MENOS DE 10% DESSE
TOTAL
Empoderar
é um verbo que se refere ao ato de dar ou conceder poder para si
próprio ou para outrem. A partir do seu sentido figurado, empoderar
representa a ação de atribuir domínio ou poder sobre determinada situação,
condição ou característica. O ato de empoderar é considerado uma atitude social
que consiste na conscientização dos variados grupos sociais, principalmente as
minorias, sobre a importância do seu posicionamento e visibilidade como meio
para lutar por seus direitos. Um dos atos de empoderar mais conhecido é o empoderamento
feminino, ou seja, quando há a conscientização das mulheres de
reivindicarem socialmente por igualdades de direito entre os diferentes
gêneros.
Número de assassinatos de mulheres no Brasil em
2019 preocupa CIDH
Por Letycia Bond - Repórter da
Agência Brasil Brasília
A Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH) manifestou, por meio de nota publicada hoje (4),
preocupação quanto à elevada incidência de assassinatos de mulheres no Brasil
no início deste ano. Segundo a comissão, 126 mulheres foram mortas em razão de
seu gênero no país desde o início do ano, além do registro de 67 tentativas de
homicídio.
A comissão diz que os que casos
chegaram a seu conhecimento exigem do Estado a implementação de estratégias
abrangentes de prevenção e reparação integral às vítimas, além de investigações
"sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo
razoável", que possibilitem a punição dos autores dos crimes. Uma das
medidas que se fazem urgentes, segundo a CIDH, é a formação, a partir de uma
perspectiva de gênero, de agentes públicos e pessoas que prestam serviço
público.
"A CIDH enfatiza que os
assassinatos de mulheres não se tratam de um problema isolado e são sintomas de
um padrão de violência de gênero contra elas em todo o país, resultado de
valores machistas profundamente arraigados na sociedade brasileira", diz a
nota.
A comissão também faz um alerta
para o aumento dos riscos enfrentados por mulheres em situação de
vulnerabilidade por conta de sua origem étnico-racial, orientação sexual,
identidade de gênero, situação de mobilidade humana, aquelas que vivem em
situação de pobreza, as mulheres na política, jornalistas e mulheres defensoras
dos direitos humanos.
“Durante a visita in loco ao
país, em novembro de 2018, a CIDH observou, em particular, a existência de
interseções entre violência, racismo e machismo, refletidas no aumento
generalizado de homicídios de mulheres negras. Ademais, a comissão vê com
preocupação a tolerância social que perdura diante dessa forma de violência,
bem como a impunidade que continua caracterizando esses graves casos",
diz.
Na nota, a organização, vinculada
à Organização dos Estados Americanos (OEA), cita o fato de que o Brasil concentrou 40% dos feminicídios da América Latina, em 2017. "A
impunidade que caracteriza os assassinatos de mulheres em razão de seu gênero
transmite a mensagem de que essa violência é tolerada", diz a CIDH.
A presidenta da CIDH, Margarette
May Macaulay, reconhece o valor da lei que tipifica o feminicídio no Brasil, ao
mesmo tempo que entende ser essencial que as autoridades competentes não
minimizem a gravidade das queixas prestadas pelas vítimas. “É inadmissível que
mulheres com medidas protetivas sejam mortas, que não contem com espaços
seguros", diz Margarette, que também é relatora da comissão sobre os
Direitos das Mulheres. http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Edição:
Fábio Massalli