QUEM CONTRATOU O HACKER?
Theodiano
Bastos
Até
hoje a PF não descobriu quem pagou os quatro advogados que chegaram de BH de jatinho
em Juiz de Fora para defender Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou Bolsonaro
Agora
se espera que descubram quem contratou o hacker para invadir os celulares dos
Procuradores da Lava Jato em Curitiba e do então Juiz Sérgio Moro, publicados
no site the Intercept.com/brasil que tem Glenn Greenwald, jornalista do The
Intercept Brasil como responsável pelos vazamentos que colocam em xeque a Lava
Jato, pode se tornar alvo desses grupos; "Em um momento fui eu, o Jean
Wyllys, e agora pode ser o Glenn", diz Debora Diniz, que fugiu do Brasil e mora nos Estados
Unidos.
Foi este site que divulgou o suposto conteúdo de
mensagens trocadas pelo então juiz federal Sergio Moro e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em
Curitiba.
Bolsonaro: ‘Nós confiamos irrestritamente no ministro Moro’
EUFORIA DOS CORRUPTOS
Barroso critica ‘euforia de corruptos’ com
vazamento de mensagens
Luís Roberto Barroso criticou a
“euforia que tomou os corruptos e seus parceiros” com a publicação das
mensagens vazadas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, informa Andréia Sadi.
O ministro do STF disse que “não
há nada a celebrar”. “A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada,
como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou
os corruptos e seus parceiros.”
Na entrevista à repórter da
GloboNews, Barroso afirmou também:
“Todo mundo sabe, no caso da Lava
Jato, que as diretorias da Petrobras foram loteadas entre partidos com metas
percentuais de desvios. Fato demonstrado, tem confissão, devolução de dinheiro,
balanço da Petrobras, tem acordo que a Petrobras teve que fazer nos EUA”.
E ainda acrescentou:
“A única coisa que se sabe ao
certo, até agora, é que as conversas foram obtidas mediante ação criminosa. E é
preciso ter cuidado para que o crime não compense”. https://www.oantagonista.com/
Denúncia anônima é protocolada junto ao MPF contra o Intercept
EUFORIA DOS CORRUPTOS
Barroso critica ‘euforia de corruptos’ com vazamento de mensagens
Uma
denúncia anônima foi cadastrada junto ao MPF contra o site Intercept, sob o
número 20190043642.
Eis o
que diz a denúncia:
“As quatro matérias sobre a Lava-jato publicadas pelo Intercept.com, que contêm
supostas conversas obtidas por meios criminosos, são assinadas por Glenn
Greenwald, Betsy Reed e Leandro Demori (Parte 1); Glenn Greenwald e Victor
Pougy (Parte 2); Rafael Moro Martins, Leandro Demori e Glenn Greenwald (Parte
3); e Rafael Moro Martins, Alexandre de Santi e Glenn Greenwald (Parte 4).
Na matéria
<https://theintercept.com/2019/06/09/editorial-chats-telegram-lava-jato-moro/>,
os jornalistas esclarecem que as matérias foram “produzidas a partir de
arquivos enormes e inéditos – incluindo mensagens privadas, gravações em áudio,
vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens – enviados por uma fonte
anônima” – os quais não foram divulgados.
Nas quatro matérias, são feitas transcrições parciais, desacompanhadas dos
documentos mencionados, havendo indícios de omissão das conversas integrais, de
modo a dificultar a clara compreensão do contexto e a causar perturbação da
ordem pública (com a anulação de processos de repercussão mundial) e alarme
social, colocando a credibilidade das instituições em xeque.
Exemplificativamente, na matéria <
https://theintercept.com/2019/06/09/chat-moro-deltan-telegram-lava-jato/>,
as transcrições estão incompletas e, não raro, seguidas de reticências. Por
exemplo, ao transcrever suposta fala do Procurador da República Deltan Delagnol,
o sítio divulga:
‘Caro, STF soltou Alexandrino. Estamos com outra denúncia a ponto de sair, e
pediremos prisão com base em fundamentos adicionais na cota. […] Seria possível
apreciar hoje?’, escreveu Dallagnol.
Na sequência, publica:
‘Não creio que conseguiria ver hj. Mas pensem bem se é uma boa ideia’, alertou
o então juiz. Nove minutos depois, Moro deu outra dica ao procurador: ‘Teriam
que ser fatos graves’.
Resta claro que há abuso de liberdade de imprensa e de expressão: todas as
supostas transcrições divulgadas estão incompletas e descontextualizadas, tendo
sido publicados somente os excertos que interessam à narrativa do Intercept
Brasil. O caso agrava-se pela forte repercussão internacional, com abalo às
instituições nacionais, sem a divulgação do material correspondente ou a
transcrição da integralidade das conversas.
Portanto, os jornalistas aparentemente incorreram no crime previsto no art. 16,
da Lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967:
Art . 16. Publicar ou divulgar notícias falsas ou fatos verdadeiros truncados
ou deturpados, que provoquem:
I – perturbação da ordem pública ou alarma social.
(…)
Pena: De 1 (um) a 6 (seis) meses de detenção, quando se tratar do autor do
escrito ou transmissão incriminada, e multa de 5 (cinco) a 10 (dez) salários-mínimos
da região. https://www.oantagonista.com/
11/06/19
O secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, disse que Jair Bolsonaro manifestou confiança em Sergio Moro após o vazamento de mensagens relacionadas à Lava Jato, registra a TV Globo.
Wajngarten disse ter informado o presidente sobre o vazamento no domingo e voltado a conversar com ele sobre o caso hoje pela manhã.Governo se une para blindar Moro após divulgação de conversas
Governo monta força-tarefa para preservar o ministro acusado de parcialidade nos julgamentos referentes à Lava-Jato quando era magistrado. Presidente Jair Bolsonaro tem reunião marcada para esta terça-feira (11/6) com o ex-juiz
RC Rodolfo Costa
Sérgio Moro: ''Não tem nenhuma
orientação ali naquelas mensagens'' O governo montou uma
força-tarefa para blindar o ministro da Justiça, Sérgio Moro, das acusações de
parcialidade em julgamentos referentes à Operação Lava-Jato, após a invasão
criminosa e o vazamento de troca de mensagens do então juiz com o procurador
Deltan Dallagnol. O problema é que, por ora, a articulação é frágil. O
presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou nesta segunda-feira (10/6) e
qualquer declaração deve ser feita só depois de reunião marcada para esta
terça-feira (11/6) com Moro.
A
cúpula militar do Executivo saiu em defesa de Moro, mas o núcleo político,
comandado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não deu diretrizes
às lideranças partidárias e a aliados de como se portar no Congresso. Sem
engajamento no Legislativo, até o sucesso de acordo para a votação do Projeto
de Lei do Congresso Nacional (PLN) 4/2019 não está totalmente garantido. A
proposta dispõe sobre o crédito suplementar solicitado pelo governo ao parlamento
para quitar, por meio de operações de crédito, despesas correntes de R$ 248,9
bilhões.Em conversas privadas ou em grupos de WhatsApp, deputados dizem que a reforma da Previdência será blindada, mas “o resto será reanalisado”. Ou seja, o governo precisará reavaliar e intensificar as articulações pauta a pauta.
A orientação política deveria ser feita por Onyx, que nada fez, criticam parlamentares. Em reunião com lideranças do governo e aliados, nesta segunda-feira (10/6) à noite, no Palácio do Planalto, não deu diretrizes sobre a atuação. A inércia do ministro freou um movimento que começou a ser construído por deputados do baixo e médio cleros para apoiar Moro e o governo. O clima é de cautela, reconheceu o líder do Podemos na Câmara, José Nelto (GO). “Eu me reunirei com aliados para ver se e como apoiamos. Temos de dar um voto de confiança a Moro, e acho que o Planalto está blindado desse assunto, mas tudo depende se tem ou não novos vazamentos”, disse.
Por ora, o apoio formal ao governo no parlamento reside no PSL. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e outros correligionários traçam uma estratégia de, nas redes sociais e nas sessões plenárias, ridicularizam a oposição e mostram como as críticas de partidos como PT e PSol reforçam o trabalho contra a corrupção, sem uma suposta interferência de Moro nas ações da força-tarefa da Lava-Jato. “Iremos às ruas se a coisa se acirrar, mas a linha, agora, é pegar a lista do Janot (nomes denunciados pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot) e pressionar pelos julgamentos. Vamos defender a Lava-Jato e ironizar quem questiona a conduta do ministro”, destacou a parlamentar.
A área militar do governo também deixou claro o apoio a Moro. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, Augusto Heleno, disse, em nota, que o “desespero dos que dominaram o cenário econômico e político do Brasil levou seus integrantes a usarem meios ilícitos para tentar provar que a Justiça os puniu injustamente”. “Querem macular a imagem do dr. Sérgio Moro, cujas integridade e devoção à Pátria estão acima de qualquer suspeita”, sustentou.
O discurso foi reforçado pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ao garantir nesta segunda-feira (10/6) que Moro tem a confiança do governo. “Ele é um ministro, um homem de muito respeito e do bem”, declarou. O vice-presidente Hamilton Mourão classificou o ex-juiz como alguém da “mais ilibada confiança do presidente” e disse que “conversa privada é conversa privada”. “Descontextualizada, ela traz qualquer número de ilações. (Moro) É uma pessoa que, dentro do país, tem um respeito enorme por parte da população, visto as pesquisas de opinião sobre a popularidade dele”, frisou. https://www.correiobraziliense.com.br/ 11/06/19
Quem contratou o hacker?
O procurador Vladimir Aras,
candidato à PGR, quer saber quem pagou o pirata que roubou as mensagens da Lava
Jato.
Segundo o Estadão, ele disse:
“O indivíduo que capturou e
forneceu os dados é um assaltante eletrônico. Fico a imaginar quem contratou um
hacker para isso.”
Moro é admirado em todo o Brasil, mas enfrenta
resistência em Brasília.
Pacote anticrime paralisado
Os corruptos, os assassinos e os narcotraficantes já podem comemorar: o Congresso Nacional, depois das mensagens roubadas da Lava Jato, paralisaram o pacote anticrime de Sergio Moro.A senadora Eliziane Gama disse para a Folha de S. Paulo:
“O Congresso é muito sensível a qualquer fato político novo. O pacote anticrime, que sofria resistências localizadas e partidárias, vai exigir agora mais debates e negociações para ser aprovado.”
“Para qualquer tipo de nulidade tem que se demonstrar onde está o prejuízo”
O procurador Marco Antônio Ferreira Lima, de São Paulo, disse para O Globo que as conversas roubadas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol “não diferem daquelas que juízes têm normalmente com advogados, delegados e procuradores em seus gabinetes”...'Caso é menos jurídico e mais político. É provável que Moro fique debaixo de chuvas e trovoadas'
Moro é vítima. Não se pode acusar a vítima', diz Eduardo BolsonaroTropa unida: militares saem em defesa do ex-juiz da Lava Jato