quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

REFORMA CORTA PRIVILÉGIOS E REDUZ DESIGUALDADE


Bolsonaro entrega ao Congresso a reforma da Previdência

Presidente ficou cerca de 20 minutos na Câmara e não deu declarações; ele entregou o projeto para o presidente da casa, Rodrigo Maia 

O presidente Jair Bolsonaro entregou, nesta quarta-feira 20, o texto da reforma da Previdência ao Congresso Nacional. Bolsonaro levou o texto até o gabinete do presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) também estava presente.

A visita de Bolsonaro durou cerca de 20 minutos e depois seguiu ao Palácio do Planalto. O texto será detalhado pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes. 

A reforma da Previdência prevê a fixação de idade mínima para que trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos possam se aposentar. A proposta exige que as mulheres se aposentem após completar 62 anos de idade e os homens, 65,. O tempo mínimo de contribuição, chamado carência, também deve subir. A expectativa é que ele seja de 20 anos. Hoje, esse período é de 15 anos. As mudanças valem tanto para trabalhadores da iniciativa privada quanto para servidores públicos.


55 países elevaram idade mínima para a aposentadoria
Estudo do Ipea publicado pela Folha mostra que, entre os anos de 1995 e 2017, pelo menos 55 países elevaram a idade mínima de aposentadoria.
Além disso, 60 ajustaram a fórmula de cálculo dos benefícios, reduzindo o valor pago aos segurados, e 76 países aumentaram a taxa de contribuição previdenciária. https://www.oantagonista.com/ 03/03/19

A apresentação do texto completo do projeto acontece em meio à crise política que resultou na exoneração do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano. Nesta terça-feira, VEJA revelou áudios das conversas que anteciparam a demissão.

Tampa para o rombo

O principal argumento do Planalto é o rombo que as aposentadorias causam nas contas públicas. No ano passado, o déficit da Previdência subiu 8%, chegando a 290,2 milhões de reais.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a economia gerada pelo projeto deve ser de 1 trilhão de reais em dez anos.
Na prática, o projeto acaba com a aposentadoria com tempo de contribuição. Esse tipo de benefício permite que os trabalhadores se aposentem mais jovens. Para sustentar as aposentadorias que já estão sendo pagas, a ideia é que os trabalhadores permaneçam mais tempo no mercado de trabalho para conseguir bancar o benefício de quem já está inativo.

No ano de 2018, 9,2% dos 209 milhões de brasileiros tinham mais de 65 anos. Em 2060, serão 25,5%, segundo projeções oficiais.
Bolsonaro dispõe a princípio de uma maioria constituída pelas bancadas de vários partidos para aprovar essa reforma constitucional, que requer maioria de três quintos tanto na Câmara dos Deputados (308 de um total de 513) quanto no Senado (49 de 61). Se passar pela votação em dois turnos, o texto é promulgado e não precisa passar pela caneta de Bolsonaro para valer.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse na terça-feira que o governo tem até agora 250 votos na Câmara e que serão necessários 60 ou 70 para aprovar a proposta.

A reforma anterior, proposta pelo presidente Michel Temer, ficou pelo meio do caminho por falta de apoio para aprovação do texto. A proposta previa fixar a idade mínima nos 62 anos e 65 anos, como a atual. O texto foi apresentado em dezembro de 2016 e aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na Comissão Especial.

O texto chegou em maio de 2017 no plenário da Câmara. Entretanto, a proposta não foi colocada em votação pelo presidente da casa,  Rodrigo Maia (DEM-RJ), porque não havia base para aprovação.

Projeto de Bolsonaro prevê economizar 1 trilhão em 10 anos (Cleia Viana/Câmara dos Deputados) https://veja.abril.com.br 20/02/19

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BOLSONARO TEM OITO MINISTROS MILIATARES


Bolsonaro supera Geisel, Médici e Figueiredo em ministros militares

Levantamento feito pelo Estadão mostra que pelo menos 103 militares ocupam cargos comissionados de ministérios, bancos federais, autarquias, institutos e estatais no governo Jair Bolsonaro.

Os militares terão como desafio gerir áreas que estão além daquelas associadas a eles, como infraestrutura, ciência e tecnologia.

No Turismo, por exemplo, o ministro Marcelo Álvaro Antônio foi orientado pelo Planalto a nomear um militar da Marinha para o posto de corregedor e um coronel do Exército para o Departamento de Política e Ações Integradas.

https://www.estadao.com.br/ 03/03/19
Governos durante ditadura militar tinham sete representantes das Forças Armadas nos ministérios, um a menos que a composição atual
Revista VEJA, Por Giovanna Romano 

Os militares do governo Bolsonaro: Marcos Pontes, Augusto Heleno, Fernando Azevedo e Silva, Carlos Alberto dos Santos Cruz, Bento Costa Lima, Wagner Rosário, Tarcísio Gomes de Freitas e Floriano Peixoto (Valter Campanato/Agência Brasil - Adriano Machado/Reuters - Thomas Mukoya/Reuters - Saulo Cruz/MME - Marcelo Camargo/Agência Brasil - Evaristo Sá/AFP - Tomaz Silva/Agência Brasil)

Com a nomeação do general da reserva Floriano Peixoto para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo ocupado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno, exonerado nesta segunda-feira, 18, Jair Bolsonaro (PSL) reforça a presença de militares no time ministerial e ultrapassa João Figueiredo, Ernesto Geisel e Emílio Garrastazu Médici, presidentes durante a ditadura (de 1964 a 1985), com oito militares no governo.
Figueiredo, Geisel e Médici tinham na composição de seus ministérios sete nomes das Forças Armadas. O número atingido hoje por Bolsonaro empata com o do governo Costa e Silva, mas ainda está atrás de Castelo Branco, com doze nomeações de militares na composição dos ministérios.

Os militares que estão no governo atual, além de Floriano Peixoto, são: tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), almirante Bento Costa Lima (Minas e Energia), capitão da reserva Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e capitão da reserva Tarcísio Freitas (Infraestrutura).

O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, será o único civil entre os quatros ministros que despacham no Palácio do Planalto. Bebianno, que antes despachava ao lado de Bolsonaro, foi exonerado por causa da crise atual do governo, que envolve supostas candidaturas laranjas do PSL, partido do presidente. https://veja.abril.com.br/ 18/02/19

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

CLÁUDIO BOLSONARO, O PTBULL DO PRESIDENTE, PREJUDICA O GOVERNO


CLÁUDIO BOLSONARO, O PTBULL DO PRESIDENTE, PREJUDICA O GOVERNO

Sai Gustavo Bebianno e entra o general Floriano Peixoto como o novo ministro da Secretaria Geral da Presidência, o 8º militar no ministério e Onix Loráreenzoni é o único civil no Palácio do Planalto. 

Como era previsto, o presidente Bolsonaro está tendo problemas com seus filhos, principalmente com Carlos, vereador no Rio, o pitbull do presidente e com Flávio, senador pelo Rio, enrolado no esquema “rachid” quando era deputado estadual no Rio. 

Os aliados estão apreensivos, pois se o estão fazendo isso com Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria Geral da Presidência, um aliado de primeira hora, quanto mais com os novos aliados, e às véspera da votação da reforma da previdência.
“O general Augusto Heleno foi escalado para convencer Jair Bolsonaro a domesticar seu pitbull.

Como diz Eliane Cantanhêde, porém, a crise com Gustavo Bebianno foi provocada pelo próprio presidente:

“Só uma pessoa tem coragem, legitimidade, respeito e jeito para alertar o presidente contra o excesso de poder dos filhos e para o excesso de problemas que eles estão jogando no colo do pai. Esta pessoa é Heleno. Os militares recorrem a ele, a quem cabe dizer verdades difíceis a Bolsonaro (…).
Mas não foi o filho quem gerou o problema, nem foi o pai quem tomou partido dele a posteriori. Foi o presidente quem atacou o ministro, Carlos só amplificou a posição do pai. Logo, Carlos não age da própria cabeça, ele é a voz do presidente.”

Comentário postado no ANTAGONISTA: Mauro disse:
15 de Fevereiro de 2019 às 08:16 Estes babacas Bolsonaros júniores devem tomar umas aulas com o Lulinha e cia de como não atrapalhar o trabalho do pai. Lugar de pirralhos é nas creches. Aja paciência, viu. Tá cansando esses melecs


 “Quando uma intriga acaba, começa outra. Eles precisam se entender”

O deputado Rubens Bueno, do PPS do Paraná, disse hoje que Jair Bolsonaro precisa “urgentemente” estancar o que chamou de crise no governo.
“O presidente precisa, urgentemente, estancar esse processo, para não deixar que ele contamine todo o restante do governo e inviabilize a votação das reformas, como a da Previdência.”
Bueno também comentou sobre os filhos do presidente:
“Se o presidente não consegue controlar as intromissões de sua família, como é que vai controlar o governo? Isso é muito ruim para um governo que está começando.”
O parlamentar continuou:

“O PSL também precisa de um freio de arrumação. O tiroteio público não tem fim. Quando uma intriga acaba, começa outra. Eles precisam se entender.” https://www.oantagonista.com/ 15/02/19


Se Bebianno ficar, capitão será Napoleão do Twitter 3.3k Josias de Souza 15/02/2019 Jair Bolsonaro revelou-se nas últimas horas um presidente dotado de notável autossuficiência. Ele se basta a si próprio, não precisa de oposição.


No caso do ministro Gustavo Bebianno, Bolsonaro juntou a lenha, ele mesmo riscou o fósforo, ele mesmo borrifou gasolina no fogo, ele mesmo pulou na fogueira. Descobriu-se que o presidente da República é um mestre na arte de magnificar os problemas que ele cria para si mesmo. Como tudo no governo de Bolsonaro, a coisa começou no Twitter. Carlos Bolsonaro, filho e 'pitbull' do presidente, chamou de "mentiroso" Gustavo Bebianno, ministro-chefe da Casa Civil.  
Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/02/15/se-bebianno-ficar-capitao-sera-napoleao-do-twitter/?cmpid=copiaecola

 


 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

DAVI ALCOLUMBRE ENVOLVIDO EM DENÚNCIAS


Alvo de três ações no TSE e de dois inquéritos no STF envolvendo supostas fraudes na campanha de 2014, o novo presidente do Senado usou empresas da família e do contador e presidente do comitê financeiro do DEM para justificar gastos de R$ 763 mil que estão sob suspeita, informa o Estadão.
Em novembro passado, Rosa Weber negou pedido de arquivamento da investigação feito pelo senador e autorizou a quebra de sigilo bancário do contador da campanha de Davi, Rynaldo Gomes, e de sua empresa, a R.A.M. Gomes.
“Gomes recebeu R$ 478 mil da candidatura do senador e do comitê do DEM – as contabilidades de ambos são controladas por ele. Os inquéritos estão em segredo de Justiça.
Gomes é peça central tanto nas ações no TSE, que pedem a cassação de mandato de Davi por abuso de poder econômico, quanto nos inquéritos no STF, que investigam suposto crime de falsidade ideológica. Ele é acusado de ter usado cinco notas frias no valor de R$ 157 mil em nome da empresa L.L.S. Morais-ME na prestação de contas da campanha de Davi e de ter falsificado documento da Prefeitura de Macapá para tentar regularizar a contabilidade.
Uma quebra de sigilo parcial feita ainda durante investigação no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) constatou que R$ 34 mil referentes a serviços prestados pela L.L.S. foram transferidos para a conta bancária de Gomes. (…)
O TRE-AP indeferiu o pedido de cassação de mandato em 2016 entendendo que a participação ou ciência de Davi sobre a fraude não foi comprovada e determinou que o crime de falsidade ideológica fosse apurado em uma ação penal, aberta naquele ano. Três recursos foram apresentados ao TSE e estão desde agosto do ano passado no gabinete do ministro Edson Fachin.”                                                                                Fontes: Estadão e https://www.oantagonista.com/ 11/02/19