Bolsonaro supera Geisel, Médici e Figueiredo em
ministros militares
https://www.estadao.com.br/ 03/03/19
Levantamento feito pelo Estadão
mostra que pelo menos 103 militares ocupam cargos comissionados de ministérios,
bancos federais, autarquias, institutos e estatais no governo Jair Bolsonaro.
Os militares terão como desafio
gerir áreas que estão além daquelas associadas a eles, como infraestrutura,
ciência e tecnologia.
No Turismo, por
exemplo, o ministro Marcelo Álvaro Antônio foi orientado pelo Planalto a nomear
um militar da Marinha para o posto de corregedor e um coronel do Exército para
o Departamento de Política e Ações Integradas.
https://www.estadao.com.br/ 03/03/19
Governos durante ditadura militar tinham sete
representantes das Forças Armadas nos ministérios, um a menos que a composição
atual
Revista VEJA, Por Giovanna Romano
Os militares do governo Bolsonaro:
Marcos Pontes, Augusto Heleno, Fernando Azevedo e Silva, Carlos Alberto dos
Santos Cruz, Bento Costa Lima, Wagner Rosário, Tarcísio Gomes de Freitas e
Floriano Peixoto (Valter Campanato/Agência Brasil - Adriano
Machado/Reuters - Thomas Mukoya/Reuters - Saulo Cruz/MME - Marcelo
Camargo/Agência Brasil - Evaristo Sá/AFP - Tomaz Silva/Agência Brasil)
Com a nomeação do general da
reserva Floriano Peixoto para
assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo ocupado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno,
exonerado nesta segunda-feira, 18, Jair Bolsonaro (PSL) reforça a presença de
militares no time ministerial e ultrapassa João Figueiredo, Ernesto Geisel e
Emílio Garrastazu Médici, presidentes durante a ditadura (de 1964 a 1985),
com oito militares no governo.
Figueiredo, Geisel e Médici
tinham na composição de seus ministérios sete nomes das Forças Armadas. O número
atingido hoje por Bolsonaro empata com o do governo Costa e Silva, mas ainda
está atrás de Castelo Branco, com doze nomeações de militares na composição dos
ministérios.
Os militares que estão no governo
atual, além de Floriano Peixoto, são: tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e
Tecnologia), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional),
general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), general Carlos Alberto dos Santos
Cruz (Secretaria de Governo), almirante Bento Costa Lima (Minas e Energia),
capitão da reserva Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e capitão da
reserva Tarcísio Freitas (Infraestrutura).
O chefe da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, será o único civil entre os quatros ministros que despacham no
Palácio do Planalto. Bebianno, que antes despachava ao lado de Bolsonaro, foi
exonerado por causa da crise atual do governo, que envolve supostas
candidaturas laranjas do PSL, partido do presidente. https://veja.abril.com.br/
18/02/19
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