“Este governo será
defensor da Constituição, da democracia e da liberdade” afirmou o presidente
eleito em discurso após a vitória.
Jair Messias
Bolsonaro, 63 anos, será o 38º presidente do país. Além de se
eleger presidente, seus filhos Flávio Bolsonaro foi eleito senador pelo Rio de
Janeiro com
4.380.418 e Eduardo Bolsonaro se elege deputado federal por São
Paulo com 1.843.735 e supera Enéas que tinha sido o mais votado.
“BRASIL
ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS”
Candidato pelo PSL, com apenas 8 segundo na
TV e no rádio, é o primeiro presidente eleito pelas redes sociais, Jair Bolsonaro
venceu em 97% das cidades mais ricas e Fernando Haddad em 98% das mais pobres.
TSE: números finais do segundo turno
Jair Bolsonaro: 57.797.847 votos (55,13% do total)
Fernando Haddad: 47.040.906 votos (44,87%)
Abstenções: 31.371.704 (21,3%) Brancos: 2.486.593 (2,1%) Nulos: 8.608.105 (7,4%)
Derrotado no segundo
turno da eleição presidencial, o petista Fernando Haddad gastou 20 vezes mais
do que Jair Bolsonaro, na campanha eleitoral. Segundo dados disponíveis do
portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha de Haddad declarou, até
agora, despesas de R$ 34.400.867. Já Bolsonaro registrou na Justiça Eleitoral
gastos de R$ 1.721.537.
Segundo
registro no TSE, o PSL arrecadou R$ 2.547.640, sendo R$ 2.162.152 de financiamento coletivo,
o que representa 84,9% do total. O restante foi de doações de pessoas
físicas e dos dois partidos da coligação (PSL e PRTB).
A
campanha de Bolsonaro investiu R$ 660 mil na produção de programas de rádio
televisão e vídeo. Outros R$ 345 mil foram destinados às campanhas dos filhos
de Bolsonaro, Flávio (RJ) e Eduardo (SP), Carlos, o outro filho de Bolsonaro é vereador no Rio há l7 anos). e do aliado
Hélio Bolsonaro (RJ).
O candidato vitorioso passou boa
parte da campanha recolhido. No dia 6 de setembro, quando fazia campanha em
Juiz de Fora (MG), Bolsonaro levou uma facada. O golpe foi desferido por Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante
e transferido para o presídio federal de Campos Grande (MS). Bolsonaro passou
parte da campanha internado: teve alta no dia 29 de setembro.
Fernando
Gabeira: Quando levou a facada em Juiz de Fora, pensei: facada e tiro, quando
não matam, elegem.
Haddad deseja ‘boa sorte’ a
Bolsonaro
O candidato derrotado Fernando
Haddad foi ao Twitter desejar “sucesso” e “boa sorte” ao presidente eleito Jair
Bolsonaro.
“Presidente Jair Bolsonaro.
Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de
coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos
nós. Boa sorte!”
Bolsonaro responde: "Senhor Fernando Haddad,
obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor", escreveu
Bolsonaro, na sua conta no Twitter.
“Tiveram o que mereceram”
Começou a campanha de Ciro Gomes.
Depois da vitória de Jair Bolsonaro, Kátia Abreu — candidata a vice do
pedetista — foi ao Twitter rebelar-se contra o PT.
“Não adianta xingar nem chorar.
Tiveram o que mereceram. O Brasil sinalizou várias vezes que não queria o PT no
governo. Insistiram por pura soberba. As pessoas só servem pra você quando os
apoia. Se não, vocês destilam ódio. Vão dormir com esta”.
Tucanos irão governar o
maior número de habitantes
Apesar do desastre eleitoral da
campanha presidencial tucana, o PSDB será o partido que governará o maior
número de pessoas nos estados.
Com a vitória de João Doria em
São Paulo, de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, e de Reinaldo Azambuja no
Mato Grosso do Sul, a legenda exercerá poder sobre 59,6 milhões de pessoas, o
que equivale a 29% da população.
Na Bahia, Jair Bolsonaro só
venceu quatro dos 417 municípios, registra o G1. O melhor desempenho do
candidato do PSL foi em Luís Eduardo Magalhães (58,80%), cidade que respira o
agronegócio.
Diz o Estadão:
“Entre os mil municípios com os maiores IDHs
do País, Bolsonaro venceu em 967, enquanto Haddad conquistou 33. Já nas mil
cidades menos desenvolvidas, Haddad ganhou em 975 e Bolsonaro em 25”. O melhor antídoto
contra o petismo é o crescimento da economia.
Gabeira: “Minha atitude com Bolsonaro será a
que sempre adotei nos anos de convivência: respeito ao argumentar nos pontos divergentes
e estímulo aos seus movimentos positivos. Alguns leitores condenam essa visão,
sob o argumento de que normaliza a barbárie.
Mas se era assim com o deputado, por que não
seria com o presidente, cujas ações mexem com nosso destino e com a imagem
externa do Brasil?”