Por THEODIANO BASTOS
Estudo mostra que radiação de celulares pode ser prejudicial à saúde
Mas toda essa radiação é segura para saúde? O tema
divide opiniões. Enquanto muitos cientistas duvidam que a radiação de baixa
intensidade provoque algum tipo de dano, outros discordam.
Um levantamento supercompleto, recém-publicado, de
pesquisadores da Ucrânia e dos Estados Unidos concluiu: essas ondas eletromagnéticas podem não
ser tão inofensivas como se pensava.
“Essa energia entra nos tecidos. Estamos falando
de efeitos de radiação no organismo”, afirma o biólogo molecular Segiy
Kyrylenko.
O estudo reforça o que já tinha sido divulgado em
um relatório de 2011, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trinta e um
cientistas, de 14 países, decidiram incluir a radiação dos celulares na mesma
categoria da emissão de gases de automóveis e do café, o grupo 2B, dos agentes
possivelmente cancerígenos.
Dormir com o celular ao lado pode parecer uma prática inofensiva. No
entanto, ela tende a expor
o usuário a algumas situações desfavoráveis, incluindo riscos. A exemplo disso, é possível
citar as interferências negativas na qualidade do sono, que podem levar a um
cansaço constante e demora para dormir.19 de jun. de 2023
De
todo modo, a recomendação mais reforçada é a de deixar o telefone longe da cama
durante a noite e, se possível, durante o dia também. Confira, nas linhas a
seguir, quatro motivos pelos quais você deve seguir a indicação mencionada.
“Nós pegamos ovos de codorna e colocamos um celular comum por
cima. Depois de três dias expostos à radiação do aparelho, o desenvolvimento
dos ovos acelerou. Depois de cinco dias, no entanto, o desenvolvimento dos
mesmos ovos desacelerou. Não estamos dizendo que isso pode causar danos. O que
estamos falando é que essa radiação tem algum efeito no organismo, não é
neutra”, relata Kyrylenko.
https://veja.abril.com.br/saude/exposicao-a-radiacao-de-celular-pode-prejudicar-desenvolvimento-cerebral-de-bebes
Essa radiação neutra tem um outro nome: radiação
não-ionizante. Isso quer dizer que ela não tem energia suficiente para quebrar
moléculas, como a do DNA, e fazer estragos no nosso corpo.
Já um outro tipo de radiação sabidamente provoca
danos: a radiação ionizante. Ela causa doenças, inclusive o câncer. É a
radiação das bombas atômicas e dos raios-x, que são muito úteis, mas precisam
ser aplicadas em doses baixas.
Mas se a radiação não-ionizante não tem energia
suficiente para romper moléculas e causar doenças, então como é que ela afeta
os organismos vivos? Os cientistas têm uma forte suspeita.
O que boa parte dessas pesquisas está detectando
lá nas células tem um nome complicado, mas é fácil de explicar: é o estresse
oxidativo. Quando a gente respira, o oxigênio faz muito bem, é claro. Mas ele
também produz substâncias que podem causar doenças, são os radicais livres. Só
que dentro do nosso organismo, existem substâncias que combatem os radicais
livres. Só que no estresse oxidativo há um desequilíbrio, fica sobrando radical
livre no organismo e isso pode levar a muitas doenças.
SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/estudo-mostra-que-radiacao-de-celulares-pode-ser-prejudicial-saude.html - https://veja.abril.com.br/saude/exposicao-a-radiacao-de-celular-pode-prejudicar-desenvolvimento-cerebral-de-bebes E https://www.google.com/search?q=celular+riscos+da+radiacao+prrto.da+cabeca&oq=celular+riscos+da+radiacao+prrto.da+cabeca&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIJCAEQIRgKGKAB0gEJNTYzNjhqMGo0qAIOsAIB&client=ms-android-samsung-ss&sourceid=chrome-
Nenhum comentário:
Postar um comentário