A intervenção na segurança pública pode não
produzir os efeitos esperados a menos que o general Braga Netto, o interventor,
entenda que as forças militares estarão em guerra e atue como preconiza o general Augusto
Heleno, primeiro comandante das forças da ONU no Haiti, para quem seu primeiro
ato deveria ser avisar que as pessoas armadas, como traficantes que se exibem
com fuzis e metralhadoras, serão consideradas inimigas da sociedade e poderão
ser alvejadas.
O modelo de intervenção federal adotado no Rio só
faz sentido, dizem os especialistas, se for um primeiro passo para o Estado de
Defesa.
O decreto de intervenção não passa de “GLO
reforçada”, como a que vigorou até dezembro. É a sigla de Garantia da Lei e da
Ordem.
O general Heleno pede segurança jurídica, para que
os militares não sejam alvo de processos, por cumprirem a missão de vencer o
inimigo.
É
essencial, diz Augusto Heleno, garantir ao interventor meios aéreos, como
helicópteros armados, e forças especiais de elite disponíveis. Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/
18/02/18
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