BRASIL: URBANIZAÇÃO VIOLENTA EM 50 ANOS
Não se conhece
no mundo uma urbanização tão violenta como a que o Brasil teve em apenas 50
anos.
Em 1960 a população
urbana era de 32.004.817 e já em 2010 era de 160.925.792.
Urbana: 32.004.817
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Rural: 38.987.526
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1970
Urbana: 52.904.744
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Rural 41.603.839
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1980
Urbana: 82.013.375
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Rural: 39.137.198
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1991
Urbana: 110.875.826
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Rural: 36.041.633
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2000
Urbana: 137.755.550
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Rural: 31.835.143
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2010
Urbana: 160.925.792
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Rural: 29.830.007
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Fonte: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/
58,4%
dessas jovens já tinham pelo menos um filho, e 41% declararam que não eram mães.
Em consequência houve o inchaço e favelização das
grandes, mas das médias e até pequenas cidades.
Há estimativas da existência de 8 a 9 milhes de jovens,
de até 24 anos, que não estudam, não trabalham com famílias desestruturadas, (a
maioria é de meninas), que são aliciados para a criminalidade e a prostituição.
Gerentes do tráfico pagam R$ 200,00 por
semana, a meninos para serem “olheiros”.
Eis a origem da violência que nos assola.
O número de brasileiros de 18 a 24 anos soma 23,6 milhões. Mas 30% dos
brasileiros nessa faixa etária (ou seja 6,6 milhões de jovens) hoje não
trabalham nem estudam e apenas 5% desse total de 6,6 milhões tem o ensino
superior completo.
“Numa crise econômica profunda todos perdem,
mas uns perdem mais que os outros — e esses são
quase sempre os jovens. Enquanto a taxa geral de desocupação brasileira fechou
o primeiro trimestre em 13,7%, mas entre aqueles com idade de 18 a 24 anos esse
número bateu em 31,8%”
Os chamados nem-nem – pessoas que, na
fase em que deveriam estar ingressando na universidade ou chegando ao mercado
de trabalham, deparam com as portas fechadas”
De
acordo com a pesquisa "Síntese de Indicadores Sociais", a maioria dos
que formam a geração "nem-nem" (nem estuda nem trabalha) é de
mulheres: 70,3%. A incidência é maior no subgrupo formado pelas pessoas de 25 a
29 anos, onde as mulheres representavam 76,9%.
Tenho acompanhado essa situação. É mesmo uma calamidade! Caso os governantes deixem de pensar apenas em seus bolsos e resolverem a perceber o que está a sua volta, mesmo assim, só a longuíssimo prazo as mudanças benéficas poderiam começar a surgir!!! Therezinha Freire de Souza, Curitiba/PR por e-mail
ResponderExcluirEste modelo de urbanização adotado para o desenvolvimento no Brasil aliado a falta de percepção dos nossos governantes e de nossa sociedade para prever um futuro tão sombrio é de fato um fator fundamental de nossa violência. Acho que a educação, nunca considerada como fator primordial do estado brasileiro, e a concentração brutal de renda também contribuíram para para este desastre. Silvio Moraes, Vitória/ES, por e-mail
ResponderExcluirA impressionante migração da população rural para as áreas urbanas se processou
ResponderExcluirsem nenhum planejamento e deu no que deu.
É isso, Thede? Diz Rubens Pontes, Capim Branco/MG
Diz HELIO CORREA, Vitória/ES por e-mail:
ResponderExcluirVerdade. A favelização tornou-se irreversível N no Rio mais de 60 favelas. Como reverter isso é impossível.
Além disso a educação básica está na pior.
Hoje somos mais de 206 milhões. O que esperar de um País com tanta corrupção! Somos de uma geração onde aprendíamos os princípios básicos do respeito na família e na escola! Para onde vamos?