OPERAÇÃO
CRATÓNS DA PF - ROSE NORONHA
A amante de Lula e os diamantes de
Rondônia – Por Paulo Andreoli
Em recente entrevista ao amigo Paulo Benito do programa
Conteúdo Amazônia fui questionado sobre ‘alguma’ novidade de bastidores.
Entre tantas, comentei sobre um “boato” de qual seria o motivo da recente
operação Cratóns da Policia Federal em Rondônia, onde foram presas pessoas
envolvidas com extração e venda de diamantes oriundos da TI dos índios Cinta
Larga.
Esta operação, a Cratóns, foi executada como
desdobramento da operação Lava Jato ( conduzida de Curitiba pelo juiz federal
Sérgio Moro) que está desmontando uma quadrilha que está agindo no Brasil há
mais de uma década. Uma quadrilha com fortes ligações com o ex-presidente Luís
Inácio Lula da Silva e seu Partido dos Trabalhadores.
Pois bem, não é segredo na Republica a existência da
“primeira amante”, uma mulher que vivia em surdina e que em 2012 veio a ser
“conhecida” no escândalo Rosegate, a toda poderosa Rosemary Noronha.
Uma das possíveis linhas de investigação dá conta de
ocultação de dinheiro ilícito, fruto de corrupção, em forma de diamantes. Fácil
de carregar, fácil de esconder. Na palma da mão, pode-se facilmente colocar
alguns milhões de dólares na forma de uma única pedra.
Segunto portal Alerta Total, Rosemary “ganhou” de Lula um
passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens
de negócio ao exterior, que fazia sem a presença do amigo Lula.
O Serviço de inteligência das Forças Armadas receberam
informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco
países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha.
As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos
feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação
também foi passada à PGR pelos militares.
Outra informação destacada é de não existem registros nos
anais da FAB das viagens internacionais feitas por Rosemary Noronha nos aviões
da Presidência da República, embora a ex-chefe do gabinete paulista de Dilma
tenha viajado 24 vezes ao exterior com o amigo e chefe Lula.
Tal informação, passada em 2012 reservadamente pela
inteligência das Forças Armadas ao ainda Procurador Geral da República, Roberto
Gurgel, a “Doutora Rose” seria a “mulher invisível” que trabalhava para Lula.
Pelo desenrolar dos fatos, parece que agora a investigação está avançando.
Pois bem, não pode se descartar que a quadrilha vermelha
tenha negociado diamantes oriundos da Ti Roosevelt em Espigão do Oeste, pelo
menos é o que indica este desdobramento da operação Lava Jato que veio
“garimpar” em Rondônia.
Fonte:
rondoniaaovivo.com
Este texto está no blog:
theodianobastos.blogspot.com
40
ADVOGADOS NA DEFESA DE ROSE
Segundo reportagem de VEJA, Rosemary Noronha, a Rose, ex-chefe do escritório da Presidência da República
em São Paulo, tem para sua defesa
uma milionária equipe de quatro escritórios de advocacia ao custo estimado em 1
milhão de dólares, (esses escritórios só cobram em dólares americano).
Para a defesa de Rose foram contratados os seguintes
escritórios: Vilardi Advogados, de
Celso Sanchez Vilardi; Medina Osório
Advogados, de Fábio Medina Osório; Tojal,
Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados, de Sérgio
Renault e Bueno de Aguiar, Wendel &
Advogados Asociados, de Luiz Bueno de Aguiar.
Entre os clientes
desses escritórios estão: Credit Suisse, Febraban, Banco Santander, Vale,
Companhia Brasileira de Alumínio, Santos Brasil, Abílio Diniz, Eike Batista,
Camargo Correa...e agora Rosemary Noronha.
“Ela já foi indiciada por formação de quadrilha, tráfico
de influência, corrupção passiva, e também acabou processada pelo próprio
governo, após sindicância da Casa Civil rastrear indícios nas suas
traficâncias”, informa a reportagem de VEJA de 11/09/13. Informa ainda a
reportagem
Rose, íntima do
ex-presidente Lula, a quem ela costumava chamar apenas de “Luiz Inácio” e o
“chefe”, cercou-se de um batalhão de quarenta advogados para defendê-la.
É Paulo Okamotto, tesoureiro da família Lula, presidente do Instituto Lula, quem providencia os pagamentos e cuida
do “Caso Rose”, pois ela é um arquivo vivo e se contar tudo que sabe pode até
destruir o “esquema”, informa Augusto Nunes. http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
PF
cumpre 90 mandados por diamantes da Lava Jato
Operação
combate esquema de comércio e exploração ilegal de pedras preciosas em reserva
indígena em Rondônia; investigação teve início a partir do rastreamento das
atividades do doleiro Carlos Habib Chater, preso na Lava Jato Operação
combate esquema de comércio e exploração ilegal de pedras preciosas em reserva
indígena em Rondônia; investigação teve início a partir do rastreamento das
atividades do doleiro Carlos Habib Chater, preso na Lava Jato
A Polícia Federal deflagrou nesta
terça-feira, 8, a operação Crátons, desmembramento da Lava Jato
para combater a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras
dos índios cinta-larga, em Rondônia. Cerca de 220 policiais federais cumprem 90
mandados, sendo 11 de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, 35 de
condução coercitiva, além de três intimações para depor. Os mandados estão
sendo cumpridos no Distrito Federal, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará.
A investigação é conduzida pela
Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em Rondônia, a partir de
informações sobre a atuação do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro
preso da Lava Jato, em março de 2014.
As investigações, segundo a
Polícia Federal, revelaram a existência de uma organização criminosa formada
por empresários, comerciantes, garimpeiros, advogados e até indígenas acusados
de financiar, gerir e promover a exploração de diamantes no chamado “Garimpo
Lage”, localizado na reserva indígena Parque do Aripuanã, dos índios cinta
larga.
A PF também identificou a
participação de uma cooperativa e uma associação indígena na extração ilegal
das pedras preciosas. Segundo os investigadores, a quadrilha investiu R$ 1
milhão no garimpo e tinha a expectativa de ganhar R$ 6 milhões em 90 dias.
A Justiça Federal determinou o sequestro de um imóvel e de dinheiro
encontrado nas contas de investigados para ressarcir os danos ambientais.
Os investigados vão responder
pelos crimes de exploração ilegal de recursos naturais, dano a unidade de
conservação, usurpação de bem da União, receptação, organização criminosa,
associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Posto da
Torre. Um dos alvos é o escritório Raul Canal &
Advogados Associados, com sede em Brasília e representação em vários Estados.
As investigações têm relação com os negócios do doleiro Carlos Habib
Chater, o primeiro preso pela Lava Jato, em março de 2014, quando a Polícia
Federal ainda investigava uma rede de lavagem de dinheiro.
O doleiro era o dono do Posto da
Torre, em Brasília, que era utilizado para lavagem de dinheiro, evasão de
divisas e pagamentos de propinas que deu origem ao nome da operação Lava Jato.
Além dele, os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Raul Henrique Srour,
todos presos posteriormente na operação, estabeleceram uma rede de lavagem de
dinheiro que, no decorrer das investigações, descobriu-se que era utilizada
para operacionalizar o pagamento de propinas a agentes públicos e políticos
envolvendo contratos da Petrobrás.
Alvo de três ações penais da Lava
Jato, Chater já foi condenado em duas ações a 10 anos e três meses de prisão
pelo juiz Sérgio Moro. Ele ainda aguarda a sentença em uma das ações.
A reportagem entrou em contato
com a defesa de Carlos Chater, mas o advogado está em reunião e ficou de
retornar.