quinta-feira, 30 de outubro de 2014

RASTROS DE ÓDIO, ELEIÇÃO PRESIDENCIAL: FRATURA EXPOSTA



A ELEIÇÃO E A FRATURA EXPOSTA,                                                                        
 por Jorge Nascimento, Prof.- Dr. da UFES, Depto. de Línguas e Letras, diz em seu artigo publicado no jornal METRO de Vitória/ES, pag. 02 (30/10/4): 

Eis aí o resultado do: “agora é nós contra eles”, grito de guerra de Lula nos comícios, onde circula nos palcos suando e bufando. É o brado é de um milionário (como seu filho Lulinha), que só vive nos jatinhos das empreitas pelo mundo como lobista à procura de negociatas... Que recebe cachês de mais de R$ 500 mil para falar dele mesmo,  exaltando seu próprio ego, narcisista que é.

Lula é uma pessoa que tem pouco interesse pela paz social no Brasil. "Ele só acredita que as armas políticas mais eficazes são a pregação do ódio, o insulto ao adversário e o esforço permanente para convencer os brasileiros a ser inimigos uns dos outros" Ele precisa ser contido para não continuar disseminando tantos males a esse povo sofrido. O que quer esse perigoso demagogo ao jogar uns contra os outros? Quer provocar uma guerra civil no Brasil?                                                           
Durante a campanha, ao terminar o comício no Rio, hospedou-se na suíte mais cara do Copacabana Palace, com diária de R$ 1.500,00...  
        
Leiam o texto que segue:
“O segundo turno das eleições para presidente da República criou uma polarização que, infelizmente, foi esclarecedora. Deu foco e voz ao obscurantismo latente que esteve oculto, ou o ocultado, escamoteado na falsa democracia social e racial brasileira. Nas redes sociais sociais e alguns violentos embates nas ruas, o que se viam eram as dualidades transformadas em antagonismo. Era o embate (e não o debate) que anunciava os antagonismos os lados: favelados X elite, “nordeste (e nordestinos) burros que alimentam o atraso”: bolsa-esmola para vagabundos  ignorantes que são a escória do país... No fim das contas, foi a eclosão do ódio  contra aquilo que o Brasil tem como maior patrimônio: seu povo. Foi, é, e continuará sendo, o fim da falácia da cordialidade e da boa convivência.... O verdadeiro movimento Black bloc está por vir. Ocorrerá quando subcidadãos, vestindo as camisas negras de suas peles, descerem os morros, saírem das periferias e enfrentarem ideologicamente, corporal e esteticamente as castas dominantes, que não terão mais direito de gritar: “Voltem para suas favelas”.
... A vitória apertada, que permitiu a reeleição da presidente Dilma Rousselff, e as reações arcaicas, com resquícios de 1964 (época do golpe militar), são fratura exposta, mostram os desafios que essa jovem nação e sua democracia incipiente terão de enfrentar. Como negro e filho de migrantes nordestinos me sinto estranho: feliz por ocupar meu espaço como cidadão na sociedade, “cabreiro”, pois sei também o que represento para o imaginário de muitos”, finaliza.

E segue o radicalismo: Carvalho: veto a conselhos foi ‘vitória de Pirro’ da oposição.  Senado também derrubará conselhos populares, diz Renan

Presidente da Casa reage à crítica de ministro de Dilma à derrubada do projeto na Câmara do projeto dos Conselhos Populares: 'Ele não sabe do que está falando', sobre declaração de Gilberto Carvalho,
Ministro de Dilma.

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