domingo, 12 de abril de 2015

2018: NÃO DÁ PARA ESPERAR



NÃO DÁ PARA ESPERAR 2018
Por Carlos Chagas
Confirma-se, por mais uma etapa da  Operação Lava Jato, a extensão da roubalheira que assola o governo. Agora são a Caixa Econômica e o ministério da Saúde acusados de manipular contratos de falsa prestação  de serviços em benefício de deputados e empresas afins. Dentro de pouco tempo não sobrará mais nenhuma instituição pública que não tenha sido atingida pela corrupção. Do mensalão ao  petrolão, às hidrelétricas, ferrovias, rodovias, refinarias e demais atividades do poder público, a sujeira é uma só. Sem esquecer a Receita Federal. Dilma não sabia de nada. Nem o Lula, antes.
Vamos confiar em que não sabiam mesmo. De que planeta, então, governavam o país? Com que auxiliares trabalhavam, não se podendo omitir  a participação de muitos deles na lambança?
Não dá para imaginar que continuaremos assim por mais quatro anos, com a Polícia Federal diariamente elucidando malfeitos e prendendo  malfeitores de alta e de baixa estirpe. Incrustados no governo,  é grande o  número de políticos e de empresários que já estão e mais irão parar na cadeia. Louve-se a ação de policiais, procuradores e juízes encarregados de investigar e punir, mas as indagações vão mais fundo: como tudo pode acontecer nessas proporções olímpicas? A quem debitar a responsabilidade maior? Fazer o quê?
Esperar as eleições gerais de 2018, positivamente, não é solução. Antecipá-las será inconstitucional, além de perigoso. Acreditar que da noite para o dia  bandidos se transformem em anjos, também não. Quem quiser que opine, mas por muito menos Fernando Collor foi defenestrado.
ARMAÇÃO ÓBVIA
Deve acautelar-se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, porque são coincidências demais acontecendo. Em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, João Pessoa e Natal, nos trabalhos  da Câmara Itinerante, ele foi recebido por grupos de arruaceiros empenhados em impedir suas palavras. É coisa organizada, mudando apenas os personagens.

Fonte: Diário do Poder, 12/04/15

FEITIÇO DO PT CONTRA O FEITICEIRO: FORA DILMA



Por Josias de Souza
Os pesquisadores do Datafolha perguntaram: Considerando tudo o que se sabe até o momento a respeito da Operação Lava Jato, o Congresso deveria abrir um processo de impeachment para afastar a presidente Dilma da Presidência? A resposta foi eloquente: 63% dos brasileiros consultados responderam “sim”. Isso ajuda a entender por que desejo de puxar o tapete da presidente ganha as ruas.
Os petistas reclamam muito da atmosfera de fim do mundo que rodeia o Palácio do Planalto. Fariam um bem a si mesmos se examinassem o próprio rabo. O ‘Fora Dilma’ não é senão um feitiço do PT virando-se contra o feiticeiro. No ano pré-eleitoral de 2001, a moda era o ‘Fora FHC’. Foi incorporado ao discurso de líderes do petismo. E ganhou as ruas nas faixas de uma CUT implacável com o governo.
Naquela ocasião, já estava claro, muito claro, claríssimo que atear fogo no cenário político não era um bom negócio para o PT. O partido chegara ao poder em alguns Estados e em vários municípios. No ano seguinte, Lula se tornaria presidente, prevalecendo sobre José Serra.
Desde então, o PT trocou o desejo de virar a mesa pelo hábito de sentar-se em torno dela. Perdeu-se num detalhe. Em vez de usar o tampo para recostar os cotovelos em rodadas de diálogo, usou-o para repartir dinheiro com pseudo-aliados. O fisiologismo e o patrimonialismo foram elevados à potência máxima. Deu no mensalão. Continuou compartilhando propinas. Deu no petrolão.
Aquele PT casto e imaculado morreu. E, suprema desgraça, não foi para o céu. Hoje, 75% dos brasileiros apoiam os protestos anti-Dilma, informa o Datafolha. Uma maioria ainda mais tonitruante de 83% diz acreditar que Dilma sabia da corrupção na Petrobras. Desses, 57% avaliam que ela deixou que a roubalheira progredisse. Outros 26% acham que ela nada podia fazer.
Meio tonto, o ex-PT aciona a ex-CUT e o notório MST para levar às ruas “exércitos” de militantes remunerados contra um golpe inexistente. Não há quarteis na jogada. E a multidão olha de esguelha para os políticos. Querem revogar o resultado eleitoral, insiste o ex-PT. E o Datafolha: 64% dos brasileiros acham que Dilma não será afastada por causa das denúncias de corrupção na Petrobras.
Quer dizer: por ora, há mais histeria do que estratégia na causa do impeachment. O brasileiro deseja. Mas sabe que a via democrática exige mais do que isso. De concreto mesmo apenas uma evidência: o ex-PT e suas ramificações sindicais e sociais tornaram-se forças minoritárias no asfalto. Natural. Na época do ‘Fora FHC’, diziam que o governo do presidente tucano achegara-se à gestão de Fernando Collor em matéria de corrupção. Hoje, Collor é sócio do petrobutim e frequenta a lista do procurador Rodrigo Janot.




sábado, 11 de abril de 2015

BYE BYE DILMA



Bye Bye Dilma
Por Fernando Gabeira

Domingo é dia. De novo. O governo respondeu mal. Ele joga com o tempo. Sabe que é difícil manter tanta gente na rua quando sem um resultado tangível. É um cálculo válido para período de estabilidade e crescimento. O Brasil em crise é um fio desencapado. As manifestações não conseguiram ainda seu objetivo: Fora Dilma.

No entanto, Dilma já não está tão dentro como antes. A iniciativa política foi arrebatada pelo PMDB. O ajuste econômico é conduzido pelo liberal Joaquim Levy, que o negocia com o Congresso Nacional.

O debate sobre o ajuste tem conteúdo para ser discutido dias seguidos. Quase todos concordam que um ajuste adequado levará o Brasil de novo ao crescimento. Mas poucos se perguntam sobre o crescimento. Será que vamos reunir forças para um novo voo de galinha? Retomar o crescimento significa entupir os lares de eletrodomésticos e carros, exaurir os rios de forma irresponsável?

Mesmo para um voo de galinha as perspectivas não são boas. Teremos energia para o crescimento em 2016? Nossas estradas suportam um aperto econômico - elas que foram devastadas pelo tempo e pela corrupção? Todos se interrogam para onde estamos indo. Marchar para uma euforia consumista e, depois, cair na depressão torna a política econômica uma nova droga.

O escritor Frei Betto usou a imagem do filme Good Bye Lenin! para expressar o espanto de alguns eleitores de Dilma: é como se dormissem com a vitória de sua candidata e acordassem com a de Aécio Neves, seu adversário. Esse filme de Wolfgang Becker é bem lembrado porque conta a história de uma comunista fervorosa de Berlim oriental que ficou oito meses em coma e acordou depois da queda do Muro. E o esforço do seu filho era para mascarar os traços do capitalismo e evitar que ela se chocasse com o movimento da História.

Good Bye Lenin!, na minha opinião, não exprime apenas a perplexidade dos eleitores de Dilma. Ele exprime a perplexidade de toda a esquerda, que deveria estar acordando de um grande sonho e se espantar com o mundo, como a comunista de Berlim ao ver um imenso anúncio publicitário do outro lado da rua. Seria como se um cubano acordasse na Costa Rica ou um venezuelano nos supermercados do Peru, algo tão diferente. Nesses anos em que o Muro de Berlim caiu, muitos continuaram em coma, ou protegidos das mudanças no mundo real.

Isso não teria tanta importância se a esquerda não fosse para o poder com uma parte das ilusões. Ela confundiu partido com Estado e capitalismo de leis implacáveis com seus sonhos socialistas.

Não deveria. Marx estudou muito para explicitar essas leis. Nem sempre acertou, mas as estudou profundamente e jamais apoiaria um enfoque apenas consumista. Não porque Marx fosse da elite branca. Mas porque saberia que a conta seria cobrada na frente.
 ... "Uma esquerda no governo deveria abster-se de levar o capitalismo a um outro sistema, mas, sim, tirar o melhor proveito de suas potencialidades e reduzir seus impactos negativos. O capitalismo pode alcançar altos níveis de inovação e criatividade, como nos Estados Unidos, ou mesmo uma respeitável rede de proteção, como na Escandinávia..."

Hoje a conta está sendo cobrada. Dormiu-se com a promessa do paraíso, acorda-se numa realidade inequívoca: tanto Dilma como Aécio seriam obrigados a algum tipo de ajuste.

A confusão entre governo e poder, entre partido e Estado acabou arruinando uma experiência, finalmente, dinamitada pela corrupção.

Uma esquerda no governo não poderia comprometer-se a fundo com Cuba e Venezuela. Ainda que admirasse os dois modelos, o que é um alto grau de miopia, deveria levar em conta uma posição nacional.

Uma esquerda no governo deveria abster-se de levar o capitalismo a um outro sistema, mas, sim, tirar o melhor proveito de suas potencialidades e reduzir seus impactos negativos. O capitalismo pode alcançar altos níveis de inovação e criatividade, como nos Estados Unidos, ou mesmo uma respeitável rede de proteção, como na Escandinávia.

Não vejo como transitar do capitalismo para outro sistema econômico, exceto através da decadência e destruição de seus alicerces. E isso nem na Venezuela vai acontecer. O sonho bolivariano encarnou num homem que esmaga os opositores e conversa com passarinhos. Quando vão despertar? Quando encontrarem Nicolás Maduro cantando salsas e merengues nas pizzarias do seu bairro?
 

...Não dói somente ver Dilma e o PT se comportarem como se nada de errado tivesse acontecido. Dói também ver a perspectiva de um grande esforço fiscal desaguar numa visão de crescimento de novo insustentável, tanto econômica como ambientalmente...
Bye Bye Dilma não é apenas o acordar de um sonho eleitoral. E um sono de 12 anos - de pouco mais de 25 anos se contarmos da queda do Muro de Berlim. O projeto não se perdeu apenas pela questão ética. Seus passos estão intensamente discutidos no escândalo do petrolão e outros que se espalham como tanques em chamas.

Mas os fins, quais eram mesmo os fins? Para onde é que nos levavam?

Dentro do País vivemos a crise do populismo econômico. Lá fora, nossa importância diplomática foi dramaticamente reduzida.

Não dói somente ver Dilma e o PT se comportarem como se nada de errado tivesse acontecido. Dói também ver a perspectiva de um grande esforço fiscal desaguar numa visão de crescimento de novo insustentável, tanto econômica como ambientalmente.

A Califórnia passou por mil desafios, abrigou a indústria de cinema e da informática, e agora se vê diante da necessidade de se reinventar. E muitos perguntam se conseguirá, como das outras vezes. A crise hídrica é grave por lá. No Brasil nem sequer nos colocamos a ideia de uma primeira reinvenção. E a crise hídrica é grave por aqui.

Toda vez que falam "vamos fazer o ajuste fiscal, voltar a crescer", tenho um calafrio. De novo, um voo de galinha na economia e na política?

Seria necessário rever o caminho. A visão puramente eleitoral é sempre punida pelas leis do capitalismo. Não há espaço para uma esquerda monocrática que confunde suas ideias com o interesse nacional, que julga aproximar-se do socialismo, mas avança para o colapso econômico.

Essa esquerda dormiu abraçada numa bandeira vermelha e acordou com a multidão em cores verde e amarelo. 

Se acordou, finge que está dormindo.

Fonte: http://diariodopoder.com.br/

segunda-feira, 6 de abril de 2015

VIGÍLIA PERMANENTE PARA SALVAR O BRASIL



Vigília permanente para salvar o Brasil

por Cristovam Buarque

Nas democracias, o povo vai às ruas quando o descontentamento com o governo se alia à descrença com a oposição e quando governo e oposição não se entendem para promover a reorientação do país, superando as razões de descontentamento e descrédito.

Após as últimas manifestações, o governo afirmou que os que foram às ruas eram os eleitores do opositor da candidata Dilma. Em vez de estimular esse terceiro turno eleitoral, a presidente Dilma deveria reconhecer que os brasileiros têm razões para estarem descontentes: a imensa diferença entre as promessas do marketing de campanha e as medidas tomadas nos primeiros dias de governo; a inflação e o aumento nas tarifas de luz e no preço dos combustíveis; o desemprego crescente; a corrupção e a devastação da Petrobras; o corte de verbas na educação; os equívocos do Fies, o baixo desempenho no Enem; a sensação de desamparo, insegurança e incerteza da população; o sentimento de falta de rumo do país.

É assustador perceber que o Brasil está mergulhado em tamanha crise sem que o governo reconheça seus erros e sem que a oposição perceba que, embora a culpa seja do governo, o problema é de todos, e devemos tomar as decisões necessárias para salvar o Brasil e reorientar o futuro.

O governo precisa, em primeiro lugar, fazer uma análise crítica das causas de nossa atual situação e dos erros cometidos, na administração das contas públicas, na gestão de economia e na montagem da infraestrutura. Em segundo lugar, precisa fazer um mea-culpa. E, em terceiro, em vez de acenar com essa vaga ideia de que está aberto ao diálogo, fazer um convite a todas as forças políticas e sociais rumo a um entendimento para reorientar o país.

Não basta diálogo, é preciso entendimento. Que oposição e governo componham um programa de médio prazo com um ajuste fiscal imediato que: 1) tenha eficiência para cobrir o rombo das contas públicas; 2) seja justo para proteger os mais pobres dos custos necessários; 3) defina uma estratégia que preserve os investimentos essenciais ao crescimento econômico; e 4) tenha legitimidade decorrente desse entendimento entre os partidos da base governista e políticos de todos os matizes, além de trabalhadores, empresários e comunidade intelectual.

Para que seja possível combinar esses princípios, em parte contraditórios, o ajuste deve ser gradual, programado ao longo do tempo, sem o choque que sacrifique o presente, e sem o populismo que sacrifique o futuro.

Dificilmente isso será proposto pelo governo ou aceito pela oposição. Por isso, a porta para o entendimento necessário à superação da crise só será aberta se a população estiver em clima de manifestação permanente, pacífica, dentro da rotina do dia a dia, carregando faixas e falas aos seus locais de trabalho, usando as redes sociais. Fazendo do Brasil uma imensa praça, em vigília permanente, até que as lideranças nacionais se entendam no propósito de salvar o Brasil.


Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF
Fonte: http://diariodopoder.com.br/ 06/04/15

sexta-feira, 3 de abril de 2015

LEVEI O PT AO PSIQUIATRA



Levei o PT ao psiquiatra,  Por Sandro Vaia 

A teoria da conspiração é antiga e comum a todos os ditadores. Alguns, como os portadores de esquizofrenia ou psicoses agudas, acreditam que de fato haja a conspiração 

Em manifesto assinado pelos 27 diretórios estaduais do PT divulgado na semana passada, o partido se declara inocente de todas as acusações, vítima da perseguição dos inconformados com a inclusão social dos 36 milhões de pobres que ele teria promovido, e propõe uma volta à pureza e radicalidade de propósitos dos anos 80.
O manifesto tem alguns trechos escritos em tom de surto psicótico, como aquele em que diz que o partido está sob “forte ataque”, sofre uma “campanha de cerco e aniquilamento”, e que para isso vale tudo, “inclusive criminalizar o PT- e quem sabe até toda a esquerda e os movimentos sociais”.
"Condenam-nos não por nossos erros, que certamente ocorrem numa organização que reúne milhares de filiados. Perseguem-nos pelas nossas virtudes. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.”
Proclamar isso na mesma semana em que o doleiro Youssef afirma que mandou entregar propina até na frente da sede do diretório do partido não parece uma extravagância?
O texto do manifesto é tão cheio de referências a uma realidade paralela desconhecida da maioria dos brasileiros que resolvi submetê-lo à apreciação de um especialista em transtornos da mente, o psiquiatra Jorge Figueiredo, que tem consultório e clínica de recuperação em São Paulo.
Negar, diz Jorge, é sempre a reação de qualquer acusado, ou na vida política, de qualquer partido. Estranho é que isso venha exatamente de alguém que cresceu na vida dizendo-se guardião da moralidade e da honestidade.” Negar o que é visível a todos, com provas e testemunhas, é comportamento comum aos portadores de transtorno de personalidade, principalmente o antissocial”.
“Culpar sempre o outro” continua Jorge- “é comum nos portadores de transtornos de personalidade antissocial, bordelense e histriônico.
Fazem isto desde cedo com bom resultado, acostumam-se a vencer discussões ou debates manipulando dessa forma (usam ofensas, insultos, impropérios, falsas acusações, mentiras, chantagem emocional, fazer-se de vítima, seduções com elogios ao adversário ou falsas promessas, simulação de arrependimento, ameaças, etc), acostumam-se a sempre conseguir o que querem cansando os interlocutores com as repetições, nunca estão satisfeitos e querem levar mais e mais vantagem. Assim, no decorrer dos anos, especializam-se de tal forma que ficam imbatíveis por nem sequer dar ouvidos ao que lhes é dito, totalmente impermeáveis.”
Culpar “as elites” - explica o psiquiatra- é uma forma de se vitimizar solidariamente com a massa. Elites são minorias, ou seja, representam menos votos. Usa-se o sofisma de que se o outro é rico é porque tirou de você a riqueza, ou seja, é impossível produzir riqueza ou construir algo; quem o faz, segundo esse sofisma, tira de outro; e então você deve tirar dele, porque também não será capaz de trabalhar e construir riqueza. O argumento rende votos e justifica a criação de mais impostos, achaques, expropriações, propinas, subornos e toda ordem de corrupção.
A teoria da conspiração é antiga e comum a todos os ditadores, de ambas extremas, apegados ao poder. Alguns, como os portadores de esquizofrenia ou psicoses agudas, acreditam que de fato haja a conspiração (Stalin, Idi Amin), outros utilizam a teoria conspiratória somente para abusar mais da crença de pessoas pouco esclarecidas e justificar seus arbítrios (Nicolas Maduro).
Sobre “a volta às origens” defendida no manifesto, Jorge Figueiredo diz que quem é impuro ou corrompido assim se manterá. É uma manipulação para se manter no poder por mais tempo, mais um "truque" usado por portadores de psicopatia.
Em resumo, o diagnóstico é claro: o manifesto dos 27 diretórios estaduais do PT mostra que o partido não está bem da cabeça.
Sandro Vaia Jornalista, foi editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, da Agência Estado e do jornal “O Estado de S.Paulo”. Escreveu “A Ilha Roubada”, (Barcarolla) sobre a cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreiro da Liberdade"
comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
  • Oragon
há 4 horas , respondido há uma hora
Vamos com calma... toda as declarações de jornalistas (e dos "grandiosos"), de lideres empresarias, da campanha do Aécio ("Vote em mim para tirar o PT... não porque sou o melhor") e agora dos convocadores nas redes sociais das passeatas ("O negócio é tirar a Dilma... depois a gente vê") mostra que a "REAL INTENÇÂO É APENAS TIRAR O PT", não mostrar que pode colocar algo melhor LÁ... é a velha pregação do "matar o demonio"... Não perceber isto é que é loucura... realmente o PT está sendo perseguido num esquema de "Search and destroy"... não é mania de perseguição.
    Marcos Santos
há 7 horas
Sandro, discordo respeitosamente da tese. O PT é safadeza, somente! Trocado por um kilo de dejeto, ainda assim seria um péssimo negócio.
    Sergio Ricardo
há 8 horas
Eu ainda penso que um grupo com essa teoria conspiratória só consegue enganar um povo anencéfalo. Eu NUNCA acreditei em uma única palavra dos petistas. Mas conheço gente que levaria um tiro por eles. Na realidade conheço muita gente assim. Por isso eles são o que são. A nós, por enquanto, só cabem algumas opções: Aeroporto, reclamar, reclamar, reclamar e ser taxado de direitista psicótico.
    Alexandre Cunha
há 8 horas
Perfeito, Vaia!!!
    Luiz Berne
há 10 horas
ei tofoli, apesar a agremiaçao burlar todo o codigo penal, de A a Z, ainda vai sobreviver? não esta na hora de dar um basta aos patrões?
Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/03/04/15