sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

PUTIN DIZ QUE QUER FIM DO CONFLITO, MAS ATAQUES CONTINUAM L

 

Guerra na Ucrânia completa 10 meses com sinais de que a Rússia prepara grande ofensiva

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (22) que a Rússia quer o fim da guerra na Ucrânia e que isso envolveria inevitavelmente uma solução diplomática.

Putin fez os comentários um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na Casa Branca e prometeu a ele apoio contínuo e inabalável dos EUA.

“Nosso objetivo não é girar o volante do conflito militar, mas, ao contrário, acabar com esta guerra”, disse Putin. “Vamos nos esforçar para acabar com isso, e quanto mais cedo melhor, é claro.” 

"Vamos nos esforçar para que isso termine. E quanto antes, melhor, é claro", disse o presidente russo em entrevista coletiva 

O presidente russo, Vladimir Putin, quer que o conflito na Ucrânia termine "o quanto antes" — declarou nesta quinta-feira (22/12), após quase dez meses de intensos combates contra o Exército de Kiev. 

"Vamos nos esforçar para que isso termine. E quanto antes, melhor, é claro", disse em entrevista coletiva.          SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2022/12/5060896-vladimir-putin-quer-fim-do-conflito-na-ucrania-o-quanto-antes.html E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/putin-diz-que-russia-quer-fim-da-guerra-na-ucrania/

FUTURO GOVERNO LULA, COMPOSIÇÃO COMPLICADA

 

Por THEODIANO BASTOS

Risco do novo governo é repetir os erros do passado. Diz Tasso Jereissati: “Meu medo é que, se o governo Lula chegar ao fim com inflação alta e pífio. Bolsonaro ressuscite para 2026. Por isso, torço para QUE Lula dê certo”  

O número de ministérios do governo Lula representa um aumento de 60% em comparação a Bolsonaro                 A inesperada recusa de André Lara Resende para comando do Planejamento Alexandre Padilha (Relações Institucionais);

Ministros já anunciados                                                                        Marcio Macedo (Secretaria-Geral);                                                  Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);                                     Nísia Trindade (Saúde);                                                            Camilo Santana (Educação); 

Esther Dweck (Gestão);

  • Márcio França (Portos e Aeroportos);
  • Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
  • Cida Gonçalves (Mulheres);
  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
  • Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada;
  • Luiz Marinho (Trabalho);
  • Anielle Franco (Igualdade Racial);
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos);
  • Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
  • Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).
  • Fernando Haddad (Fazenda);
  • Flávio Dino (Justiça);
  • José Múcio Monteiro (Defesa);
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores);
  • Rui Costa (Casa Civil)                                        
  • Ministérios ainda sem nomes
  • Ministério dos Povos Indígenas
  • Ministério da Previdência Social
  • Ministério do Esporte
  • Ministério das Cidades
  • Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Ministério do Meio ambiente
  • Ministério dos Transportes
  • Ministério de Minas e Energia
  • Ministério das Comunicações
  • Ministério do Turismo
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
  • Ministério da Agricultura e Pecuária
  • Ministério da Pesca e Aquicultura
  • Secretaria de Comunicação Social
  • Gabinete de Segurança Institucional
  • Ministério do Planejamento e Orçamento

Recusas de Renan Filho e Lara Resende colocam partido em alerta sobre a escolha para a pasta

o MDB negou a indicação de Renan Filho para o Planejamento. Diante das recusas, o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, avisou na manhã desta quinta-feira, 22: não haverá anúncio do no...

O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa, que foi transmitida ao vivo, na manhã desta quinta-feira (22/12), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o nome dos novos ministros do seu próximo governo, que começa oficialmente em menos de 10 dias. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa, que foi transmitida ao vivo, na manhã desta quinta-feira (22/12), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).Com o auditório lotado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funcionou o gabinete de transição do novo governo, o presidente eleito anunciou 16 novos nomes para os ministérios do futuro governo.
Com a previsão de 37 ministérios — seis já estavam confirmados — e com os anúncios desta terça, ainda ficam faltando 13 nomes para o ministério. Segundo Lula, esses últimos nomes devem sair até "segunda ou terça" da próxima semana.
Antes de falar sobre os nomes, Lula e Alckmin apresentaram o relatório sobre os trabalhos do grupo de transição. No documento, o novo governo apontou falhas da liderança de Bolsonaro.
Lula antecipou que deve trabalhar mais neste terceiro mandato que trabalhou nos dois primeiros, mas que tem o objetivo de equacionar o problema social da fome, “Eu quero sair, quando eu acabar o meu mandato sendo mais eficiente com a parte mais pobre” disse o presidente eleito.                                                                  LEIA MAIS EM:
https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/a-inesperada-recusa-de-andre-lara-resende-para-comando-do-planejamento/ - https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/12/5060856-governo-lula-anuncia-nome-dos-novos-ministerios-confira-a-lista.html E https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/veja-a-composicao-ministerial-do-futuro-governo-lula-21-nomes-foram-anunciados/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

VAZIO EXISTENCIAL, AS REDES FAZEM MAL


Diz Orkut Buyukkokten, Engenheiro de dados turco que criou uma das primeiras plataformas sociais do mundo propõe um novo modelo que valorize a relação sadia entre as pessoas

Com o Orkut, o senhor praticamente inventou o conceito de redes sociais. O que acha delas hoje em dia?

Se você pensar nas redes sociais de antigamente, com o Orkut e as comunidades, vai lembrar que as pessoas usavam a plataforma para fazer novos amigos. E há tantas histórias incríveis sobre usuários que encontraram o emprego dos sonhos, conheceram o melhor amigo ou engrenaram romances, casando-se e tendo filhos. Aqueles eram dias, no início dos anos 2000, em que a mídia social existia para as pessoas se conectarem, se sentirem menos solitárias e serem mais felizes. Desde então, houve enormes avanços em tecnologia, como a inteligência artificial de aprendizado de máquina. Agora temos os algoritmos que selecionam nosso feed de conteúdo, e isso mudou o cenário de forma relevante.

O senhor considera, então, que algoritmos são o grande problema das redes sociais?

A pergunta é outra. Os algoritmos são otimizados para aumentar a felicidade e unir as pessoas ou apenas para produzir lucro? As mídias sociais de hoje têm tudo a ver com ganhar dinheiro.

Se pensar no mundo atual, vivemos em um ambiente de vigilância. Cada experiência humana que temos on-line é convertida em dados. E essas informações são usadas para construir modelos que preveem o comportamento de cada pessoa. Nós, humanos, tomamos decisões de maneiras previsíveis. Como resultado, os códigos são capazes de facilitar a manipulação.

E quais as consequências? 

“Nas redes, nós lutamos apenas por engajamento em vez de tentar nos conectar uns com os outros. Como resultado, há casos de depressão e até suicídio”

LEIA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/as-redes-atuais-fazem-mal-diz-orkut-buyukkokten/

domingo, 18 de dezembro de 2022

MORAES, 28 PEDIDOS DE IMPEACHMENT POR ABUSO DE PODER



J.R. Guzzo: “Na ditadura de hoje nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes e dos oito colegas que seguem a ele no STF está sujeita a qualquer tipo de recurso – só se pode recorrer a eles mesmos, o que obviamente não adianta nada.

A Constituição Federal e as leis brasileiras em vigor, quaisquer que sejam, são violadas diariamente pelos ministros do STF; as liberdades públicas e os direitos civis dos cidadãos foram eliminadas. Deixou de funcionar, para efeitos práticos, qualquer sistema de controle aos atos do STF; e sem controle de ninguém, os nove ministros que mandam no tribunal estão governando o Brasil de hoje através de um inquérito policial, de ordens pessoais e decretos sem nenhum fundamento legal. O último episódio, numa série que está aí há quatro anos, é o bloqueio das contas bancárias de 43 empresas de transporte, por ordem do ministro Moraes. Não há legalidade alguma nessa decisão – é pura e simples violência.

Na ditadura de hoje nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes e dos oito colegas que seguem a ele no STF está sujeita a qualquer tipo de recurso”

Cláudio Humberto, Diário do Poder: Senado engaveta 62 pedidos de impeachment de ministros do STF

Somente desde o ano de 2019, o Senado acumula em suas gavetas bolorentas 62 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). São pouco mais de três anos. O líder absoluto nesse ranking não é uma surpresa: ministro Alexandre de Moraes. Ele é alvo de 29 pedidos de impeachment, impetrados por vários brasileiros, que vão de cidadãos comuns e senadores até o presidente da República.

Alexandre Moraes tem quase o triplo dos 13 pedidos de impeachment de Luís Roberto Barroso, que está na vice-liderança desse triste ranking.

Rodrigo Pacheco já mantém 28 pedidos de impeachment “sob análise”, à exceção daquele apresentado por Jair Bolsonaro contra Moraes, arquivado sem demora.

Logo atrás vem Dias Toffoli, é o terceiro ministro com mais pedidos de impeachment, onze no total. Quase todos durante seu período na presidência do STF.

Foram arquivados 35 pedidos de impeachment contra ministros do STF , sendo 34 na gestão de Davi Alcolumbre na presidência do Senado.

Lasier defende impeachment do ministro Alexandre de Moraes

“O senador Lasier Martins (Podemos-RS) voltou a pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por “reiterados abusos expressos em crimes de responsabilidade”. Em pronunciamento nesta terça-feira (25), o parlamentar referiu-se à Petição 13/2022, protocolada por ele e baseada na Lei 13.869, de 2019, que dispõe sobre o abuso de autoridade, como instrumento para solicitar ao Senado que cumpra seu papel de julgar ministros do STF.

— Sua série de crimes de responsabilidade é grande e poderíamos rememorar aqui vários dos seus atos abusivos, todos bem conhecidos da sociedade brasileira. Um dos mais alarmantes motivos desta atual representação se refere à violação do princípio constitucional do livre pensamento e da livre expressão, praticado contra oito importantes empresários brasileiros, que, em caráter privado, por WhatsApp, dialogavam sobre os riscos da eleição de um candidato à Presidência da República — argumentou.

Lasier frisou, ainda, que o ministro Alexandre Moraes, no comando da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também tomou decisões monocráticas de censura contra órgãos de imprensa e canais de comunicação, como a Rádio Jovem Pan, o canal Brasil Paralelo e o jornal Gazeta do Povo.

Para piorar, lamentou o senador, Alexandre de Moraes "lidera atualmente um ato de ampliação dos poderes" do TSE para a adoção de medidas contrárias à livre manifestação do pensamento, "atropelando as prerrogativas do Ministério Público". Essa iniciativa motivou Lasier Martins a propor decreto legislativo "para sustar a aberração".

— Em conclusão, Alexandre de Moraes, de arbitrário exercício na mais alta Corte do país, precisa ser contido. Caso contrário, continuará suas tropelias e atropelamentos da Constituição Federal — afirmou.”                                                                                SAIBA MAIS EM: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/como-nos-tempos-do-ai-5-as-instituicoes-brasileiras-pararam-de-funcionar/  https://www.estadao.com.br/politica/j-r-guzzo/o-ato-5-esta-na-praca  https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senado-barra-62-pedidos-de-impeachment-do-stf - https://www.google.com/search?q=AGENCIA+SENADO&oq=AGENCIA+SENADO&aqs=chrome..69i57j0i512l4j46i175i199i512l2j0i22i30i625j0i22i30l2.27256j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

 


NOVO ATO INSTITUCIONAL Nº 5, AGORA DO JUDICIÁRIO



Como nos tempos do AI-5, as instituições brasileiras pararam de funcionar

Por J.R. Guzzo

O Brasil se acostumou a viver na ilegalidade e não há sinais, até agora, de nenhuma reação efetiva contra isso – declarações de protesto, manifestações na frente dos quartéis, críticas aqui e ali, mas nada que mude o avanço constante do regime de exceção imposto ao país pelo poder judiciário.

As autoridades cumprem ordens ilegais. Os poderes Executivo e Legislativo não exercem mais suas obrigações e seus direitos. As instituições pararam de funcionar. É como no tempo do Ato Institucional Nº 5. Ficou determinado pela força, na ocasião, que nenhuma decisão do poder Executivo estava sujeita à apreciação judicial. Na ditadura de hoje nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes e dos oito colegas que seguem a ele no STF está sujeita a qualquer tipo de recurso – só se pode recorrer a eles mesmos, o que obviamente não adianta nada.

A Constituição Federal e as leis brasileiras em vigor, quaisquer que sejam, são violadas diariamente pelos ministros do STF; as liberdades públicas e os direitos civis dos cidadãos foram eliminadas. Deixou de funcionar, para efeitos práticos, qualquer sistema de controle aos atos do STF; e sem controle de ninguém, os nove ministros que mandam no tribunal estão governando o Brasil de hoje através de um inquérito policial, de ordens pessoais e decretos sem nenhum fundamento legal. O último episódio, numa série que está aí há quatro anos, é o bloqueio das contas bancárias de 43 empresas de transporte, por ordem do ministro Moraes. Não há legalidade alguma nessa decisão – é pura e simples violência.

Na ditadura de hoje nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes e dos oito colegas que seguem a ele no STF está sujeita a qualquer tipo de recurso

Uma conta bancária não pode ser bloqueada sem um processo previsto em lei, por nenhum juiz brasileiro – nem as contas dos traficantes de droga estão fora desta determinação. A solicitação do bloqueio tem de vir do Ministério Público, obrigatoriamente – como qualquer denúncia criminal. No caso, as contas foram bloqueadas sem processo legal nenhum; foi apenas uma ordem de Alexandre Moraes, mais nada. O Ministério Público não pediu coisa nenhuma; na verdade, sequer foi informado do bloqueio pelo ministro. Em suma: está tudo errado, mas o Banco Central apenas obedece. Está cumprindo uma ordem ilegal, e fica tudo por isso mesmo. As transportadoras não têm a quem apelar – só podem recorrer ao próprio STF, e o STF nega todo e qualquer recurso feito contra as suas decisões.

Tudo isso é aplaudido como uma ação decisiva para combater “atos antidemocráticos”. Essa é a palavra mágica do novo Ato-5; serve como justificativa para todas as decisões ilegais do STF. Serve também, cada vez mais, para designar qualquer manifestação contrária ao novo governo.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/como-nos-tempos-do-ai-5-as-instituicoes-brasileiras-pararam-de-funcionar/ E https://www.estadao.com.br/politica/j-r-guzzo/o-ato-5-esta-na-praca/ 

sábado, 17 de dezembro de 2022

LULA, 37 MINISTÉRIOS, 60% A MAIS QUE BOLSONARO

 


Rui Costa diz que Lula terá 37 ministérios; nomes ainda serão divulgados

Costa afirmou também que o atual ministério da Infraestrutura será dividido em duas pastas: Transportes e Portos e Aeroportos. Já o ministério da Economia será dividido em quatro: Fazenda, Planejamento, Gestão e Desenvolvimento e Indústria e Comércio

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou neste sábado (17/12) que o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios. No modelo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), são 23 pastas. O anúncio foi feito em coletiva a jornalistas pelo governador após reunião com Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

"Foi um pedido do presidente, que foi, ao desmembrar os ministérios, não haver ampliação de cargos. Ou seja, o custo e o volume de gastos se manter independente da quantidade de ministérios. Então nós estamos finalizando a estrutura com 37 ministérios, incluindo os ministérios que buscam garantir a transversalidade de ações de governo", disse, referindo-se aos ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

De acordo com Gleisi, a estruturação do governo está sendo adequada a partir da proposta dos grupos técnicos do Gabinete de Transição. "Os grupos fizeram um trabalho muito bom durante a transição. Apresentaram propostas, mas algumas têm de ser adequadas para o tamanho que nós temos da estrutura e dos cargos que estão disponíveis. Então, isso foi conversado com o presidente".

Segundo Costa, a nova estrutura será criada por meio de uma medida provisória – para os cargos de ministros –, utilizando os cargos dos atuais ministérios, que serão redistribuídos.

Costa afirmou também que o atual ministério da Infraestrutura será dividido em duas pastas: Transportes e Portos e Aeroportos. Já o ministério da Economia será dividido em quatro: Fazenda, Planejamento, Gestão e Desenvolvimento e Indústria e Comércio. 

O futuro ministro destacou a criação de ministérios que tenham foco na qualidade da gestão pública. "A Economia se desmembra no Ministério de Planejamento, para que o país, seguindo o exemplo de outras nações do mundo, possa efetivamente realizar o planejamento de longo prazo, com projetos estruturantes, cuidando da economia, cuidando da infraestrutura. Ou seja, projetar o Brasil para os próximos anos", acrescentou.

Costa também citou a criação dos ministérios da Pesca, das Cidades e do Esporte. 

"O presidente deve anunciar os demais ministros ao longo da semana. Ele está em conversas para definir esses nomes".

PEC da Transição

O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa completou que Lula não quer misturar a votação da PEC da Transição na Câmara, cuja votação está prevista para o próximo dia 20, com a concessão de cargos em ministérios para partidos como MDB, PSD, União Brasil e PP.

"O presidente espera, nós esperamos, o povo brasileiro espera que a atitude da Câmara seja semelhante à do Senado. Ou seja, a votação ocorreu pela preocupação do Senado com o Brasil, com o povo brasileiro, com aqueles que mais passam necessidade no Brasil. O Senado em momento nenhum condicionou a uma negociação de ministérios ou de cargos. E temos a confiança, a crença, de que a Câmara fará a mesma coisa". SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/12/5059837-rui-costa-diz-que-lula-tera-37-ministerios-novos-nomes-ainda-serao-divulgados.html

 

“A HONESTIDADE PARECE TER SIDO BANIDA”

 

Diz Moro sobre a soltura de Cabral. O senador eleito Sergio Moro (foto) também lamentou neste sábado (17/12) o habeas corpus concedido pelo STF ao ex-governador Sérgio Cabral. Em publicação no Twitter, o ex-juiz da Lava Jato afirmou que “vivemos tempos desafiadores”.

“Sergio Cabral solto, a responsabilidade fiscal abandonada, as estatais ameaçadas pela volta do loteamento político. Vivemos tempos desafiadores nos quais a honestidade parece ter sido banida. Lutaremos no Senado para restabelecer a verdade e a Justiça. O seu apoio será fundamental”, escreveu.

A Segunda Turma do STF concedeu na noite de sexta um habeas corpus a Sérgio Cabral no último mandado de prisão que estava em vigor contra ele. O ex-governador do Rio sairá do regime fechado pela primeira vez em seis anos.

Sérgio Cabral deveria permanecer preso, diz Deltan Dallagnol. O deputado federal eleito Deltan Dallagnol voltou a criticar neste sábado (17) a soltura do ex-governador Sérgio Cabral. Para o ex-coordenador da Lava Jato, Cabral ainda representa um risco para a sociedade.

“A perspectiva jurídica, na letra da lei, era se ele deveria ficar preso ou não. Na minha perspectiva, deveria sim”, disse em entrevista à CNN Brasil.

“Na minha perspectiva, quando você olha para o tamanho e a gravidade dos crimes, estamos falando de alguém que só em contas no exterior tinha 100 milhões de dólares em propina, sem falar o montante que ele desviou que, se formos converter pelo câmbio de hoje, seria mais de 500 milhões de reais que foram para o bolso dele.”

Deltan citou também a influência de Cabral “a ponto de subverter as regras de um presídio em benefício próprio”                                SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/a-honestidade-parece-ter-sido-banida-diz-moro-sobre-soltura-de-cabral/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-876934&utm_medium=email&utm_source=oa-email