Por THEOIDIANO BASTOS
Alienação eleitoral cresce no Brasil, especialmente entre jovens e no
Sudeste
Bolsonaro e Lula
viram cabos eleitorais involuntários um do outro, diz a FOLHA
Baixo
comparecimento às urnas tem aumentado de forma lenta e consistente no país
desde 2006 A
análise é do estudo “A alienação eleitoral no
Brasil Democrático”, do Instituto Votorantim, que levantou dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles mostram que, desde 2006, a alienação eleitoral –soma
de abstenções passiva (não comparecimento) e ativa (votos brancos e nulos) –
nos pleitos presidenciais passou de 25,1%, em 2006, para 29%, em 2014 e 2018.
Em 2018, atingiu 30,8%, um crescimento de quase 6 pontos percentuais. *******************
Em entrevista à CNN, neste sábado (9), o
presidente do instituto Locomotiva, Renato Meirelles, comentou sobre os atos políticos
deste sábado –liderados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao analisar o posicionamento dos pré-candidatos, o especialista destacou que a
definição da eleição virá do eleitorado moderado.
Para Meirelles, dificilmente haverá a
conversão de votos entre os eleitores de Lula e Bolsonaro, deixando a decisão
ao público do centro.
“Será exatamente essa parcela do eleitorado
[moderado] que irá definir quem será o próximo presidente do Brasil. Essa
parcela é importante porque temos, de um lado, entre os bolsonaristas, 20% do
eleitorado, que faça o que fizer Bolsoanaro, não deixam de votar no presidente.
O Lula tem a mesma porcentagem, talvez um pouco mais de brasileiros que não
deixam de votar nele”, disse Meirelles.
“As pesquisas têm mostrado que a disputa se
dará na coluna do meio, visto que é muito difícil a transferência de voto. O
que tem de plano de crescimento nessa eleição é conseguir conquistar essa
coluna do meio”, acrescentou o presidente do instituto Locomotiva. Saiba mais
em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/eleitorado-moderado-ira-definir-quem-sera-o-proximo-presidente-diz-especialista/