AMYR KLINK, com 30 anos de experiência, Amyr é filho de uma sueca e de um libanês; tem
o DNA de navegadores por parte da mãe e do pai, navegador e escritor brasileiro,
ele foi a primeira pessoa, em 1984, a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo
a bordo de barco. Filho de mãe sueca (terra dos Vikings) e pai Libanês (terra
dos Fenícios), povos de navegadores que conquistaram o mundo da Antiguidade.
Amyr
Klink é casado com a velejadora Marina Bandeira, desde 1996 e com ela tem três
filhas: as gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula Marina Helena,
nascida em 2000.
Amyr
Klink (1955) é um navegador, explorador e escritor brasileiro. Empreendedor de
grandes expedições marítimas foi o primeiro a atravessar o Atlântico Sul a remo
e a navegar em volta da Antártica.
Amyr
Khan Klink nasceu em São Paulo, no dia 25 de setembro de 1955. Filho do libanês
Jamil Klink e da sueca Asa Frieberg é o primogênito de quatro irmãos. Com dois
anos começou a frequentar Paraty, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Ainda
criança já mostrava sua paixão pelo mar. Com 10 anos, Amyr Klink ganhou seu
primeiro barco. Foi remador do Clube Esperia de São Paulo entre 1974 e 1980.
Amyr
Klink estudou no Colégio São Luís e graduou-se em Economia pela Universidade de
São Paulo. Fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Em 1974, Amyr Klink fez sua primeira aventura ao
viajar de moto até o Chile.
Primeiras Viagens
Em
1978, Amyr Klink realizou a travessia de Santos-Paraty em uma canoa. Em 1980,
de catamarã, percorreu o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos. Também
percorreu mais de dois mil quilômetros em um pequeno barco a motor na Amazônia,
seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. Em 1982, em um barco a vela navegou
o trecho entre Salvador-Fernando de Noronha e a Guiana Francesa, quando
pesquisou as correntes marinhas se preparando para a próxima viagem.
Grandes Expedições e Livros
A
primeira grande viagem de Amyr Klink teve início depois de idealizar e
construir seu “barco a remo”, o I.A.T., com todos os recursos necessários para
uma jornada de 3.700 milhas. A viagem de travessia do Atlântico Sul teve início
em Luderitz, na Namíbia, África no dia 12 de junho de 1984 e seguiu rumo à
costa da Bahia, enfrentando grandes tempestades e ondas de todos os tipos. A
jornada terminou no dia 18 de setembro de 1984 quando Amyr chegou à praia da
Espera na Bahia, depois de 100 dias de viagem. O relato da viagem deu origem ao
livro “Cem Dias Entre o Céu e o Mar” (1985).
Em
1986, Amyr Klink participou de uma expedição nacional à Antártica. Na volta,
começou a projetar o “veleiro Paraty”. No dia 31 de dezembro de 1989, Amyr
Klink partiu de Paraty a bordo do veleiro para sua segunda grande expedição
rumo aos extremos do mundo que durou 13 meses no continente Antártico, onde
ficou preso no gelo durante sete meses. No dia 2 de fevereiro de 1991 partiu em
direção ao Ártico. Após cinco meses de navegação. No dia 4 de outubro de 1991,
depois de 642 dias e 50 mil Km retorna para a baía de Jurumirim, em Parati,
completando a viagem, que deu origem aos livros: “Paraty Entre Dois
Polos” (1992) e “As Janelas do Paraty” (1993).
Em
1994, Amyr Klink iniciou a preparação do “veleiro Paraty 2”. No dia 31 de
outubro de 1998 partiu da baía de Jurumirim e começou a viagem de
circunavegação em torno da Antártica. O objetivo era partir de um ponto da ilha
Geórgia do Sul e atravessar os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico até
retornar ao ponto de partida. Após 88 dias e 14 milhas máuticas, Amyr completou
a viagem que deu origem ao livro “Mar Sem Fim” (2000).
Em
dezembro de 2003, depois de uma grande preparação do veleiro “Paratii 2”, Amyr
Klink deu início a mais uma expedição e desta vez com cinco tripulantes. A
viagem de circunavegação à Antártica durou 76 dias e percorreu 13,3 milhas
náuticas, concluída em fevereiro de 2004. Nessa viagem tudo foi documentado
permitindo a produção de uma série de 4 episódios que teve vinculação
internacional através da National Geographic Channel: “O Continente Gelado”. A
expedição deu origem ao livro “Linha D’Água – Entre Estaleiros e Homens do
Mar” (2006).
Empresário
Além
de realizar outras viagens à Austrália e o Paratii 2 ser consagrado como o
veleiro polar mais seguro e eficiente do mundo, Amyr Klink é sócio fundador do
Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul, em Santa Catarina,
Administra a Amyr Klink Planejamento e Pesquisas Ltda e a Amyr Klink Projetos
Especiais Ltda.
Amyr
Klink ministra palestras em seminários para empresas, escolas e universidades
abordando temas como planejamento estratégico, gerenciamento de risco,
qualidade e trabalho em equipe. É membro da Royal Geographical Society e
assessor de expedições da Revista National Geographic. Em 2016, lançou o
livro "Não há Tempo a Perder", no qual relata as dificuldades
que passou para realizar seus projetos.
VILFREDO Schürmann
A família
Schurmann é uma família brasileira famosa
por velejar ao redor do mundo. É composta por Vilfredo Schurmann e Heloísa
Schurmann, e seus filhos Pierre Schurmann, David Schurmann, Wilhelm Schurmann e
Kat Schurmann (filha do casal, nascida na Nova Zelândia em 1992). Foi a primeira
família brasileira a circunavegar o mundo em um veleiro,
sendo também uns dos pouquíssimos cidadãos brasileiros que já estiveram em
alguns dos lugares mais remotos da Terra, tais como a ilha de Santa Helena, as Ilhas Pitcairn e
o Território Britânico do Oceano Índico.
Partiram
de Florianópolis em 1984 e passaram dez
anos velejando pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Os
filhos cresceram a bordo, estudando por correspondência. Wilhelm foi o único
dos filhos que permaneceu dez anos inteiros no veleiro. Em 1988, Pierre decidiu
estudar Administração de Empresas nos Estados Unidos,
onde morou até 1994.
David desembarcou na Nova Zelândia em 1991, graduando-se em
Cinema e Televisão.
O sonho de
refazer a rota do navegador português Fernão de Magalhães nasceu antes mesmo dos
Schurmann retornarem ao Brasil da primeira viagem em 1994. Foram três anos de
planejamento para o projeto: a expedição Magalhães Global Adventure.
Em 23 de novembro de 1997, a família, no
veleiro Aysso, iniciou essa nova volta ao mundo,
dessa vez com a pequena Kat Schurmann, filha
caçula do casal Shurmann, de apenas cinco anos de idade. A Família Schurmann
percorreu 32.657 milhas (ou 60.481 quilômetros), durante 912 dias, passando por
48 portos, 31 ilhas, 19 países e nove territórios. A expedição foi acompanhada
em 44 países, pela internet.
Em 2004, a
família Schurmann completou vinte anos de aventuras. Nessas duas décadas
visitaram os lugares mais remotos e marcantes do planeta, tendo passado também
por momentos tensos, tais como ondas superiores a dez metros, e ventos de
120km/h na Nova Zelândia. Mas também conheceram paisagens
maravilhosas, fizeram grandes amigos e viveram experiências incríveis. Para
celebrar esses vinte anos de história no mar, a família Schurmann navegou de
Florianópolis até Fortaleza, Ceará.
Nessa terceira expedição, a única realizada exclusivamente na costa brasileira,
a família Schurmann reencontrou amigos e voltou a locais importantes que
marcaram sua trajetória.
Em 2015 a bordo
de seu mais novo veleiro, o Kat, a família atravessou os mares na “Expedição
Oriente” inspirada por uma polêmica teoria: teriam os
exploradores chineses sido os primeiros a navegar ao redor do mundo, conhecendo
lugares como Caribe, América do Sul e Antártica, décadas antes dos europeus até
mesmo antes de Colombo? A expedição buscou investigar as evidências desta
teoria ao refazer as supostas rotas dos navegadores chineses do século XV.
A ideia da
Expedição Oriente surgiu após o estudo da história do navegador português
Fernão de Magalhães, conhecido por idealizar, no século XVI, a primeira viagem
ao redor do globo, que afirmava ter dados sobre diferentes rotas marítimas que
não constavam nos documentos oficiais da época. Para tentar desvendar este
mistério, a Família Schurmann viajou por mais de dois anos. Foram 812 dias no
mar e quase 50 escalas feitas até o retorno ao ponto de partida: Itajaí, Santa
Catarina. Ao todo, o veleiro Kat navegou cerca de 50 mil quilômetros, passando
pelos quatro oceanos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Sch%C3%BCrmann
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