De nada adiantou todos os recursos jurídicos: LULA ESTÁ NAS GARRAS DE MORO
Ex-presidente vai responder pelos crimes de corrupção e
lavagem de dinheiro. Sem foro privilegiado, terá de se submeter ao crivo da 13ª
Vara Federal de Curitiba, de onde Moro toca os processos da Lava Jato, que já
resultaram em 106 condenações. Lula também responde na Justiça Federal do DF à
acusação de obstruir as investigações.
O juiz
federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o casal, além de Paulo Okamotto,
presidente do Instituto Lula.
A denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente petista abrange
três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas
foram pagas a Lula.
Também viraram réus na mesma ação a ex-primeira-dama Marisa Letícia,
mulher de Lula; Aldemário "Léo" Pinheiro, ex-presidente da OAS; Paulo
Okamotto, presidente do Instituto Lula; Agenor Franklin Magalhães, ex-executivo
da OAS; Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos; Roberto
Moreira Ferreira, ligado à OAS e o arquiteto Paulo Gordilho.
Agora réu, o ex-presidente Lula deverá ser
sentenciado pelo juiz Sérgio Moro apenas no ano que vem. A previsão é baseada
no tempo médio que ele leva, desde o recebimento da denúncia. Moro consumiu 7
meses e meio para condenar executivos da Odebrecht, por exemplo, e 1 ano para
sentenciar dirigentes da Engevix. Ele absolveu, até agora, apenas cerca de 15%
dos denunciados pelo Ministério Público Federal.
Por medo da mão pesada do juiz Sérgio Moro, Lula
tentou várias vezes escolher o Supremo Tribunal Federal para ser julgado. Foi
inútil.
Lula ofendeu a Justiça e o MPF incluindo-os entre
os “adversários” que os denunciava. Ao acreditar na própria lorota, descuidou
da sua defesa.
Lula tem motivos de sobra para temer Sérgio Moro,
cuja qualidade das decisões dificultam e até inviabilizam recursos dos
advogados.
Especialista no combate aos chamados “crimes do
colarinho branco”, Sérgio Moro é reconhecido pelo trabalho juiz cerebral e
meticuloso.”
"LULA MENTE E SE
DESMENTE
Lula disse que não faria um discurso de
perseguido. Lula está fazendo um discurso de perseguido.
Lula diz que criou "o maior partido de esquerda
da América Latina".
Lula criou "a maior organização
criminosa do Brasil", segundo o MPF.
"Do mundo", segundo O Antagonista.
Lula
disse que só Jesus Cristo é mais conhecido do que ele no Brasil.
Há
moribundos demais no noticiário político. Impossível prever quem chegará vivo à
próxima sucessão presidencial. Quando a posteridade puder falar sobre os dias
atuais sem ter que esperar pela próxima delação premiada, talvez chame a
Operação Lava Jato de “o epitáfio de uma era”. A perspectiva de massacre conduz
a uma conclusão inexorável: 2018 não é mais o que era.
Numa velocidade de truque cinematográfico,
desfez-se o bipartidarismo que embalava as disputas presidenciais no Brasil há
mais de duas décadas. O PSDB, incorporado ao governo de Michel Temer, virou
força auxiliar do PMDB. O PT, devolvido à oposição, derrete como sorvete
exposto ao sol. E a Lava Jato, ardendo a pino, revela que forças poderosas
tornaram-se impotentes para detê-la.
Alternativa tucana a Aécio, o chanceler José
Serra também virou uma biografia sub judice depois que seu nome soou nas
delações da Odebrecht e da OAS. O governador paulista Geraldo Alckmin, outro
presidenciável do ninho, permanece no páreo apenas até certo ponto. O ponto de
interrogação. A plateia aguarda pelo levantamento do sigilo do anexo da
deduragem da Odebrecht sobre governadores.
Não há alternativas a Lula. Outros partidos
têm excesso de cabeças e carência de miolos. O PT sofre da mesma carência. A
diferença é que tem apenas uma cabeça, cuja placa esquentou depois que a força
tarefa do Juízo Final passou a se ocupar dos seus confortos: o tríplex do
Guarujá, o sítio de Atibaia, o guarda-volumes da Granero, as palestra$…
O
CNMP, Conselho Nacional do Ministério Público, indeferiu pedido de liminar feito pela defesa de Lula
contra três procuradores da República que atuam em Curitiba, na força-tarefa da
Lava Jato: Deltan Dellagnol, Julio Carlos Motta Noronha e Roberson Pozzobon.
Por meio de seus advogados, Lula pedia que o trio fosse proibido de usar ''a
estrutura e recursos do Ministério Público Federal para manifestar
posicionamentos políticos ou jurídicos que não estejam sob suas atribuições.''
Lula foi acusado dos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, cometidos em parceria com Léo Pinheiro,
ex-presidente da OAS. A denúncia sustenta que o morubixaba do PT amealhou R$
3,7 milhões em vantagens indevidas. A Procuradoria pede à Justiça que Lula e
outros acusados devolvam valores que teriam sido desviados de contratos obtidos
pela OAS na Petrobras. Coisa de R$ 87,6 milhões.
Espera-se que a decisão de Sérgio Moro sobre
a denúncia venha à luz na segunda-feira (19). Nesta fase do processo, o juiz da Lava
Jato precisa dizer se há na peça da Procuradoria indícios mínimos que
justificam a continuidade do processo. Se o juiz acatar a denúncia, Lula vai ao
banco dos réus. Se rejeitar, a encrenca será arquivada. Lula e seus devotos
estão pessimistas. Dão de barato que Moro mandará Lula para a grelha. Nessa
hipótese, a representação contra os procuradores no CNMP perde força.
A denúncia apresentada pelo
Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva já está com o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal, em
Curitiba. Moro tem até cinco dias para decidir se acata a denúncia dos
procuradores que integram a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato. A
assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná informou que o despacho com
a decisão deverá ser publicado na próxima segunda-feira (19).
Caso a denúncia seja acolhida por
Moro, Lula se tornará réu no processo, bem como os outros denunciados: a mulher
do ex-presidente, Marisa Letícia da Silva; o presidente do Instituto Lula,
Paulo Okamoto; o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro; e quatro pessoas ligadas à
empreiteira, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente
Gordilho, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
É a primeira vez que o
ex-presidente é denunciado à Justiça Federal no âmbito da Lava Jato.
Apesar de o MPF acusar o
ex-presidente de chefiar o esquema de corrupção identificado na Lava Jato, Lula
não está sendo denunciado por formação de quadrilha. Os 13 procuradores da
República que assinam o texto afirmam que a denúncia é por corrupção e lavagem
de dinheiro.
O capítulo que trata disso ocupa
mais de 40 das 149 páginas do documento. Nesse trecho, os procuradores dizem
que o governo de Lula foi viável apenas por meio de “um esquema criminoso”
envolvendo a compra de parlamentares com propina e distribuição de cargos
públicos. De acordo com o texto, as irregularidades apontadas no mensalão e
pela Lava Jato são “faces da mesma moeda” e têm como vértice o ex-presidente.
Em outras 40 páginas, os
procuradores detalham as acusações direcionadas a Lula, Léo Pinheiro e Agenor
Medeiros pelo crime de corrupção. Eles afirmam que o ex-presidente agiu de modo
a facilitar contratos entre a Petrobras e os consórcios Conpar e Conest, dos
quais a OAS fazia parte, para a realização de obras nas refinarias Repar e
Rnest entre 2006 e 2012. Segundo a denúncia, o consórcio garantiu o
contrato com o pagamento de propina a diversos beneficiários, inclusive o
ex-presidente.
O segundo crime denunciado pelo
MPF, lavagem de dinheiro, ocupa quase 50 páginas do documento e está dividido
em dois momentos. O primeiro trata do triplex no Condomínio Solaris, em
Guarujá, no litoral paulista. Os procuradores afirmam que o imóvel foi
adquirido, reformado e decorado pela OAS em benefício de Lula e de Marisa, como
compensação pela atuação do ex-presidente no esquema da Petrobras. Além de Lula
e da esposa, foram denunciados nessa etapa Léo Pinheiro, Paulo Gordilho e Fábio
Yonamine.
Na denúncia por lavagem de
dinheiro, os procuradores afirmam também que Lula recebia vantagens indevidas
da OAS por meio de um contrato para armazenagem de bens pessoais do petista.
Conforme o texto, a empreiteira fez pagamentos mensais por cinco anos à empresa
Granero Transportes para que esta guardasse objetos pessoais do ex-presidente,
depois que ele se mudou do Palácio da Alvorada. Essa parte da denúncia também
inclui Paulo Okamotto e Léo Pinheiro.
Os 13 procuradores que assinam o
documento não pedem a prisão de Lula ou de qualquer outro denunciado. Deltan
Dallagnol, líder da força-tarefa que produziu a denúncia, disse ontem que essa
prática é um “padrão” para “não antecipar juízos ou avaliações”.
Os autores da denúncia pedem, no entanto,
que o juiz Sérgio Moro ordene o ressarcimento de danos à Petrobras por parte do
ex-presidente, na ordem de R$ 87,6 milhões. O texto também solicita que se
implique aos denunciados a “perda, em favor da União, de todos os bens,
direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos
crimes”.
Os procuradores indicaram, ainda,
uma lista com 27 testemunhas para serem ouvidas, caso a denúncia seja acatada
na Justiça Federal.''
Nesta quinta-feira, no comício privê que convocou para politizar a denúncia de que
foi alvo, Lula potencializou a impressão de que se tornou um típico político
brasileiro— grosso modo falando. Ele discursou por uma hora e oito minutos. A
certa altura, a pretexto de criticar os procuradores que têm a mania de
procurar e o juiz que cultiva o hábito de julgar, Lula saiu em defesa da classe
política, sua corporação. Pronunciou a seguinte frase:
“Eu, de vez em quando, falo que as pessoas
achincalham muito a política. Mas a profissão mais honesta é a do político.
Sabe por quê? Porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir
para a rua encarar o povo, e pedir voto. O concursado não. Se forma na
universidade, faz um concurso e está com emprego garantido o resto da vida. O
político não. Ele é chamado de ladrão, é chamado de filho da mãe, é chamado de
filho do pai, é chamado de tudo, mas ele tá lá, encarando, pedindo outra vez o
seu emprego”.
O raciocínio de Lula é límpido como água de
bica. Mas vale a pena clareá-lo um pouco mais. Para o morubixaba do PT,
política não é sacerdócio, mas profissão. E se parece muito com a profissão
mais antiga do mundo. O político, ainda que seja um biltre, um pulha, um
larápio será sempre mais honesto do que alguém capaz de molhar a camisa numa
universidade para ingressar por concurso no Ministério Público ou na
magistratura. Toda vilania, toda calhordice, toda ladroagem será perdoada se o
político for para a rua “encarar o povo e pedir voto.”
De acordo com a força-tarefa de Curitiba,
Lula é o “comandante máximo” da corrupção. Presidiu uma “propinocracia” urdida
para assegurar o enriquecimento ilícito, a governabilidade corrompida e a
perpetuação no poder. Lula abespinhou-se com a acusação de que comprou apoio
congressual.
“Ontem eu vi eles falarem dos partidos
políticos, dos governos de coalisão, vocês sabem que muita gente que tem
diploma universitário, que fez concurso, é analfabeto político”, declarou. “O
cara não entende do mundo da política. Não tem noção do que é um governo de
coalizão. Ele não tem noção do que é um partido ser eleito com 50 deputados de
513 e que tem que montar maioria.” Foi como se o pajé petista dissesse: “Num
Legislativo em que todos os gatunos são pardos, mensalões e petrolões não são
opcionais, mas imperativos.”
A esse ponto chegou o mito. Assumira o poder
federal, em 2003, ostentando uma biografia que empolgava o mundo. Imaginou-se
que reformaria os maus costumes. Hoje, convoca a imprensa nacional e
estrangeira para informar que foi reformado por eles. E concluiu: 1) que a oligarquia
política com o rabo preso no alçapão da Lava Jato é inimputável. Recebeu
licença das urnas para roubar. 2) que ‘governabilidade’ virou uma grande
negociata para justificar qualquer aliança ou malandragem destinada a fazer da
discussão política uma operação de compra e venda.
No fim das contas, um comício que serviria
para contestar acabou confirmando as formulações dos analfabetos políticos da
Lava Jato. Enquanto procura demônios de ocasião para os quais possa transferir
suas culpas, Lula revela o porquê do surgimento de fenômenos como o mensalão e
o petrolão. Se a urna é um sabão em pó moral, nada mais natural que políticos
como Collor, Renan, Cunha e um incômodo etcétera recebessem, sob Lula, licença
para plantar bananeira dentro dos cofres da Petrobras e adjacências.
Lula gosta de citar sua mãe, dona Lindu, para
informar que aprendeu com ela a “andar de cabeça erguida por esse país.” Está
claro que Lula não apreendeu os ensinamentos de sua mãe. Um governante pode até
conviver com certos políticos por obrigação protocolar. Qualquer mãe entenderia
isso. Mas ir atrás do Collor, adular o Cunha, entregar a viabilidade do seu governo
à conveniência de tipos como Renan… Está na cara que Dellagnol e os outros
''meninos'' de Curitiba precisam assumir a função da mãe de Lula, denunciando-o
de vez em quando, nem que seja para dizer: “Olha as companhias, meu filho. É
para o seu próprio bem. Certos confortos podem acabar na cadeia.”
Fonte: www.oantagonista.com/
GERENTONA
"Dilma
levou à breca uma lojinha de presentes que abriu na capital gaúcha. Chamava-se
‘Pão e Circo’. Estava assentada no centro comercial Olaria. Vendia
quinquilharias importadas do Panamá. Faliu em 17 meses. O petismo talvez
considere que o melhor a fazer é manter a tia Dilma cuidando dos netos, em
Porto Alegre. São dois. Sempre que conseguir cuidar de um, Dilma pode dobrar a
meta."
Fonte:
josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/.