domingo, 22 de novembro de 2015

PETISMO PROTEGE EDUARDO CUNHA



Petismo faz ação humanitária no caso Cunha Por Josias de Souza, 22/11/2015

”Fica todo mundo falando mal do Eduardo Cunha, mas na verdade ele é digno de pena. Não é fácil ser um vendedor de carne enlatada para a África. Está certo, dá dinheiro. Dá muito dinheiro. Dá dinheiro demais. E essa é uma das suas desgraças. Porque Eduardo Cunha, se não estiver ganhando dinheiro demais é um fracasso. Outros seres humanos gostariam de ter muito dinheiro. É normal. Mas Eduardo Cunha precisava de dinheiro em demasia. Era um prisioneiro da demasia, um dependente em demasia. E nem assim desperta qualquer simpatia da opinião pública. O mundo é insensível ao seu drama.
Eduardo Cunha deixou de ter direito a uma vida normal. É como aquelas pessoas que passam por tratamentos de desintoxicação. No seu caso, foi necessário distanciar-se do dinheiro. Encontrou Jesus, refugiou-se na política e mandou sua fortuna para a Suíça. Trancafiou-a num trust. Todo mundo tem conta bancária. Mas Eduardo Cunha não pode se dar ao luxo da normalidade. Em vez de correntista, ele é apenas “usufrutuário” da dinheirama que amealhou matando a fome dos africanos.
Na década iniciada em 1980, segundo seu próprio relato, Eduardo Cunha teve um suprimento regular e generoso do seu vício —a pecúnia demasiada. Agora, quando estava praticamente curado, servindo a Deus a ao país como deputado federal, vêm a Promotoria da Suíça, a Procuradoria da República brasileira e a Polícia Federal revolver o seu passado de Midas da carne enlatada. Ainda bem que há no mundo gente compreensiva e generosa.
Não é justo qualificar Dilma, Lula e o PT de tropa de elite de Eduardo Cunha. A criatura, o criador e o petismo estão apenas fazendo um trabalho humanitário. Socorrem alguém que, claramente, ainda não está preparado para lidar com a realidade.
Quem não é Eduardo Cunha não consegue entender o que é conviver com o lucro fabuloso e, depois de anos de demasia, mandar tudo para o inferno —ou para a Suíça, que pode dar no mesmo— e tocar a vida como deputado federal, membro da bancada evangélica. Merece comiseração, não condenação ou prisão”. Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ESPÍRITO DO ENGANO: O SEGUNDO EU DE TODOS NÓS




             O SEGUNDO EU DE TODOS NÓS
                            Theodiano Bastos

       (Conteúdo do livro “O TRIUNFO DAS IDEIAS” do mesmo autor, publicado pela editora VILLA RICA.
                          
A causa do rompimento de Jung com Freud teve origem no conteúdo do livro “O EU E O INCONSCIENTE”, editora Vozes, no qual C.G. Jung consegue provar que o inconsciente tem autonomia e consegue levar uma pessoa a cometer atos contrários a seu consciente, enquanto Freud afirmava que o inconsciente não tem esse poder.

       ESPÍRITO DO ENGANO religioso ou a sombra, o segundo eu de todos nós da psicanálise.

O Pai Nosso, a única oração que Cristo nos deixou, tem no seu final algo muito profundo:

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Cabe perguntar: de onde vem essa tentação?
— É de dentro de nós mesmo, quando o inconsciente arrebata do consciente, pois infelizmente não se tem um antivírus para impedir que esse Mal se manifeste e aí as tragédias acontecem... Leiam o que segue:

"Quem se propõe a escrever artigos e crônicas para a vida efêmera de um jornal, revista ou mesmo em livros, às vezes se pergunta: Vale mesmo a pena o esforço de escrever num país com tão poucos leitores, o pouco apreço e a incômoda sensação de que a literatura não tem mais a importância social que já teve no passado e a perda do glamour junto à mídia?”

                    Lendo o interessante livro do teólogo e psicanalista Rubem Alves, "O Retorno Eterno", encontrei um alento. Diz ele em uma de suas crônicas: "O escritor não é alguém que vê coisas que ninguém mais vê. O que ele faz é simplesmente iluminar com os seus olhos aquilo que todos vêem sem se dar conta disso... E o que espera é que as pessoas tenham aquela experiência a que os filósofos Zen dão o nome de "satori"; a abertura de um terceiro olho, para que o mundo já conhecido seja de novo conhecido como nunca foi".

                    A psicanalista e terapeuta brasileira Rosilane Josej Perelberg, professora de psiquiatria em Londres, alerta em sua entrevista no Jornal do Brasil, como o sexo afeta a vida das famílias e suas implicações sobre doenças mentais em seus membros.

                    Isso vem a propósito de dramas familiares conhecidos na vida. Alguns tendo como pivô a mulher com o perfil destrutivo, popularmente conhecida como mulher “tomba-homem", isto é, que atrai os homens com risinhos nervosos, tendo como objetivo secreto e compulsivo destruí-los. "Engraçado, disse-me uma delas confidencialmente no consultório: Homem nenhum nunca me fez mal e, no entanto, odeio os homens". Esse mal também atinge alguns homens que odeiam as mulheres, sem que nenhuma delas lhes tenham feito algum mal, são os misóginos, os que têm desprezo ou aversão às mulheres, ao casamento e a compromissos sérios com as mulheres.

Homens e mulheres com esses problemas deveriam ter a humildade de procurar um psicoterapeuta e resolver seus conflitos interiores, no mais comum das vezes fruto da desagregação familiar e seus traumas na vida da criança. Tudo isso tem origem no relacionamento entre os pais, no seio familiar, na usina psíquica que é a família. Freud já alertava: Quando um homem e uma mulher se relacionam na intimidade, não é um relacionamento entre duas pessoas, mas na verdade entre seis, pois cada um leva dentro de si o pai e a mãe, as influências recebidas no relacionamento entre os pais. É esse conflito mal resolvido que dá origem ao "segundo eu", ou seja a sombra, o lado negativo da personalidade de cada um de nós. O inimigo dentro de nós. “O pior inimigo está dentro de nós mesmos”.
Se a mulher teve um pai tirânico, que dominava a mãe sadicamente, que nunca assistiu no lar uma cena de amor, ternura e carinho entre os pais, certamente terá um relacionamento conflituoso e compulsivo com o sexo oposto, fruto do conflito interior mal resolvido, porquanto o pai é o primeiro homem na vida de uma mulher. E pelo complexo de Eletra ela se apega ao pai e no íntimo costuma ser rival da mãe. Já no caso do homem, de acordo com o complexo de  Édipo, ele se apega à mãe e no fundo é um rival do pai. É da natureza humana, queira-se ou não.

                     É um ato de compaixão e sabedoria aceitarmos as fraquezas e as enfermidades da alma de nossos pais, lamentando o relacionamento conflituoso que tiveram e deram origens às neuroses dos filhos. "Os males que a mente causa, a mente cura", diz Karen Horney. A visão cristã diz que o homem nasce com o pecado original. Isso não significa que o homem é inevitavelmente mau, mas que tem de lutar contra o mal dentro de si.

Devemos sempre lembrar, daí a necessidade dos que sofreram na infância procurarem o socorro psicoterápico, pois o conflito interior não resolvido, é como um vírus no computador que alguém contagia com o objetivo de causar danos, tão logo seja acessado o arquivo ou dado para desencadear uma seqüência destrutiva guardada na memória do equipamento. Assim também na mente humana. Está tudo arquivado na memória inconsciente e tão logo surja algum acontecimento ou mesmo vaga referência ao trauma vivido, é disparado das profundezas do inconsciente uma seqüência incontrolável e compulsiva de reações que a consciência não consegue evitar ou controlar.

Sobre a conexão entre a psiquiatria e a psicanálise, diz o Prof. Guy Briole, da Universidade de Paris e membro da Associação Mundial de Psicanálise, alerta: “a medicação não resolve o problema da idéia fixa alucinatória de perseguição que o paciente vivencia. Somos contra a posição ‘tome o remédio e cala-te’ e defendemos o posicionamento ‘tome o medicamento para sofrer menos e fale’, ressalva. Os psiquiatras não escutam os doentes. ‘Hoje em dia eles falam mais que os próprios pacientes”.
Enfim, os psicanalistas somente ajudam a pessoa a encontrar as respostas que estão nelas mesmas. 

Esse texto está na Internet no Blog O PERISCÓPIO  (theodianobastos.blogspot.com)

O ISLÃ E O TERROR



O ISLÃ E O TERROR
Por Eurico Borba (*)

Quando do atentado ao Charles Hebdo, (em janeiro de 2015, em Paris, agora novamente vilmente atacada), escrevi artigo com este título. A situação pouco mudou, a não ser na intensidade e extensão da violência praticada, que aumentou.
Dizia então que os pronunciamentos contrários aos atos terroristas, por parte das autoridades religiosas muçulmanas eram muito raras, esporádicas e fracas em intensidade, tendo em vista a extrema brutalidade dos atentados. Certamente não se pode confundir o Islã com o terror – seria uma grande injustiça. Mas se pode esperar manifestações de repudio, severas, por parte dos líderes das comunidades muçulmanas, em todo o mundo. Isto não está acontecendo na expressão publica esperada. Isto é uma exigência de bilhões de cristãos, budistas, xintoístas, religiões hindus e todas as demais. Não queremos, a cada dia, dormir preocupados com o vizinho muçulmano.

Aguardando uma veemente manifestação, urgente, por parte dos crentes muçulmanos, seus lideres religiosos e políticos, imãs, mulás, reis e presidentes, condenando o que aconteceu, acrescento mais uma reflexão: - o mundo que criamos é e será, por muito tempo, uma organização social violenta. Se quisermos sobreviver e manter os valores da civilização ocidental, hoje predominante em todo o planeta, vamos ter de combater.

Certamente sangue será derramado, pessoas morrerão, pois não há como lidar com terroristas fanáticos sem aprisioná-los e julgá-los segundo as leis do nosso ambiente cultural, que está sendo violentamente agredido. Se esses bandidos resistirem a prisão - como expressão de nossa legítima defesa - deverão ser eliminados, pois não podemos correr mais riscos de perda de vidas preciosas. Nossos tempos exigem definições e posições políticas claras onde a demagogia e a covardia não têm mais vez, pois o diálogo, que deve ser sempre tentado, tem pouca ou nenhuma chance de prosperar com bandos de celerados ignorantes, que querem matar para atemorizar e impor suas primitivas idéias.

 Preparemo-nos para a confrontação que exige, como primeira medida, a rápida integração dos sistemas de informação dos países, quase todos ameaçados pelos tresloucados terroristas do Estado Islâmico. É de se ter bem presente que só bombardeios aéreos não resolverão a questão – o território do auto proclamado “califado” terá de ser invadido e ocupado com a eliminação dos fanáticos que o constituem, como foi feito em 1945 com os nazistas. Num momento em que a humanidade e seus valores estão sob real ameaça, a evocação de pensamentos superficiais como os do “politicamente correto”, que bem justificam a irresponsabilidade demagógica e a covardia, devem ser rechaçadas com veemência.

O sonho de um Planeta Terra prosperando na integração dos povos sob o império da paz, da liberdade num ambiente democrático e justo, pelo que tanto lutamos no passado e começáramos apenas a vislumbrar a possibilidade de que esses valores vicejassem plenamente no futuro, agora está ameaçado pela barbárie dos terroristas, falsos muçulmanos. Nós, democratas, não permitiremos que esta ameaça prospere.
Je suis Charlie, assim finalizava meu artigo do mês de fevereiro. Agora acrescento, com emoção, et aussi PARIS.

(*) Eurico Borba, 75, aposentado, escritor, ex professor e ex Vice Reitor da PUC Rio, ex Presidente do IBGE, reside em Ana Rech, Caxias do Sul, RS.

URNA ELETRÔNICA É CONFIÁVEL?



URNA ELETRÔNICA PELO MUNDO

Como o Congresso derrubou o veto da presidente, o Brasil volta a ter o voto eletrônico e impresso para possibilitar a recontagem. Veja a reportagem do Estadão que segue:

“O Brasil foi pioneiro no uso de urnas eletrônicas, em 2000, mas mantém até hoje o mesmo tipo de equipamento. Hoje, há três gerações de urnas pelo mundo e até voto pelo celular.
PRIMEIRA GERAÇÃO
Criado em 1991, o equipamento usado no Brasil desde 1996 é do modelo DRE (Direct Record Electronic). A urna conta os votos eletronicamente, o que torna a apuração rápida, mas não permite verificação pelo eleitor nem recontagem dos sufrágios, por não haver versão impressa do voto. A Índia desistiu desse sistema, e com isso o Brasil é o único país a usar esse modelo.
SEGUNDA GERAÇÃO
A maioria dos países que usam urna eletrônica adota o modelo que emite comprovante de papel, conhecido como 2ª geração. Isso permite ao eleitor checar os candidatos escolhidos antes de confirmar o voto. O papel fica na seção eleitoral. É o modelo de países como, EUA, Bélgica e Venezuela.

TERCEIRA GERAÇÃO
As urnas de 3ª geração têm tela sensível ao toque, impressora e um gravador e leitor de chips. Cada voto é registrado em uma cédula de papel, que contém um chip de radiofrequência. O leitor óptico verifica se o dado gravado no chip coincide com o do voto impresso. Em caso positivo, o eleitor  insere a cédula em uma urna comum. Argentina, Equador e Israel escolheram esse modelo.

 INTERNET
A Estônia foi o primeiro país a criar um sistema de votação pela internet. O governo testou o sistema nas eleições regionais de 2005 e, dois anos depois, o modelo foi usado nas eleições nacionais.”