SÉRGIO MORO / ALDO MORO,
Ameaças de morte ao juiz Sérgio Moro retornam com força às redes sociais, após o golpe fracassado para soltar Lula, comandado por Dilma, em 08/07/18, informa o Diário do Poder.
por Theodiano Bastos
EU MORO com ele página da esposa do Juiz Sérgio Moro, vejam
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/ (20/01/15)
Ameaças de morte ao juiz Sérgio Moro retornam com força às redes sociais, após o golpe fracassado para soltar Lula, comandado por Dilma, em 08/07/18, informa o Diário do Poder.
Vargas Llosa: Moro abriu Caixa de Pandora e é milagre estar vivo
“Em artigo publicado nos
jornais El País e O Estado de S.Paulo, o escritor
peruano e prêmio Nobel de literatura Mario Vargas Llosa afirmou que a
empreiteira Odebrecht merece um monumento em sua homenagem porque “nenhum
governo, empresa ou partido político fez tanto quanto ela desvelando a
corrupção que corrói os países da América Latina, nem trabalhou com tanto ânimo
para fomentá-la”. No mesmo texto, intitulado “O furacão Odebrecht”, ele afirma que Sergio Moro é “um juiz fora do comum” e que
é um “milagre” que esteja vivo.” Fonte: http://veja.abril.com.br/ 19/02/17
por Theodiano Bastos
EU MORO com ele página da esposa do Juiz Sérgio Moro, vejam
Jihadista do PT decreta uma espécie de 'fatwa' (ameaça de morte) contra o juiz Sérgio Moro pelo
Tweets, telefone e até pelo Face:
El Carmo@ELcarmo: “Chega de
palhaçada de acreditar na democracia da direita. MATEM O MORO”
El Carmo@ELcarmo: “Tenhamos
coragem MATEMOS O MORO e acabemos com esta festa”.
El Carmo@ELcarmo: “Nunca
pensei que iria ver três golpes neste país”.
O jornalista Rodrigo
Rangel, na revista VEJA de 16/03/16 à pág. 48, denuncia: “Fazia tempo que o
juiz era alvo de ataques virtuais...Sérgio Moro, o juiz da Lava-Jato, tem a
segurança pessoal reforçada pela Polícia Federal depois de receber telefonemas
e mensagens com ameaças de morte”.
Como Aldo Moro, Sérgio Moro é um juiz destemido.
“Aldo Moro
foi um jurista, professor e político italiano. Ocupou por cinco vezes o cargo
de primeiro-ministro da Itália. Membro ativo da Igreja Católica foi um dos
líderes mais destacados da democracia cristã na Itália e sua luta pela paz e
honestidade em seu país terminou com o seu sequestro, seguido de morte, pela
ausência do Estado italiano na negociação para sua soltura, em poder dos
brigadas vermelhas. Ninguém sabe ao certo porque o governo italiano não teria
negociado a sua liberdade. Mistérios do Poder. Pois bem, esse destemido juiz,
deixou exemplos, inclusive no nome. Moro é sobrenome do juiz paranaense que
determinou as investigações numa das supostas maiores quadrilhas de corruptos
do Brasil, que pode envolver políticos, empresários, traficantes de drogas, e
tudo o que há de ruim. Ao questionar o Ministro Teori Zavascki sobre sua
decisão de libertar investigados presos, fundamentando não apenas a gravidade
dos delitos, mas também as possíveis consequências, mostrou que justiça e
proteção ao país se fazem quando se quer e se acredita na redução do crime. Não
entendi, com todo o respeito ao Ministro do STF, o porquê dele decidir pela
permanência do acusado principal de ligação com o crime. O vínculo com um
deputado apareceu nas investigações e, na verdade tudo nessa descoberta,
suponho, deveria ser feito para evitar um mal maior, e neste caso a justiça
aparece em nome da sociedade. Não vi nenhuma crítica petista dizendo que o
Ministro está fazendo um julgamento político. É claro que não, até porque todos
os conhecem como um garantista (o que assegura o cumprimento da lei penal com
pensamentos de liberdade, etc; o conceito é um pouco complexo). Mas o que
significa mesmo dentro de uma realidade comprovadamente criminosa o garantismo
da lei em desfavor da sociedade? Tem alguma coisa errada aí, tanto que o
Ministro questionado por Moro, dentro do espírito e da forma que lhe permitiu a
lei, reconsiderou parte de sua decisão. Quanto a Paulo Roberto, continua o
garantismo. Isso é certo? Há controvérsias no meio jurídico? Talvez sim.
Gostaria de ver um artigo do ex-Ministro do STF, Paulo Brossard, um jurista
estudioso que tem nos deixado informações sobre a realidade nacional em seus
frequentes artigos na mídia. Mas reconheço que o juiz federal Sérgio Moro tem o
perfil de um julgador destemido, quando se vê com os problemas como os que
encontra no momento, em favor da família e do tesouro brasileiros.”Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/ (20/01/15)
Em 1975, um juiz italiano chamado Aldo Moro, foi
sequestrado e morto pelo grupo Brigade Rossi (brigadas vermelhas) por
investigar firmemente crimes da máfia na Itália. Que o nosso Moro (o Sérgio)
tenha melhor sorte por enfrentar a bandalheira vermelha aqui instalada com
aquiescência superior. Como Aldo Moro, Sérgio Moro é um juiz destemido
A OPERAÇÃO MANI
PULITE,
por Sergio Fernando Moro
Em
texto com mais de 20 páginas, o Juiz
Sérgio Moro "traça considerações sobre a operação mani pulite, na Itália,
uma das mais impressionantes cruzadas judiciárias contra a corrupção política e
Discute as causas que precipitaram a queda do sistema de corrupção italiano e
possibilitaram a referida operação — entre elas os crescentes custos, aliados a
uma conjuntura econômica difícil —, bem como a estratégia adotada para o seu
desenvolvimento.
No
artigo ele destaca a relevância da democracia para a eficácia da ação judicial
no combate à corrupção e suas causas estruturais e observa que se encontram presentes
várias condições institucionais necessárias para a realização de ação
semelhante no Brasil, onde a eficácia do sistema judicial contra os crimes de
“colarinho branco”, principalmente o de corrupção, é no mínimo duvidosa. Tal
fato não escapa à percepção popular, constituindo um dos contrato público, o
que levou à utilização da expressão “Tangentopoli” ou “Bribesville” (o
equivalente à “cidade da propina’) para designar a situação.
A
operação mani pulite ainda redesenhou o quadro político na Itália. Partidos que
haviam dominado a vida política italiana no pós-guerra, como o Socialista (PSI)
e o da Democracia Cristã (DC), foram levados ao colapso, obtendo, na eleição de
1994, somente 2,2% e 11,1% dos votos, respectivamente. Talvez não se encontre
paralelo de ação judiciária com efeitos tão incisivos na vida institucional de
um país. Por certo, tem ela os seus críticos, especialmente após dez anos. Dez
suspeitos cometeram suicídio.
Silvio
Berlusconi, magnata da mídia e um dos investigados, hoje ocupa o cargo de
primeiro-ministro da Itália. Não obstante, por seus sucessos e fracassos, e
especialmente pela magnitude de seus efeitos, constitui objeto de estudo
obrigatório para se compreender a corrupção nas democracias contemporâneas e as
possibilidades do (DC), e os de esquerda, como o Partido Comunista (PC). Com a
queda do “socialismo real” e o arrefecimento do debate ideológico, as
fragilidades do sistema partidário e a corrupção tornaram-se mais evidentes.
A
deslegitimação do sistema foi ainda agravada com o início das prisões e a
divulgação de casos de corrupção. A deslegitimação, ao mesmo tempo em que
tornava possível a ação judicial, era por ela alimentada: A deslegitimação da
classe política propiciou um ímpeto às investigações de corrupção e os
resultados desta fortaleceram o processo de deslegitimação.
Conseqüentemente,
as investigações judiciais dos crimes contra a Administração Pública
espalharam-se como fogo selvagem, desnudando inclusive a compra e venda de
votos e as relações orgânicas entre certos políticos e o crime organizado. As
investigações mani pulite minaram a
autoridade dos chefes políticos – como Arnaldo Forlani e Bettino Craxi, líderes
do DC e do PCI – e os mais influentes centros de poder, cortando sua capacidade
de punir aqueles que quebravam o pacto do silêncio..."
SÉRGIO MORO PARA O
STF
Sérgio Moro, o
integro e corajoso juiz que conduz os processos da Operação Lava Jato, que tem
o doleiro Alberto Youssef como pivô
O
juiz federal do Paraná Sérgio Moro está entre os três indicados pela Associação
dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para concorrer ao cargo de
ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). A vaga é decorrente da saída
de Joaquim Barbosa, que anunciou aposentadoria em maio.
De
acordo com a Associação, a lista tríplice definida pelos juízes federais será
encaminhada ainda nesta semana à Presidência da República. Os nomes indicados
pela Ajufe concorrerão com nomes indicados por outras entidades de classes e
associações, como a de advogados e a do Ministério Público, por exemplo.
Sérgio
Moro é juiz titular da vara federal especializada em lavagem de dinheiro e
crime organizado de Curitiba. Também atuou como juiz auxiliar do STF, em 2012.
Recentemente, Moro ganhou notoriedade ao assumir s deliberações da Operação
Lava Jato - esquema de lavagem de dinheiro no qual estão envolvidos o doleiro
paranaense Alberto Youssef e o ex-diretor de Refino e Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa. O esquema pode ter movimentado R$ 10 bilhões.
Em
nota, a Ajufe justificou a criação da lista de magistrados “porque na
composição atual do Supremo não há nenhum juiz federal de carreira”. Para o
presidente da Associação, Antônio César Bochenek, a presença de um magistrado
de carreira no STF ampliaria a representatividade do órgão, além de valorizar a
experiência do profissional.
“O
juiz federal inicia sua carreira como juiz substituto até chegar a
desembargador. Passa por cidades pequenas, média, grandes, enfrenta várias
situações de julgamento. Isso revela que ele tem uma bagagem jurídica muito
importante. No momento não temos um juiz federal e esse é um motivo bastante
importante dada à importância dessa experiência do juiz federal, das decisões
proferidas por esses colegas”, argumentou Bochenek.
Sobre
a indicação de Moro – que foi o mais votado dos três nomes, com 141 indicações
– o presidente afirmou que sua atuação na Operação Lava Jato foi importante,
mas não essencial, já que outros trabalhos realizados anteriormente já haviam o
colocado em destaque entre os juízes federais. “A operação [Lava Jato] é só um
trabalho a mais. Ele já está na magistratura há mais de cinco anos. Trabalhou
em várias cidades e nos últimos anos vem atuando na esfera criminal. Além de
que é professor da UFPR, é doutor. Tem todo um currículo que o credencia para o
posto”, comentou.
As
indicações da Ajufe contemplam ainda os nomes do desembargador federal Leandro
Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4); e do
desembargador federal Fausto De Sanctis, do TRF da 3ª Região. Na votação
organizada pela Ajufe, votaram 362 magistrados.
Leia
neste Blog: SÉRGIO MORO INDICADO PARA O STF