quinta-feira, 24 de julho de 2025

47 PEDIDOS DE IMPEACHMENT CONTRA ALEXANDRE DE MORAES ENGAVETADOS

 


                                                Por THEODIANO BASTOS

Novo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado é o 47º, publica Cláudio Humberto no Diário do Poder.

O pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a oposição prometeu protocolar, será o 47º da extensa fila de petições contra o ministro. Ele assumiu o cargo em 2017 e até o ano seguinte teve atuação tranquila e sem decisões que gerassem indignação entre senadores, mas em 2019 a coisa desandou no “Olimpo”: foram cinco pedidos de impeachment. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, temente aos deuses, arquivou tudo.

Fundo da gaveta

Em 2020, foram 12 pedidos de cidadãos comuns e parlamentares. Com Alcolumbre ainda na presidência do Senado, nada foi para frente.

Everest de ações

Em 2021 foi o “ano do ministro”, com 13 petições, número cabalístico. Na gestão de Rodrigo Pacheco, o roda presa, totalizaram 23 pedidos.

Mais do mesmo

Com sonho de sentar na cadeira do STF ou de voltar a atuar como advogado, Rodrigo Pacheco, invenção de Alcolumbre, engavetou tudo.

Lixo é o destino

Este ano, já foram seis pedidos, até agora. Todos protocolados ainda em janeiro. Pelo histórico de Alcolumbre, devem morrer no arquivo.

Senado tem 29 pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes

Moraes foi alvo de novo pedido de impeachment nesta semana após impor medidas cautelares contra Jair Bolsonaro

FONTES: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/senado-tem-29-pedidos-de-impeachment-contra-alexandre-de-moraes/ E https://diariodopoder.com.br/

terça-feira, 22 de julho de 2025

Brasil pode ter inventado o futuro do dinheiro com o Pix, diz prêmio Nobel de Economia

 

                                               Por THEODIANO BASTOS

economista americano Paul Krugman publicou um artigo nesta terça-feira (22/7) no qual elogia o sistema brasileiro de pagamentos Pix — sugerindo que o Brasil pode ter inventado o futuro do dinheiro.

Krugman, que ganhou o Nobel de Economia em 2008 e é professor da Universidade da Cidade de Nova York, critica em seu artigo a aprovação nos Estados Unidos do Genius Act — a primeira grande legislação americana de criptomoedas aprovada no novo governo de Donald Trump, que é um entusiasta desses ativos.

No artigo, intitulado "O Brasil inventou o futuro do dinheiro?", o economista americano diz que a nova lei americana "abre caminho para futuras fraudes e crises financeiras".

Além disso, os EUA também aprovaram uma lei que impede as autoridades americanas de criarem uma moeda digital do banco central (Central bank digital currency, ou CBDC). Essas moedas são inspiradas nas criptomoedas como os bitcoins, mas com uma diferença fundamental: sua emissão é centralizada pelo Banco Central, ao contrário das bitcoins, cuja emissão é descentralizada.

O economista americano diz que os parlamentares republicanos — grandes adversários das moedas digitais de bancos centrais — alegam preocupações com privacidade para barrar a iniciativa, mas que sua verdadeira preocupação é que muitas pessoas optariam por ter moedas digitais do banco central, em vez de contas correntes em bancos privados.

FONTES: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cpwqg440d7lo

Brasil ainda busca forma de separar política de comércio com os Estados Unidos

 

                                         Por THEODIANO BASTOS

E governistas admitem cenário “imprevisível” em meio a tarifaço de Trump

Desde sexta-feira (18/7), o governo brasileiro busca mensurar o risco que as sanções impostas pelo presidente americano, Donald Trump, terão sobre as negociações da sobretaxa de 50% a produtos brasileiros.

A avaliação de negociadores brasileiros é a de que a semana começa sob um cenário de imprevisibilidade, sem a certeza de novos sobressaltos promovidos por Trump, mas que não há outro caminho, a não ser insistir em separar as comércio e política.

No sentido contrário ao do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o Itamaraty busca esclarecer o governo americano sobre a lisura do processo judicial que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as consequências dos atos de 8 de janeiro de 2023.

Até o dia 1º de agosto, o governo brasileiro trava uma batalha contra o tempo para convencer os americanos de recuar, ao menos em parte, da taxação sobre os produtos nacionais, com risco de que qualquer outra medida de Trump possa retroceder ou paralisar as negociações.

Ainda sem uma visão clara sobre o que virá nos próximos dias, negociadores defendem que o movimento do Brasil tem sido assertivo, concentrando as reações às sanções no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atraindo empresários para a linha de frente das negociações.

FONTE: https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/taina-falcao/politica/governistas-admitem-cenario-imprevisivel-em-meio-a-tarifaco-de-trump/

 

 

segunda-feira, 21 de julho de 2025

SETOR PRODUTIVO TEMEM O CAOS SE BRASIL ESCALAR TENÇÃO DOM EUA

 

                           Por THEODIANO BASTOS

Exportadores falam em "xeque-mate" com tarifa de 50% e colapso de setores com prolongamento do cenário

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos contra o Brasil vem gerando estresse tanto no setor público, como no privado, que buscam maneiras para deixar o episódio para trás. A realidade praticamente consensual é de que a alíquota não voltará aos 10% estabelecidos em abril, mas os negociadores nacionais ainda buscam amenizar o máximo possível a situação.

O que se observa, contudo, é que a questão econômico-comercial das tarifas é contaminada pela desavença político-ideológica entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao anunciar a alíquota no dia 9 de julho, o republicano deixou claro que qualquer resposta "belicosa" sofreria retaliação. E, "caso tenha uma escalada, a palavra para descrever o cenário seria 'caótico'", diz Paulo Roberto Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente).

Presente na reunião interministerial com o empresariado, capitaneada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), Pupo traz a avaliação de um setor que afirma, em nota, enfrentar "um início de colapso" com a alíquota de 50%.

À CNN, o empresário relata que o setor madeireiro "já entrou num compasso de total instabilidade", uma vez que "o importador norte-americano olha o mapa mundial e vê um ponto vermelho chamado Brasil. Por tanto, se escalonar, perdemos todo o mercado e não recuperamos, o setor não sobrevive se vier a deteriorar ainda mais".

Esse é um ponto de vista que não se limita ao empresariado. José Luiz Niemeyer, economista e professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ, elenca que a tarifa trará "desdobramentos no campo do emprego, do investimento internacional direto em empresas brasileiras e das empresas norte-americanas que atuam no Brasil".

Fonte: ttps://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/especialistas-e-setor-produtivo-temem-caos-se-brasil-escalar-tensao-com-eua/



sábado, 19 de julho de 2025

BRASIL E ESTADOS UNIDOS À BEIRA DE UM ROMPIMENTO DE RELAÇÕES

 

                                  Por THEODIANO BASTOS

Como só pensa na reeleição desde que chegou ao poder em 2023, Lula escolheu a confrontação ao invés da negociação, “CRIANDO UM IMIGO DO POVO”

O Brasil é O ÚNICO PAÍS DO MUNDO QUE NÃO NEGOCIA TARIFAS; escolheu a confrontação

A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, procurou o departamento de Estado dos Estados Unidos e o contato dela foi recusado.

Lula critica 'chantagem inaceitável' de Trump e alfineta 'traidores da pátria' em pronunciamento na TV

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV nesta quinta-feira (17/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, de ‘chantagem inaceitável’.

Na história, houve momentos de tensão semelhantes, mas havia pelo menos alguma disposição de entendimento de lado a lado

Os Estados Unidos responderam, na noite desta sexta-feira (18), à decisão do STF de avançar sobre Jair Bolsonaro e colocaram a relação entre os dois países à beira de um rompimento. Na história, houve momentos de tensão semelhantes.

Em 1964, os Estados Unidos apoiaram a deposição de um presidente brasileiro legitimamente eleito. Durante a ditadura brasileira, o presidente Jimmy Carter denunciou o Brasil por violação de direitos humanos, o que levou ao rompimento de acordos militares.

Resultado: Segundo apuração do analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna durante o CNN Prime Time, a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, procurou o departamento de Estado dos Estados Unidos e o contato dela foi recusado.

Segundo fontes, a resposta do Departamento de Estado foi "too late" (tarde demais), indicando uma insatisfação com a falta de esforços anteriores do Brasil para estabelecer canais diplomáticos desde janeiro.

Esta versão contrasta com as declarações do Itamaraty, que afirma ter realizado diversas tentativas de diálogo, incluindo uma carta enviada em 16 de maio que nunca obteve resposta.

Visto de Moraes cancelado: Contato de embaixadora brasileira foi recusado pelos EUA

Departamento de Estado americano recusa diálogo com Maria Luiza Viotti, embaixadora do Brasil em Washington, após decisão de revogar vistos de Moraes e aliados

FONTES: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/visto-de-moraes-cancelado-contato-de-embaixadora-brasileira-foi-recusado-pelos-eua/ - https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/analise-brasil-e-estados-unidos-a-beira-de-um-rompimento/ E https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/17/lula-critica-chantagem-inaceitavel-de-trump-e-alfineta-traidores-da-patria-em-pronunciamento-na-tv.ghtml

ISRAEL EM GAZA, 70% DAS CONSTRUÇÕES SÃO ESCOMBROS

 


                                 Por THEODIANO BASTOS

Demolições sistemáticas de Israel transformam Gaza em escombros, com pelo menos 70% das construções destruídas

Destruição em larga escala evidencia mudança de estratégia militar israelense e levanta questionamentos sobre os limites das ofensivas em zonas de conflito

O cenário é de terra arrasada. Tel al-Sultan era um dos bairros mais vibrantes da cidade de Rafah, na Faixa de Gaza. Suas ruas densamente povoadas abrigavam a única maternidade da cidade e um centro de atendimento a crianças órfãs. Imagens de satélite, porém, mostram, em 13 de julho deste ano, prédios demolidos e quarteirões inteiros devastados, em uma "destruição planejada". A maternidade é um dos poucos prédios que ainda estão de pé em Tel al-Sultan. No início da guerra, a maior parte da destruição de edifícios foi causada por bombas ou estruturas minadas. Agora, a destruição tem sido controlada e realizada por meios mecânicos, com empresas privadas e profissionais contratados pelo Ministério da Defesa de Israel, segundo o jornal israelense Haaretz e a rede britânica BBC.

De acordo com um mapeamento feito em meses recentes por Adi Ben-Nun, diretor do Centro de Sistemas de Informação Geográfica da Universidade Hebraica, encomendado pelo Haaretz, cerca de 160 mil construções – cerca de 70% de todas as estruturas do enclave – sofreram danos severos (pelo menos 25% estão totalmente destruídos), tornando-as inabitáveis.

Segundo seu mapeamento, feito com base em imagens de satélite de Gaza usando um algoritmo para avaliar a escala da destruição, Rafah — que abrigava cerca de 275 mil habitantes antes da guerra — teve aproximadamente 89% de suas construções completa ou parcialmente destruídas. Os dados mostram que, desde abril, uma média de 2 mil construções foram destruídas em Rafah, no sul do enclave, a cada mês.

Outra análise dos danos, realizada pelos acadêmicos Corey Scher e Jamon Van Den Hoek, também descobriu que a destruição em Gaza, desde abril, concentrou-se mais na região de Rafah. Segundo a BBC, explosões controladas, escavadeiras e tratores destruíram áreas inteiras. Nas últimas semanas, o governo israelense revelou planos para construir o que chamou de "cidade humanitária" sobre as ruínas de Rafah, sugerindo concentrar 600 mil palestinos na região, sem direito a deixar o local, que seria cercado por militares — plano apontado pelo ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert como algo que configuraria um "campo de concentração".

FONTE: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/07/19/demolicoes-sistematicas-de-israel-transformam-gaza-em-escombros-com-pelo-menos-70percent-das-construcoes-destruidas.ghtml

sexta-feira, 18 de julho de 2025