Por THEODIANO BASTOS
Atualmente prevalece o Inglês, mas antes era o Francês que dominava.
Garconnieère (apartamento pequeno que se destina ou é usado somente para
encontros amorosos)
Antes as mulheres usavam sutiã, calçola anágua,
combinação, eram recatadas e hoje algumas usam nas praias apenas um minúsculo tapa
sexo e um cordão cheiroso mostrando as nádegas.
Vejam a pérola em malícia publicada por Sebastião Nery
em sua coluna no jornal de Salvador, quando a polícia estourou um Rendez-vous (casa de
prostituição, bordel) que ficava perto da Escola Normal da Bahia no bairro do
Barbalho onde as moças se formavam em professora.
“Deus me dê fenda de normalistas,
principalmente quando elas estão isto dando”
O Cine Jandaia na Baixa dos Sapateiros em Salvador
passava um filme só pra homens e descobriram uma mulher vestida como homem e foi
um escândalo publicado nos principais jornais de Salvador
No Colégio Centrar de Salvador, em 1960 não existia
sala mista. Rapazes e moças ficavam em salas separadas e só se encontravam nos
recreios e foi lá conheci minha esposa em turno noturno e estamos casados há
quase 63 anos, dois casai de filhos, quatro netos e três netas.
Até na década de 60 o pessoal não chamava Salvador O interior inteiro,
quando ia para a capital, dizia que estava indo para “a Bahia”.
FOLCLORES POLÍTICOS
Após Tancredo Neves vencer a eleição para governador
de Minas, recebeu a visita de um correligionário dizendo que seus amigos falavam
que seria convidado para fazer parte do governo e perguntou a Tancredo que
deveria dizer aos amigos, “diga que foi convidado e não aceitou”...
José Maria Alkmin fazendo campanha ao abraçar um
eleitor como vai seu pai e os seus? Dr. Alkimin meu pai já morreu. Morreu pra
você filho ingrato, pra mim continua vivo...
Sebastião
Augusto de Sousa Nery (Jaguaquara, Bahia em 8 de março de 1932) é um jornalista
e político singular. Foi seminarista. Vejam a tragetória de vida de Sebastião
Nery:
Deputado(a) Estadual, BA, Partido: PSB, Período: 1963 a 1967.
Atividades
Profissionais e Cargos Públicos:
Escritor da coluna Tribuna da Imprensa, Jornais Diário Popular, de São
Paulo, Gazeta de Alagoas, O Estado do Ceará, Gazeta do Paraná e O Estado de
Santa Catarina; Repórter, O Diário, Belo Horizonte, MG; Semanário , Jornal do
Povo, 1956; Jornalista, Jornal da Bahia, Salvador, BA, 1958; Fundador, Jornal
da Semana, Salvador, BA, 1959; Jornalista, A Tarde, Salvador, BA, 1959; Editor
político, TV Globo, 1965 - 1970; Jornalista, Diário Carioca, 1965; Colunista,
Tribuna da Imprensa, 1968 - 1979; Jornalista , Correio da Manhã, 1970;
Fundador, semanário Politika, 1971 - 1974; Colunista, Folha de S. Paulo, 1975 -
1983; Apresentador de programa diário, TV Bandeirantes, 1978 - 1980; Colunista
, Jornal Última Hora, 1979; Assessor especial , Governador do Distrito Federal
, Brasília, DF, 1985 - 1988; Assessor, Campanha de Fernando Collor de Mello à
Presidência da República, 1989; Adido Cultural, Embaixadas do Brasil em Roma e
Paris, 1990 - 1993.
Estudos
e Cursos Diversos:
Seminário de Amargosa, BA e Seminário Central da Bahia, Salvador,
1942-1950; Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal da
Bahia; Licenciado em Filosofia, Universidade Federal de Minas Gerais, BH, 1954.
Em outubro de 1962, concorrendo na
legenda do Movimento Trabalhista Renovador (MTR), em coligação com o PSB,
elegeu-se deputado estadual, sendo empossado em fevereiro de 1963. Com a
vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964 foi preso e
recolhido a um quartel do Exército. Cassado pela Assembleia Legislativa no dia
28 de abril, recuperou a liberdade em agosto, conseguindo reaver sua cadeira
quatro meses depois por determinação do Tribunal de Justiça do estado, uma vez
que os deputados não tinham prerrogativa para tomar tal decisão, privilégio do
presidente da República. No dia 23 de dezembro, porém, sofreu nova cassação.
Escondido em São Paulo, no dia 5 de julho
de 1965 teve seus direitos políticos suspensos por determinação do presidente Castelo
Branco. Em outubro, o Superior Tribunal Militar o
absolveu de todas as acusações, sem contudo devolver-lhe a cidadania plena.
Mudando-se para o Rio de Janeiro trabalhou
no Diário Carioca. Com o fechamento do jornal, no dia 31 de dezembro de 1965, a
convite de Reinaldo Jardim tornou-se
editor político na recém-inaugurada Rede
Globo, onde permaneceria até 1970. Em 1968 assumiu uma coluna na Tribuna da
Imprensa e, dois anos depois, foi contratado pelo Correio da Manhã. Em 1971,
juntamente com Oliveira Bastos, fundou o
semanário Politika, fechado em 1974 em virtude de problemas financeiros e do rigor
da censura. Processado em 1972 com base na Lei de Segurança Nacional por ter
associado o primeiro-ministro de Portugal, Marcelo
Caetano, a Hitler e Mussolini,
em artigo publicado na Tribuna da Imprensa foi novamente absolvido pelo STM.
SAIBA MAIS EM : https://www.google.com/search?q=salvador+jornalista+sebastiao+nery&oq=salvador+jornalista+sebastiao+nery&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIHCAEQIRigATIHCAIQIRigAdIBCTMzMzcyajBqNKgCDrACAQ&client=ms-android-samsung-ss&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8
- https://gcorpo.wordpress.com/2020/06/29/recordacoes-do-cotidiano-da-escola-normal-da-bahia/