Em 90 dias de guerra, o número de mortos e
desaparecidos na Faixa de Gaza já supera os 30 mil. Entre os quais 9,6 mil
crianças e pelo menos 6,7 mil mulheres morreram e quase metade das construções
viraram escombros. O número de desaparecidos ronda os 7 mil.
Israel está fazendo com os palestinos o que os romanos fizeram no cerco de Massada foi um dos
últimos eventos da Primeira guerra romano-judaica, ocorrido entre os anos de 73
e 74
Governo de Netanyahu estuda ainda
adotar ações além do repúdio público
Netanyahu diz que Lula “cruzou linha vermelha” ao
comparar Gaza com matança de judeus por Hitler
Premiê israelense
disse que palavras do presidente brasileiro "são vergonhosas e
graves"; embaixador brasileiro será repreendido nesta segunda-feira (19/2.
O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, neste domingo
(18/2), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “cruzou
uma linha vermelha” em suas declarações mais recentes sobre a guerra na Faixa de Gaza.
“As
palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar
o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se
defender”, publicou Netanyahu no X (antigo Twitter).
A morte de Alexei Navalny, com 47anos, o mais destacado político
oposicionista, numa prisão gelada, nesta sexta-feira (16/02), é um divisor de águas
até mesmo para os padrões da ditadura russa
Waack no ESTADÃO: Putin consolida regime de
terror na Rússia
Desde
que Vladimir Putin restabeleceu o regime do “homem forte” em Moscou, nunca foi
fácil ser oposição ao governo na Rússia. E isso já leva uns 20 anos.
O
sistema presidido por Putin começou fraudando eleições e intimidando qualquer
adversário. Depois, passou a matar quem considerava inimigo. E, agora, está consolidando um regime de
terror. A invasão da Ucrânia mudou a Rússia para
pior.
A guerra
serviu também para angariar simpatias de governantes de vários países que,
mesmo sendo democracias, como é o caso do Brasil, em nome da contestação da
ordem liberal americana, fecham os olhos para o que acontece na Rússia e os
crimes de Putin no país invadido.
Não há explicação para Israel matar mulheres e crianças, diz Lula
O
presidente falou sobre a guerra no Oriente Médio em coletiva no Cairo, ao lado
do presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi. Ambos condenaram as ações de Israel
e pediram cessar-fogo imediato em Gaza
Israel parece ter primazia de não cumprir decisões que vêm da
ONU, diz Lula
Em
pronunciamento no Egito ao lado de ditador Sisi, presidente brasileiro volta a
criticar Tel Aviv por ação militar em Gaza
Lula diz que operação de Israel em Rafah levará a 'novas calamidades': 'É urgente parar com a matança'
Governo brasileiro já
divulgou uma nota afirmando ver o movimento com "grande preocupação"
— Operações terrestres na já superlotada região de Rafah
pronunciam novas calamidades e contrariam o espírito das medidas cautelares da
Corte. É urgente parar com a matança. A posição do Brasil é clara: não haverá
paz enquanto não houver um estado palestino dentro de fronteiras mutuamente
acordadas e internacionalmente reconhecidas, que inclui a Faixa de Gaza e
Cisjordânia, tendo Jerusalém oriental como sua capital — disse o presidente.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que seu Exército
prepare um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, no extremo
sul da Faixa de Gaza. Rafah, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é
considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas — quase toda a
população da Faixa de Gaza — que desde o início da guerra entre Israel e o
Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território
palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.
Lula deu as declarações durante
sessão do Conselho de Representantes da Liga dos Estados Árabes. Em seu
discurso, o presidente afirmou que o Brasil continuará a defender nos próximos
anos o reconhecimento do estado palestino.
— O Brasil vai continuar nos
próximos anos a defender o reconhecimento do estado palestino como estado
soberano, não apenas pela ONU (Organização das Nações Unidas), mas também no
território, para que o palestinos possam construir suas vidas em paz e com
respeito do restante do mundo.
“Nós condenamos e chamamos o ato de ato
terrorista”, mentiu Lula, diante do ditador do Egito, Abdul Fatah Khalil
Al-Sisi.
Diz Aldo Rebelo, atual secretário municipal de Relações
Internacionais de São Paulo
Ex-ministro de Lula e Dilma já viu de tudo, inclusive invasão e
depredação da Câmara, da qual era presidente
“Não se pode atribuir seriedade a reunião ‘preparatória
de golpe’ gravada em vídeo e quase transmitida pela TV”, ironizou o ex-deputado
Aldo Rebelo, que foi ministro dos governos Lula e Dilma, do PT. Especialista em
História, lembrou durante o programa Jornal Gente, da Rádio
Bandeirantes/BandNews TV, que golpes são articulados em reuniões secretas,
referindo-se às acusações que pesam contra Jair Bolsonaro. Mas acha
“gravíssimo” que isso tenha sido cogitado pelo ex-presidente. A informação é
da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Presidente da
Câmara, Rebelo liderou a resistência à sua depredação pela extrema-esquerda, em
invasão jamais chamada de “ato golpista”.
Hoje filiado ao
PDT, que integra a base de apoio a Lula, Aldo Rebelo passou a maior arte da sua
carreira filiado ao PCdoB.
Político
experiente, que já viveu de tudo, inclusive sob ditadura, Rebelo recomenda “prudência,
equilíbrio, temperança” aos Três Poderes.
Aviso: Esta reportagem contém descrições
gráficas que algumas pessoas podem achar perturbadoras.
Nascida em meio aos horrores da guerra em Gaza, a menina de um mês
deitada em uma incubadora nunca conheceu o colo dos pais.
Ela nasceu de cesariana depois
que sua mãe, Hanna, foi gravemente ferida por um ataque aéreo israelense. Hanna
não viveu para escolher o nome da filha.
"A gente simplesmente chama
ela de filha de Hanna Abu Amsha", diz a enfermeira Warda al-Awawda, que
cuida da pequena recém-nascida no Hospital al-Aqsa em Deir al-Balah, no centro
de Gaza.
No caos causado pela guerra em
curso, com famílias inteiras quase
exterminadas, médicos e socorristas muitas vezes lutam para
encontrar cuidadores para crianças enlutadas.
"Perdemos o contato com a família
dela", conta a enfermeira. "Nenhum dos seus familiares apareceu e não
sabemos o que aconteceu com o pai dela."
Os ataques lançados por Israel já
deixaram mais de 28 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde
controlado pelo Hamas.
Os bombardeios e invasão
terrestre seguem a morte de mais de 1,2 mil pessoas durante os ataques do Hamas
ao sul de Israel em 7 de outubro, segundo as autoridades israelenses.
Embora Israel diga que se esforça
para evitar vítimas civis, emitindo por exemplo ordens de evacuação, mais de
11.500 menores de 18 anos foram mortos, de acordo com autoridades de saúde
palestinas. Há ainda os feridos, aqueles com ferimentos que mudam completamente
uma vida.
É difícil obter números precisos,
mas de acordo com um relatório recente do Euro-Mediterranean Human Rights
Monitor, um grupo sem fins lucrativos, mais de 24.000 crianças perderam um ou
ambos os pais.
Mesmo
quando é possível encontrar familiares, eles nem sempre estão em condições de
ajudar a cuidar de uma criança enlutada.
"Tenhamos em mente que
muitas vezes eles também estão em uma situação muito ruim", diz Crickx.
"Eles podem ter seus
próprios filhos para cuidar e pode ser difícil, quando não impossível, cuidar
dessas crianças desacompanhadas e separadas."
Desde que a guerra começou, a
organização sem fins lucrativos SOS Children's Villages, que atua localmente
com a Unicef, diz que tem trabalhado para receber 55 crianças, todas com menos
de 10 anos. E empregou uma equipe especializada adicional em Rafah para
fornecer ajuda psicológica.
Um funcionário sênior da equipe
da SOS conta de uma criança de 4 anos que foi deixada em um posto de controle.
Ela foi trazida com mutismo seletivo, um transtorno de ansiedade que a deixou
incapaz de falar sobre o que aconteceu com ela e a família. Mas agora, depois
de ser recebida com presentes e brincar com outras crianças com quem vive, está
progredindo.
A Unicef acredita que quase todas
as crianças em Gaza hoje precisam de apoio à saúde mental.
Com suas vidas dilaceradas, mesmo
quando houver um cessar-fogo duradouro, muitos ficarão com traumas difíceis de
superar.
Humanidade em perigo? O que é o relógio do Juízo Final, que aponta 'fim
do mundo' a 90 segundos
Atualização
do Doomsday Clock marca o mesmo horário de 2023, o mais próximo que já esteve
do colapso
Além do barril de Pólvora que
é o Oriente Médio, com a guerra de Israel contra o Hamas e o envolvimento do
Irá, temos também a Coreia do Norte com o insano Kim Jong-un e a Guerra da Rússia contra a Ucrânia envolvendo o também
insano Vladimir Putin e o risco de envolvimento da OTAN e Estados Unidos
O mundo enfrenta o pior cenário de guerra em meio
século
O Relógio do Juízo Final, atualizado no último dia 23, marca 90 segundos para meia-noite — o mais próximo
que já esteve do fim do mundo. O Boletim dos Cientistas Atômicos, que organiza
o marcador, descreve-o como “muitas coisas ao mesmo tempo: é uma metáfora, é um
logotipo, é uma marca e é um dos símbolos mais reconhecidos nos últimos 100
anos”.
Em suma, porém, é um símbolo do perigo que corre a Humanidade.
Investigação da PF sobre tentativa de golpe acelera
cerco a Bolsonaro.
Ação dá detalhes sobre a trama para evitar a posse de
Lula e prende militares e ex-assessores do ex-presidente.
Desde o início das investigações a respeito de uma
trama urdida por personagens graúdos nos subterrâneos do Palácio do Planalto,
na Esplanada e nos gabinetes das Forças Armadas para melar o resultado das
eleições de 2022, suspeitava-se que a história poderia complicar de vez a
situação jurídica de Jair Bolsonaro e, em última instância, a depender das
provas, até mesmo levá-lo à cadeia.
Essa hipótese, antes considerada improvável, ganhou
um capítulo especial nesta semana.
Está cada vez mais evidente que um grupo ligado ao
ex-presidente planejou e queria executar um golpe de Estado no Brasil. Uma
parte dos conspiradores massificava notícias falsas sobre fraude nas urnas para
justificar uma intervenção, enquanto outra tentava convencer comandantes
militares a aderir. Havia ainda estruturas jurídicas e financeiras para bancar
a ação e dar um ar de legalidade ao que era flagrantemente ilegal. O perigoso
delírio autoritário chegou a ponto de serem discutidos detalhes de uma minuta
justificando a ação e combinando a prisão de autoridades, entre elas, o
presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e dois ministros do STF, Gilmar
Mendes e Alexandre de Moraes. Um acinte completo.
Essas revelações surgiram a partir de uma
megaoperação articulada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 8/2, num
total de mais de trinta mandados de busca e apreensão e quatro prisões...