quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

GURGEL, O SONHO DE UM FABRICANTE DE AUTOMÓVEIS BRASILEIRO


História mostra o desejo quase obstinado de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel em fabricar um veículo 100% nacional

Por Raphael Panaro

João Amaral Gurgel e o modelo Supermini (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte

1º de setembro de 1969 é uma data que vai ficar marcada para sempre na história da indústria automobilística brasileira. Há 50 anos, o engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel realizava um sonho e fundava a Gurgel Motores, uma fabricante de automóveis 100% nacional.

Mas a narrativa começa 20 anos antes. Em 1949, Gurgel se formava na Escola Politécnica de São Paulo. Seu projeto de conclusão da graduação era um carro popular que atendesse as necessidades brasileiras.

O nome era sugestivo: Tião. Reza a lenda que seu orientador jogou um balde de água fria na ideia mirabolante falando que “carro não é algo que se fabrica, carro se compra”. Gurgel apresentou uma proposta de guindaste para finalizar seus estudos. A ideia do automóvel, no entanto, nunca saiu de seu imaginário.

Começou fazendo karts e pequenos modelos infantis. Eram bem feitos, funcionais com motores monocilíndricos e capacidade para duas crianças.

Em setembro de 1969 a coisa ficou mais séria. Ainda em São Paulo, Gurgel fabricou seu primeiro carro: Ipanema. A história da marca traz nomes dos veículos bem enraizados do Brasil, principalmente de tribos indígenas.

Tratava-se de um bugre com capota de lona e feito de plástico reforçado com fibra de vidro. Usava componentes (suspensão e motor a ar 1.6) da Volkswagen. A clássica mecânica de Fusca ajudava na imagem de confiabilidade.

Surpreendeu tanto por sua capacidade no fora de estrada que, quatro anos depois, o Ipanema ficou mais robusto e foi transformado em uma espécie de jipe, com linhas bem quadradas. O nome? Xavante.

 

Gurgel registrou a patente do chamado Plasteel, um chassi que misturava plástico e aço. A carroceria do Xavante continuava a ser feita de plástico reforçado com fibra de vidro – e agora tinha um estepe sobre o capô. As rodas vinham calçadas em pneus de uso misto.

A novidade era o Selectraction, que garantia um bom desempenho off-road. A tecnologia da época consistia, por meio de alavancas, em frear a roda que patinava, por exemplo, e transferir a força para a outra roda com mais aderência e assim vencer o obstáculo – o que faz o diferencial nos dias atuais ou o sistema Locker da Fiat.

O Xavante foi um dos principais produtos da Gurgel, perdurando quase até o fim da empresa. Caiu nas graças do Exército Brasileiro, que comprou um grande lote. Estes modelos caíram nas graças do Exército Brasileiro – havia uma versão específica para as Forças Armadas. Na sequência vieram as evoluções, X-10 e X-12, este último uma variante civil.

Com o sucesso, Gurgel resolver expandir o negócio e, em julho 1973, comprou um terreno em Rio Claro, no interior de São Paulo, para construir uma fábrica maior, que ficaria pronta dois anos mais tarde.

Nesse ínterim, outro passo ousado foi dado: um projeto de carro elétrico. O nome era mais uma homenagem ao Brasil: Itaipu E150, referente a usina hidrelétrica no Paraná. O carrinho minimalista de apenas dois lugares e design geométrico teve 27 protótipos produzidos. Pesava 460 kg, sendo 320 kg apenas das baterias.

A velocidade máxima dos primeiros modelos chegava a 30 km/h – os últimos atingiam 60 km/h. Apesar da previsão de começar a ser produzido em série a partir de dezembro de 1975 – com a expansão da fábrica de Rio Claro –, o Itaipu sofreu naquela época com problemas que são uma grande questão para os veículos elétricos atuais: peso das baterias, autonomia e durabilidade.

O modelo parou na fase conceitual e os protótipos viraram item de colecionador. Se tivesse sido produzido em série, o Itaipu seria o primeiro elétrico feito no Brasil — embora possa ser considerado como tal, uma primazia da Gurgel. A Caoa Chery será a primeira a fazer um modelo elétrico em massa no Brasil, como o sedã Arrizo 5e (confira o teste). 

Mais tarde, em 1980, Gurgel ainda apostaria no Itaipu E400, um furgão também elétrico que fez parte da frota de empresas brasileiras de eletricidade, mas também durou pouco. Tinha o equivalente a 11 cv, 80 quilômetros de autonomia e as baterias levavam até dez horas para serem recarregadas.

 

Voltando a 1976, o X12 passou a ter teto rígido, faróis embutidos na carroceria e um guincho na dianteira com 25 metros de extensão para encarar situações no fora de estrada. Em 1979, Gurgel lançou o furgão X15 – e suas variantes – e expôs sua linha de produtos no importante Salão de Genebra, na Suíça. Nessa época a gama da Gurgel chegava a ter uma gama de dez modelos – todos movidos a gasolina ou álcool.

O empresário não era muito a favor do combustível vegetal. Dizia que era melhor “usar as terras para o plantio de alimentos do que para alimentar veículos”.

No início dos anos 1980 a Gurgel resolve apostar no XEF, um sedã de duas portas e com três bancos dianteiros. Tinha apenas 3,12 metros (um VW up! tem 3,68 m), 680 kg e mecânica da Volkswagen Brasília. O tamanho diminuto, a falta de capacidade para levar grandes bagagens e, sobretudo, o preço prejudicaram as vendar do mini sedã.

Nos anos seguintes, o X12 – principal modelo da Gurgel e que foi rebatizado para Tocantins – passou por diversas atualizações. Até que, em 1984, surgiu o Carajás, uma espécie de SUV da época com motor 1.8 de origem VW e refrigeração líquida – e não a ar como os demais. O desenho era quadradão, com o estepe em cima do capô. A suspensão era independente nas quatro rodas. 

 

Em 7 de setembro 1987, João do Amaral Gurgel ousa novamente. Cria o CENA – sigla para Carro Econômico Nacional. O carro foi projetado para o ser o veículo mais barato vendido no Brasil.

Era pequeno, frágil e usava motores VW modificados: dois cilindros, 650 cm³ (com 26 cv) ou 800 cm³ (com 32 cv) refrigerados a água – à época diziam que era motor de Fusca 1.200/1.300 cortados ao meio, uma mentira.

O nome CENA, por sua vez, foi alvo de conflito com a família do piloto brasileiro Ayrton Senna.  Em 1988, saía o CENA e surgia o icônico BR800. O número foi devido à cilindrada do motor – a Gurgel abandonou o de menor deslocamento.

Gurgel fez uma campanha agressiva de comercialização do novo modelo. A única forma de adquirir o produto era comprando ações da Gurgel Motores S/A, uma ideia para capitalizar a companhia e, com isso, expandir a produção. A campanha citava outro lendário empresário automotivo de sucesso: “se Henry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não aceitaria?".

E deu certo: 8 mil pessoas aderiram ao projeto. O carro valia cerca de US$ 3 mil dólares e outros US$ 1.500 foram angariados em venda de participação. Quem comprou se deu bem: um ano depois o BR 800 tinha ágio de 100% e mais de mil unidades emplacadas.

 

O sonho de ter um carro compacto 100% nacional durou pouco, entre 1988 e 1991. Mas teve seus méritos enquanto durou. O motor 0,8 litro, feito de alumínio e silício, foi um deles. Projetado pela própria Gurgel, funcionava bem com refrigeração a água e sistema de ignição que dispensava distribuidor.

Mas não se entendia bem com a transmissão de relações longas, vinda a picape Chevy 500. O resultado era pouca agilidade. Outro problema ficava por conta da ventilação precária da cabine, o que tentou ser resolvido com uma escotilha pequena na capota. Prejudicado pela legislação tributária e pelos fortes concorrentes no mercado, o BR 800 deixou de ser fabricado quatro anos depois do lançamento.

 

A década de 90, que tinha tudo para alavancar a Gurgel, na verdade, teve efeito oposto. O governo do presidente Fernando Collor abriu o mercado e isentou todos os carros com motor menos que 1.0 de IPI – e provocou a vinda de uma enxurrada de fabricantes

Gurgel foi pioneiro e fez o primeiro carro 100% nacional (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte

Foi a vez do Fiat Uno virar o popular mais vendido, uma vez que a Chevrolet, Ford e Volks apostaram em carros mais pesados (Chevette Junior, Escord Hobby e Gol 1000). Relembre a história dos 35 anos do Uno.

Motomachine - Com portas translúcidas, o Motomachine só poderia ser comprado por acionistas da Gurgel. E neste mesmo ano, o BR-800 passaria a ser vendido sem o pacote compulsório das ações da empresa: qualquer um podia adquirir o veículo.

O BR800 ainda evolui para o Supermini em 1992 para rivalizar com a grande concorrência. O carrinho tinha 3,19 metros de comprimento e apenas 1,90 m de distância entre-eixos.

A Gurgel teve tempo de pensar no projeto Delta para tentar sobreviver. Era outro carro de baixo de custo que tinha, inclusive, previsão de ser feito no Ceará. Porém, o governo do Estado não honrou com os compromissos e o modelo nunca saiu do papel.

Fim da história

Em meados de 1993, o fim do fabricante nacional estava próximo. A Gurgel entra em concordata. A última tentativa de salvar a marca – e a fábrica – foi o pedido de empréstimo de US$ 20 milhões ao Governo Federal. Um ano depois, em 1994, a Gurgel declara falência – 40 mil carros foram vendidos em toda a história –, porém o sonho, a trajetória e a contribuição de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel – que faleceu em 2009 – seguem na memória 50 anos depois.

A história da Gurgel volta à tona em 2004. Mas de uma forma bem esquisita. 

Um empresário paulista aproveitou a prescrição do registro do nome Gurgel no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o comprou – inclusive com o logotipo. Diz-se que pagou módicos R$ 850,00. Fato é que a "nova marca" comercializa triciclos e empilhadeiras chinesas e a sede da empresa está localizada na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

SAIBA MAIS EM: https://autoesporte.globo.com/carros/noticia/2019/09/gurgel-o-sonho-de-um-fabricante-brasileiro-de-automoveis-se-tornou-realidade-ha-50-anos.ghtml

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

OPERAÇÃO LESA-PÁTRIA


A PF realizou nesta data (14/2/23) a 5ª etapa da Operação Lesa-Pátria sobre as invasões de 8 de janeiro em Brasília, O prejuízo chegou a R$ 21 milhões, e

dos 916 dos 1.398 extremistas do 8 de janeiro seguem presos no DF Do total dos detidos nos atos radicais, 470 receberam a liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica.

Seguem detidos em penitenciárias do Distrito Federal. O número foi atualizado nesta 4ª feira (8.fev) pela SEAPE-DF (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), quando os atos de depredação aos prédios dos Três Poderes completam 1 mês.

Do total de pessoas que seguem presas, 611 são homens e estão lotados no CDP 2 (Centro de Detenção Provisória 2), no Complexo Penitenciário da Papuda. Já as 305 mulheres estão sob custódia na PFDF (Penitenciária Feminina do DF), conhecida como Colmeia.

Em virtude de decisões judiciais, 20 pessoas foram transferidas ao 19º Batalhão de Polícia Militar e uma para a carceragem do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. Até o momento, houve uma substituição de equipamento de monitoração eletrônica pelo estado de origem do monitorado”, informou texto da Seape.

SAIBA MAIS EM: https://www.poder360.com.br/justica/916-dos-1-398-extremistas-do-8-de-janeiro-seguem-presos-no-df/ E https://portalcorreio.com.br/invasao-em-brasilia-completa-um-mes-prejuizo-chegou-a-r-21-milhoes-e-14-mil-foram-presos/

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REFORMA TRIBUTÁRIA



Simone Tebet vai até Pacheco defender mobilização por reforma tributária


O presidente do Senado disse que a iniciativa é "fundamental para o desenvolvimento do país"

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para defender a mobilização em torno da aprovação da reforma tributária no Congresso, uma das prioridades da equipe econômica do governo Lula.

Para Pacheco, que divulgou o encontro nas redes sociais, a iniciativa é “fundamental para o desenvolvimento do país”.

“Para avançarmos na discussão, iremos alinhar as equipes do ministério e do Senado, Casa onde a ministra se destacou com brilhantismo”, escreveu o senador.

Ele afirmou ainda que a ex-senadora, sua colega durante os últimos quatro anos, também expôs os projetos referentes à pasta.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/simone-tebet-vai-ate-pacheco-defender-mobilizacao-por-reforma-tributaria/

 

BRASILEIRO CRIOU CARRO ELÉTRICO 34 ANOS ANTES DE ELON MUSK LANÇAR PRIMEIRO TESLA

 





O carro elétrico do Brasil, foi o precursor dessa tecnologia limpa e moderna. Mas quando se fala em carro elétrico, normalmente as pessoas associam à Tesla.

Grande parte dos jovens, sequer sabem que o carro elétrico funcional, nasceu aqui em terras Brasileiras, há cerca de 46 anos atrás.

A Gurgel Motores S/A, nasceu do sonho de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel (1926-2009), engenheiro e sonhador.

Ele foi um inovador da indústria automobilística nacional, além de brilhante e defensor da energia limpa.

O carro elétrico do Brasil

Quando Gurgel apresentou seu primeiro modelo elétrico, Musk era apenas uma criança de aproximadamente 3 anos de idade. Este modelo de 1974 era o primeiro projeto da Itaipu E-150.

O nome era de origem indígena, como todos os demais da marca e também um referimento à hidrelétrica de Itaipu.

O Itaipu era um projeto único, com linhas que se assemelhavam a um trapézio isósceles, para sua época já era bastante moderno e inovador.

O conceito mini do E-150 era algo que foi visto com certa estranheza no início. Porque, por se tratar de algo novo e contraditório ao que se via na indústria automobilística da época.

Normalmente se viam nas ruas carros com carrocerias robustas, (o famoso termo “carro americano”). Outro ponto era consumo de combustível fóssil, altamente poluente que dominava e domina até os dias atuais.

Aliás, os protótipos de carros elétricos atuais seguem a mesma linha do Gurgel, ser compacto.

Isso se considerarmos o conceito de mobilidade, são muito mais fáceis de estacionar e práticos no dia-a-dia urbano. Não é mesmo?

O protótipo Itaipu

O protótipo Itaipu comportava duas pessoas e pesava cerca de 780Kg, todo em fibra de vidro.

Com chassi tubular integrado à carroceria, modelo patenteado pela Gurgel, com o nome de Plasteel. Já possuía freios hidráulicos e alcançava em média 35Km/h de velocidade máxima.

No carro de linha a velocidade máxima atingia de 50 a 60Km/h. Equipado com um motor elétrico de 3.000 Watts/ 120 Volts e cerca de 4,2HP (horse power).

Já falando em baterias, para alimentar todo o motor e sistema, eram necessárias 10 baterias de 120 Volts cada com tempo de carregamento total de 10 horas.

A ideia inicial era que fosse um carro elétrico fácil de andar, recarregar em qualquer tomada elétrica, como um eletrodoméstico qualquer.

O problema é que as baterias eram extremamente pesadas e a tecnologia da época não permitia que fossem tão viáveis.

A Gurgel tinha planos de colocar o CENA, Carro Elétrico Nacional, um dos carros elétricos da empresa se tudo estivesse indo bem.

Mas o problema estava no quesito autonomia e esta era a grande barreira para a Gurgel Motores.

Após cerca de 5 anos de pesquisa, em 1980 a Gurgel apresentou seu novo modelo elétrico, Itaipu E-400.

O modelo era um furgão elétrico com desenho aerodinâmico e moderno, foi vendido no primeiro momento para empresas, para assim testarem o veículo.

Este modelo era mais fechado, com vidros apenas nas portas e quebra-ventos e remetia aos furgões tradicionais de carga, por exemplo.

O modelo trazia um motor Villares de 8Kw (11cv) e 3.000Rpm, possuí 4 marchas alcançando cerca de 80km/h em máxima.

Com baterias que pesavam cerca de 80kg e com 40 Volts cada, com tempo de recarga completa em 7 horas. sendo necessárias tomadas de 220 Volts.

Porém, mais uma vez a tecnologia limitada atrapalhava os planos da Gurgel. Peso e baixa autonomia das baterias, impediam que o projeto fosse para frente.

Com este seu carro elétrico do Brasil, João Gurgel deixou seu legado na história do automobilismo tanto nacional, quanto internacional.

E seus passos serviram de inspiração para Elon Musk criar seu primeiro carro elétrico no início dos anos 2000.

E você já conhecia esse veículo elétrico brasileiro? Ou pelo menos já ouviu falar na marca Gurgel? Fonte: Gurgel800 / Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet / Engenharia Hoje  

SAIBAMAIS EM: https://deolhonaengenharia.com/brasileiro-criou-carro-eletrico-anos-antes-elon.html -

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

LULA NA ENTREVISTA AO FANTÁSTICO DE 05/02

 


Autoflagelação, charge de Amarildo em A Gazeta de Vitória/ES

Por THEODIANO BASTOS

A entrevista de Lula à repórter da Globo Raquel Krãhenbühil, mostra que melhorou muito. Sempre foi bom de papo, mais nesta entrevista se mostrou mais articulado. Disse que não foi aos EUA para um grande acordo, mas para alinhar duas democracias. A proposta de um grupo para tratar da guerra Rússia-Ucrânia, já tinha o sinal prévio de Macron e Scholz, da Alemanha.

Lula agiu com um raciocínio rápido, antes do final de cada pergunta da repórter ele dava a resposta. Quem tem essa habilidade analisa o perfil do Lula como ser diferenciado.

“Lula frustrou expectativa de economistas, diz ex-ministro Segundo Maílson da Nóbrega, mercado financeiro esperava que presidente repetisse 1º mandato, mas ele “se aproxima do período Dilma”

“Pelas declarações mais recentes, inclusive na parte econômica do discurso de posse, Lula se aproxima do período da Dilma [Rousseff], com visões intervencionistas muito fortes e com uma percepção equivocada do papel das estatais”, disse em entrevista ao jornal Correio Braziliense, publicada nesta 2ª feira (16.jan.2023).

SAIBA MAIS EM: https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/1624562236646621187?t=TdLsqwH7tvZ1plFjqEGSDQ&s=08 - https://www.poder360.com.br/economia/lula-frustou-expectativa-de-economistas-diz-ex-ministro/


domingo, 12 de fevereiro de 2023

LULA, PLANO DE PAZ NA GUERRA DA UCRÂNIA

 


Eliane Cantanhêde no Estadão: “Lula usou encontro com Biden para se jogar na agenda global e disputar protagonismo

Além do conteúdo bilateral, presidente reavivou a ideia de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e se colocou como articulador e líder 

Ele propôs nos Estados Unidos unir países não comprometidos como Índia, China, México e Indonésia para se reunirem e proporem um plano de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia que vai completar um ano. 

Macron responde a Lula sobre plano de paz na Ucrânia

 

O presidente da França, Emmanuel Macron usou as redes sociais na manhã deste sábado (11) para comentar uma publicação de Lula sobre a criação de um grupo para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

No post, o presidente francês disse que existe um plano de paz com dez pontos e que a Alemanha também está disposta a dialogar. Ele disse ainda que a paz esteve no centro das discussões em Paris durante o encontro do presidente Volodymyr Zelensky com o chanceler alemão, Olaf Scholz

Em entrevista à CNN internacional na sexta-feira, como mostramos, Lula condenou a Rússia pela guerra na Ucrânia e chamou o conflito de “invasão” e de “um equívoco” do Kremlin.

Essa foi a primeira vez que o petista condenou os russos com mais contundência. Em maio de 2022, por exemplo, ele afirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, era tão responsável quanto o autocrata Vladimir Putin pela guerra no país.

O Brasil deverá manter o posicionamento de neutralidade em relação à guerra na Ucrânia.  SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/macron-acena-a-lula-com-plano-para-fim-da-guerra-na-ucrania/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-901106&utm_medium=email&utm_source=oa-email

 

 

MORO: “Em vez de picanha, Lula entregará inflação e juros altos”


'Foco devem ser as causas da alta dos juros, não autonomia do BC', diz Rodrigo Pacheco

O senador Sergio Moro voltou a criticar Lula por seus ataques ao presidente do Banco CentralRoberto Campos Neto. Em publicação no Twitter, o parlamentar afirmou na manhã deste sábado (11) que o Congresso não apoia mudanças no BC.

“Resumo da semana: Lula já sabe que, em substituição à picanha, entregará inflação e juros altos. Ao invés de olhar no espelho, tenta transferir a culpa pelos seus erros ao presidente do Bacen [Banco Central] e às metas da inflação. Congresso não apoia mudança no Bacen. Muito barulho por nada”, escreveu Moro.

Ao longo da semana, Lula atacou o seu inimigo do momento, o Banco Central, e não perdeu uma oportunidade de questionar a autonomia do BC.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/moro-em-substituicao-a-picanha-lula-entregara-inflacao-e-juros-altos/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-901133&utm_medium=email&utm_source=oa-email