terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

BRASILEIRO CRIOU CARRO ELÉTRICO 34 ANOS ANTES DE ELON MUSK LANÇAR PRIMEIRO TESLA

 





O carro elétrico do Brasil, foi o precursor dessa tecnologia limpa e moderna. Mas quando se fala em carro elétrico, normalmente as pessoas associam à Tesla.

Grande parte dos jovens, sequer sabem que o carro elétrico funcional, nasceu aqui em terras Brasileiras, há cerca de 46 anos atrás.

A Gurgel Motores S/A, nasceu do sonho de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel (1926-2009), engenheiro e sonhador.

Ele foi um inovador da indústria automobilística nacional, além de brilhante e defensor da energia limpa.

O carro elétrico do Brasil

Quando Gurgel apresentou seu primeiro modelo elétrico, Musk era apenas uma criança de aproximadamente 3 anos de idade. Este modelo de 1974 era o primeiro projeto da Itaipu E-150.

O nome era de origem indígena, como todos os demais da marca e também um referimento à hidrelétrica de Itaipu.

O Itaipu era um projeto único, com linhas que se assemelhavam a um trapézio isósceles, para sua época já era bastante moderno e inovador.

O conceito mini do E-150 era algo que foi visto com certa estranheza no início. Porque, por se tratar de algo novo e contraditório ao que se via na indústria automobilística da época.

Normalmente se viam nas ruas carros com carrocerias robustas, (o famoso termo “carro americano”). Outro ponto era consumo de combustível fóssil, altamente poluente que dominava e domina até os dias atuais.

Aliás, os protótipos de carros elétricos atuais seguem a mesma linha do Gurgel, ser compacto.

Isso se considerarmos o conceito de mobilidade, são muito mais fáceis de estacionar e práticos no dia-a-dia urbano. Não é mesmo?

O protótipo Itaipu

O protótipo Itaipu comportava duas pessoas e pesava cerca de 780Kg, todo em fibra de vidro.

Com chassi tubular integrado à carroceria, modelo patenteado pela Gurgel, com o nome de Plasteel. Já possuía freios hidráulicos e alcançava em média 35Km/h de velocidade máxima.

No carro de linha a velocidade máxima atingia de 50 a 60Km/h. Equipado com um motor elétrico de 3.000 Watts/ 120 Volts e cerca de 4,2HP (horse power).

Já falando em baterias, para alimentar todo o motor e sistema, eram necessárias 10 baterias de 120 Volts cada com tempo de carregamento total de 10 horas.

A ideia inicial era que fosse um carro elétrico fácil de andar, recarregar em qualquer tomada elétrica, como um eletrodoméstico qualquer.

O problema é que as baterias eram extremamente pesadas e a tecnologia da época não permitia que fossem tão viáveis.

A Gurgel tinha planos de colocar o CENA, Carro Elétrico Nacional, um dos carros elétricos da empresa se tudo estivesse indo bem.

Mas o problema estava no quesito autonomia e esta era a grande barreira para a Gurgel Motores.

Após cerca de 5 anos de pesquisa, em 1980 a Gurgel apresentou seu novo modelo elétrico, Itaipu E-400.

O modelo era um furgão elétrico com desenho aerodinâmico e moderno, foi vendido no primeiro momento para empresas, para assim testarem o veículo.

Este modelo era mais fechado, com vidros apenas nas portas e quebra-ventos e remetia aos furgões tradicionais de carga, por exemplo.

O modelo trazia um motor Villares de 8Kw (11cv) e 3.000Rpm, possuí 4 marchas alcançando cerca de 80km/h em máxima.

Com baterias que pesavam cerca de 80kg e com 40 Volts cada, com tempo de recarga completa em 7 horas. sendo necessárias tomadas de 220 Volts.

Porém, mais uma vez a tecnologia limitada atrapalhava os planos da Gurgel. Peso e baixa autonomia das baterias, impediam que o projeto fosse para frente.

Com este seu carro elétrico do Brasil, João Gurgel deixou seu legado na história do automobilismo tanto nacional, quanto internacional.

E seus passos serviram de inspiração para Elon Musk criar seu primeiro carro elétrico no início dos anos 2000.

E você já conhecia esse veículo elétrico brasileiro? Ou pelo menos já ouviu falar na marca Gurgel? Fonte: Gurgel800 / Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet / Engenharia Hoje  

SAIBAMAIS EM: https://deolhonaengenharia.com/brasileiro-criou-carro-eletrico-anos-antes-elon.html -

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

LULA NA ENTREVISTA AO FANTÁSTICO DE 05/02

 


Autoflagelação, charge de Amarildo em A Gazeta de Vitória/ES

Por THEODIANO BASTOS

A entrevista de Lula à repórter da Globo Raquel Krãhenbühil, mostra que melhorou muito. Sempre foi bom de papo, mais nesta entrevista se mostrou mais articulado. Disse que não foi aos EUA para um grande acordo, mas para alinhar duas democracias. A proposta de um grupo para tratar da guerra Rússia-Ucrânia, já tinha o sinal prévio de Macron e Scholz, da Alemanha.

Lula agiu com um raciocínio rápido, antes do final de cada pergunta da repórter ele dava a resposta. Quem tem essa habilidade analisa o perfil do Lula como ser diferenciado.

“Lula frustrou expectativa de economistas, diz ex-ministro Segundo Maílson da Nóbrega, mercado financeiro esperava que presidente repetisse 1º mandato, mas ele “se aproxima do período Dilma”

“Pelas declarações mais recentes, inclusive na parte econômica do discurso de posse, Lula se aproxima do período da Dilma [Rousseff], com visões intervencionistas muito fortes e com uma percepção equivocada do papel das estatais”, disse em entrevista ao jornal Correio Braziliense, publicada nesta 2ª feira (16.jan.2023).

SAIBA MAIS EM: https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/1624562236646621187?t=TdLsqwH7tvZ1plFjqEGSDQ&s=08 - https://www.poder360.com.br/economia/lula-frustou-expectativa-de-economistas-diz-ex-ministro/


domingo, 12 de fevereiro de 2023

LULA, PLANO DE PAZ NA GUERRA DA UCRÂNIA

 


Eliane Cantanhêde no Estadão: “Lula usou encontro com Biden para se jogar na agenda global e disputar protagonismo

Além do conteúdo bilateral, presidente reavivou a ideia de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e se colocou como articulador e líder 

Ele propôs nos Estados Unidos unir países não comprometidos como Índia, China, México e Indonésia para se reunirem e proporem um plano de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia que vai completar um ano. 

Macron responde a Lula sobre plano de paz na Ucrânia

 

O presidente da França, Emmanuel Macron usou as redes sociais na manhã deste sábado (11) para comentar uma publicação de Lula sobre a criação de um grupo para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

No post, o presidente francês disse que existe um plano de paz com dez pontos e que a Alemanha também está disposta a dialogar. Ele disse ainda que a paz esteve no centro das discussões em Paris durante o encontro do presidente Volodymyr Zelensky com o chanceler alemão, Olaf Scholz

Em entrevista à CNN internacional na sexta-feira, como mostramos, Lula condenou a Rússia pela guerra na Ucrânia e chamou o conflito de “invasão” e de “um equívoco” do Kremlin.

Essa foi a primeira vez que o petista condenou os russos com mais contundência. Em maio de 2022, por exemplo, ele afirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, era tão responsável quanto o autocrata Vladimir Putin pela guerra no país.

O Brasil deverá manter o posicionamento de neutralidade em relação à guerra na Ucrânia.  SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/macron-acena-a-lula-com-plano-para-fim-da-guerra-na-ucrania/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-901106&utm_medium=email&utm_source=oa-email

 

 

MORO: “Em vez de picanha, Lula entregará inflação e juros altos”


'Foco devem ser as causas da alta dos juros, não autonomia do BC', diz Rodrigo Pacheco

O senador Sergio Moro voltou a criticar Lula por seus ataques ao presidente do Banco CentralRoberto Campos Neto. Em publicação no Twitter, o parlamentar afirmou na manhã deste sábado (11) que o Congresso não apoia mudanças no BC.

“Resumo da semana: Lula já sabe que, em substituição à picanha, entregará inflação e juros altos. Ao invés de olhar no espelho, tenta transferir a culpa pelos seus erros ao presidente do Bacen [Banco Central] e às metas da inflação. Congresso não apoia mudança no Bacen. Muito barulho por nada”, escreveu Moro.

Ao longo da semana, Lula atacou o seu inimigo do momento, o Banco Central, e não perdeu uma oportunidade de questionar a autonomia do BC.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/moro-em-substituicao-a-picanha-lula-entregara-inflacao-e-juros-altos/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-901133&utm_medium=email&utm_source=oa-email

sábado, 11 de fevereiro de 2023

MORO CRITICA AÇÕES DO GOVERNO LULA

 


O presidente Lula está mais voltado à percepção de que a economia não vai crescer, a picanha que foi prometida não vai ser entregue e busca transferir a responsabilidade à autoridade monetária

O senador Sergio Moro (foto) afirmou que, apesar de seu partido, o União Brasil, ter indicado três ministros e negociar outros cargos no governo Lula, ele fará oposição ao Planalto.

“As lideranças do União Brasil têm reiteradamente afirmado que o partido é independente e que caberá aos congressistas definirem suas linhas de atuação. Eu, desde o início, me posicionei como oposição racional e democrática. Não acredito nas pautas do PT. Fechamento da economia, fim das privatizações, a tentativa de destruir o regime de metas de inflação, ausência de combate à corrupção. Sou contra tudo isso. A decisão de algumas pessoas integrarem ao governo é delas, não tenho nenhuma relação com isso”, disse o ex-juiz da Lava Jato ao jornal O Globo. 

Ainda durante a entrevista, Moro criticou a ofensiva de Lula contra a autonomia do Banco Central“Essas declarações são lamentáveis. O governo anterior era muito criticado pelo ataque às instituições. E agora estamos vendo novamente ataques às instituições, basicamente à autoridade monetária. O presidente Lula está mais voltado à percepção de que a economia não vai crescer, a picanha que foi prometida não vai ser entregue e busca transferir a responsabilidade à autoridade monetária“, afirmou o parlamentar.

Moro também falou sobre os trabalhos para desarquivar a proposta que permite a prisão em segunda instância. “O projeto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, na mudança de legislatura, foi arquivado. Vários dos senadores que votaram permanecem em seus mandatos. Isso não significa que vou buscar a votação disso de imediato. Hoje o debate é mais voltado para a causa econômica”, disse o senador eleito pelo Paraná.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/moro-sou-oposicao-e-nao-tenho-relacao-com-a-indicacao-de-cargos-pelo-uniao-brasil/?utm_campaign=SEX_TARDE&utm_content=link-900652&utm_medium=email&utm_source=oa-email

 

 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

BOLSONARO, DEZ PROCESSOS NA 1ª INSTÂNCIA


STF envia mais três processos contra Bolsonaro para outras instâncias

Já chegam a 10 os pedidos de investigação contra Jair Bolsonaro enviados pelo STF à Justiça Federal ou à Justiça do Distrito Federal e Territórios, após o ex-presidente perder o foro privilegiado.

Cármen, Fachin e Fux enviam ações contra Bolsonaro para 1ª instância

Ex-presidente perdeu o foro privilegiado ao deixar o cargo; ações envolvem ataques ao tribunal e por isso a Ministra Cármem Lúcia, do STF, enviou à 1ª instância 7 pedidos para investigar Bolsonaro.                                         

“Em 7 de Setembro de 2021, Bolsonaro ofendeu diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a quem chamou de “canalha”, e disse que o então presidente da Corte, Luiz Fux, deveria “enquadrá-lo”, sob pena de o Judiciário “sofrer aquilo que nós não queremos.”. O ex-capitão também reforçou suas ameaças golpistas e estimulou a desobediência

STF envia à primeira instância sete pedidos de investigação contra Bolsonaro

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta sexta-feira para a Justiça Federal do Distrito Federal sete pedidos de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As ações foram apresentadas ao STF por ataques de Bolsonaro ao tribunal e ministros da Corte, uma fala considerada racista e sua participação em uma motociata nos Estados Unidos. Estas são as primeiras ações que têm como alvo o ex-presidente que saem do Supremo rumo à primeira instância.  

Bolsonaro foi citado por Lula em 14 dos 16 discursos desde a posse: ‘genocida’, ‘irresponsável’, ‘desumano’, e ‘o coisa’


SAIBA MAIS EM: https://br.noticias.yahoo.com/stf-envia-%C3%A0-primeira-inst%C3%A2ncia-165255417.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAEXtPObYytVg3mlbLQH2Ml66IWcyOleAny8pi4AyHdhPNZbOiaBbo3eZt-4dq6PDKtEXYrqLPZkC-drbC8t1ovM7jKuELRlm2w9uM4vlxiUGrEocTatsq1AmbHtKNcdwMWRJs7On0KLWR5o8fOpbucuGtJZvyokcOad5Uul82lkB - https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/stf-primeira-instancia-investigacoes-bolsonaro/

MORADORES DE RUA, 281,4 MIL MORAM NAS RUAS DO BRASIL

 

Por THEODIANO BASTOS

É uma coisa triste de se ver as pessoas em pleno dia dormindo nas calçadas. Aqui na Grande Vitória o número cresce a cada dia.

População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil

A população em situação de rua no Brasil cresceu 38% entre 2019 e 2022, quando atingiu 281.472 pessoas. A estimativa, que revela o impacto da pandemia de Covid-19 nesse segmento populacional, consta da publicação preliminar “Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil (2012-2022)”, divulgada nesta quarta-feira (07), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo inédito, que será detalhado posteriormente em nota técnica, atualiza a estimativa de população em situação de rua em nível nacional.

Em uma década, de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento da população foi de 211%. Trata-se de uma expansão muito superior à da população brasileira na última década, de apenas 11% entre 2011 e 2021, na comparação com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O crescimento da população em situação de rua se dá em ordem de magnitude superior ao crescimento vegetativo da população. Além disso, esse crescimento se acelerou nos últimos anos”, comentou o pesquisador do Ipea Marco Antônio Carvalho Natalino, autor do estudo que analisou a evolução no quantitativo de pessoas em situação de rua até 2022.

A pesquisa avalia que o Brasil ainda precisa evoluir para uma contagem censitária mais precisa e efetiva da população em situação de rua. Natalino lembrou que, em 2010, essa população foi incluída no Cadastro Único e, em 2011, passou a ter direito de acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) mesmo sem comprovante de residência. Em 2012, foi regulamentado o funcionamento dos Consultórios na Rua (CnR). “Esse breve resgate histórico deixa claro o quão próximos ainda estamos de um legado de tratamento do povo da rua como, na melhor das hipóteses, cidadãos de segunda classe”, afirmou o pesquisador no estudo. Para ele, a contagem dessa população pelo poder público é estratégica, pois, do contrário, corre-se o risco de reproduzir a invisibilidade social desse segmento na gestão das políticas públicas.

Na primeira estimativa nacional, feita em 2015, foram utilizados dados oficiais informados por 1.924 prefeituras. Com o início da pandemia, a estimativa foi atualizada até março de 2020, quando 1.940 municípios tinham 124.047 pessoas em situação de rua. Em 2021, 1.998 municípios reuniam 181.885 pessoas nessa situação. Para a estimativa atual, o pesquisador do Ipea na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais também recorreu a dados oficiais informados por administrações municipais. Natalino baseou-se ainda nos dados do Censo Suas (2021), processo de monitoramento do Sistema Único de Assistência Social, no último dado disponível do Cadastro Único (CadÚnico), de julho de 2022, além de um conjunto de variáveis socioeconômicas como taxas municipais de pobreza e de urbanização.

Assim, para 2020 e 2021, os números estimados da população em situação de rua são, respectivamente, 214.451 e 232.147 pessoas. Entre 2021 e 2022, os dados acompanharam o crescimento acelerado nos registros do Cadastro Único. Já o aumento verificado entre 2019 e 2020 é comparativamente modesto, assinalou Natalino. “É possível que parte da explicação para esse resultado sejam os problemas relacionados aos dados de 2020, resultando em um viés de subestimação, e que o mesmo fenômeno tenha afetado, em algum nível, também os números oficiais para 2021”, ponderou o pesquisador em seu estudo.

Embora a contagem oficial desse segmento esteja prevista na Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPR) desde dezembro de 2009, os censos demográficos de 2010 e de 2022 – este ainda em andamento pelo IBGE – seguiram o método tradicional de contagem, que inclui somente dados sobre a população domiciliada. “Isso implica prejuízos para a correta avaliação da demanda por políticas públicas por parte desse segmento”, disse Natalino, ao lembrar da recente dificuldade do Ministério da Saúde em alocar um número adequado de vacinas contra a Covid-19 para essa população.

Acesse a íntegra do estudo Coordenação-Geral de Imprensa e Comunicação ascom@ipea.gov.br      SAIBA MAIS EM: https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/13457-populacao-em-situacao-de-rua-supera-281-4-mil-pessoas-no-brasil#:~:text=Popula%C3%A7%C3%A3o%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o%20de%20rua%20supera%20281%2C4%20mil%20pessoas%20no%20Brasil,-Estimativa%20divulgada%20pelo&text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o%20de,2022%2C%20quando%20atingiu%20281.472%20pessoas