quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A TRAGÉDIA YANOMAMI

Diacui se casa na igreja da Candelária no Rio, com Chatô como padrinho
Diacui com o noivo na aldeia 

Fotos na revista O Cruzeiro

Por THEODIANO BASTOS

27.723 indígenas Yanomami ocupam uma área de 96.650 km2, um pouco maior que Portugal e no entanto morrem de fome, malária e tuberculose. Não conseguem produzir alimentos pois usam técnicas rudimentares de cultivo e tudo foi agravado com a invasão de mais de 20 mil garimpeiros à procura de ouro e cassiterita as matas foram devastadas e os rios contaminados com mercúrio. Os indígenas trabalham para os garimpeiros e recebem como pagamento alimentos ultra processados.

Na década de 50 (52/53) O Brasil tomou conhecimento da existência dos Yanomami com a tragédia da índia DIACUI Aiute Kalapalo  a “Cinderela dos Trópicos” e se comoveu com a história.  Na época, Assis Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, ou Chatô, era um magnata da comunicação, dono da TV Tupi, revista O Cruzeiros e diário e rádios associados e se promoveu com a história, publicando na revista uma série de fotorreportagens sobre a relação do sertanista Ayres Câmara Cunha com a índia Diacuí. A revista ajudou Ayres a obter autorização para o seu casamento civil e religioso com a índia e teve participação ativa no processo de aculturação a que ela foi submetida.

A série abrange desde o noivado de Diacuí com o homem branco, passando por sua estadia no Rio de Janeiro, onde se casou na Igreja da Candelária tendo Chateaubriand como padrinho. Ela retornou ao Xingu, até o desfecho trágico de sua história.

Um ano depois, em 1953, já grávida, Diacuí estava sozinha na aldeia enquanto Ayres havia viajando a trabalho, deixando-a às vésperas do parto. Na aldeia não havia médicos, nem parteiras, nem remédios, não havia nada. Durante o parto, Diacuí morreria, sangrando.

"Os Yanomami são um povo indígena que habita a região de fronteira entre o Brasil e a Venezuela, no norte da Floresta Amazônica. Do lado brasileiro, as Terras Indígenas Yanomami ocupam uma área de 9,6 milhões de hectares, entre o estado de Roraima e o estado do Amazonas, e abrigam mais de 26 mil pessoas, totalizando oito comunidades indígenas. A sociedade yanomami está organizada em casas comunitárias ou aldeias autônomas, onde as decisões são tomadas conjuntamente e as tarefas, como a caça e a agricultura, são divididas entre homens e mulheres."

VEJA MAIS EM: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/yanomami.htm - https://veja.abril.com.br/brasil/mpf-diz-que-situacao-dos-yanomami-foi-causada-por-omissao-do-estado/E https://www.google.com/search?q=revista+o+cruzeio+sobre+a+%C3%ADndia+diacui%2C+fotos&oq=revista+o+cruzeio+sobre+a+%C3%ADndia+diacui%2C+fotos+&aqs=chrome..69i57j33i10i160l3.26953j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8#imgrc=VUIjBUyw8GnLnM

sábado, 28 de janeiro de 2023

BOLSONARO TEME SER PRESO AO VOLTAR

 

De máscara, ex-primeira dama Michelle volta dos EUA sem Bolsonaro. A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, em 26/01

Bolsonaro pode voltar ao Brasil "amanhã, daqui a seis meses, ou nunca", diz Flávio, senador pelo PL do Rio.

“Não tem previsão, ele que sabe. desconversou o parlamentar

Com 16 denúncias no TSE, Bolsonaro teme ser preso ao voltar ao Brasil.

Bolsonaro não estava preparado para a derrota e achei que ele fosse morrer, diz presidente do PL. Segundo Valdemar, o ex-presidente contou que chegou a ficar “cinco, seis dias sem comer”.

Em entrevista à CNN, Valdemar Costa Neto afirmou que errou ao não ter discutido possibilidade de derrota com o ex-presidente: "Aquilo foi um baque"

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou à CNN em entrevista, nesta sexta-feira (27), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estava preparado para a derrota nas eleições de outubro e chegou a achar que “ele ia morrer”.

O ex-deputado federal contou que visitou Bolsonaro um dia após o segundo turno – na segunda-feira, 31 de outubro do ano passado.

“O Bolsonaro estava num estado que eu nunca vi uma situação dessas – do camarada de um dia pro outro ficar com aquela  imágem.

Depois de uma semana, eu até achava que ele ia morrer”, declarou Valdemar.

presidente do PL disse que cobrou que Bolsonaro se posicionasse a respeito dos acampamentos em quartéis que negavam o resultado das eleições, pedindo que falasse com seus apoiadores.

“Ele falou: ‘Vou falar o que?’ Ele estava em uma situação muito ruim. Estava caído, derrubado”, acrescentou. Possibilidade de derrota nunca foi discutida, diz Valdemar

Na opinião de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente ficou nesse estado por um erro dele e de seus correligionários.

“A gente sempre discute isso em qualquer eleição: ‘Olha, pode acontecer de você perder a eleição. O que você pretende fazer?’ Discutir se a pessoa vai trabalhar com a gente, vai ficar no partido ou não. Eu nunca discuti isso com o Bolsonaro. Foi um erro meu, um erro dos meus colegas que têm experiência”, declarou à CNN.

“Aconteceu então que o Bolsonaro não estava preparado para a derrota. Ele foi derrotado e não estava preparado. Aquilo foi um baque. Depois de uma semana – e eu ia ver ele quase todo dia – achei que ele fosse até morrer. Aí passou umas três semanas ele melhorou”, completou o presidente do PL.

Segundo Valdemar, o ex-presidente contou que chegou a ficar “cinco, seis dias sem comer”.  

Bolsonaro é denunciado em Haia por genocídio e crime contra humanidade   

Por que o PL torce para que Carluxo não volte ao Brasil

O filho 02 de Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos, assim como o pai, desde o fim de dezembro                                                     SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5069316-ex-primeira-dama-michelle-volta-dos-eua-sem-ex-presidente-bolsonaro.html - https://www.cnnbrasil.com.br/politica/bolsonaro-nao-estava-preparado-para-derrota-e-achei-que-ele-fosse-morrer-diz-presidente-do-pl/

 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

RELÓGIO DO JUÍZO FINAL


O importante grupo de cientistas nucleares - Bulletin of the Atomic Scientists - anunciou, nesta terça-feira (24/1/23), que o fim do mundo está mais próximo do que nunca. Faltam '90 segundos' para o apocalipse.  

O relógio não foi projetado para medir categoricamente as ameaças existenciais, mas sim para iniciar conversas sobre temas científicos difíceis, como as mudanças climáticas e acordo com o Bulletin of Atomic Scientists,, que criou o relógio em 1947

A lógica do Relógio é: quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estará também o mundo do seu fim. Este ano, o grupo de cientistas anunciou que estamos a 90 segundos do fim do mundo, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947. Um fator importante para isso foram as ameaças da Rússia sobre usar armas nucleares contra a Ucrânia.                    Como funciona o relógio do juízo final  

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite.

O relógio é considerado uma boa ideia de marketing para fomentar a discussão sobre eventos catastróficos, mas não uma medição exata de quanto tempo ainda resta no planeta. Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real dos eventos acontecerem.

Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953.

Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos. No início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte, ele voltou a marcar dois minutos. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.  .

SAIBA MAIS EM: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2023/01/24/interna_internacional,1448665/relogio-do-juizo-final-faltam-90-segundos-para-apocalipse.shtml - https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/o-que-e-o-relogio-do-juizo-final-e-o-que-acontece-quando-ele-marcar-meia-noite/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O ERRO DAS ESTATAIS

 

O ERRO DAS ESTATAIS                                Por MAILSON DA NÓBREBA

Opor-se à privatização é permanecer preso ao passado

Pouco antes de tornar-se presidente da República pela terceira vez, Lula descartou peremptoriamente a privatização de estatais. “A Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro. Não vamos privatizar os Correios, não vamos privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica.” Logo no início do governo, cancelou todos os processos de privatização de estatais, incluindo o do Porto de Santos, quase pronto para acontecer.

O Brasil perde com essa atitude. Pena que Lula e o PT não entendam que o tempo das estatais já passou. Não aprendem lições da história. Continuam aferrados a teses desenvolvimentistas adotadas no passado, que nem sempre faziam sentido. Nos 10000 anos da civilização, o modelo de empresas estatais existiu em apenas dois séculos. O Estado não foi criado para administrar atividades econômicas que podem ser geridas e desempenhadas de maneira mais eficiente pelo setor privado.

“Nos 10000 anos de civilização, o modelo de empresas estatais existiu apenas em dois séculos”

Como assinalei neste espaço, as estatais surgiram quando países europeus buscaram o nível de riqueza alcançado pela Inglaterra com a industrialização. Não possuíam, todavia, as condições construídas pelos britânicos ao longo de décadas, casos de bancos e ferrovias. Não havia empresários capazes de liderar tais atividades, nem crédito de longo prazo para financiá-las. A lacuna, ou “falha de mercado”, precisava ser preenchida pelo Estado. Tão logo a “falha” desaparecesse, cabia privatizar as estatais, o que aconteceu nos anos 1980.

O mesmo ocorreu no Japão após a restauração Meiji (1868), que resultou em reformas que o fizeram a primeira nação asiática dotada de um moderno sistema de Estado-nação. Uma comissão instalada pelo governo visitou países ocidentais com vistas a entender as razões de seu enriquecimento. Foram identificadas várias falhas no mercado japonês, o que acarretou a criação de empresas estatais para suprir as lacunas. Sinal das mudanças, o paletó e a gravata substituíram o traje japonês. As falhas sumiram ainda no século XIX. O Japão foi pioneiro na privatização.

O alheamento dos petistas a tais evoluções decorre do anticapitalismo que domina o partido desde o nascimento e das ideias socialistas de suas origens. Muitos ainda enxergam o lucro como pecado. Daí a ideia de que a privatização deveria cingir-se a estatais que dão prejuízo. O sentimento em favor do caráter estatal da Petrobras, do Banco do Brasil e de outras não se abala nem mesmo com o sucesso de privatizações como as da Telebras, da Embraer e da Vale do Rio Doce, hoje exemplos de empresas de classe mundial. Não se lembram das filas de dois anos para comprar telefone. Não veem que a Vale é agora campeã mundial de minérios, e a Embraer virou a terceira fabricante de aviões e a maior no campo dos jatos de até 150 lugares.

Por aumentar a eficiência e a produtividade, a privatização contribui para acelerar o crescimento da economia. O país ganharia, mas o PT, movido por ideologia ou desinformação, ignora essa realidade. Publicado em VEJA de 18 de janeiro de 2023, edição nº 2824

 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

JOSÉ “PEPE” MUJICA, O SONHO NÃO ACABOU

 

LEIA A ÍNTEGRA o texto O SONHO NÃO ACABOU, publicado por Mujica, aos 87 anos, nas páginas amarelas da revista VEJA.                                                                         

 "Pepe" Mujica é admirado por viver o que prega. 

https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/jose-mujica-a-esquerda-brasileira-errou-permaneceu-estagnada-no-tempo/

sábado, 21 de janeiro de 2023

COM APENAS 21 DIAS NO CARGO, LULA DEMITE COMANDANTE DO EXÉRCITO


O que motivou a troca um dia após reunião de Lula com chefes militares 'Tem que respeitar o resultado da urna', disse novo chefe do Exército Matheus Leitão: Troca nas Forças Armadas é tiro certeiro de Lula O dia que Bolsonaro sondou o Exército sobre a possibilidade de
 golpe                                                                        

A exoneração do comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, um dia depois de uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os representantes das Forças Armadas ocorreu, segundo fontes ligadas ao governo, porque a pacificação que se esperava ao marcar o encontro não ocorreu.

General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva: quem é o novo comandante do Exército apontado por Lula

O general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, foi anunciado neste sábado (21/1) como o novo comandante do Exército brasileiro em substituição ao general Júlio César de Arruda, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão ocorre em meio a uma crise envolvendo os militares e o novo governo federal após os ataques de militantes bolsonaristas que invadiram e vandalizaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

Lula havia dito que os episódios do dia 8 de janeiro tinham tido conivência de pessoas da Polícia Militar e das Forças Armadas. "Eu perdi a confiança, simplesmente. Na hora que eu recuperar a confiança, eu volto à normalidade", afirmou o presidente ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na quarta-feira (18), durante discurso no Quartel-General Integrado (QGI), em São Paulo, para homenagear militares mortos no terremoto no Haiti em 2010, o agora novo comandante do Exército pediu respeito aos resultados das últimas eleições presidenciais. Classificou as invasões de Brasília de "terremoto político".

Segundo o jornal O Globo, o general Ribeiro Paiva disse na ocasião: "Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste".

Falou também sobre o que se espera da postura de um militar.

"É ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente."

Já o demitido Arruda havia assumido o posto máximo do Exército antes mesmo da posse de Lula, em 30 de dezembro último, e confirmado pelo ministro da Defesa, José Múcio, em 6 de janeiro. O critério usado para a nomeação dos chefes das três forças armadas havia sido a senioridade.

Segundo o site Metrópoles, pesou na decisão de demitir o general Arruda a sua recusa em exonerar de um posto sensível do Exército em Goiânia o tenente-coronel Mauro Cid — que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e é apontado em reportagem do mesmo site de operar um caixa 2 que incluía recursos de cartões corporativos.

Cid não respondeu aos pedidos do Metrópoles para dar sua versão sobre o caso. Segundo o Exército a nomeação de Cid para o posto estava mantida.

Quem é o novo comandante                           Brasil Partido

De acordo com o perfil postado no site do Exército, Ribeiro Paiva tem 62 anos e nasceu em São Paulo capital. Entrou no Exército em 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas.

Desde 2019 está no posto de comandante militar do Sudeste, um dos oito comandos de área do Exército, sediado em São Paulo.

Segundo o site do Exército, é "responsável pelos Sistemas Operacionais, Logísticos e de Mobilização no Estado de São Paulo, sendo capaz de dispor da pronta resposta no cumprimento de sua missão constitucional".

Ribeiro Paiva também esteve no Haiti, onde participou de missões operacionais como Subcomandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz. Como Oficial-General, foi Comandante da Força de Pacificação da operação no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio, em 2012.

Também comandou a Academia Militar das Agulhas Negras, a instituição de ensino superior responsável pela formação dos oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/com-21-dias-de-governo-lula-troca-o-comandante-do-exercito/ - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64361850 - https://www.estadao.com.br/politica/lula-demite-comandante-do-exercito/    

MENTOR DO GOLPE, A CHANCE DE BOLSONARO SAIR ILESO É MUITO PEQUENA

 


Investigado como um dos autores intelectuais dos atos terroristas, Bolsonaro pode ser preso                                   

Bolsonaro pede tempo ao PL, mas não quer voltar

Investigado como um dos autores intelectuais dos ataques de 8 de janeiro, Bolsonaro pode ser preso

Mais de mil extremistas continuam detidos e centenas devem enfrentar penas duras após a destruição das sedes dos Três Poderes. É essencial responsabilizar e punir Jair Bolsonaro pelo estímulo ao assalto terrorista. A inelegibilidade do ex-presidente é quase certa, mas isso não é suficiente para eliminar a ameaça às instituições

'A chance de Bolsonaro sair ileso é muito pequena', diz Paulo Pimenta

Ricardo Kertzman na ISTOÉ:

Bolsonaro por um fio: vai ter gente com vergonha de ter defendido o mito

COLUNA DO MAZZINI em ISTOÉ

O ex-presidente Jair Bolsonaro não pretende voltar ao Brasil tão cedo. Há no metiê do Capitão quem aposte que não retorna mais. Seu principal temor não é o risco de um mandado de prisão num dos processos no STF, mas o de perder o passaporte tão logo desembarque em Brasília, como cidadão comum investigado.

Ele já avisou de novo ao PL, seu partido, que precisa de mais tempo. A casa em Orlando, na Flórida, está muito bem montada para ele, esposa e filha – e seus móveis continuam num depósito em Brasília.

Bolsonaro também mantém o plano de se mudar para a Itália, com ou sem cidadania, se sua situação judicial piorar no Brasil.

SAIBA MAIS EM: https://istoe.com.br/o-mentor-do-golpe/