segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

DESDOBRAMENTOS DOS ATOS TERRORISTAS EM BRASÍLIA, IBANEIS É AFASTADO GOVERNO DO DF


 DESDOBRAMENTOS DOS ATOS TERRORISTAS EM BRASÍLIA, IBANEIS É AFASTADO DO GOVERNO DO DF

Por THEODIANO BASTOS

“Há culpados e omissos no maior ataque terrorista do País.  O fracasso bolsonarista na tomada dos palácios em Brasília beneficia Lula e Moraes”

Lula terá dia de reuniões para comandar reação a terroristas em Brasília. O primeiro compromisso será com a presidente do STF, ministra Rosa Weber. O petista também deve conversar com políticos internacionais e liderar um encontro com governadores

O recado de Moraes aos políticos que apoiaram o golpe: a conta chegará Ministro cita Hitler e invoca ensinamentos de Churchill em decisão no STF Abastecimento: o possível próximo alvo dos bolsonaristas radicais AGU pede prisão do ex-secretário Anderson Torres e de radicais bolsonaristas.                           Apesar de não ter havido mortes, o que aconteceu em Brasília foi muito mais grave que a invasão do Capitólio  

Muito estranho, Ministro da Defesa e militares ficam em silêncio diante de ataques

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiros, e os comandantes das três Forças Armadas ficaram em silêncio diante dos ataques de ontem às sedes dos Três Poderes da República.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiros, e os comandantes das três Forças Armadas ficaram em silêncio diante dos ataques de ontem às sedes dos Três Poderes da República. O Correio apurou que os comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; do Exército, general Júlio Cesar de Arruda; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno mantiveram contato com o ministro ao longo da tarde, enquanto os atos terroristas na Praça dos Três Poderes ainda não tinham sido contidos. Os militares decidiram não fazer comentários públicos por entenderem que a situação era de responsabilidade das forças de segurança do Distrito Federal e não envolviam as Forças Armadas.

Alexandre de Moraes determina afastamento de Ibaneis do governo do DF

De acordo com a decisão, o chefe do executivo local e o secretário de segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por 90 dias. De acordo com a decisão, publicada na madrugada desta segunda-feira (9/1), o chefe do executivo local e o secretário de segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos.

Moraes citou descaso e omissão por parte de Ibaneis Rocha e de Anderson Torres. “O descaso e conivência do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ANDERSON TORRES – cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem no Distrito Federal, tanto do patrimônio público – CONGRESSO NACIONAL, PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do Governador do DF, IBANEIS ROCHA, que não só deu declarações públicas defendendo uma falsa “livre manifestação política em Brasília” – mesmo sabedor por todas as redes que ataques às Instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso”, disse o magistrado.

O ministro ainda determinou a desocupação total do acampamento dos bolsonaristas em frente ao Quartel do Exército, na área central de Brasília, em até 24 horas. Os que insistirem poderão ser presos em flagrante e enquadrados em pelo menos sete crimes diferentes.
“Determino a desocupação e dissolução total, em 24 (vinte e quatro) horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.

A operação deverá ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e Distrito Federal, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal.

Dino diz que já identificou financiadores dos atos terroristas no DF

Ministro da Justiça disse que "criminoso será tratado como criminoso" e que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assumiu sua culpa diante do

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse, na noite deste domingo (8/1), que já identificou os responsáveis por financiarem os atos terroristas em Brasília. Segundo o chefe da pasta, além das prisões em flagrante realizadas, foram detectados quantos ônibus chegaram à capital, quem está bancando as ações antidemocráticas e mais detenções serão realizadas nas próximas horas. "Não conseguirão destruir a democracia brasileira", enfatizou.

"Quase 200 pessoas foram presas e mais prisões em flagrante acontecerão. Nós não temos o balanço final sobre prisões em flagrante porque continuaram a ser feitas. 40 ônibus foram apreendidos; identificamos os financiadores de tais ônibus. Temos alguns atos com novos pedidos de prisão em face da gravidade", afirmou.

Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.

Dino também apontou a responsabilidade do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), diante do caso. Ele relatou que questionou o chefe do Executivo local antes dos atos violentos e que teria sido informado de que a situação estaria "sob controle".

Na tarde deste domingo, os bolsonaristas, inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, voltaram a aterrorizar Brasília. Em uma sequência de atos violentos, os golpistas invadiram e depredaram os prédios dos três poderes em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Acampados na capital desde o resultado das eleições, o movimento aumentou hoje com a chegada de dezenas de ônibus oriundos de outros estados.

Diante do caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública até 31 de janeiro para recuperar a estabilidade da cidade. Dino destacou o cargo de interventor Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do órgão. "Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente com toda firmeza e convicção", enfatizou. "Não vamos aceitar o caminho do criminoso. Criminoso é tratado como criminoso", disse.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5064759-ministro-da-defesa-e-militares-ficam-em-silencio-diante-de-ataques.html - https://www.estadao.com.br/politica/marcelo-godoy/fracasso-bolsonarista-na-tomada-dos-palacios-em-brasilia-beneficia-lula-e-alexandre-moraes/ - https://veja.abril.com.br/coluna/radar/lula-tera-dia-de-reunioes-para-comandar-reacao-a-terroristas-em-brasilia/

 


domingo, 8 de janeiro de 2023

O GOLPE QUE NÃO DEU CERTO



Por THEODIANO BASTOS

Os criminosos destruíram tudo no Palácio do Planalto. No segundo e no terceiro andares. Só não conseguiram entrar no gabinete do presidente porque tem uma porta blindada. Quebraram quase todos os vidros.                                                                      

A mesma coisa fizeram no plenário da Câmara e do Senado e no STF.                                                                     

Líderes mundiais condenam ação, e Biden chama ataques de ultrajantes Líderes internacionais repudiam atos de terrorismo em Brasília: 'Fascistas' O secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, condenou os ataques à democracia brasileira. Ele frisou que "usar a violência para atacar as instituições é sempre inaceitável". "Nos juntamos a Lula para pedir o fim imediato dessas ações", afirmou. Alberto Fernández (@alferdez) January 8, 2023 Como presidente de la #CELAC y del #MERCOSUR, pongo en alerta a los países miembros para que nos unamos en esta inaceptable reacción antidemocrática que intenta imponerse en Brasil. -- Alberto Fernández (@alferdez) January 8, 2023 O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, expressou solidariedade aos brasileiros, destacou que grupos fascistas resolveram atacar a democracia do país e disse ser "urgente" uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos) caso a instituição queira continuar existindo. Toda mi solidaridad a @LulaOficial y al pueblo del Brasil. El fascismo decide dar un golpe. Las derechas no han podido mantener el pac... -

Lula decreta intervenção federal no DF

Ordem vale até 31 de janeiro; decreto nomeia Ricardo Garcia Cappelli para cargo de interventor

Lula, que está em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde foi neste final de semana para acompanhar danos causados pelas chuvas na região, já está de volta para Brasília.

Vinicius Torres Freire

Bolsonaro, generais e governo do DF estimularam terrorismo; governo foi mole diz VINICIUS TORRES FREIRE

LULA, 2023 SERÁ UM ANO MUITO DIFÍCIL E COM MUITOS DESAFIOS


 Por THEODIANO BASTOS

Não será nada fácil os 100 primeiros dias do governo Lula III 

Lula subiu a rampa protegido pela Polícia Federal, pois não confia no Exército

O presidente Lula (PT) terá de lidar ao longo de 4 anos com a força de 14 governadores eleitos com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Sob a tutela dos governadores bolsonaristas estão mais de 130 milhões de brasileiros. 

Demonstrando que está em plena forma, Lula, com sua conhecida desenvoltura, fez um bom pronunciamento na abertura da primeira reunião com seus 37 ministros. 

Depois de algumas declarações contraditórias de ministros e em meio às polêmicas envolvendo a titular da pasta do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente Lula (PT) reuniu pela primeira vez a equipe ministerial nesta sexta-feira (06/01).

O encontro, no Palácio do Planalto, reuniu todos os 37 ministros e ainda os líderes do governo escolhidos para a Câmara (José Guimarães PT-CE), para o Senado (Jaques Wagner PT-BA) e para o Congresso (Randolfe Rodrigues Rede-AP).

Entre os recados de Lula, uma orientação para que a equipe ministerial atenda bem a deputados e senadores. O presidente disse também que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada.

Segundo pessoas que participaram da reunião com o petista, governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva

Em breve manifestação ao término da primeira reunião ministerial de seu terceiro governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a ministros que a festa da eleição acabou e que é preciso apresentar resultados a população.

Segundo relatos feitos à CNN, ele também disse que quatro anos para quem é oposição são uma eternidade, mas passam rápido para quem é governo –e fez pedidos por entregas.

O presidente deu exemplos. Disse que se não houver hospitais para entregar, que sejam colocados remédios no Farmácia Popular. Se não houver rodovias para entregar, que sejam tampados buracos das atuais.

A percepção dos presentes com quem a CNN conversou é de que o governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva, tendo em vista a polarização política e o resultado apertado nas urnas que o levou á vitória.

A relação com o Congresso também foi outro ponto central da reunião.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que ministros recebam parlamentares toda semana, principalmente às terças e quartas, quando a maioria deles se encontra em Brasília.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse aos colegas que todo o orçamento já está aprovado pelo Congresso, o que foi lido por parte dos ministros como um sinal de que não há mais recursos para serem disponibilizados.

Ele também afirmou na reunião que trabalhará com afinco pela reforma tributária e que irá encaminhar o quanto antes uma nova âncora fiscal.

Por mais de uma vez, mencionou a necessidade de as ações de governo transmitirem segurança ao mercado.

Neste momento, segundo um ministro com quem a CNN conversou, Lula disse que o mercado cobra responsabilidade fiscal do governo, mas não fala em responsabilidade social, ao passo que ele defende a todo instante tanto a responsabilidade social quanto fiscal.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez uma avaliação do momento, segundo ele, positivo de grande parte da imprensa com o novo governo.

Já o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentou, como mostrou a CNN, um panorama das manifestações bolsonaristas em frente aos quartéis.

Disse haver hoje 5.000 pessoas acampadas em frente a quarteis em todo o país, bem menos do que os 43 mil também estimados pelo governo no dia 19 de dezembro.

Ele também defendeu a ideia de uma retirada “indolor” dos manifestantes, ou seja, sem qualquer ação liderada pelas forças de segurança.

Murilo de Aragão no artigo O DESTINO EM ABERFTO, publicado em VEJA:

“O futuro do Brasil em 2023 está em aberto. Existem sinais ruins e que foram abordados em coluna anterior. Mas também existem aspectos que podem fazer a balança pender para uma situação positiva.

Três aspectos vão decidir a qualidade do ano que se inicia. O primeiro deles é a capacidade de Lula administrar as contradições de um governo de amplo espectro ideológico. Desde já se verifica uma disputa interna pela predominância de agendas. O que faz o novo presidente jogar com as cartas altas e não dividindo muito as suas intenções. Lula sabe que o petismo raiz quer uma guinada à esquerda

O terceiro aspecto é que o novo governo terá uma oposição consistente. Fato praticamente inédito nas últimas décadas. Existem forças políticas organizadas, com agendas próprias e que não se coadunam com as pautas originais do PT. O bolsonarismo deve sobreviver como força política. Podendo crescer caso o novo governo não tenha sucesso inicial visível. Além do mais, existem bancadas de existem bancadas de interesses muito fortes e atuantes.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ - https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-reuniao-ministerial-governo/ - https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/lula-reuniao-ministros.ghtml - https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/o-destino-em-aberto/ -  https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ -

 

sábado, 7 de janeiro de 2023

LULA TERÁ SÉRIOS DESAFIOS EM 2023

 


Por THEODIANO BASTOS
Lula subiu a rampa protegido pela Polícia Federal, pois não confia no Exército

Demonstrando que está em plena forma, Lula, com sua conhecida desenvoltura, fez um bom pronunciamento na abertura da primeira reunião com seus 37 ministros. 

Depois de algumas declarações contraditórias de ministros e em meio às polêmicas envolvendo a titular da pasta do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente Lula (PT) reuniu pela primeira vez a equipe ministerial nesta sexta-feira (06/01).

O encontro, no Palácio do Planalto, reuniu todos os 37 ministros e ainda os líderes do governo escolhidos para a Câmara (José Guimarães PT-CE), para o Senado (Jaques Wagner PT-BA) e para o Congresso (Randolfe Rodrigues Rede-AP).

Entre os recados de Lula, uma orientação para que a equipe ministerial atenda bem a deputados e senadores. O presidente disse também que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada.

Segundo pessoas que participaram da reunião com o petista, governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva

Em breve manifestação ao término da primeira reunião ministerial de seu terceiro governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a ministros que a festa da eleição acabou e que é preciso apresentar resultados a população.

Segundo relatos feitos à CNN, ele também disse que quatro anos para quem é oposição são uma eternidade, mas passam rápido para quem é governo –e fez pedidos por entregas.

O presidente deu exemplos. Disse que se não houver hospitais para entregar, que sejam colocados remédios no Farmácia Popular. Se não houver rodovias para entregar, que sejam tampados buracos das atuais.

A percepção dos presentes com quem a CNN conversou é de que o governo quer e precisa apresentar resultados e impor, já na largada, uma agenda positiva, tendo em vista a polarização política e o resultado apertado nas urnas que o levou á vitória.

A relação com o Congresso também foi outro ponto central da reunião.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que ministros recebam parlamentares toda semana, principalmente às terças e quartas, quando a maioria deles se encontra em Brasília.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse aos colegas que todo o orçamento já está aprovado pelo Congresso, o que foi lido por parte dos ministros como um sinal de que não há mais recursos para serem disponibilizados.

Ele também afirmou na reunião que trabalhará com afinco pela reforma tributária e que irá encaminhar o quanto antes uma nova âncora fiscal.

Por mais de uma vez, mencionou a necessidade de as ações de governo transmitirem segurança ao mercado.

Neste momento, segundo um ministro com quem a CNN conversou, Lula disse que o mercado cobra responsabilidade fiscal do governo, mas não fala em responsabilidade social, ao passo que ele defende a todo instante tanto a responsabilidade social quanto fiscal.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, fez uma avaliação do momento, segundo ele, positivo de grande parte da imprensa com o novo governo.

Já o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentou, como mostrou a CNN, um panorama das manifestações bolsonaristas em frente aos quartéis.

Disse haver hoje 5.000 pessoas acampadas em frente a quarteis em todo o país, bem menos do que os 43 mil também estimados pelo governo no dia 19 de dezembro.

Ele também defendeu a ideia de uma retirada “indolor” dos manifestantes, ou seja, sem qualquer ação liderada pelas forças de segurança.

Murilo de Aragão no artigo O DESTINO EM ABERFTO, publicado em VEJA:

“O futuro do Brasil em 2023 está em aberto. Existem sinais ruins e que foram abordados em coluna anterior. Mas também existem aspectos que podem fazer a balança pender para uma situação positiva.

Três aspectos vão decidir a qualidade do ano que se inicia. O primeiro deles é a capacidade de Lula administrar as contradições de um governo de amplo espectro ideológico. Desde já se verifica uma disputa interna pela predominância de agendas. O que faz o novo presidente jogar com as cartas altas e não dividindo muito as suas intenções. Lula sabe que o petismo raiz quer uma guinada à esquerda

O terceiro aspecto é que o novo governo terá uma oposição consistente. Fato praticamente inédito nas últimas décadas. Existem forças políticas organizadas, com agendas próprias e que não se coadunam com as pautas originais do PT. O bolsonarismo deve sobreviver como força política. Podendo crescer caso o novo governo não tenha sucesso inicial visível. Além do mais, existem bancadas de existem bancadas de interesses muito fortes e atuantes.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-diz-a-ministros-que-festa-da-eleicao-acabou-e-cobra-resultados/ - https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-reuniao-ministerial-governo/ E https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/lula-reuniao-ministros.ghtml - https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/o-destino-em-aberto/

 

JANJA PODERÁ SER UM ESTORVO

 


Por THEODIANO BASTOS

Rosângela é a atual primeira-dama do Brasil, como a terceira esposa do 39.º presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Ela não se contenta em atuar nos bastidores, mas na boca do palco. Pode se transformar numa pedra no sapato de Lula.

Vejam, causou espanto Janja ao lado de Lula no discurso de posse no Parlatório trocando as folhas do discurso e levando até seu cachorro na subida da rampa no Palácio do Planalto...

“Socióloga formada pela UFPR, MBA em gestão Social e Sustentabilidade, petista de carteirinha desde 1983 quando tinha apenas 17 anos, e casada com um certo pernambucano de Garanhuns.” A breve biografia encontrada nas redes sociais de Rosângela Silva, a Janja, é um bom começo para conhecer a futura primeira-dama do Brasil. Aos 56 anos, a mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, levará na bagagem até o Palácio da Alvorada uma longa história de militância no PT.

O casal teria trocado durante o período de prisão cerca de 580 cartas - uma para cada dia de cárcere. Lula contou que Janja passou a visitá-lo frequentemente, levava quitutes e fazia questão de lavar sua roupa em casa. Lula, por sua vez, era romântico do jeito que lhe era possível: mandava flores através de amigos que iam até a carceragem para vê-lo. Mas há rumores de que ela já tinha um caso com Lula quando ele era ainda casado. 

Nascida em 27 de agosto de 1966 em União da Vitória, no Paraná, a socióloga construiu carreira no meio acadêmico e no serviço público. Foi professora no Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), atuou como parte da liderança do PT na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), fez parte do time da hidrelétrica de Itaipu Binacional e foi assessora de comunicação e relações institucionais da Eletrobrás.

Guardadas as proporções, já tivemos uma primeira- dama muito polêmica, foi a Nair de Teffé von Hoonholtz mais conhecida como Nair de Teffé. Ela era Pintora, cantora, atriz e pianista e a primeira caricaturista mulher do mundo. Foi casada de 1913 a 1914, como a segunda esposa do marechal Hermes da Fonseca.                                                                               SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63353755 E https://www.estadao.com.br/politica/janja-lula-primeira-dama/

 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

AVC, INVENTO PARA MITIGAR SEQUELAS

 



Com o presidente da empresa Dr. Steve Mcckee,



Invento do Pesquisador TEODIANO BASTOS FILHO, da UFES, que consiste numa toca com eletrodos para mitigar sequelas do AVC, faz parceria com a LABTECH INTERNACIONAL, uma multinacional formada por americanos, ingleses e australianos, com mais de 30 anos, para testar e desenvolver o equipamento com os engenheiros, na unidade de Batam na Indonésia.       

A LABTEC Internacional tem como objetivo criar o futuro da tecnologia educacional e tornar a tecnologia visível por meio da Engenharia do Conhecimento e na produção de equipamentos hospitalares e tem como parceiros a Microsoft, Intel,  Worldclidac, MSC, CompTia, Inveta, Genyes, tendo como presidente o Dr. Steve Mcckee, que é americano, e como Gerente Geral Brad Ker 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O RETORNO DO MESSIAS

Por THEODIANO BASTOS

Saímos do messias da direita e agora estamos com Lula 3,            o messias da esquerda.                                                                        Tanto Bolsonaro quanto Lula se julgam salvadores da pátria.                                

20 anos depois Lula volta a ser Presidente e encontra o Brasil e o Mundo bem diferentes de 2003.  

No primeiro mandato tinha 24 ministérios e agora tem 37 a fim de contentar a Frente Ampla de 14 partidos que o elegeu. Mas o núcleo duro ficou com o PT, como seja: Casa Civil, Rui Costa, Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, Ministério da Educação, Camilo Santana, Ministério do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira Ministério do Trabalho, Luiz Marinho, Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha e Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo.

Segundo a excelente reportagem de VEJA 04/01/23, Em 2003 quando Lula assumiu a presidência pela primeira vez, o cenário internacional era totalmente tranquilo, não teve pandemia nem guerra na Europa, a população do Brasil era de 179,5 milhões em 2002 e hoje é estimada em 215 milhões, o PIB do Brasil era de 1,3 trilhões e 2022 é de 9,7 trilhões, a produção de alimentos era de 97 milhões de toneladas e hoje é de 308 milhões; em 2002 o crescimento foi de 1,5% e em 22 3%; o desemprego em 2002 era 11,7% e agora é de 8,3%; ; 27% da população estava na miséria e agora 14%; a inflação era de 12,5%, hoje é de 5,6%; o salário mínimo era de R$ 200,00 e em 2022 foi de R$ 1.212,00; o analfabetismo era de 11,8% e hoje é de 6,6%.                              SAIBA MAIS EM:  https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/12/lula-fecha-lista-ministerial-com-espaco-ampliado-para-mdb-psd-e-uniao-brasil.shtml - https://veja.abril.com.br/videos/giro-veja/uma-crise-como-nunca-antes-neste-pais/ E https://veja.abril.com.br/politica/duas-decadas-depois-lula-volta-a-presidencia-em-um-brasil-diferente/