Por THEODIANO BASTOS
'É muito
feio Lula prometer desmatamento zero na Amazônia', diz o governador do Mato Grosso, Mauro
Mendes (União Brasil) presente na COP27, a cúpula do clima das Nações Unidas, realizada no
Cairo, Egito, com a seguinte mensagem: "Não podemos aceitar que o Brasil
seja transformado no bad boy ou o patinho feio do ambientalismo
internacional". (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63617171)
“É na Amazônia que vai se decidir o êxito ou o
fracasso do terceiro governo Lula” diz José Casado, no texto publicado em VEJA,
intitulado NO CORAÇÃO DO CAOS, o autor traz revelações impressionantes.
É terra de ninguém. São 50 milhões de hectares na
Amazônia, uma área equivalente à Espanha, sem dono, registro ou posse definida.
Na teoria são terras públicas. Na vida real é símbolo
de uma enorme confusão fundiária, com sobreposições de floresta e fazendas
irregulares.
Ali, o desmatamento avança ao ritmo de 15 000
quilômetros quadrados por ano — dez vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
A desordem aumenta, beira a anarquia no conjunto de
nove estados: um terço da Amazônia Legal tem situação fundiária indefinida,
constatou o Instituto Imazon depois de três décadas de pesquisas sobre a
ocupação do solo na região.
É área do tamanho do México, ou equivalente ao dobro
dos quatro estados da Região Sudeste (São Paulo, Minas, Rio e Espírito Santo.
O ambiente de
conivência do Estado brasileiro com redes de negócios ilícitos permitiu
aparições na selva como a do “fantasma” Carlos Medeiros — identidade
(92.093-SSP/PA) e CPF (034.992.182-34), solteiro e fazendeiro de endereço
incerto. Em nome dele foram falsificados, em cartórios, mais de 1 100 títulos
de propriedade em toda a Amazônia, principalmente no Pará e no Amapá.
Medeiros nunca existiu, mas seus empreiteiros
obtiveram facilidades governamentais, legislativas e judiciárias para se
apropriar de terras numa extensão equivalente a 1% do território brasileiro. Sua
área grilada ultrapassou em tamanho a soma dos estados do Rio de Janeiro e do
Espírito Santo.” diz
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