Caros leitores, este texto foi inteiramente baseado
estudo feito pelo excelente jornalista José Casado, publicado na última edição
de VEJA (https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/o-grande-buraco/),
intitulado
O GRANDE BURACO.
“Sete em cada dez brasileiros podem votar no domingo,
dia 2. São 156 milhões numa população de 213 milhões. É evidência do rápido
envelhecimento do país.
Entre as primaveras de 1989 e de 2022 houve uma
significativa mudança no tamanho das famílias, com redução do número de filhos
à metade — de quatro para dois, na média. O país fez em três décadas uma
transição demográfica que na Europa e na Ásia levou-se um século para realizar.
“Quando Lula estreou no ofício de candidato
presidencial do PT, contra Collor, eram notáveis as similaridades no estágio de
desenvolvimento nacional com o da China, da Índia, da Coreia do Sul e Espanha,
por por exemplo. O tempo passou na janela do Brasil, que ficou estagnado na
economia e aprisionado numa lógica de atraso social mensurável nos portões das
escolas de ensino básico.
Na eleição de 2018, uma parcela de 29% da população
com mais de 15 anos era considerada analfabeta funcional, com capacidade
limitada à localização de informações explícitas em textos curtos e a cálculos matemáticos
simples.
O resultado está aí: 80 milhões, metade dos que vão
às urnas, não chegaram ao final do ciclo médio educacional; e sete de cada dez
desses eleitores sequer concluíram o fundamental.
A desigualdade cresceu muito. Nas famílias mais
pobres, a proporção de crianças que não sabiam ler e escrever subiu de 33% em
2019 para 51% no último trimestre. Nas mais ricas o aumento foi de 11% para 16%...”
SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/o-grande-buraco/