Por THEODIANO BASTOS
Na última página de VEJA o jornalista JOSÉ CASADO
publicou na edição de 2.803 o artigo intitulado que peço a todos os leitores
lerem na íntegra entrando em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/salarios-surreais/
Diz o articulista: A felicidade existe, alguns
conseguiram localizá-la na folha de pagamento do serviço público brasileiro. O
judiciário, por exemplo aumentou seus próprios salários em 18%. Ali, a elite do
funcionalismo descobriu uma fonte de satisfação pelo dever cumprido.”
O judiciário, diz: “chegou ao requinte de transformar
a punição de juízes numa espécie de prêmio salarial. Quando é condenado ele vai
ficar em casa recebendo renumeração proporcional à de juízes que continuam no trabalho.
Há uma meia dúzia punidos e sendo pagos pelo resto da vida com dinheiro público
pelo crime que cometeram. Ou seja, o crime compensa, ironiza o deputado Ruben
Bueno”.
“Em plena pandemia, em 2020, Walter Braga Netto,
general na reserva e na época chefe da Casa Civil, recebeu 926.000 reais por
férias acumuladas. Braga Netto, é candidato a vice-presidente na chapa de Jair
Bolsonaro, pelo Partido Liberal”.
O Dep. Ruben Bueno, relator do projeto de lei que restringe os supersalários no setor
público foi aprovado pelos deputados, acaba de completar um ano estacionado na
Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O motivo é um dos mistérios da
república, ironiza José Casado.