quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

O BRASIL PRECISA SER PACIFICADO E RECONSTRUÍDO

 

Por THEODIANO BASTOS

2022 será um ano da maior importância, porquanto o Brasil precisa encontrar seu rumo, principalmente para a pacificação.

E a pacificação do Brasil não será alcançada nem com Lula nem com Bolsonaro.

‘Próximo presidente precisa pacificar e reconstruir o País’.

domingo, 26 de dezembro de 2021

O PERISCÓPIO: 309.427 ACESSOS até 23/01/22

O PERISCÓPIO: 309.427 ACESSOS

Numa época em que ninguém se interessa em ler textos com mais de 240 caracteres, o blog O PERISCÓPIO (theodianobastos.blogspot.com.br) continua fazendo sucesso apesar de postar textos complexos e às vezes com quatro páginas.

De 50 acessos por dia e 1.500 por mês, passou para 448 por dia e mais 11 mil acessos por mês. 


Países que mais acessam o blog: theodianobastos.blogspot.com.br 

Estados Unidos (com mais de três vezes os acessos que do Brasil), Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, França, Romênia, Sérvia, Rússia, Reino Unido, Países Baixos e Vietnã


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

BOLSONARO SABOTA VACINAÇÃO DAS CRIANÇAS

 

Estados não exigirão prescrição médica para vacinação de crianças contra covid-19

Conselho de secretários estaduais de Saúde divulgou carta na qual aponta que não vai seguir postura defendida pelo Ministério da Saúde

 BOLSONARO SABOTA VACINAÇÃO DAS CRIANÇAS

Atendendo pedido de Bolsonaro, o ministro da Saúde, cria obstáculos para vacinar as crianças, na contramão do que recomenda a OMS e países do mundo.

Famílias sem trégua no Natal: o ataque à saúde das crianças por Bolsonaro e Queiroga, diz Míriam Leitão  Estados reagem a Queiroga e não vão exigir receita médica para vacinar crianças, diz conselho de secretários

Além da prescrição, Ministério da Saúde quer autorização dos pais. No Rio, o prefeito Eduardo Paes diz que município também não vai exigir receita

Especialistas avaliam que consulta pública do Ministério traz perguntas que reforçam posição contra vacinação

·       Consulta pública sobre vacina da covid para crianças reforça posição do governo e tem instabilidade

·       Em meio à pressão do governo, Anvisa divulga documento que embasou autorizar vacinação de crianças

·       Queiroga diz que óbito infantil pela covid não pede decisão emergencial; 1.148 crianças já morreram

·       Especialistas criticam consulta pública sobre vacinação infantil após aval da Anvisa

·       Queiroga diz que governo vai vacinar crianças, mas exigirá prescrição médica

https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,estados-nao-exigirao-prescricao-medica-pra-vacinacao-de-criancas-contra-covid-19,70003934821

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

A FAPES PREMIA O PROF. TEODIANO BASTOS FILHO E OUTROS PESQUISADORES

 






Em solenidade realizada em 21/12/21 a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo – FAPES sob o lema de que valorizar o conhecimento é investir no presente e futura.

Foram premiados pesquisadores da UFES, do IFES, da UVV – Universidade de Vila Velha.  

Dom Hélder Câmara: A missão do homem é dominar a Natureza e completar a Criação, disse em seu livro A REVOLUÇÃO DENTRO DA PAZ e mais adiante: “A ciência precisa de Deus para não criar monstros”

 “Deus é o próprio conjunto de leis que rege a natureza”, afirma físico e escritor Leonard Mlodinow.

A maioria dos pesquisadores encaram a ciência como missão de vida e acabam sacrificando a convivência com a própria família.   

A Profa. Cristina Engel de Alvarez - Diretora Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo – FAPES coordenou a solenidade de premiação.                                                                            https://teodianobastoslab.net/index.php/9-geral/26-pesquisar-e-pesquisadores

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ABRE PROCESSO CONTRA A ITA


 Por THEODIANO BASTOS

Empresa tem até 20 dias para explicar as razões da suspensão das atividades e os planos de ressarcimento dos passageiros.   

Após suspender voos e não realocar mais de 45 mil passageiros, a companhia aérea ITA, do grupo Itapemirim, irá enfrentar um processo administrativo aberto pelo Ministério da Justiça                                                                                      Ver mais:  https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/12/4973378-ministerio-da-justica-abre-processo-contra-a-itapemirim-apos-voos-cancelados.html  

Crise da ITA tem nome, rosto e padrinho: Sidnei Piva e Governo Federal

Família Cola, fundadora da viação Itapemirim, não tem relação com a empresa aérea e tenta recuperar o controle do grupo na Justiça.

Piva tateou por meses os gabinetes de Brasília até convencer o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a abraçar seu projeto megalomaníaco de lançar uma companhia aérea em plena crise financeira mundial gerada pela pandemia do coronavírus. Tarcísio não só embarcou na furada como convenceu o presidente Jair Bolsonaro a ser um garoto propaganda e o alto escalão do Ministério da Economia a apadrinhar a aventura.

Compra da Itapemirim teve suspeita de pagamento a juiz e fila de credores

Suspensão de voos da Ita Transportes Aéreos deixou centenas de passageiros sem embarcar às vésperas do Natal

O empresário Sidnei Piva de Jesus, dono da Ita Transportes Aéreos – que deixou centenas de passageiros sem embarcar às vésperas do Natal – tem também explicações a dar aos credores do Grupo Itapemirim, que está em recuperação judicial desde 2016.

O executivo John Schulz diz ser um deles. Em 2006, o americano teria emprestado US$ 45 milhões – o equivalente hoje a R$ 256 milhões – ao grupo. Quando Piva assumiu a empresa já em recuperação judicial, onze anos depois, o pagamento do empréstimo parou. Schulz diz que ainda tem R$ 91 milhões a receber. Os dados foram confirmados no relatório da administradora judicial.

“Não é surpresa. Os credores têm muito pouca influência e institucionalmente têm dificuldade em suas garantias”, disse o executivo à CNN. Assim como Schulz, centenas de empresas e trabalhadores tentam de alguma maneira receber o que o empresário deve. Somadas, as dívidas com credores ultrapassam R$ 253 milhões. Além disso, ainda há o valor superior a R$ 2 bilhões em dívidas fiscais. Os dados constam no relatório da administradora.

A Itapemirim foi fundada em 1953 no Espírito Santo e leva o nome da cidade onde nasceu: Cachoeiro de Itapemirim. Os antigos donos acreditam que a venda do grupo, no final de 2016, foi cercada de fraudes.

De acordo com o advogado Olavo Chinaglia, que representa a família Cola (fundadora), houve a assinatura de dois documentos: um contrato de compra e venda e uma “declaração” entre as partes, na qual ficou convencionado que o contrato de compra e venda só produziria efeitos após a especificação, em anexos contratuais, dos bens que não entrariam no acordo.

“Os fundadores da empresa receberam uma proposta de compra feita pelo empresário, que à época disse ter créditos tributários na ordem de R$ 5 bilhões. Com esses recursos, ele pagaria as dívidas e ficaria com as empresas que já estavam em recuperação judicial”, explica Chinaglia.

O processo de aquisição do grupo e a recuperação judicial foram conduzidos pelo juiz Paulino José Lourenço, então titular da 13ª Vara Cível Empresarial de Recuperação Judicial e Falência de Vitória. Ele foi aposentado compulsoriamente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo depois que a Corregedoria Geral de Justiça do Estado apontou que ele teria agido para mudar os quadros societários da empresa, contrariando a recomendação do Ministério Público de ouvir os antigos proprietários antes de tomar qualquer providência. Depois disso, ele teria proferido decisões parciais, ainda segundo a investigação.

“Piva teria, supostamente, subornado um juiz do Espírito Santo, que depois acabou afastado do cargo, para dar validade àquele documento e assim concretizar a negociação”, disse Chinaglia.

Voo internacional

Enquanto Piva de Jesus ainda planejava a Ita Transportes Aéreos, ele fundava uma outra empresa, em Londres: a SS Space Capital Group UK Ltd, com capital de R$ 5,8 bilhões.

Dados da Receita Federal do Brasil apontam que Piva tem mais de cem empresas em que ele já foi ou ainda é sócio. Ao todo, os capitais sociais dessas empresas ultrapassam R$ 2 bilhões.

Dono da Itapemirim comprou cobertura de R$ 12 milhões no litoral paulista

O empresário Sidnei Piva de Jesus, dono do Grupo Itapemirim, comprou recentemente um apartamento de cobertura na Riviera de São Lourenço, no litoral de São Paulo, diz O Globo.

Apesar de acumular um prejuízo de R$ 176,33 milhões desde dezembro de 2018, Sidinei pagou cerca de R$ 12 milhões pelo imóvel, no edifício Athenas.

“Estima-se que tenha gasto mais R$ 5 milhões na reforma que fez no apartamento, que não apresentava as condições ideais para moradia, segundo Piva.”

Fontes: https://istoe.com.br/crise-da-ita-tem-nome-rosto-e-padrinho-sidnei-piva-e-governo-federal/

 https://www.cnnbrasil.com.br/business/compra-da-itapemirim-teve-suspeita-de-pagamento-a-juiz-e-fila-de-credores/

https://www.oantagonista.com/brasil/dono-da-itapemirim-comprou-cobertura-de-r-12-milhoes-no-litoral-paulista/  -  https://www.cnnbrasil.com.br/business/compra-da-itapemirim-teve-suspeita-de-pagamento-a-juiz-e-fila-de-credores/

domingo, 19 de dezembro de 2021

PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTOS

 Por THEODIANO BASTOS

Vejam caros leitores, segundo o TSE Tribunal Superior Eleitoral, que atualiza todo mês os dados, o Brasil tem hoje 147.918.483 eleitores. São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro com 33.565.294 eleitores.  

As eleições serão ainda no dia 02 de outubro, primeiro turno e 30 de outubro o segundo turno. Tem muita água para passar por baixo da ponte até lá.  

Pois bem, nunca se viu tantos institutos de pesquisas publicando pesquisas de intenção de votos. A maioria consulta apenas 2.002 eleitores na maioria dos casos, como foi o do IPEC (ex-IBOPE) ou 3.666 como fez o DATAFOLHA em sua última pesquisa e aí todos os órgãos de imprensa divulgam à exaustão que Lula é lidera em todas as pesquisas desde que recuperou os direitos políticos, o ex-presidente Lula confirma o seu favoritismo na eleição de 2022 quando avança sobre o eleitorado mais pobre.

Uma delas mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, contra 21% do presidente Jair Bolsonaro (PP); seguidos pelo ex-ministro Sergio Moro (PODEMOS) com 8%; ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%; pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%; e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com 1% e Simone Tebet, do MDB também com 1%.        

Ao todo, o ex-presidente garante 56% das intenções de voto nesse segmento. O volume é levemente maior do que em 2006, quando alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até 2 salários mínimos.

Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad (PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre a seu favor.

Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro amarga apenas 16% das intenções de voto entre os mais vulneráveis. Essa fatia da população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica brasileira.

63,7% dos entrevistados avaliam que seu poder de compra diminuiu no governo Bolsonaro;

Entre os vilões da inflação nos últimos meses, os maiores impactos foram alimentação, combustível, energia elétrica e moradia;

Devido à inflação, 76,2% afirmam que tiveram que reduzir as compras de alimentos nos últimos meses. No caso da carne (maior evidência de bem-estar alimentar), 36,5% dos pesquisados afirmam que reduziram muito seu consumo e outros 35,4% diminuíram as compras em geral.

O favoritismo, no entanto, não significa eleição ganha.                  "À medida em que a campanha esquentar, Lula será cada vez mais questionado em duas frentes: os escândalos de corrupção em seu governo, como mensalão e o petrolão


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

STF PATROCINA A IMPUNIDADE

Por THEODIANO BASTOS                                                    

Registro para a História: Apenas os ministros Luiz Fux, Marco Aurelio e Kássio Nunes Marques votaram contra o absurdo de anular, cinco anos depois, as condenações de Lula em Curitiba com questiúnculas processuais. A decepção ficou com os votos de Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso.                                                                                                                                                              

O ministro Nunes Marques defendeu a atribuição da Justiça Federal de Curitiba para julgar os casos de Lula. Disse não ver “qualquer motivo” para decretar a incompetência do juízo e que a competência já foi decidida “pelas 3 Instâncias anteriores”. Afirmou que existem conexões entre os processos de Lula e a investigação da Lava Jato. Nunes Marques também discordou da anulação das decisões. “Mesmo que considerássemos tal juízo territorialmente incompetente, eventual

prejuízo para a defesa não foi demonstrado”.  ...                                                                             Quando a maioria já estava formada, o presidente da corte, Luiz Fux, também votou, integrando a minoria. Ele afirmou que a incompetência não deveria ser decretada porque o fato do julgamento ter sido feito em Curitiba não trouxe prejuízos à defesa do ex-presidente.

Mas por 8 a 3, STF confirma decisão de Fachin que mantém Lula elegível para 2022

Cinco anos depois, o STF julga por 8 a 3 que Plenário da Corte julgou recurso apresentado pela Procuradoria-Geral da República para manter os processos do ex-presidente em Curitiba.                                                                                          O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e acatou a decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato.

O placar para manter a incompetência de Curitiba nas condenações do ex-presidente foi de 8 votos a favor e 3 contra.

O relator, ministro Edson Fachin, votou para manter a decisão anterior de anular as condenações. Segundo o ministro, de acordo com entendimentos anteriores do STF, a 13ª Vara de Curitiba não é o “juízo universal” de fatos ligados à Lava Jato.

Para Fachin, a conduta atribuída a Lula “não era restrita à Petrobras, mas à extensa gama de órgãos públicos em que era possível o alcance dos objetivos políticos e financeiros espúrios”.

O ministro foi seguido por Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso.

O ministro Alexandre de Moraes entendeu pela incompetência de Curitiba, mas mandou os processos para SP, já que os fatos relacionados à denúncia foram no estado. “O assunto que está sendo julgado é um dos mais importantes, qual seja, o juiz natural. Todos têm o direito de ter um julgamento de acordo com o juiz natural adequado”, disse o ministro Moraes.

Entendimento Diferente

O ministro Nunes Marques abriu divergência quanto ao voto do relator por entender que o crime do qual Lula foi condenado aconteceu em detrimento da Petrobras, justificando, assim, o juízo da 13ª vara, por conexão.

Segundo o ministro, há ligação com os atos praticados por Lula com a Petrobras. “É necessário se preservar a competência de Curitiba, em prestígio à segurança jurídica à luz das asserções da acusação, tão reiterado pelo Supremo”, disse.

No caso, os ministros analisam o recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a anulação das condenações de Lula e a transferência dos casos de Curitiba para a Justiça Federal do DF.

Na prática, os ministros decidem se mantêm ou se derrubam, na íntegra ou parcialmente, todos os pontos levantados na decisão que o relator da Lava Jato no STF proferiu há cerca de um mês: a anulação das condenações de Lula no âmbito da operação; o envio dos processos – triplex do Guarujá, sítio de Atibaia, terreno do Instituto Lula e doações da Odebrecht ao mesmo instituto – à Justiça Federal do DF; e o arquivamento da suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro.

Discussão

Nesta quarta-feira (14), em uma análise de uma questão preliminar, por 9 a 2, o STF decidiu que caberá aos 11 ministros do plenário analisar se mantém cada um dos pontos da decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações de Lula. Os ministros discutiram se caberia à Segunda Turma julgar o caso, como queria a defesa do ex-presidente, ou o plenário, como se posicionou Fachin.

Entenda o caso

Em março deste ano, o ministro Edson Fachin decidiu anular todas as condenações contra Lula, por entender que os casos não deveriam ter tramitado na Justiça Federal do Paraná, responsável por julgamentos da operação Lava Jato.

O que acontece agora que a anulação das condenações foi mantida?

Com a decisão proferida pelo STF, os direitos políticos de Lula ficam mantidos. Ou seja, ele pode se candidatar a cargos políticos já nas eleições de 2022.

Mas isso não significa que Lula foi inocentado e que ele não voltará a ser investigado. Na próxima semana, o Supremo avalia se os processos serão analisados pela Justiça Federal em Brasília ou em São Paulo, como sugeriu o ministro Alexandre de Moraes em seu voto.

Lula tem mais de 70 anos – e, segundo o Código de Processo Penal, a prescrição de crimes tem prazo reduzido pela metade neste caso, o que poderia fazer alguns crimes terem a punibilidade extinta.

Relembre os processos contra Lula anulados por Fachin

Triplex no Guarujá

O ex-presidente foi condenado em 2017 pelo então juiz Sergio Moro, que atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

De acordo com a decisão da época, Lula teria recebido o imóvel como propina da construtora OAS em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras, o que o petista nega.

A decisão foi confirmada na segunda instância pela 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e mantida pela 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que fixou a pena de 8 anos e 10 meses de prisão.

Foi essa condenação que levou Lula à prisão em abril de 2018. Em novembro de 2019, ele foi solto após o STF mudar o entendimento sobre a prisão em segunda instância e definir que um condenado só pode ser preso após trânsito em julgado, ou seja, ao fim de todos os recursos.

Sítio de Atibaia

Em 2019, o ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro por ter, supostamente, recebido propina da OAS e da Odebrecht por meio de reformas no sítio que ele frequentava com a família.

Apesar de o imóvel não estar no nome de Lula, a juíza substituta Gabriela Hardt, substituta de Moro, considerou que era “amplamente comprovado que a família do ex-presidente Lula era frequentadora assídua no imóvel, bem como que o usufruiu como se dona fosse”.

A decisão foi confirmada pelo TRF-4, que fixou a pena de 17 anos e 1 mês de prisão.

Instituto Lula

Além das condenações nos dois processos, o ex-presidente também era réu, na Justiça Federal do Paraná, em dois casos envolvendo o Instituto Lula, fundação sem fins lucrativos dedicada à manutenção do seu legado.

No primeiro deles, o petista é acusado de ter recebido um terreno de R$ 12 milhões para a construção de uma nova sede para a organização como propina da Odebrecht.

No segundo, Lula também é acusado de ter recebido R$ 4 milhões em propinas da empreiteira disfarçadas de doações à fundação. Em fevereiro, o TRF-4 manteve a suspensão dessa ação. Fontes: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/maioria-do-stf-decide-por-anular-condenacoes-de-lula-na-lava-jato/ - (https://www.poder360.com.br/justica/stf-forma-maioria-para-a