Ex-presidentes
consultam generais sobre risco de golpe no País
Temer, FHC, Sarney, Lula, Collor e
seus interlocutores ouviram de militares que eleições vão ocorrer e o vencedor
tomará posse; há preocupação com as PMs
Os ataques do presidente Jair Bolsonaro à
democracia e a ameaça de não aceitar as eleições de 2022 sem
a adoção do voto impresso levaram cinco ex-presidente da República a procurar
contatos com militares para saber a disposição dos quartéis. Emissários ouviram
de generais da reserva e da ativa a garantia de que as eleições vão acontecer e
de que o vencedor – seja quem for – tomará posse.
Os generais foram indagados sobre as constantes aparições de Bolsonaro
em solenidades militares das Forças Armadas e em formaturas de cadetes e
sargentos. Eles explicaram aos seus interlocutores que não podem impedir a
presença do presidente nesses eventos, mas que ela não será suficiente para
romper a hierarquia. Ou seja, afastaram a hipótese de Bolsonaro contar com
insubordinação nas Forças. https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ex-presidentes-consultam-generais-sobre-risco-de-golpe-no-pais,70003817868
Sobe para 127 o número de pedidos de impeachment contra
presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados e
Bolsonaro entra com pedido de impeachment contra o Ministro Alexandre de Moraes
e a reação é muito contundente.
Além da pressão no Congresso, Bolsonaro também
enfrenta forte redução na popularidade, além de denúncias na Procuradoria-Geral
da República, no TSE e em organismos
internacionais. Principalmente pela atuação dele diante da pandemia do novo
coronavírus.
STJ, juízes e procuradores saem em defesa de Moraes e criticam ataques de Bolsonaro
Ministros da Justiça dos governos de FHC, Lula,
Dilma Roussef e Michel temer enviaram documento ao presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco
Dez ex-ministros da Justiça dos governos Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Roussef (PT) e Michel Temer (MDB)
enviaram um manifesto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
defendendo que ele rejeite o pedido de impeachment do ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhado pelo presidente Jair
Bolsonaro (sem partido).
Eles afirmam que não há sinal de crime de
responsabilidade que justifique a abertura de um processo para destituição de
Moraes do cargo e apontam a inépcia da ação de Bolsonaro.
"Eventual seguimento do processo surtirá
efeitos nocivos à estabilidade democrática, de vez que indicará a prevalência
de retaliação a membro de nossa Corte Suprema gerando imensa insegurança no
espírito de nossa sociedade e negativa repercussão internacional da imagem do
Brasil", diz um trecho do documento.
Os ex-ministros classificam o pedido de impeachment
como mero capricho do presidente e alertam para o risco de o Senado Federal se
transformar em um instrumento de perseguição pessoal de Bolsonaro caso aceite o
pedido.
"Em face da evidente atipicidade da conduta e
da tentativa de se instrumentalizar esta Casa do Legislativo, para tumultuar o
regime democrático, é imperioso dar de plano fim a esta aventura jurídico-política",
seguem os ex-ministros.
Na Bahia temos
notícias de desembargadores e até a presidente do TJ-BA presos por venderem sentenças.
Não há
justificativa plausível para que, afastado por atos comprovadamente ilícitos,
um juiz continue vendo o dinheiro cair na sua conta todo mês. JUIZ MANDA
MATAR COLEGA
Aqui no ES o juiz Alexandre Martins de
Castro Filho foi assassinado em 24/03/03 a mando do também, juiz Antônio Leopoldo Teixeira acusado de vender sentença para traficantes.
Só agora, 18 anos após o crime, o Leopoldo será julgado. Em todo esse tempo o
juiz continuou recebendo...
Projeto
acaba com aposentadoria compulsória de magistrado que comete falha grave
Deputado
lembra que a Reforma da Previdência retirou da Constituição a possibilidade de
aposentadoria compulsória como punição a juízes. A previsão resta apenas na
norma infraconstitucional
Muita água
ainda vai passar por baixo da ponte até outubro de 2022, mas todas as pesquisas
de intenção de votos dos diversos institutos de pesquisas, dão o presidente
derrotado. E nesta última que segue, ele perde não só para Lula como para todos
os outros candidatos: Ciro, Moro, João Dória, Mandetta e Eduardo Leite, governador
do Rio Grande do Sul.
Pesquisa XP:
Lula e Ciro ampliam vantagem sobre Bolsonaro em 2° turno
Ex-presidente e ex-ministro venceriam com mais de
10 pontos o atual presidente em uma eventual disputa ao Planalto
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) têm mais de 10 pontos percentuais
de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em eventual segundo
turno da corrida ao Palácio do Planalto. É o que aponta a pesquisa da XP/Ipespe
divulgada nesta terça-feira (17/8). As lideranças do petista e do pedetista em
seus respectivos cenários foram ampliadas em relação ao levantamento anterior,
de julho.
Segundo o levantamento publicado nesta
terça, em hipotético confronto direto, Lula teria 51% das intenções de voto,
ante 32% de Bolsonaro. O cenário tem 17% de votos brancos e nulos ou cidadãos
que optaram por não responder.
Em um mês, a dianteira do ex-presidente
foi ampliada em cinco pontos. Na última pesquisa, Lula vencia por 49% a 35%.
Ciro Gomes, por seu turno, tem vantagem
de doze pontos: segundo o estudo XP/Ipespe, o representante do PDT vence
Bolsonaro por 44% a 32%, com 24% de abstenções. Em julho, a diferença era de 10
pontos: 43% a 33%.
Bolsonaro também perde para Moro,
Doria, Mandetta e Leite
O levantamento também simulou diversos
outros cenários de segundo turno. Jair Bolsonaro sofre reveses em todas as
hipóteses em que é citado. Contra o ex-juiz Sergio Moro, que foi seu ministro
da Justiça e está sem partido, a derrota é por 36% a 30%.
Ante o governador de São Paulo, João
Doria (PSDB), Bolsonaro perde por 37% a 35%. O tucano cresceu três pontos em um
mês. Contra o também tucano Eduardo Leite, que governa o Rio Grande do Sul, o
cenário também é apertado, mas o presidente tem 33%, contra 35% do adversário.
O ex-ministro da Saúde e ex-deputado
federal Luiz Henrique Mandetta, do DEM, também é citado. Em disputa direta com
Bolsonaro, o médico triunfa por 38% a 34%.
Com
a retirada de tropas americanas e internacionais em junho, o Talebã rapidamente
tomou o Afeganistão, fazendo milhares de pessoas deixaram suas casas, incluindo
o presidente, que fugiu do país
O Talebã, que tomou o Afeganistão e
derrubou o governo civil do país neste fim de semana, já chega com uma
estrutura de poder pronta.
O
grupo fundamentalista islâmico que controlou o Afeganistão entre 1996 e 2001
tem um líder supremo, um conselho com 26 membros e um "gabinete de
ministros" que supervisiona atividades em diferentes áreas, como militar e
econômica.
O
grupo é tão organizado que tem também uma representação internacional em Doha,
onde foram tratadas as negociações de paz com os Estados Unidos.
Apesar
disso, os membros do Talebã estão em movimento o tempo todo, sem infraestrutura
fixa.
TALIBÃ NÃO CUMPRE ACORDO ASSINADO
NO CATAR, TOMA O PODER NO AFEGANSTÃO E IMPLANTA O TERROR
, TALIBÃ O TERROR
DE VOLTA
Repórter
inglesa veste hijab para transmitir notícias do Afeganistão
Um dia após a tomada do poder em Cabul pelo Talibã,
Clarissa Ward resolveu usar a vestimenta da doutrina islâmica assim como várias
mulheres da cidade
A
correspondente internacional da CNN no Afeganistão, a inglesa
Clarissa Ward, vestiu um hijab durante uma reportagem transmitida de Cabul na
manhã desta segunda-feira (16/8), um dia após a tomada do poder pelo
grupo extremista Talibã. O hijab é uma vestimenta islâmica que cobre
as orelhas, pescoço, e o cabelo da mulher.
Na transmissão, a jornalista relatou como tudo mudou de forma rápida no país.
“Esta é uma visão que honestamente pensei que nunca veria”, afirmou.
Entre
as mudanças, Clarissa Ward disse que quase não encontrou mulheres nas ruas.
"Eu vi algumas mulheres, mas devo dizer, vi muito menos mulheres do que
normalmente veria andando pelas ruas de Cabul. E as mulheres que você vê andando
pelas ruas tendem a se vestir de forma mais conservadora do que quando
caminhavam pelas ruas de Cabul ontem. Eu vi mais burcas hoje do que antes.
Obviamente, estou vestido de uma maneira muito diferente de como normalmente me
vestiria para andar pelas ruas de Cabul", explicou.
Pelo
Twitter, a jornalista explicou que sempre usou um lenço na cabeça pelas ruas de
Cabul, porém antes não cobria o cabelo por completo e não usava
a abaya, que é um longo manto preto, parecido com um vestido, usado por
mulheres muçulmanas.
Pelas
redes sociais, Clarissa compartilhou uma foto ao lado de membros do Talibã.
"Nas ruas de Cabul hoje - sinto que estamos testemunhando a
história", escreveu.
Em
uma transmissão neste domingo, Clarissa Ward disse que estava tentando contato
com o Talibã para garantir os seus direitos como jornalista. "Estamos
Muitos
jornalistas já deixaram o país. O Talibã tem um histórico de repressão a
imprensa. Ao longo dos anos, entre as vítimas do grupo extremista estão o
radialista sueco Nils Horner, a repórter canadense Michelle Lang e dois
fotógrafos vencedores do prêmio Pulitzer, a alemã Anja Niedringhaus e o indiano
Danish Siddiqui.
TOMADA DE CABUL
No
domingo (15/8), o palácio presidencial foi tomado pelo Talibã após
o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, deixar o país. O grupo volta ao
poder 20 anos depois de terem sido tirados do poder pelos Estados Unidos após o
atentado de 11 de setembro.
O
grupo, que existe há mais de 30 anos, tem como objetivo impor uma lei islâmica
no país. Entre 1996 e 2001, quando eles estavam no poder, as mulheres não
podiam trabalhar, nem estudar, e era obrigatório o uso da burca. A vestimenta
só deixa os olhos de fora.
EUA e Talibã assinam acordo, e tropas americanas e da
Otan sairão do Afeganistão em 14 meses
Conflito entre americanos e Talibã no território afegão já dura
mais de 18 anos.
Abdul
Ghani Baradar, líder da delegação do Talibã, e Zalmay Khalilzad, enviado dos
EUA para a paz no Afeganistão, se cumprimentam depois de assinar acordo em
Doha, no Catar, neste sábado (29).
Os Estados Unidos e o Talibã assinaram
neste sábado (29) em Doha, no Catar, um acordo que prevê a retirada completa,
em 14 meses, das tropas americanas e da Otan do
território do Afeganistão. Os EUA e o grupo islâmico estão em
guerra, dentro do território afegão, desde 2001. 0:00/01:37
EUA
e grupo extremista Talibã assinam acordo de paz histórico
A
retirada das tropas americanas do Afeganistão depende do cumprimento, pelo
Talibã, de compromissos previstos no acordo. O líder da delegação do grupo,
Abdul Ghani Baradar, declarou que o grupo está comprometido com o pacto firmado
com os americanos.
Além
da retirada das tropas, outros termos do acordo são, de acordo com a Reuters e
a BBC:
Os EUA e a coalizão se comprometem a retirar, nos próximos quatro meses e
meio (135 dias), soldados de 5 bases militares. Isso reduziria a força
americana no Afeganistão de 13 mil para 8,6 mil soldados.
Os
EUA também prometem trabalhar "com todos os lados relevantes"
para libertar prisioneiros políticos e de combate.
Inicialmente,
a Reuters informou que, até 10 de março, os americanos e o governo do
Afeganistão iriam libertar até 5 mil prisioneiros, e o Talibã, até mil,
mas, depois, a agência informou que o conselheiro nacional de segurança
afegão, Hamdullah Mohib, declarou que o governo do país não fez esse
comprometimento.
Os
EUA planejam retirar sanções de membros do Talibã até agosto.
O Talibã,
por sua vez, concordou em não permitir que a Al-Qaeda ou qualquer outro grupo
extremista opere em áreas controladas por ele.