quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O CAPÍTÃO DEVE PASSAR O COMANDO PARA O GENERAL

Para o bem do Brasil, Bolsonaro deve denunciar e entregar o comando para o general, seu vice, para terminar o mandato, POIS HAMILTON MOURÃO É MAIS PREPARADO, EQUILIBRADO E PONDERADO.

Governo "não moveu uma palha" pela vacina, diz fundador da Anvisa

Para Gonzalo Vecina, médico sanitarista e um dos fundadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, chega a ser "criminosa" a forma como o governo lidou com os preparatórios para a vacinação contra a covid-19  https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/01/4898604-governo-nao-moveu-uma-palha-pela-vacina-diz-fundador-da-anvisa.html:  Aí um leitor de Serra/ES postou esse comentário do blog theodianobastos.blogspot.com:  

"Este canalha deve ser mais um do PT idiota"

RESPONDO: O PT, amigo, nunca mais. 

O cara não é petista. 

O que pode acontecer, amigo, é o capitão passar o comando para o general, seu vice, para terminar o mandato...

Governo "não moveu uma palha" pela vacina, diz fundador da Anvisa

Para Gonzalo Vecina, médico sanitarista e um dos fundadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, chega a ser "criminosa" a forma como o governo lidou com os preparatórios para a vacinação contra a covid-19 Correio Braziliense, 06/01/2021

O médico sanitarista Gonzalo Vecina afirma, em entrevista ao Correio, que, se não fosse a iniciativa da Fiocruz e do Instituto Butantan de se moverem para fornecer uma vacina contra a covid-19, o Brasil estaria hoje ainda mais longe de iniciar a imunização da população. Um dos fundadores da da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vecina afirma ainda que os produtores de vacina internacionais ainda não registraram seus produtos no Brasil porque não há garantia de que elas serão compradas. "No momento em que o governo agir, a Pfizer entra com o pedido. A Janssen é a mesma coisa. Não se falou na compra das vacinas da Janssen. Não havendo compra, não vão fazer", analisa.

Por que, no mundo, a vacinação em caráter emergencial é uma realidade e, no Brasil, está demorando?
Só tem lógica você registrar um produto qualquer se houver perspectiva de vender. Não é fácil fazer o registro de um produto, não se faz esse processo em uma única dedada. Para reunir uma documentação complexa, grande, é necessário pagar uma taxa e se ter personalidade jurídica no país. Se não houver, não se pode vender nada, em país nenhum. Além disso, há a responsabilidade técnica. Se cometer algum tipo de crime sanitário, o responsável técnico vai responder por esse crime. Então, é necessário ter uma empresa, o responsável-técnico no Brasil, pagar taxas e ter toda a documentação arrumada na língua do país. Logo, ninguém vai pedir registro para ter o registro. Vai pedir o registro se tiver promessa de compra.

Quais os motivos para que ainda não haja nenhum pedido de uso emergencial ou de registro solicitado à Anvisa?
No caso das duas vacinas com prospecção no Brasil, a CoronaVac e a de Oxford, a demora ocorre devido a pequenos “poréns”, como ajustes nas documentações. São absolutamente resolvíveis. Não vejo nenhum problema nas documentações da Fiocruz e do Butantan que já não tenha sido falado. Teve o problema dos resultados da fase três da Sinovac, na Turquia, e o problema da AstaZeneca com a questão da meia dosagem. Mas tudo isso é explicável. Essas duas vacinas vão entrar com pedido de registro e as outras poderão fazê-lo, se houver compra.

Por que as demais vacinas que realizaram estudo no Brasil não têm a mesma força?
O governo não colocou o pedido formal. No momento em que o governo agir, a Pfizer entra com o pedido. A Janssen é a mesma coisa. Não se falou na compra das vacinas da Janssen. Não havendo compra, não vão fazer. Por outro lado, nenhuma das duas vai conseguir fazer uma oferta de venda para o Brasil em uma quantidade que seja satisfatória e que faça diferença para uma população de 210 milhões de pessoas. Então, acho mais complicado haver o registro dessas vacinas aqui. Mas toda e qualquer vacina, para ser comercializada no Brasil, pela rede pública ou privada, precisa ser registrada. Agora, há a prospecção por parte da Covaxin, com diálogo com as clínicas privadas. Pode ser que venha a Sputnik V por ter a União Química, que quer produzi-la no Brasil.

É suficiente ter só duas vacinas?
Se o governo federal acertar a estrutura e distribuir a vacina da Fiocruz e a do Butantan, teremos o suficiente, de forma que a Sputnik V pode não ter autossustentabilidade. Se tivéssemos uma candidata que pudesse oferecer um grande volume de doses para o primeiro semestre, talvez fosse comprada. Mas, reforço, teria que ser em quantidade considerável neste início.

Houve atraso do governo federal em garantir essas doses para o primeiro momento?
Total, o governo federal chegou atrasado. Nós temos essas duas vacinas, a de Oxford e a CoronaVac, por causa da Fiocruz e do Butantan. O Ministério da Saúde não moveu uma palha. Essa é uma questão que tem que ser repercutida. Chega a ser criminosa a forma como o Ministério da Saúde e o governo federal trataram a questão da vacinação. Temos que cobrar da pasta sobre a forma como se comportou até agora; abandonou a população brasileira. Se não fosse a Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, por vontade própria terem ido atrás de vacina, não teríamos nenhuma. Estaríamos dependentes de migalhas de doses.

Quando escutamos o presidente Jair Bolsonaro dizer que a vacina não é confiável, isso leva ao desinteresse de outras farmacêuticas em fechar acordo, e da própria população em se vacinar?
Com certeza. Quando se tem um líder falando isso para população, que vai virar jacaré, não dá para entender. Mesmo assim, não vejo nada que vá dificultar mais o registro pela Fiocruz e pelo Butantan. Ainda mais levando em consideração a possibilidade de submeter continuamente a documentação, sendo essa uma grande vantagem de ir apresentando à medida que se produz. As duas entidades já apresentaram quase toda documentação, faltando complementar a da fase três. Então, é muito mais tranquilo para a Anvisa. https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/01/4898604-governo-nao-moveu-uma-palha-pela-vacina-diz-fundador-da-anvisa.html

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PEDRO ANÍBAL, DE FEIRA, PRIMEIRO LUGAR NO SAT DOS EUA

Pedro Anibal, 17 anos, estudante do terceiro ano do ensino médio do colégio Helyos de Feira de Santana, consegue uma das maiores notas do mundo no Enem dos EUA

Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com, ongcepaes.blogspot.com e no Facebook

Hoje, aos 17 anos, ele conseguiu um feito raro: alcançou a pontuação 1540 no exame SAT, a prova que é como um Enem estadunidense. A pontuação máxima do SAT é de 1600 - e são raros os estudantes, no mundo, que conseguem alcançá-la. A média, mesmo entre os estudantes americanos, é de 1000. Isso significa que, de acordo com o próprio exame, Pedro ficou entre o 1% de alunos que mais acertaram em todo o mundo. 

https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/estudante-baiano-consegue-uma-das-maiores-notas-do-mundo-no-enem-dos-eua/

ALMIRANTE TRAVA A VACINA?

 



O fato é que mais de 50 países do mundo já vacinaram e mais de 12 milhões estão vacinados e o Brasil ficou prá trás. A Índia, por exemplo, abre caminho para campanha de vacinação gigante 

Antônio Barra Torres, contra-almirante, diretor presidente da ANVISA, foi nomeado por Bolsonaro em 04/11/20 para um mandato até 21/12/24

Barra Torres nega politização da Anvisa

Durante participação da comissão mista que discute ações contra a covid-19, almirante e presidente da agência voltou a reiterar o papel técnico da instituição. Mas não comentou a possível ida de mais um militar para a diretoria da instituição

Almirante se disse favorável ao maior número possível de vacinas disponíveis, no mercado, para o combate à covid-19 - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), almirante Antonio Barra Torres, participou, nesta sexta-feira (13/11), da reunião da comissão mista do Congresso que acompanha as ações contra a covid-19.

Na ocasião, ele voltou a frisar o papel isento de ideologias da instituição e defendeu que a decisão em suspender os testes da vacina chinesa CoronaVac foi estritamente técnica.

"A Anvisa não deseja, não quer e passa longe de qualquer tipo de politização a respeito desta questão e de qualquer outra", ressaltou o presidente da agência, ao responder perguntas de deputados e senadores. Esta foi apenas uma das manifestações feitas nesse sentido por Barra Torres, ao longo da audiência pública.

indicação do tenente-coronel Jorge Luiz Kormann para a segunda função mais alta da agência também foi tema de debate. Durante reunião, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) questionou se um perfil militar seria o melhor para o cargo da Anvisa. "Não seria mais prudente, mais eficiente a indicação de pesquisadores ou alguém mais voltado para a área de saúde?", perguntou ao almirante Barra.

Em resposta, o diretor da Anvisa não quis comentar a escolha do nome, já que a agência "não indica ninguém para esse cargo". "Certamente são atribuições que devem estar da posse dos indicadores e daqueles que indicam. A mensagem é presidencial, para que o Senado submeta sabatina, conforme, aliás, aconteceu comigo por duas vezes", pediu, destacando que não é atribuição da Anvisa fazer avaliações de posturas do governo, quer seja federal ou estadual.

Barra Torres aproveitou o momento para mandar um recado à população e pediu para que as interrupções de rotina feitas nos estudos clínicos que ocorrem dentro do país não sejam vistas como um problema. "Confie nos institutos desenvolvedores, confie na Fiocruz, confie no Butantan, confie nos laboratórios que estão fazendo o desenvolvimento da Janssen Johnson & Johnson, da Pfizer e Biontech, e confie na Anvisa. Isso é um evento de rotina. Não foi o primeiro e poderá não ser o último", assegurou. https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2020/11/4888608-barra-torres-nega-politizacao-da-anvisa.html

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

HIPERSEXUALIZAÇÃO DOS CORPOS E DAS PSIQUES

A professora de sociologia franco-israelense afirma em seu último ensaio que o sexo cria novas desigualdades sociais

EL PAÍS, ÁLEX VICENTE, 02/01/21

A socióloga franco-israelense Eva Illouz (Fez, 59 anos) especializou-se no estudo das consequências do capitalismo nas nossas relações amorosas. Professora da Escola de Estudos Superiores em Ciências Sociais (EHESS) de Paris ―onde ministra seminários bem concorridos―, publicou dois novos ensaios: O Fim do Amor, onde se aprofunda em seu diagnóstico do modelo pós-romântico em que entramos, e O Capital Sexual na Modernidade Tardia, coescrito com Dana Kaplan, em que descreve como a aparência física e a atratividade sexual tornaram-se vetores decisivos no modelo econômico atual.

Pergunta. Como define o capital sexual e emocional, e como quantificá-lo?

Resposta. Continuando com a expansão do conceito de capital que o sociólogo Pierre Bourdieu propôs há mais de 30 anos, procuro entender como um indivíduo tira proveito econômico de sua pessoa no contexto do capitalismo, como usa sua aparência e seus atributos emocionais para se integrar e ascender no mundo corporativo. O que detecto é que a sexualidade desempenha um papel cada vez mais importante na valorização da pessoa nesse contexto. Em especial para as mulheres...

P. Você diz que se tornou “a base normativa” do sistema econômico. A beleza prevalece sobre as aptidões?

R. É algo que já existia, mas se generalizou. A capacidade de explorar a beleza já existia nas sociedades pré-modernas, mas apenas para as mulheres de status social inferior. O capitalismo contemporâneo transformou isso em uma norma. É a primeira vez na história que alguém pode usar de forma legítima o seu corpo e sua beleza para obter valor econômico. As profissões onde isso acontece já não são menosprezadas, como acontecia em outras épocas, mas celebradas: atores, modelos e influencers fazem parte da lista dos trabalhos de maior prestígio da época atual. A única exceção é a prostituição, que permanece marginal.

P. Com as redes sociais e, em particular, o Instagram, todo usuário põe sua aparência no mercado?

R. Exato. E ainda mais: a atratividade sexual se tornou um critério autônomo de avaliação em relação aos demais. No Tinder, o perfil não importa muito: o mais importante é sempre a foto. A seleção é feita, em primeiro lugar, seguindo critérios visuais. O Tinder e o Instagram se tornaram a nova lei do mercado.

P. Esse fenômeno corresponde à importância adquirida pela sexualidade nas sociedades ocidentais nas últimas décadas?

R. Sim, é o resultado de uma pornificação da cultura, e que fique claro que não estou fazendo uma crítica religiosa ou puritana à liberdade sexual. A partir dos anos 70, o capitalismo entendeu que o mercado de bens materiais é limitado por definição ―não se pode comprar cinco geladeiras ao mesmo tempo―, e que a única coisa que possibilita o consumo infinito é o corpo e as emoções. Essa crescente sexualização se produz em um contexto em que o indivíduo se torna uma mercadoria. Hoje nos consumimos uns aos outros e mostramos o espetáculo de nossos próprios corpos aos outros.

P. Você diz que, diante dessa transformação, o grupo mais vulnerável é a classe média.

R. É a classe média que está mais sujeita ao risco de desclassificação. A cada momento histórico, o capital se acumula de maneiras diferentes e favorece um ou outro grupo social, estabelecendo novas hierarquias. Hoje vemos emergir uma nova classificação social que separa quem consegue tirar proveito de seu corpo e quem não consegue. Estes últimos são vítimas de exclusão, como Michel Houellebecq tão bem descreve em seus livros. O sexo cria novas desigualdades sociais. E também novas reações a essas desigualdades, como demonstra o caso dos incels [celibatários involuntários], esses homens incapazes de fazer sexo que expressam sua frustração por meio da violência misógina. Essa desclassificação sexual tem importantes efeitos sociológicos. Parte do eleitorado de Donald Trump integrava esse grupo: eram homens que haviam perdido o poder econômico e o poder dentro da família, mas também o poder sexual.

P. Em O Fim do Amor você fala de uma cultura sentimental que está desaparecendo. Para qual modelo estamos nos dirigindo?

R. A cultura moderna secularizou o amor a Deus e o transformou em amor por outro ser humano. Ou seja, o amor romântico nada mais é do que uma transformação secular do amor cristão. A época atual rompe com esse romantismo.

Vivemos em um mundo colonizado pela hipersexualização de corpos e psiques e dominado por uma incerteza que é nova.

As interações sexuais de nosso tempo estão marcadas por este sentimento incerto: ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, hoje não se sabe mais quais são as regras que regulam essas relações, nem qual é o seu objetivo preciso. A liberdade se tornou o único fator regulador. O que estou tentando mostrar é que nessa liberdade também existe uma grande desigualdade de gênero. No campo sexual e afetivo, as mulheres continuam tendo muito menos poder do que os homens.

P. Em um artigo recente no Le Monde você comparava o feminismo com o cristianismo. Você o vê como uma religião?

R. O que eu dizia é que ambos aspiram igualmente a uma mudança radical de comportamento. O cristianismo transformou a natureza do desejo, redefiniu a ideia de pertencer a um clã e prefigurou a individualidade. A batalha cultural do feminismo é igualmente poderosa. A diferença é que, ao contrário do cristianismo, não conta com Estados nem exércitos para defendê-lo. Ao contrário: não só ninguém o defende, mas é atacado incessantemente. Embora essa seja, afinal, a maneira usual que o patriarcado tem para se proteger: por meio da difamação. É preciso distinguir as críticas justificadas ao feminismo ―que, como qualquer movimento, por mais justo que seja, pode ter algum desvio de rota― dos ataques que emanam de velhas ideologias que uma parte da população não quer superar.

P. Por último, que consequências todos esses meses de distanciamento compulsório terão em nosso comportamento afetivo?

R. Vai depender da vacina. Se funcionar e a epidemia desaparecer, nada mudará fundamentalmente. Mas, se a vacina não surtir o efeito esperado, entraremos em um mundo diferente, em que as formas de socialização com desconhecidos, que é um tipo de sociabilidade muito importante, vão mudar ainda mais do que nos últimos meses. Se for o caso, veremos se estabelecerem grupos cada vez menores e cada vez mais impermeáveis ao que acontece no mundo exterior. https://brasil.elpais.com/cultura/2021-01-02/eva-illouz-vivemos-em-um-mundo-colonizado-pela-hipersexualizacao-dos-corpos-e-das-psiques.html

 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

SEM VACINAS NEM SERINGAS, GOVERNO BOLSONARO É UMA CALAMIDADE

 

Somente no fim de dezembro o ministério da Saúde decido comprar as seringas...

‘Corremos o risco real de termos vacina e não termos agulhas e seringas’, alerta Conselho de Secretários de Saúde https://oglobo.globo.com/sociedade/corremos-risco-real-de-termos-vacina-nao-termos-agulhas-seringa-dizconselho-de-secretarios-de-saude-24817512

Pregão fracassa e governo compra só 3% de 331 milhões de seringas para vacina

 Pregão fracassa e governo compra só 3% de 331 milhões de seringas para vacina

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/12/29/pregao-fracassa-e-governo-compra-so-3percent-de-331-milhoes-de-seringas-para-vacina.ghtml (falecom@valor.com.br

‘Corremos o risco real de termos vacina e não termos agulhas e seringas’, alerta Conselho de Secretários de Saúde https://oglobo.globo.com/sociedade/corremos-risco-real-de-termos-vacina-nao-termos-agulhas-seringa-dizconselho-de-secretarios-de-saude-24817512

Falta de seringas para vacina contra coronavírus é risco apontado pela UE

https://www.hypeness.com.br/2020/07/falta-de-seringas-para-vacina-contra-coronavirus-e-risco-apontado-pela-ue/

São Paulo e outros estados já compraram seringas e agulhas.   O ES comprou em outubro 7 milhões de seringas e agulhas e só agora o MS resolve comprar, uma vergonha, pois o ministro da Saúde é um general especializado em logística...